Sanyo Plus Séries C55

Olá

Algo que andava à procura há muito tempo... não aparece facilmente e por vezes mal aparece  desaparece logo...
Pré amplificador muito bem visto pelos seus utilizadores...

Comprei-o avariado pelo que teve uma intervenção    técnica feito pelo João da Bernarda, que também gostou muito dele, (não gosta muito de prés a transistores...mas este surpreendeu pela positiva... palavras dele)...
Também me alertou para o facto de se puder fazer alguns upgrades a nível de alguns componentes, tendo salvaguardado que o aparelho estava bem construído e com componentes de boa qualidade, no entanto alguns devido aos anos a precisar de substituição.
De ínicio não o achei superior... antes pelo contrário, em relação ao pré JP Line e ao Pioneer C90, mas isto quando o montei no sistema do quarto, pois que na sala a história já é outra...

Ainda não experimentei as entradas de phono... pode-se ligar 2 giras, um MC e outro MM, mas se for melhor que a excelente entrada phono do JCX 2400 então será ouro sobre azul.


Fredie

Eh lá....

Isso é muito bom.

Sei de quem tem um, há muitos anos, e nunca se desfez.

Agora só te falta o P-55. Depois diz qq coisa

Olá

A revista alemã Stereo em Outubro de 1980 fez-lhe um teste em conjunto com o P55, power que fazia parelha com o C55, e em 2013 fez novo teste ao C55...
Eu não entendo alemão por isso não consigo ler... como são fotos do artigo não deixa traduzir na tradução automática
Mas como tem vários prós e apenas um contra penso que eles gostaram???...
Aliás tudo o que está escrito tem a ver com a Sanyo...
http://www.hifi-forum.de/viewthread-84-19457.html

Fredie

Desculpa não poder ajudar, mas o meu alemão está muito enferrujado. Tanto que nunca se viu a patine original

O pessoal mais purista, não gosta de pré's

Controlos de tonalidade pra quê?

Um simples potenciómetro para regulação de volume, é o suficiente, o resto do "trabalho" tem de vir do amplificador. hehe

Ghost4u escreveu:

TS1lva escreveu:

O pessoal mais purista, não gosta de pré's
Controlos de tonalidade pra quê?
Um simples potenciómetro para regulação de volume, é o suficiente, o resto do "trabalho" tem de vir do amplificador.

Pois... Pois... Conheço amplificadores integrados e prés, somente com o selector de fonte e potenciómetro regulador de volume, cujo desempenho fica aquém de outros que têm controlos para "subir/baixar estore, aumentar/diminuir a luminosidade do ecrã do telemóvel" e mais umas quantas funções de menor importância.

É porque o amplificador não soa tão bem, ou não é tão bom como dizem...

Pré's e controlos de tonalidade modificam o sinal original, ou seja dão uma colorização ao som.

Não é por acaso que alguns amplificadores integrados, têm a opção de fazer by-pass a todos esses controlos.

Como Direct-line ou CD-Direct...

Mas isso daria uma outra discussão.

TS1lva escreveu:

É porque o amplificador não soa tão bem, ou não é tão bom como dizem...

Pré's e controlos de tonalidade modificam o sinal original, ou seja dão uma colorização ao som.

Não é por acaso que alguns amplificadores integrados, têm a opção de fazer by-pass a todos esses controlos.

Como Direct-line ou CD-Direct...

Mas isso daria uma outra discussão.

Ah pois é...

É por isso que o maior defensor de ser absurdo os equipamentos de amplificação caseira terem igualização ou controlos de tonalidade - Mark Levinson - quando ainda era responsável pela gama de produtos com o mesmo nome, veio anos mais tarde de ser corrido da sua própria empresa, a construir um famoso equipamento de pré-amplificação com uma panóplia de botões de igualização. O Cello Palette Preamplifier



https://www.stereophile.com/solidpreamps/692cello/index.html

Aproveito ainda, para extrair a parte do teste que fala sobre tal. Pode ser que seja esclarecedora. Ou nem tanto

To equalize or not: a sound philosophy
Mention the word "equalizer" to audiophiles and they'll run screaming from the room. A dirty word, "equalizer," conjuring up visions of those horrible things indigenous to Circuit City that sell for a cool $99.95. But not all equalizers are created equal. In fact, all recordings are equalized to some extent, because every microphone commercially available has an equalization curve built in. Most recording mixing consoles have EQ capability, and engineers regularly utilize outboard equalization (either in the analog or digital domains) for final mastering. It may come as a surprise to audio purists that the majority of their treasured recordings contain some degree of post-production EQ. So why is it such a heinous crime to use high-quality EQ in domestic playback situations? Because most audiophiles believe, as I used to do, that any manipulation of the frequency balance in the original source will seriously compromise the sonic and musical results.

