MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas
+2
José Miguel
ricardo onga-ku
6 participantes
Autor
Mensagem
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Ter Mar 06 2018, 21:23
O novo formato idealizado por Bob Stuart (Meridian Audio) tem sido alvo de grande controvérsia: agora que finalmente os consumidores têm acesso aos masters eis que a industria se decide a adoptar um formato lossy e com Digital Rights Management. As editoras arrependeram-se de permitir o livre acesso às "jóias da coroa"...
MQA: A Review of controversies, concerns, and cautions. February 25, 2018 Archimago, for Computer Audiophile
“Controversy is only dreaded by the advocates of error.”
– Benjamin Rush
My intent for this article is to provide a relatively broad but detailed overview. When appropriate, I will include links in the body of this article and footnotes below for further reading. I will embed a few images for reference realizing that charts and graphs can also be found elsewhere and perhaps in more detail. With the power of Internet search engines at our fingertips, numerous subjective opinions and results of objective tests are readily found elsewhere also. The core of what I’m interested in discussing in this essay is the simple question: “Why has controversy surrounded MQA to this extent?” By the end of this, I hope most readers will be essentially “caught up” with the discussions and debates surrounding MQA among audiophiles. As always, ultimately you decide whether you think MQA is worthwhile.
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Ter Mar 06 2018, 21:37
E o mais grave é que as revistas da especialidade foram, na sua maioria, a reboque...fazem qualquer coisa por um molho de notas.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Qua Mar 07 2018, 16:35
"As we near the end of the second decade into the 21st Century, most of us are familiar with multiple media distribution formats whether in the audio or video we consume. "
Boa tarde Ricardo!
Faz algum tempo que ouvi falar destas "modernices", mas não liguei muito... sempre que vejo um debate deste tipo pergunto-me: e o CD?
Depois pergunto-me: "Buy yet another device that supports the newest “standard” when all along free and open options were always available?!"
O que quero perguntar ao Ricardo é algo simples:
Os ficheiros e esse "parque-de-diversões" que me parece ser o "computer-Fi" são mesmo o caminho ou o melhor caminho ainda é um bom Transporte/Dac e o velhinho CD?
Desculpe estar a sair do tema (mais ou menos), mas desde que ouvi um sistema baseado em CDs (que realmente estava pensado para reproduzir bem) que me pergunto sobre as razões que levam a estas constantes tentativas de "mudança de paradigma".
Pierre Membro AAP
Mensagens : 1576 Data de inscrição : 24/11/2010 Idade : 55 Localização : Elvas
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Qua Mar 07 2018, 17:04
Ainda há dias um mestre nestas andanças, referiu que o "céu" era ripar CD,s bem limpos através do EAC e reproduzir por um dac decente a uns auscultadores electroestaticos. Eu já não irei para esse caminho mas acredito.
analog_sa Membro AAP
Mensagens : 269 Data de inscrição : 04/05/2017 Localização : Cascais
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Qua Mar 07 2018, 18:12
José Miguel escreveu:
Os ficheiros e esse "parque-de-diversões" que me parece ser o "computer-Fi" são mesmo o caminho ou o melhor caminho ainda é um bom Transporte/Dac e o velhinho CD?
I have embraced the file server paradigm for almost 10 years. For good results it requires either technical knowledge or a very serious monetary investment. The results for me are more than acceptable and in many ways exceed the best optical reproduction i have heard. But probably not in all. It is very hard to declare a clear winner based on sound. The convenience and the absence of physical media otoh make this decision simple.
Of course using your office/home computer into an average dac is likely to produce very mediocre results.
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Qua Mar 07 2018, 22:30
José Miguel escreveu:
"As we near the end of the second decade into the 21st Century, most of us are familiar with multiple media distribution formats whether in the audio or video we consume. "
Boa tarde Ricardo!
Faz algum tempo que ouvi falar destas "modernices", mas não liguei muito... sempre que vejo um debate deste tipo pergunto-me: e o CD?
Depois pergunto-me: "Buy yet another device that supports the newest “standard” when all along free and open options were always available?!"
O que quero perguntar ao Ricardo é algo simples:
Os ficheiros e esse "parque-de-diversões" que me parece ser o "computer-Fi" são mesmo o caminho ou o melhor caminho ainda é um bom Transporte/Dac e o velhinho CD?
Desculpe estar a sair do tema (mais ou menos), mas desde que ouvi um sistema baseado em CDs (que realmente estava pensado para reproduzir bem) que me pergunto sobre as razões que levam a estas constantes tentativas de "mudança de paradigma".
