Audio Analogue Maestro Anniversary

Grande Engenharia! Grande Design! Grande Som!



Simplesmente não há milagres. Apenas boa engenharia!

-Design dual-mono incluindo fontes de alimentação separadas

-Cadeia de amplificação totalmente balanceada desde a entrada até à saída

-Ausência de feedback global em todos os estágios de amplificação

Forma e função em simbiose perfeita.

É sem dúvida um magnífico aparelho.

Já ouviu?

Como caracterizaria o som?

Mário Franco escreveu:

É sem dúvida um magnífico aparelho.

Já ouviu?

Como caracterizaria o som?

À cerca de um mês que faz parte do meu sistema. Ainda está, digamos assim, em fase de adaptação.

O som? É o “típico” som Audio Analogue: O “calor” das válvulas aliado à microdinâmica, poder e solidez dos transístores.

astra escreveu:

Mário Franco escreveu:

É sem dúvida um magnífico aparelho.

Já ouviu?

Como caracterizaria o som?

À cerca de um mês que faz parte do meu sistema. Ainda está, digamos assim, em fase de adaptação.

O som? É o “típico” som Audio Analogue: O “calor” das válvulas aliado à microdinâmica, poder e solidez dos transístores.

Nas pouquíssimas vezes que ouvi aparelhos desta marca fiquei exactamente com essa impressão.

Infelizmente não ouvi o suficiente para ter uma opinião mais firme, até porque, também infelizmente, não sinto que a marca esteja com representação que a enalteça o suficiente. Lamento!

Goansipife escreveu:

astra escreveu:

Mário Franco escreveu:

É sem dúvida um magnífico aparelho.

Já ouviu?

Como caracterizaria o som?

À cerca de um mês que faz parte do meu sistema. Ainda está, digamos assim, em fase de adaptação.

O som? É o “típico” som Audio Analogue: O “calor” das válvulas aliado à microdinâmica, poder e solidez dos transístores.

Nas pouquíssimas vezes que ouvi aparelhos desta marca fiquei exactamente com essa impressão.

Infelizmente não ouvi o suficiente para ter uma opinião mais firme, até porque, também infelizmente, não sinto que a marca esteja com representação que a enalteça o suficiente. Lamento!

A Imacustica, funciona na prática, como uma filial da Absolute Sounds International de Ricardo Franassovici. O seu portefólio de marcas não necessita de grande divulgação junto do seu publico alvo que, à partida, já sabe muito bem o que quer. Já trabalho com eles há muitos anos e o serviço sempre foi excelente.

Goansipife escreveu:

(...) infelizmente, não sinto que a marca esteja com representação que a enalteça o suficiente. Lamento!

A meu ver, a marca foi representada de melhor forma enquanto esteve na Ajasom. Por essa ocasião, venderam-se muitos Puccini.

astra escreveu:

Goansipife escreveu:

astra escreveu:

Mário Franco escreveu:

É sem dúvida um magnífico aparelho.

Já ouviu?

Como caracterizaria o som?

À cerca de um mês que faz parte do meu sistema. Ainda está, digamos assim, em fase de adaptação.

O som? É o “típico” som Audio Analogue: O “calor” das válvulas aliado à microdinâmica, poder e solidez dos transístores.

Nas pouquíssimas vezes que ouvi aparelhos desta marca fiquei exactamente com essa impressão.

Infelizmente não ouvi o suficiente para ter uma opinião mais firme, até porque, também infelizmente, não sinto que a marca esteja com representação que a enalteça o suficiente. Lamento!

A Imacustica, funciona na prática, como uma filial da Absolute Sounds International de Ricardo Franassovici. O seu portefólio de marcas não necessita de grande divulgação junto do seu publico alvo que, à partida, já sabe muito bem o que quer. Já trabalho com eles há muitos anos e o serviço sempre foi excelente.

Compreendido.

Boas audições!

astra escreveu:

A Imacustica, funciona na prática, como uma filial da Absolute Sounds International de Ricardo Franassovici. O seu portefólio de marcas não necessita de grande divulgação junto do seu publico alvo que, à partida, já sabe muito bem o que quer. Já trabalho com eles há muitos anos e o serviço sempre foi excelente.

A Imacustica não funciona na prática... A Imacustica é uma filial da Absolute Sounds.

Conheço bem o Manuel Dias da Imacustica, mas conheço ainda melhor e há mais tempo o Ricardo Franassovici.

Vivemos durante alguns anos um ao pé do outro, e desde essa época que sei qual é o princípio orientador do Ricardo, quanto a alta-fidelidade. Apesar de achar alguma graça à forma como ele vê a "Coisa do Áudio", não é de certeza a forma que garante fiabilidade nem da marca junto do cliente, nem do próprio produto.