Over the past several months, while preparing this review, I've had the opportunity to spend some time talking about music and sound with Mark Levinson, also an accomplished musician who specializes in the double bass and various esoteric stringed instruments from the Far East. Like other musicians I know who are into high-end audio (more than you might think), Levinson considers the areas of tonal accuracy and transparency to be of utmost importance. Until I had the opportunity of acquainting myself with the Palette, I would have considered the idea of putting an equalizer into my reference system totally nuts. But I'm certainly not above entertaining another philosophy, especially for improvements in the musical integrity of the recorded performance.

Levinson suggests that EQ is a useful tool in musical reproduction because it addresses the number-one obstacle: tonal-balance problems in the program material. We all recognize that recordings vary tremendously in sonic quality. But why? Well, of course, there are different halls and different performers. But there are also different microphones (with strong sonic colorations and frequency aberrations (footnote 3), and studio monitor systems (including amps, cables, and speakers) that vary significantly in tonal balance. As Levinson states, "one system might be up 8dB in the high frequencies where another is down 7dB. If a recording is optimized for one system, it may not sound 'right' on another. Since even a dB or two can make a big difference, such big disparities pose a formidable problem that cannot be overcome by changing cables, processors, and equipment. The only logical answer is to give home listeners a user-friendly and sonically transparent instrument with which to correct tonal imbalance.

Enfim... Modernices

Olá

Citação :

TS1lva
É porque o amplificador não soa tão bem, ou não é tão bom como dizem...
Pré's e controlos de tonalidade modificam o sinal original, ou seja dão uma colorização ao som.
Não é por acaso que alguns amplificadores integrados, têm a opção de fazer by-pass a todos esses controlos.
Como Direct-line ou CD-Direct...

Isto é aquilo que eu considero um mito urbano...

Será que acham que quando se grava e depois se faz a produção de um disco não são usados controles de tonalidade... é inevitável pois só assim se chega ao produto que se quer... e porque não em casa ouvir da maneira que se quer... com ou sem controles de tonalidade... ao gosto de cada um... não é por isso que é melhor ou pior.
Seja com controles de tonalidade ou sem controles...
se o aparelho estiver bem construído ele vai funcionar bem...
Conheço muito boa gente que é avessa a controles de tonalidade e depois gasta fortunas em cabos XPTO para equalizar o som...

No audio o que uns adoram outros detestam...

Fredie

Eu além desses também gosto dos equalizadores.
No meu sistema principal não uso porque não tenho necessidade, mas nesta gama de aparelhos até faz jeito para compensar algumas falhas, não por culpa dos aparelhos mas sim das gravações.

Atenção que o by-pass dos controles de tonalidade devem ser usado quando se usa um equalizador.
Muitos amplificadores têm uma ligação dedicada  para esse tipo de equipamentos e corta automáticamente os controlo de tonalidade.

Há de facto "puristas" que gostam de Música com aroma e até alguma coloração. Já conheci cavalheiros e senhoras com enorme experiência que defendiam ferozmente o valor do uso e abuso de "puros" para escutar Música.

Deixo um exemplo, um célebre cavalheiro da nossa praça que depois de escutar a explicação certa, reconheceu-a como lógica e até ficou menos um nadinha-de-nada hipocondríaco.

Rezam os "puristas" que o cavalheiro no final agradeceu com abaraços e umas quantas fotografias, a mim chega-me esta para perceber que um "puro" pode fazer magia!


Já agora, porque sou algo curioso, ao proprietário da peça que dá mote a este tópico deixo uma questão: já testou a secção de phono e comparou com as suas outras de outros aparelhos?

Creio que em rigor são duas questões, mas eu deixei de fumar faz algum tempo...

Olá

Citação :

José Miguel escreveu...
Já agora, porque sou algo curioso, ao proprietário da peça que dá mote a este tópico deixo uma questão: já testou a secção de phono e comparou com as suas outras de outros aparelhos?

Posso dizer que ainda só experimentei a entrada MC e digo já que é mesmo muito boa...
Falta experimentar a MM o que farei assim que tiver oportunidade... mas penso que seja de igual modo boa, pois o andar de phono é só um, o que varia é que a entrada de MC tem um transformador step up para aumentar o ganho, aquilo que é comum em 99% das entradas de phono em prés, aliás pessoalmente só conheço o Rega Aria que tem 2 andares de phono independentes na mesma caixa, talvez haja mais mas eu não conheço.