Caro José Miguel,
O computador tem vantagens técnicas e vantagens práticas.
Para além da questão do reduzido espaço de armazenamento e da portabilidade (posso levar toda a minha música para qualquer lado no bolso), há o streaming permite aceder a uma quantidade quase infinita de música. Depois temos o Roon que é um misto de file browser e fonoteca interactiva:
Os meus amigos melómanos já não compram discos há alguns anos. Utilizam o smartphone como browser e music player ligado por wi-fi a um sistema all-in-one ou por Bluetooth a uma coluna amplificada, aos quais toda a familia tem acesso com o seu smartphone ou tablet. O meu filho de 12 anos tem a sua conta no Spotify, paga com o dinheiro que recebe no Natal e nos anos. Pode escutar aquilo que quer, quando quiser, desde que tenha rede móvel ou wi-fi, com headphones ou uma coluna portátil, faz as suas playlists e partilha as suas paixões musicais com os amigos. O Walkman é um dinossauro, extinto.
Quanto à questão do transporte de CDs vs. computador, as vantagem deste último resulta do maior poder de processamento (sobreamostragem/upsampling, filtragem, correcção acústica por DSP) e da maior resistência à obsolescência (embora existam hoje alguns DACs com FPGA que permite actualizações de firmware e software).
O DAC ideal tem um andar de conversão D/A e um andar analógico, deixando o processamento e a filtragem para o computador. Infelizmente ainda não existem muitos DACs comerciais deste tipo, mas aqui fica a lista daqueles que conheço:
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Qua Mar 07 2018, 22:40
Este ano comecei finalmente a comprar música em ficheiro. O grosso das minhas compras ainda é em CD, mas a principal razão é o preço porque quase toda a música que me interessa já foi gravada e os CDs usados são quase de graça. Depois há também as Box Sets que raramentes excedem £3/CD novo.
A parte chata dos downloads (de música clássica) é os metadata, que nunca vêm convenientemente estruturados mas é simpático pagar e escutar quase de imediato sem ter de sair de casa.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Sex Mar 09 2018, 19:41
Boa noite or good night!
Analog_sa in a certain way i understand the necessity of knowledge to begin the path to digital reproduction of Music. If someone don´t won’t to go deep on the pockets, solutions between "do it yourself" and Raspberry Pi can be something. Well, certainly I understand the necessity of investment…
My question is not if files have more convenience, I use and used a lot files and headphones when I was in Azores working, but a telephone, a pocket amp and a sufficient headphones like Momentus don´t substitute…
Sometimes Ricardo (just trying to understand a few things) I feel that files are more like a necessity, not an improvement… an improvement yet! Necessity can be understood as practicability, good price, free Music, … people use the phone or tablet and control a home!
But CD, good Transport and Dac can or can’t be better at the same price tag?
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Sáb Mar 10 2018, 09:57
José Miguel escreveu:
Boa noite or good night!
Analog_sa in a certain way i understand the necessity of knowledge to begin the path to digital reproduction of Music. If someone don´t won’t to go deep on the pockets, solutions between "do it yourself" and Raspberry Pi can be something. Well, certainly I understand the necessity of investment…
My question is not if files have more convenience, I use and used a lot files and headphones when I was in Azores working, but a telephone, a pocket amp and a sufficient headphones like Momentus don´t substitute…
Sometimes Ricardo (just trying to understand a few things) I feel that files are more like a necessity, not an improvement… an improvement yet! Necessity can be understood as practicability, good price, free Music, … people use the phone or tablet and control a home!
But CD, good Transport and Dac can or can’t be better at the same price tag?
Bom dia José Miguel,
Um ficheiro com a resolução de 24-bit e frequência de amostragem de 88,2 ou 96kHz (ou superior) possibilita não só a melhor qualidade/fidelidade alguma vez conseguida mas os seus limites estão para além do limiar da audição humana. Independentemente da questão da comodidade. As limitações do CD/Redbook (16-bit/44.1kHz) residem no facto de os limites se encontrarem demasiado próximo do limiar da audição humana, nomeadamente no que se refere à filtragem das altas frequências. Em face da impossibilidade de realizar uma filtragem perfeita temos duas opções: ou prescindimos de 1 ou 2 kHz ou aceitamos alguma distorção. Daí a vantagem das frequências de amostragem mais elevadas ou a razão pela qual a maior parte dos leitores de CD e DACs efectuam up- ou oversampling. Quanto à profundidade de bits, um valor superior a 16-bit permite uma melhor relação sinal/ruído mas na prática não é fácil escutarmos as limitações do Redbook. Proponho que efectue esta experiência: http://www.audiocheck.net/audiotests_dynamiccheck.php
No que se refere à segunda pergunta, eu concordo com aquilo que escreveu o analog_sa embora me pareça que a última frase seja cada vez menos uma realidade:
analog_sa escreveu:
For good results it requires either technical knowledge or a very serious monetary investment. The results for me are more than acceptable and in many ways exceed the best optical reproduction i have heard. But probably not in all. It is very hard to declare a clear winner based on sound. The convenience and the absence of physical media otoh make this decision simple.