Quantas vezes é que a Imacustica já promoveu a Audio Analogue, num evento dedicado à marca, como o faz para a Constellation, Magico, Audio Research, Sonus Faber, Dan D'Agostino, DCS e Wilson Audio ?

Goansipife escreveu:

(...)

Quantas vezes é que a Imacustica já promoveu a Audio Analogue, num evento dedicado à marca, como o faz para a Constellation, Magico, Audio Research, Sonus Faber, Dan D'Agostino, DCS e Wilson Audio ?

Eu só uma vez ouvi um Audio Analogue, o Verdi. Na altura ele estava acompanhado de umas Sonus Faber Concerto e o resultado agradou-me - os três álbuns escutados andam cá por casa.


A posição da Imacustica, loja que espreitamos pela sua página, não a estranho. A Audio Analogue será a (ou uma das) sua marca mais modesta na lista de preços - o que não significa menor qualidade. Admito como racional que perante uma possibilidade de demonstração se opte pelos pesos pesados - em amplificação transistorada a darTZeel por exemplo...

Compreendo o ponto sobre a Audio Analogue, talvez se a marca estivesse representada por uma casa que a colocasse na "montra" se tornasse mais visível, mas isso acontece com tantas marcas e todos os dias.

É um belo ponto de debate, principalmente num país pequeno em que o mercado é igualmente pequeno e muitas vezes parece circunscrito a meia-dúzia de marcas que reinam - há mais mundo do que parece!


Há também os comentários dos "shows", que ora tombam para o lado da admiração - pudera, perante "monstros" - ora tombam para a crítica negativa pela incapacidade de colocar aquelas peças a tocar como deviam - desajuste face às salas, relações entre peças, ...

Os "shows" são para isso mesmo, são montras da capacidade e depois o cliente pode sempre entrar na Loja e escolher de forma racional!


O Audio Analogue Maestro é uma belíssima peça, visualmente falando, a Audio Analogue agrade-me pela simplicidade.

Sim, Maestro é uma belíssima peça. O design, ainda que minimalista e funcional, é espectacular! Está colocado em cima de dois vidros pretos, semi espelhados para realçar o design (ideia da minha filha arquitecta), desacoplados mecanicamente entre si. O conjunto está, por sua vez, colocado numa mesa Spider da Finite Elemente. O amplificador está a alimentar umas Focal utopia Be que não são nada fáceis, tendo em vista a sua curva de impedância.

Uma coisa tem-se tornado óbvia, como de resto já esperava, os Stax SR-007 MkII/SRM-727II continuam a ser a minha referência absoluta.  

astra escreveu:

O amplificador está a alimentar umas Focal utopia Be  

Por acaso quando vi o primeiro post tive curiosidade de saber qual era o nome das "meninas" (só não perguntei por cerimónia )

astra escreveu:

(...)

Uma coisa tem-se tornado óbvia, como de resto já esperava, os Stax SR-007 MkII/SRM-727II continuam a ser a minha referência absoluta.  

Permita-me uma pergunta, que encerra alguma curiosidade:

Bem entendidas as diferenças entre um "sistema" com colunas ou um "sistema" com auscultadores, o que conduziu ao Maestro partindo da crença que ele "casado" com as suas colunas não derrubaria do plano de referência os Stax?

Pergunto isto porque entendo (cada vez melhor...) a valência dos auscultadores (não conheço os Stax), mas continuo a gostar (aqui o termo deve ser entendido literalmente e não como juízo de Qualidade) mais de escutar pela via de colunas.

astra escreveu:

(...) O conjunto está, por sua vez, colocado numa mesa Spider da Finite Elemente.

Sobre essa mesa, publiquei algo: https://www.audioanalogicodeportugal.net/t850-chegar-entrar-e

José Miguel escreveu:

astra escreveu:

(...)

Uma coisa tem-se tornado óbvia, como de resto já esperava, os Stax SR-007 MkII/SRM-727II continuam a ser a minha referência absoluta.  

Permita-me uma pergunta, que encerra alguma curiosidade:

Bem entendidas as diferenças entre um "sistema" com colunas ou um "sistema" com auscultadores, o que conduziu ao Maestro partindo da crença que ele "casado" com as suas colunas não derrubaria do plano de referência os Stax?

Pergunto isto porque entendo (cada vez melhor...) a valência dos auscultadores (não conheço os Stax), mas continuo a gostar (aqui o termo deve ser entendido literalmente e não como juízo de Qualidade) mais de escutar pela via de colunas.

