Fórum para a preservação e divulgação do áudio analógico, e não só... |
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| Krefeld 2016 | |
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+7João Henrique mannitheear Aspra mango Fernando Mota TD124 António José da Silva 11 participantes | |
Autor | Mensagem |
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Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011
| Assunto: Re: Krefeld 2016 Qui Nov 03 2016, 14:08 | |
| - Ghost4u escreveu:
A propósito de amplificadores com pouca potência... Uma das combinações que mais gostei com as Sonus Faber Concerto, foi o Audio Note Oto SE. Com uma dezena de Watts, este amplificador integrado pegou nas senhoras falantes pouco sensíveis (tão-somente 86 dB), elevando a audição a patamares que o proprietário ficou boquiaberto, decidindo vender um Krell para adquirir o Oto. Ainda hoje, volvidos 20 anos, mantém essa combinação. Para mim, sempre houve uma grande confusão no áudio, entre potência do amplificador (watts) e energia de saída do amplificador (A). O primeiro integrado Krell não pegava bem com as minhas Concertino e tinha 150 / 300 watts a 8 / 4 Ohm (ou vinha designado como tendo). Já um Pioneer A-400, com uns "simples" 50 Watts a 8 Ohm, as punha a dançar. Outra coisa de que estou convencido pela experiência que tenho e vou adquirindo, é que uma coluna de grande sensibilidade (> 94 db/w/m), soa, normalmente, melhor que uma de baixa sensibilidade ( < 87 db/w/m). Digo normalmente, mas considero que não é uma regra absoluta e universal, porque aqui entram muitos outros factores, entre os quais (para não me alongar muito) a curva de amplitude de impedâncias da coluna. Existem colunas que têm sensibilidades na ordem dos 89 db/w/m a 6/8 Ohm, por exemplo, às quais chamo de sensibilidade média, mas depois caiem facilmente a 2,5 /3 Ohm. Se do lado da amplificação, não houver "fôlego" o caldo está entornado. | |
| | | Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14323 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
| Assunto: Re: Krefeld 2016 Qui Nov 03 2016, 14:16 | |
| - Goansipife escreveu:
- (...) sempre houve uma grande confusão no áudio, entre potência do amplificador (watts) e energia de saída do amplificador (A).
Correcto. Essa confusão no áudio tem barbas! Mesmo assim, ainda existem individualidades que se deixam levar pelo número de watts mencionado na ficha técnica do amplificador...
Última edição por Ghost4u em Qui Nov 03 2016, 14:22, editado 1 vez(es) | |
| | | José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
| Assunto: Re: Krefeld 2016 Qui Nov 03 2016, 14:19 | |
| - Ghost4u escreveu:
- Goansipife escreveu:
- (...) sempre houve uma grande confusão no áudio, entre potência do amplificador (watts) e energia de saída do amplificador (A).
Correcto. Essa confusão no áudio tem barbas! Mesmo assim, ainda existem individualidades que se deixam levar pelo número de watts indicado mencionado na ficha técnica do amplificador... Podem explicar melhor esta questão? Por exemplo: a relação entre watts e energia de saída não está relacionada ou esta segunda mesmo relacionada tem maior preponderância na relação com as colunas? | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Krefeld 2016 Qui Nov 03 2016, 14:51 | |
| - Goansipife escreveu:
- Ghost4u escreveu:
A propósito de amplificadores com pouca potência... Uma das combinações que mais gostei com as Sonus Faber Concerto, foi o Audio Note Oto SE. Com uma dezena de Watts, este amplificador integrado pegou nas senhoras falantes pouco sensíveis (tão-somente 86 dB), elevando a audição a patamares que o proprietário ficou boquiaberto, decidindo vender um Krell para adquirir o Oto. Ainda hoje, volvidos 20 anos, mantém essa combinação. Para mim, sempre houve uma grande confusão no áudio, entre potência do amplificador (watts) e energia de saída do amplificador (A). O primeiro integrado Krell não pegava bem com as minhas Concertino e tinha 150 / 300 watts a 8 / 4 Ohm (ou vinha designado como tendo). Já um Pioneer A-400, com uns "simples" 50 Watts a 8 Ohm, as punha a dançar.