Of course using your office/home computer into an average dac is likely to produce very mediocre results.
Recentemente tive cá em casa um iFi Audio iDAC e não achei o seu desempenho superior ao do Raspberry Pi com o HiFi-Berry DAC+ Pro; vendi-o ao final de meia dúzia de semanas. Entretanto substituí o HiFi-Berry por um Audiophonics i-Sabre v3 que supera o seu antecessor.
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Sáb Mar 10 2018, 11:42
Bom dia Ricardo!
Eu já andei a explorar a "teoria" e percebo as vantagens teóricas dos ficheiros. Bem sei que os CD's têm os seus limites, mas aqui e acolá vou vendo que ainda conseguem tocar muito bem e que os leitores/transportes existem com qualidade (exista carteira para lá chegar).
As soluções que o Ricardo refere eu já ponderei, mas eu não sou nada dado a brincar com essas coisas... O computador é para usar no trabalho e chega.
Andei a estudar a possibilidade de adquirir já tudo preparado por outrém, ao estilo do que terá: https://m.olx.pt/anuncio/audiophonics-i-sabre-v3-dac-raspberry-pi-2-carto-16-gb-IDAFOxq.html
Também um conjunto apenas Raspberry, mas depois olho e fico sempre algo confuso, parece que esse terreno está em constante revolução...
A fonte teria que ser o essencialmente o telefone, não usamos serviço de internet em casa - não precisamos de internet ou serviços de tv. A solução Spotify ou Tidal seria sempre o que já é, prática e permite ouvir Música de forma confortável.
Desde a troca de telefone, para o HTC10, o som melhorou... Faz meio ano. Imagino que um Dac ainda melhor poderia resultar numa melhoria...
Poderei estar a confundir coisas, mas os primeiros passos são confusos pelas limitações que já referi.
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Sáb Mar 10 2018, 12:21
A minha iniciação no computer-fi foi forçada pela imigração. Sinceramente preferia ter continuado a usar o leitor de CDs mas isso não era uma solução prática tendo em conta que a mudança seria temporária (além disso já tive de mudar de casa desde que aqui cheguei). O computer-fi tem potencial para tocar melhor do que o transporte/leitor de CD. Mas neste momento tenho algumas dúvidas que o meu sistema de leitura de ficheiros está ao nível do leitor de CDs que ficou em Lisboa, nas trata-se de um sistema muito barato.
José Miguel escreveu:
Bom dia Ricardo!
Eu já andei a explorar a "teoria" e percebo as vantagens teóricas dos ficheiros. Bem sei que os CD's têm os seus limites, mas aqui e acolá vou vendo que ainda conseguem tocar muito bem e que os leitores/transportes existem com qualidade (exista carteira para lá chegar).
As soluções que o Ricardo refere eu já ponderei, mas eu não sou nada dado a brincar com essas coisas... O computador é para usar no trabalho e chega.
Andei a estudar a possibilidade de adquirir já tudo preparado por outrém, ao estilo do que terá: https://m.olx.pt/anuncio/audiophonics-i-sabre-v3-dac-raspberry-pi-2-carto-16-gb-IDAFOxq.html
Também um conjunto apenas Raspberry, mas depois olho e fico sempre algo confuso, parece que esse terreno está em constante revolução...
A fonte teria que ser o essencialmente o telefone, não usamos serviço de internet em casa - não precisamos de internet ou serviços de tv. A solução Spotify ou Tidal seria sempre o que já é, prática e permite ouvir Música de forma confortável.
Desde a troca de telefone, para o HTC10, o som melhorou... Faz meio ano. Imagino que um Dac ainda melhor poderia resultar numa melhoria...
Poderei estar a confundir coisas, mas os primeiros passos são confusos pelas limitações que já referi.