Umas colunas, por muito boas que sejam, estão sempre sujeitas às interações com a sala e é esse binómio que determina o resultado final. O som que nos chega aos ouvidos é o das colunas (som direto) e o da sala (som reflectido). Os auscultadores não sofrem desse problema e dessa forma aproximam-se mais do conceito de alta-fidelidade enunciado por Peter Walker da Quad: “The Closest Approach To The Original Sound”.

Bom dia!

Agradeço a resposta, ela coloca mais uma vez em contra-ponto duas formas de se ouvir/escutar Música.

Apesar de todas as limitações de um "sistema" de colunas, essa é a forma que mais me agrada e tem peças muito interessantes para esse fim - a começar pelo Maestro, que me parece capaz de conduzir os restantes elementos.

Os auscultadores têm uma outra vantagem: eliminam qualquer possibilidade de crosstalk, e isso significa que o sinal do canal esquerdo apenas irá chegar ao ouvido esquerdo (embora isso só seja realmente importante com fontes digitais).

ricardo onga-ku escreveu:

Os auscultadores têm uma outra vantagem: eliminam qualquer possibilidade de crosstalk, e isso significa que o sinal do canal esquerdo apenas irá chegar ao ouvido esquerdo (embora isso só seja realmente importante com fontes digitais).

De todas as maneiras a escuta com Can's é obrigatoriamente a partir de uma fonte digital !!!...

Não batam no rapaz ... jà estou a sair

TD124 escreveu:

ricardo onga-ku escreveu:

Os auscultadores têm uma outra vantagem: eliminam qualquer possibilidade de crosstalk, e isso significa que o sinal do canal esquerdo apenas irá chegar ao ouvido esquerdo (embora isso só seja realmente importante com fontes digitais).

De todas as maneiras a escuta com Can's é obrigatoriamente a partir de uma fonte digital !!!...

Não batam no rapaz ... jà estou a sair  

Os meus auscultadores são normalmente alimentados a partir de uma “Apogee Symphony MKII” equipada com um módulo de conversão AD/DA 8x8 MKII. Esta unidade recebe sinal digital de duas fontes: Gravador/Player “Tascam DA-3000” via ligação AES/EBU e “Mac Pro” via Thunderbolt, mas, o que interessa reter é que, em ultima análise, o sinal disponível à entrada do amplificador/driver Stax SRM-727II é um sinal analógico que lhe chega via ligação balanceada a partir das saídas analógicas da Apogee. Nunca percebi a dicotomia “som digital/som analógico” porque, em ultima instancia, o som é sempre analógico. É só dessa forma que os nossos ouvidos o percepcionam.

astra escreveu:

... Nunca percebi a dicotomia “som digital/som analógico” porque, em ultima instancia, o som é sempre analógico. É só dessa forma que os nossos ouvidos o percepcionam.

Era uma brincadeira amigo astra ... e o sentido directo era "ficheiro (digital) vs vinil (analogico)" pois eu sou incapaz de escutar vinilos com os auscultadores. Mas era para brincar e não para ler no sentido critico ou polémico e dai ter posto os bonequinhos ...

TD124 escreveu:

astra escreveu:

... Nunca percebi a dicotomia “som digital/som analógico” porque, em ultima instancia, o som é sempre analógico. É só dessa forma que os nossos ouvidos o percepcionam.

Era uma brincadeira amigo astra ... e o sentido directo era "ficheiro (digital) vs vinil (analogico)" pois eu sou incapaz de escutar vinilos com os auscultadores. Mas era para brincar e não para ler no sentido critico ou polémico e dai ter posto os bonequinhos ...

Sim, eu percebi, mas aproveitei trazer para debate a dicotomia “som digital/som analógico” que perpassa por todo o fórum. Temo, no entanto, que o assunto morra à nascença…

astra escreveu:

... mas aproveitei trazer para debate a dicotomia “som digital/som analógico” que perpassa por todo o fórum. Temo, no entanto, que o assunto morra à nascença…

Essa dicotomia “som digital/som analógico” esconde sempre a oposição “vinilo vs CD/ficheiro” e efectivamente jà foi debatida até à exaustão ... mas se voçê vê essa dicotomia através de outro ângulo então abra o debate consoante o seu ponto de vista. Pode ser interessante de ver a coisa a partir de um prisma diferente !...

TD124 escreveu:

astra escreveu:

... mas aproveitei trazer para debate a dicotomia “som digital/som analógico” que perpassa por todo o fórum. Temo, no entanto, que o assunto morra à nascença…

Essa dicotomia “som digital/som analógico” esconde sempre a oposição “vinilo vs CD/ficheiro” e efectivamente jà foi debatida até à exaustão ... mas se voçê vê essa dicotomia através de outro ângulo então abra o debate consoante o seu ponto de vista. Pode ser interessante de ver a coisa a partir de um prisma diferente !...