Pode ser efeito placebo   ... pois estou a ouvir este pré pela 1ª vez... mas estou a achar que é o melhor pré que alguma vez passou cá por casa...  

No audio o que uns adoram outros detestam...

Fredie

Boa noite!

Agradeço a resposta e espero que ela tenha desenvolvimentos - com as experiências pode continuar a partilhar.


Eu gosto de saber que existem peças com preços acessíveis e com valor Qualitativo para não nos deixar ficar mal.

Já agora, usou o pré com que power? Ou ligou ao receiver Sanyo?

fredy escreveu:

Pode ser efeito placebo   ... pois estou a ouvir este pré pela 1ª vez... mas estou a achar que é o melhor pré que alguma vez passou cá por casa...  

No audio o que uns adoram outros detestam...

Fredie

Olá

Normalmente  (pois gosto de fazer trocas de equipamentos de vez em quando)
a escuta é efectuada assim

Gira Sara Silva (MC) + Brutus MC + pré Pioneer C90a + power Pioneer M90a + colunas Sanyo SX 551

Agora foi assim...

Gira Sara Silva (MC) + pré Sanyo Plus Series C55 + power Pioneer M90a + colunas Sanyo SX 551

O audio é tramado... o que uns adoram outros detestam...

Fredie

fredy escreveu:

Olá

Normalmente  (pois gosto de fazer trocas de equipamentos de vez em quando)
a escuta é efectuada assim

Gira Sara Silva (MC) + Brutus MC + pré Pioneer C90a + power Pioneer M90a + colunas Sanyo SX 551

Agora foi assim...

Gira Sara Silva (MC) + pré Sanyo Plus Series C55 + power Pioneer M90a + colunas Sanyo SX 551

O audio é tramado... o que uns adoram outros detestam...

Fredie

Normalmente, é substituindo um equipamento de cada vez, no Set, que se faz uma escuta crítica.

Mas olha, se te desfizeres do conjunto Pioneer, diz-me, em primeira mão, onde é que fica o caixote onde o vais colocar

É o chamado swing de equipamentos hifi.
Hehehe

Olá

O power da Pioneer é para manter...
1º porque gosto muito do som dele...
2º porque tem 3 entradas o que o torna muito versátil...
1 entrada para o Sanyo ou Pioneer (a ouvir vamos???)
1 entrada para o pré Rotel do cinema em casa
1 entrada para o pré JP Line

Fredie

Eu não conhecia esses equipamentos da Pioneer (power e pré), continuo sem os conhecer de facto... Mas que eles têm algo, lá isso têm - o power parece ter pulmões para aguentar colunas a cantar dias a fio!


Interesante o Sanyo estar a dar que pensar nesse sistema, uma vez que tudo indicaria que o casamento Pioneer fosse para a vida - foram feitos um para o outro.


Que sigam as experiências e testemunhos.

Olá

Depois de uma intervenção médica (João da Bernarda)... seguida de um upgrade sugerido pelo João apenas no andar de linha o Sanyo voltou a casa... Depois de algumas horas no sistema do quarto, liguei-o no sistema principal, de facto valeu a pena o upgrade   ... vejamos... não é que tocasse mal... apenas ficou melhor... (para o meu gosto claro), o som como que abriu... ficando mais transparente, cristalino, detalhado... eu não sou grande fã do detalhe, pois acho que o excesso detalhe torna as audições cansativas, coisa que não acontece com o upgrade feito pelo João da Bernarda.
O andar de phono afinal são 2 e não 1 só como eu julgava, posso dizer por compatibilidade ou não com a minha célula MC, a entrada MC é superior à entrada MM, à partida??? pois estou a fazer experiências... vai ficar o Sanyo no lugar do Pioneer, e a parte de gira discos no pré do Joaquim...
A ouvir vamos???

O Audio é tramado... o que uns adoram... outros detestam...

Fredie

Normalmente as entradas MC são melhores mas existem excepções

Olá

Os andares de phono e células MC são algo novo cá em casa, não mais de 2 anos se tal...
Pessoalmente acho que se não tiveres hipótese de comprar uma célula MC por um bom preço, nem que seja para retiping como fiz com a Technics 310MC, não se justifca o valor gasto... claro que isto é uma opinião pessoal... é que existe tanta célula MM boa com preços em conta, e já não estou a falar em pechinchas, mas sim em valores ditos normais para o comum dos mortais, algo que não existe em MC...