A solução mais fácil de implementar seria um streamer budget, por exemplo o Google Chromecast Audio. O Raspberry Pi + HAT DAC também é uma solução interessante quando adquirida já completa ou mesmo em kit, p.ex. https://www.audiophonics.fr/en/diy-dac/audiophonics-raspdac-kit-diy-network-player-raspberry-pi-20-dac-sabre-v3-p-10384.html
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Dom Mar 11 2018, 09:53
José Miguel escreveu:
(...) Faz algum tempo que ouvi falar destas "modernices", mas não liguei muito... sempre que vejo um debate deste tipo pergunto-me: e o CD?
Depois pergunto-me: "Buy yet another device that supports the newest “standard” when all along free and open options were always available?!" O que quero perguntar ao Ricardo é algo simples:
Os ficheiros e esse "parque-de-diversões" que me parece ser o "computer-Fi" são mesmo o caminho ou o melhor caminho ainda é um bom Transporte/Dac e o velhinho CD? ...
Olà José Miguel ... apesar da excelente e global resposta do Ricardo, permito-me de "alastrar" o assunto até a um nivel mais psicologico, pois penso que o problema da passagem de um mundo ao outro reside sobretudo na aceitação do aspecto "desmaterialisação", mais do que o resultado subjectivo entre os dois tipos de leitura digital ...
Finalmente o CD é como pagar uma imperial com uma moeda de dois euros e o "ficheiro" é como pagar a mesma imperial com o multibanco ... a unica diferença e "ter" nas maõs o dinheiro fisico ou tê-lo sob forma "desmaterialisada", pois nos dois casos a bejeca serà paga!
O "computer-Fi" pode pareçer um "parque de atrações" mas na realidade é muito mais simple do que o mais simples dos giras/braço/célula/phono ... e os resultados sém grande esforço superam globalmente os do CD, mas atenção:
Um Transporte/Dac de alta qualidade vai dar resultados superiores a um "computer-Fi" mal afinado e com um Dac médio ... da mesma maneira que um TD124 vai ser superior a um gira moderno de qualidade inferior à sua ... mas, é inferior a um moderno de qualidade equivalente !!!
Para resumir e ser mais claro ... o "computer-Fi" substitui o "Transporte" na cadeia de leitura digital então um computador "perfeitamente afinado" a ler o ficheiro do "Dark side of the Moon" e ligado a um Dac X dà melhores resultados do que um transporte "mesmo de topo" a ler o mesmo disco e com o mesmo Dac X...
Tal é o resultado das minhas experiências desde hà dez anos ... e hoje a diferença é ainda mais grande em favor da "desmaterialisação"!!!
Espero que isto ajude!
analog_sa Membro AAP
Mensagens : 269 Data de inscrição : 04/05/2017 Localização : Cascais
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Dom Mar 11 2018, 10:46
José Miguel escreveu:
But CD, good Transport and Dac can or can’t be better at the same price tag?
Too many variables for a definitive answer. In some musically relevant ways one can sound significantly better than the other. Which leads only to further polarisation of opinions. My digital system was designed and built more than 5 years ago and as digital audio years are akin to dog years, it is probably hopelessly outdated now . As it is fairly complex i am not bristling with enthusiasm to rebuild it, but perhaps soon i will have to.
Here is a brief description.
Fanless, headless pc, based on a low-power i3. Linear external PS + linear regulators for the +5v, +3.3v, +12v lines. Severely restricted and disabled version of Windows, BugHead player for serious listening and JRiver for everyday. Connected by ethernet to router and by USB to dac.
DAC: USB XMOS board from JLsounds > Ian Fifo v1 with Crystek clocks > Twisted Pear 9018 in async mode > Owen mosfet I/V stage. Pretty much assembled out of ready made modules with a few additional regulator boards and half a dozen transformers. Sounds simple but weighs more than 20kg and is really densely packed. And burns a 100 watts in the i/v
FWIW a comparison between my pc and a very nicely built Odroid C1 source did not bowl me over and nor did another one comparing the dac to a T+A DAC 8. Otoh a comparison between my cheap usb cable (Furutech GT2) and an Audioquest Diamond with the polarising pack left be breathless and bewildered.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Dom Mar 11 2018, 14:10
José Miguel escreveu:
... But CD, good Transport and Dac can or can’t be better at the same price tag?