O problema é que eu não vejo dicotomia nenhuma. Há apenas som que transporta uma mensagem musical mais ou menos fiel à gravação de onde parte. A mais ou menos fidelidade é definida em função de parâmetros perfeitamente estabelecidos e mensuráveis: Distorção harmónica, banda dinâmica, relação sinal/ruído, etc. É com alguma perplexidade que vejo, como norma, a categorização de “bom som/mau som” tendo como parâmetro de validação o subjectivismo “gosto/não gosto”.

astra escreveu:

(...) Há apenas som que transporta uma mensagem musical mais ou menos fiel à gravação de onde parte. A mais ou menos fidelidade é definida em função de parâmetros perfeitamente estabelecidos e mensuráveis: Distorção harmónica, banda dinâmica, relação sinal/ruído, etc.

Pensar que as medidas técnicas são suficientes para declarar a fidelidade de um aparelho é o que se chama ser "objectivista" em audio. Ora apareçe que as medidas não dizem tudo, senão teriamos todos os aparelhos com as melhores medidas possiveis e os amplificadores a vàlvulas jà não existiriam !...

astra escreveu:

...É com alguma perplexidade que vejo, como norma, a categorização de “bom som/mau som” tendo como parâmetro de validação o subjectivismo “gosto/não gosto”.

È o que muitas pessoas fazem quando bebem um copo de vinho, pois conheçer as castas, os aromas de vinificação e os sabores do envelhecimento exige uma aprendizagem ... e aprender exige um esforço. No audio é exactamente a mesma coisa, como em muita outras disciplinas. Então o caminho mais curto é efectivamente o gosto pessoal...

astra escreveu:

... O cabo que mais utilizo é o, pouco considerado nos meios audiófilos, epilogue da sommer cable na sua versão balanceada, por acaso, um cabo oriundo do mundo profissional excelentemente construído e que custa um décimo do preço do Kimber Select. ...

Esta frase sua mostra que prefere um cabo a um outro ... ora que nada de mensuràvel explica a diferença subjectiva entre esses cabos. Como vê as medidas não dizem tudo e é neste "no man's land" que a porta està aberta a qualquer opinião ou crença. È esta a razão que explica a esterilidade dos debates à volta do som digital/analogico, sobretudo se o campo do debate não for determinado deste o inicio e dou-lhe um exemplo:

Distorção: 220W/6Ω : 0,0005% / -106dB
Distorção: 10W/6Ω : 0,00025% / -112dB
Impedância de saida : 0,001Ω
factor de amortecimento: 8000
Banda util: DC-30kHz (-0.1dB)
              DC-95kHz (-3dB)
Fase: 0.4° à 20kHz / 1.8° à 40kHz
Relação sinal ruido: 133dB
Distorsão térmica: Impossivel a medir

Estas são as medidas oficiais do amplificador integrado Devialet 220 Expert PRO, que custa apenas um pouco mais do que o seu Audio Analogue sém as opções. As medidas são globalmente superiores a quase tudo o que existe e mesmo ao Soulution 511 que custa quatro vezes mais. E no final a comparação entre o som do italiano, do françês e do suiço vai ser determinada pelas medidas, pelo preço ou pela escuta ... e qual serà o mais fiel, e o mais musical, e o mais universal, ... e se o mais barato e com piores medidas soar melhor ???

E se um aparelho a vàlvulas mais barato e com medidas muito mais rascas soar melhor do que os citados ??

Bem complicado o audio não é amigo astra ???

astra escreveu:

TD124 escreveu:

astra escreveu:

... Nunca percebi a dicotomia “som digital/som analógico” porque, em ultima instancia, o som é sempre analógico. É só dessa forma que os nossos ouvidos o percepcionam.

Era uma brincadeira amigo astra ... e o sentido directo era "ficheiro (digital) vs vinil (analogico)" pois eu sou incapaz de escutar vinilos com os auscultadores. Mas era para brincar e não para ler no sentido critico ou polémico e dai ter posto os bonequinhos ...

Sim, eu percebi, mas aproveitei trazer para debate a dicotomia “som digital/som analógico” que perpassa por todo o fórum. Temo, no entanto, que o assunto morra à nascença…

Parece-me mais adequado iniciar um tópico em Audio do que discutir o assunto aqui no tópico do Audio Analogue Maestro Anniversary.