Fredie

O Audio é tramado... o que uns adoram outros detestam...

Eu uso apenas uma célula MC da AT no meu Linn, ja a tenho à mais de 20 anos e como o uso não é intenso vou ter célula por muitos mais anos.
No sistema da Sanyo Plus uso a Rega Superbias MM, é uma excelente célula e casa bem com o cj..

Eu neste momento uso uma Goldring Exel GS mas adoro a Denon DL103r. Até para a malta do som redondinho do vintage deve ser uma excelente opção. Tenho outras mais caras como a minha Cardas Hearth. Mas a minha próxima célula para rodar sem dó ao alcance dos dedos da minha filha será a Denon...
Abraço
João da Bernarda
The Chocolate Tube Factory

João da Bernarda escreveu:

Eu neste momento uso uma Goldring Exel GS (...)

Apesar da Goldring ter cessado a produção desse modelo, ao longo dos tempos, mantém-se uma das células inclusas no meu lote de preferências.

fredy escreveu:

Olá

Citação :

TS1lva
É porque o amplificador não soa tão bem, ou não é tão bom como dizem...
Pré's e controlos de tonalidade modificam o sinal original, ou seja dão uma colorização ao som.
Não é por acaso que alguns amplificadores integrados, têm a opção de fazer by-pass a todos esses controlos.
Como Direct-line ou CD-Direct...

Isto é aquilo que eu considero um mito urbano...

Será que acham que quando se grava e depois se faz a produção de um disco não são usados controles de tonalidade... é inevitável pois só assim se chega ao produto que se quer... e porque não em casa ouvir da maneira que se quer... com ou sem controles de tonalidade... ao gosto de cada um... não é por isso que é melhor ou pior.
Seja com controles de tonalidade ou sem controles...
se o aparelho estiver bem construído ele vai funcionar bem...
Conheço muito boa gente que é avessa a controles de tonalidade e depois gasta fortunas em cabos XPTO para equalizar o som...

No audio o que uns adoram outros detestam...

Fredie

Num "mundo ideal" não seriam necessários os controlos de tonalidade, no entanto para quem não ouve apenas cd's e discos bem prensados, os ditos controlos são uteis para tornar audíveis aqueles discos mais "fanhosos" que até têm boa musica mas mal gravada...
Fredy, acredito piamente que tenhas aí um belissimo preamp !
Eu ando a ver se apanho a preço de uva diurética um Yamaha C4...

Olá

Citação :

Milton escreveu...
Eu ando a ver se apanho a preço de uva diurética um Yamaha C4...

Tempos idos em que cada marca tinham aparelhos de fazer crescer água na boca...
Cá por casa existem tirando o pré do Joaquim...
Pioneer C90a

Rotel RTC 850

Sanyo Plus Séries C55

e também a servir apenas de pré Aciko AA-345

já existiu também o Kenwood Basic C2


Qualquer um destes exemplares são de tempos idos e para mim cada um há sua maneira excelentes prés... com sonoridades distintas mas que me agradam ou agradaram...

Esse Yamaha decerto será mais um grande exemplar daquilo que se fez de muito bom.

Fredie

Olá

Era o meu juntamente com o power, tem um pré de phono muito bom com possibilidade de afinação conforme a célula.

Fredie

fredy escreveu:

Era o meu (...)

O mundo é tão minúsculo como um grão de mostarda...

Isto do mundo do hifi é uma pescadinha de rabo na boca

Olá

Este fim de semana o Sanyo esteve sempre ao serviço...  
já tinha lido na net um comentário que achei engraçado na altura mas que de certa maneira ilustra de facto este pré...

Citação :

One of the best kept secret in audio history!

Ele já tocava muito bem mas o upgrade do João fez como que a diferença entre o muito bom e o óptimo...
Não posso de deixar de dar os parabéns ao João pelo excelente trabalho efectuado  
Passei o fim de semana a ouvir CD's e a redescobrir de facto algumas coisas que parece que não existiam nos discos... claro sempre lá estiveram... mas como que ocultadas por uma "névoa???" talvez seja a palavra adequada.

Estou com curiosidade agora é no Power que faz parelha com este pré...



Fredie


O Audio é tramado... o que uns adoram outros detestam...

Esse power tem tudo o que é necessário para tocar bem.

fredy escreveu:

(...)

Estou com curiosidade agora é no Power que faz parelha com este pré...



Fredie


O Audio é tramado... o que uns adoram outros detestam...

Ora aí está uma decisão bem sensata