Olà José, as suas preguntas simples ... são sempre complicadas a responder e desta vez não é excepção . Comparar ao mesmo preço um computer-Fi e um Transporte-Dac, é dificil pois actualmente e fora em segunda mão, os Transport-Dac actuais não devem ser muito economicos ... ora que um sistema baseado num Raspberry pode custar menos de 100€. Então um computer-Fi é globalmente mais barato mesmo se o Dac pode levà-lo a preços elevados. Mas a partir de um exemplo vivido à pouco tempo vou tentar dar resposta...
Tenho um amigo que possui (ainda) um sistema "Trio da Micromega" assim que um Transporte "Méphisto da Audiomeca com o Dac Mark Levinson DP N°36", sendo ambos uns sistemas muito sérios e muito prestigiosos pelo passado. Hà pouco tempo atràs fomos fazer uma escuta na casa dele, desses dois sistemas em comparação com um sistema Raspberry da Audiophonics, um sistema computador + Dac e o meu velho Pop Corn Hour com um Dac externo ... a sessão passou-se assim:
Chegando a casa dele escolhemos três discos dele (um de Clàssico, um de Rock e um de Jazz). Esses discos foram copiados com o programa EAC cada um numa chave USB virgem. Todos os elementos foram ligados ao mesmo tempo e dispuseram de um tempo de aquecimento idêntico (mais ou menos três horas). A estante do movel "muito" largo tinha os transportes de Cd no centro (sensiveis às vibrações), os Dacs estavam lateralmente e os computadores + Pop Corn nos extremos da estante... tudo ligado com na mesma rampa a uma unica tomada. Os CD's foram tocados alternadamente nos transportes e os ficheiros nos computadores como é claro com o nivel sonoro equalisado a partir de um sinal controlado ao osciloscopio...
Os sistemas foram comparados entre eles e avaliados por cada um dos seis ouvintes. Depois comparàmos os transportes que estavam ligados aos Dac's em substituindo o transporte pelo computador e Pop Corn e no fim em metendo o disco no leitor CD do computador em comparação com a copia na chave USB...
As escutas foram educativas, exaltantes e mesmo surpreendentes às vezes mas algo ficou claro e fez a unanimidade. As leituras "desmaterialisadas" superaram globalmente as escutas com o CD fisico. Mesmo se dois ouvintes preferiram no "Waltz for Debby" a escuta do CD, admitiram que foi a sonoridade mais "quente e eufonica" do CD o que lhes tocou ... mas que o equilibrio e a neutralidade estavam do lado da leitura desmaterialisada. Outro constato que foi evidente é que os sistemas "desmaterialisados" presentes eram muito mais baratos do que os Transportes+Dac, mesmo e sobretudo, tendo em consideração o preço em segunda mão actualmente !!!...
Vale o que vale esta resposta, mas tém o mérito de ser directa, vivida e partilhada sém preconçeitos nenhuns ...
analog_sa escreveu:
... Otoh a comparison between my cheap usb cable (Furutech GT2) and an Audioquest Diamond with the polarising pack left be breathless and bewildered.
So, USB cables have a sound ... that's interesting and highly polemic here in France
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Dom Mar 11 2018, 16:28
Boa tarde Paulo!!!
Antes de outra coisa, folgo (folgamos, a Luciana está aqui ao meu lado) em o ver por aqui e ler as suas ideias - esperamos que esteja tudo bem por aí e consigo.
A mudança para Viseu trouxe-nos algumas experiências muito interessantes, fruto do acaso lá encontramos pessoas que gostam destas coisas. O gosto pela Música e por a ter bem reproduzida em casa não escolhe lugar, felizmente!
As minhas dúvidas nascem mais dessas experiências do que do artigo partilhado ou opiniões generalistas, mas ao ler o que o Paulo diz sobre a "leitura" de CD's e esse toque mais "quente" na reprodução...
Por aqui ainda se dá uso ao Lenco e aos poucos discos de vinil que ficaram (aquando da mudança para os Açores, metade dos discos foi-se...), a evolução neste terreno é outra conversa, mas que limita por ir "beber" ao mesmo orçamento... Contudo, estes primeiros meses têm sido divididos entre a escuta com recurso ao vinil e a ficheiros/streaming por uma via minimalista.
A questão de apostar em peças de baixo orçamento para melhorar a leitura de ficheiros e streaming já nos ocupava antes da ida para os Açores, o uso de algo tão simples como um telefone, amplificador/Dac portátil e auscultadores durante aqueles meses só veio promover ainda mais esse bichinho.
Depois...