No que se refere ao meu comentário acima, fiei-me ná máxima "Para bom entendedor meia palavra basta."...enganei-me.

Eu explico: o crosstalk numa boa fonte de vinil anda nos -35dB enquanto que num leitor velho de CD chega facilmente aos -100dB; ou seja, o vinil é quase mono (no extremo grave é mesmo mono).

TD124 escreveu:

astra escreveu:

(...)

E se um aparelho a vàlvulas mais barato e com medidas muito mais rascas soar melhor do que os citados ??

Bem complicado o audio não é amigo astra ???

“Soa melhor” Ora cá temos precisamente o busílis da questão! Quem é que definiu a bitola a partir da qual podemos assumir que um som é bom, médio ou medíocre independentemente de ser o som de que gosto ou não gosto?

Ex.
Num ato de insanidade extrema alguém se lembra de comparar o som da gravação duma gargalhada estridente da Cª Ferreira. Qual é o melhor som? O mais fiel ao original ou aquele que mais mascara o original?

astra escreveu:

Ex.
Num ato de insanidade extrema alguém se lembra de comparar o som da gravação duma gargalhada estridente da Cª Ferreira. Qual é o melhor som? O mais fiel ao original ou aquele que mais mascara o original?

Bom dia!

Talvez não fosse má ideia transportar a conversa, que se está a desenvolver muito bem, para um tópico dedicado - como sugerido pelo Ricardo.


A questão colocada é interessante e não raras vezes encontramos revisões a peças (com preços significativos e representantes de um segmento alto/muito alto) que referem a possibilidade de se gostar mais de ouvir um "som" processado do que o original.

Entenda-se "processado" como o som alterado por um amplificador, colunas ou fonte (muitas vezes notado/desejado conscientemente)...

Entenda-se "original" como o escutado ao vivo ou típico de um instrumento/voz (se reproduzido, deverá ser o mais semelhante possível)...

Não precisamos de ir até à gargalhada de alguém, podemos referir qualquer estilo de Música: Rock, Jazz, Clássica, ... quantas vezes pessoas se queixam de falta de "graves" quando não falta nada? Quantas vezes ouvimos queixas sobre estridência, quando as notas são mesmo altas?


Assistimos (ainda na semana passada tivemos essa experiência, onde da primeira parte para a segunda ouve uma mexida no som... se parassem com as experiências seria muito melhor... mas a sala estava a ser testada!) com frequência a concertos com as baixas frequências muito puxadas para criar um impacto artificial... ouvimos muito bombo de bateria ou o baixo, mas depois perdemos as linhas de guitarra, a linha marcada pela tarola e muitas vezes a voz.

De que gostamos então?
Um trio de Jazz com um som bem produzido ou um trio de Jazz com as baixas frequências puxadas para criar impacto e envolvência, mexer com o ritmo cardíaco?

Em casa aplica-se o mesmo!

Quem está habituado a ouvir/escutar Música por meio de uma peça ou conjunto de peças e se depara com outro tipo de som, imaginemos até mais fiel, saberá/conseguirá ser objectivo na avaliação?


As medidas importam, os nossos ouvidos importam, mas importa também educar os ouvidos... e isso só se faz com experiências, muitas experiências, e mente aberta!


Acrescentaria algo ao que disse o Paulo: Nós, Homem, somos tramados!!!

José Miguel escreveu:

Quem está habituado a ouvir/escutar Música por meio de uma peça ou conjunto de peças e se depara com outro tipo de som, imaginemos até mais fiel, saberá/conseguirá ser objectivo na avaliação?


As medidas importam, os nossos ouvidos importam, mas importa também educar os ouvidos... e isso só se faz com experiências, muitas experiências, e mente aberta!

Caro JM, acertou na mosca!

Gosto da Audio Analogue.Tenho um Puccini com 15 anos comprado na Fnac. Não me desfaço dele.

Riskas escreveu:

(...) Tenho um Puccini com 15 anos comprado na Fnac. Não me desfaço dele.

Está equipado com competente andar de phono.

Ghost4u escreveu:

Riskas escreveu:

(...) Tenho um Puccini com 15 anos comprado na Fnac. Não me desfaço dele.

Está equipado com competente andar de phono.

Exactamente, o que muito me surpreendeu quando regressei ao vinil e aos gira-discos. Experimentei até alguns pré amp e não notei diferença de maior........nem de menor. Estou satisfeito com isso, com o facto de ter um selector mm/mc e de produzir um som valvulado, se é que se pode chamar assim. Talvez por isso a marca seja Audio Analógico (em portugês), pois tenta reproduzir um som mais quente e redondo que um transistorisado....digo eu.