Outra coisa de que estou convencido pela experiência que tenho e vou adquirindo, é que uma coluna de grande sensibilidade (> 94 db/w/m), soa, normalmente, melhor que uma de baixa sensibilidade ( < 87 db/w/m). Digo normalmente, mas considero que não é uma regra absoluta e universal, porque aqui entram muitos outros factores, entre os quais (para não me alongar muito) a curva de amplitude de impedâncias da coluna.
Existem colunas que têm sensibilidades na ordem dos 89 db/w/m a 6/8 Ohm, por exemplo, às quais chamo de sensibilidade média, mas depois caiem facilmente a 2,5 /3 Ohm. Se do lado da amplificação, não houver "fôlego" o caldo está entornado.
E falta (digo eu) o mui importante factor de amortecimento do amp nestas equações. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011 Idade : 65 Localização : Freiria - Torres Vedras
| Assunto: Re: Krefeld 2016 Qui Nov 03 2016, 15:02 | |
| - José Miguel escreveu:
Podem explicar melhor esta questão?
Por exemplo: a relação entre watts e energia de saída não está relacionada ou esta segunda mesmo relacionada tem maior preponderância na relação com as colunas? José Miguel, Para mim que não sou nem pretendo ser técnico, não me é muito fácil de explicar estas relações. Compreendo-as, mas dar uma explicação coerente, minimamente fundamentada e perceptível, é algo onde me sinto a patinar. No entanto, numa busca rápida da net, achei, para começar piada a este texto, mesmo com sotaque https://www.somaovivo.org/artigos/potencia-uma-coisa-mais-que-complicada-parte-i/ Não explica ainda tudo! Deixo para os nossos companheiros, com habilitações técnicas, que não possuo, o devido esclarecimento da coisa. Mas sempre me habilito a dizer, o seguinte: Havendo realmente um relacionamento (não propriamente menage à trois, mas parece ) entre Watts (unidade de potência), Volts (unidade de tensão eléctrica) e Ampere (unidade de intensidade de corrente eléctrica), eu diria que a determinada tensão de corrente eléctrica emitida pela fonte de alimentação de um amp (Volt), pode ser disponibilizada uma determinada potência (Watt) sobre a intensidade de corrente (Ampere), para qual essa fonte de alimentação tem "competência" / capacidade de impulsionar esses watts. Ou seja, Se não tivermos intensidade de corrente suficiente de saída suficiente, então os Watts poderão não nos servir para muito. Espero não ter metido a "pata" na poça, mas os nossos doutos técnicos que expliquem com devido tratamento de linguagem. | |
| | | Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011 Idade : 65 Localização : Freiria - Torres Vedras
| Assunto: Re: Krefeld 2016 Qui Nov 03 2016, 15:04 | |
| - António José da Silva escreveu:
- Goansipife escreveu:
- Ghost4u escreveu:
A propósito de amplificadores com pouca potência... Uma das combinações que mais gostei com as Sonus Faber Concerto, foi o Audio Note Oto SE. Com uma dezena de Watts, este amplificador integrado pegou nas senhoras falantes pouco sensíveis (tão-somente 86 dB), elevando a audição a patamares que o proprietário ficou boquiaberto, decidindo vender um Krell para adquirir o Oto. Ainda hoje, volvidos 20 anos, mantém essa combinação. Para mim, sempre houve uma grande confusão no áudio, entre potência do amplificador (watts) e energia de saída do amplificador (A). O primeiro integrado Krell não pegava bem com as minhas Concertino e tinha 150 / 300 watts a 8 / 4 Ohm (ou vinha designado como tendo). Já um Pioneer A-400, com uns "simples" 50 Watts a 8 Ohm, as punha a dançar.
Outra coisa de que estou convencido pela experiência que tenho e vou adquirindo, é que uma coluna de grande sensibilidade (> 94 db/w/m), soa, normalmente, melhor que uma de baixa sensibilidade ( < 87 db/w/m). Digo normalmente, mas considero que não é uma regra absoluta e universal, porque aqui entram muitos outros factores, entre os quais (para não me alongar muito) a curva de amplitude de impedâncias da coluna.
Existem colunas que têm sensibilidades na ordem dos 89 db/w/m a 6/8 Ohm, por exemplo, às quais chamo de sensibilidade média, mas depois caiem facilmente a 2,5 /3 Ohm. Se do lado da amplificação, não houver "fôlego" o caldo está entornado.
E falta (digo eu) o mui importante factor de amortecimento do amp nestas equações. Nem mais..., bem lembrado | |
| | | José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
| Assunto: Re: Krefeld 2016 Qui Nov 03 2016, 15:31 | |
| - Goansipife escreveu:
(...)
Espero não ter metido a "pata" na poça, mas os nossos doutos técnicos que expliquem com devido tratamento de linguagem.
Agradeço o cuidado Gonçalo! Comecei a ler o artigo e logo a Luciana me disse: e que tal uns capauzinhos a esta hora? Tive que parar de ler... mas continuarei! (mesmo simples, o texto coloca informações complexas)Aqui entre nós: é por estas e outras que sempre quis acreditar que o ouvido é que manda!!! | |
| | | mango Membro AAP
Mensagens : 647 Data de inscrição : 04/10/2010
| Assunto: Re: Krefeld 2016 Qui Nov 03 2016, 17:29 | |
| offtopic:
O ampere não mede energia. O ampere mede a intensidade de um fluxo de uma corrente por unidade de tempo, i.e. uma corrente de 3A representa que uma carga de 3 Coulombs atravessa uma determinada secção do condutor a cada segundo. A potencia mede a taxa de variação de energia sobre tempo, i.e. 1W significa que um determinado sistema, seja ele electrico, termico, ou outro, transforma um joule de energia por segundo.
se bem me lembro uma das coisas que se fazia ha uns anos para aldrabar a potencia de um amplificador e empolar substancialmente o seu valor era precisamente recorrer a medições durante um determinado periodo de tempo em frequências mais baixas, uma vez que a impedancia da bobine do altifalante pode variar consideravelmente com a frequência (porque a reactância varia) e pode cair abruptamente em frequências mais baixas...truques...um amplificador que teria 40 ou 50W nuns "puros" 8ohm passa a ter muitos mais | |
| | | reirato Membro AAP
Mensagens : 3642 Data de inscrição : 08/11/2010 Idade : 80 Localização : Stª Maria de Belém, Lisboa
| Assunto: Re: Krefeld 2016 Qui Nov 03 2016, 17:54 | |
| - José Miguel escreveu:
- Percebido!!!
O casamento das Fostex tem sido ouvido com um amplificador valvulado de 11 watts por canal. A gama média deixa-me sempre de boca aberta, o mesmo diz a Luciana... Os graves estão todos lá, eu que não gosto de me "sentar" nos graves sinto "realismo". Os agudos é onde sinto a falta de algo, mas eu gosto de ouvir aqueles agudos que nos deixam a pensar... Claro que há quem acrescente uns super-tweeters, mas nunca ouvi/vi nenhum.
ps.: eu entendo o casamento entre colunas muito sensíveis (por exemplo 100 db) e amplificadores de pouca potência (menos de 10 watts), porque ouvi e gostei ficou o bichinho... pena os valores envolvidos. (creio que já perguntei pelos single ended...) Será por isso que este meu pequenino amp de can's...ICON AUDIO, HP8 Mk1 - 2W classe A Joga tão bem com estas colunas e fá-las soar com alma e preceito ( a sala também é pequenina [12 m2]...)... Drivers FullRange CORAL, Beta 8 X-overs e tweeters isolados... | |
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