Bem, depois experimentamos um tal sistema com um Transporte e Dac cuja sonoridade era qualquer coisa... não posso fazer grandes afirmações, não foi realizada nenhuma comparação directa usando o mesmo Dac (como fez o Paulo e os seus amigos, que é o correcto!) e a diferença de preços era Muito grande, mas que aquele conjunto tinha algo, lá isso tinha.
A dúvida que ficou foi a que tentei colocar: será que os CDs, e a leitura física, estão mesmo ultrapassados?
Eu percebo que em tese os ficheiros são menos limitados, mas será que os tais "brinquedos" baratos estão ao nível de um bom leitor de CDs? (preços para ordenados médios nacionais, não fui promovido... )
Há ainda o lado de "parque de diversões" ligado ao "computer-fi", que não deve ser encarado como falta de respeito. É que para mim essas peças que precisam de constantes melhorias físicas ou de software, que estão em constante evolução, que nascem novas todos os dias... isso é o paraíso para quem gosta de brincar com elas, mas não para mim - Here is my opportunity to answer to Analog_sa: read about your “files” system made my hair more colorful, white is the reunion of all colors !!!
A confiar no normal desenvolvimento da tecnologia, o que se pode comprar por 100 euros hoje, amanhã está a ser catalogado de obsoleto - quer dizer, com necessidade de melhorias físicas, de experiências com novos softwares, de novas conexões, ...
Não desistimos e talvez o caminho seja começar por algo já "montado" por outra pessoa, para chegados a casa possamos ligar o telefone/tablet e... Música aconteça!
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Seg Mar 12 2018, 08:34
José Miguel escreveu:
(...) As minhas dúvidas nascem mais dessas experiências do que do artigo partilhado ou opiniões generalistas, mas ao ler o que o Paulo diz sobre a "leitura" de CD's e esse toque mais "quente" na reprodução...
Por aqui ainda se dá uso ao Lenco e aos poucos discos de vinil que ficaram (aquando da mudança para os Açores, metade dos discos foi-se...) ...
(...)
A dúvida que ficou foi a que tentei colocar: será que os CDs, e a leitura física, estão mesmo ultrapassados? (...) É que para mim essas peças que precisam de constantes melhorias físicas ou de software, que estão em constante evolução, que nascem novas todos os dias... isso é o paraíso para quem gosta de brincar com elas, mas não para mim ...
Caros José-Luciana, compreendo a experiência que viveram assim como os seus efeitos, mas penso que existe ainda uma certa confusão no vosso espirito. Pessoalmente a "desmaterialisação" divido-a globalmente em quatro grupos:
1) Computer-Fi: O sistema é baseado à volta de um computador "normal" com um Dac externo. Preço baixo até elevadissimo (Dac) e grande estabilidade dos resultados. Evolutivo e Plug & Play (mas pode ser complexo nas mãos dos geeks...)
2) Rasp-Fi: São todos os sistemas à volta das cartas Raspberry e equivalentes. Preço baixo a médio (Dac) e resultados (muito) variàveis. O sistema é "relativamente" evolutivo mas não é Plug & Play e exige ao minimo uns certos conhecimentos dos computadores e dos "networks"...
3) Media-Fi: O transporte vai ser um Media-center ou streamer de marca (Pop Corn, Dune, Project, Pioneer ...) acoplado em SPDIF a um Dac externo. Preço baixo (segunda mão) até elevadissimo (Dac) e resultados dependentes do Dac globalmente. Pouco evolutivo (é como um Transport-Dac...) mas Plug & Play e estàvel no funcionamento e resultados...
4) Audio-streamers: Estes aparelhos concebidos como um "All in one" são a oferta da Hi-Fi de topo (Soloos, Meridian, Voxtok, Soledge e etc). Preço elevado e resultado estàvel e conforme ao desejo do fabricante. Pouco evolutivo mas complétamente Plug & Play. È o equivalente moderno do leitor de CD's de topo...
Pessoalmente utiliso um Pop Corn hà mais de dez anos !!! com um Dac de salão no sistema (Media-Fi) e um computador com um Dac USB para os Can's (Computer-Fi). Possuo a facilidade de utilisação de um Transporte de CD's com o Pop Corn (telecomando, écran integrado, aparência de um CD player e leitor de CD's integrado), mas posso ler tudo e em qualquer formato "clàssico". Tenho 3000 discos no HDD sém ocupar um cm² da sala com os discos ... para mim é uma avantagem e não vejo inconvenientes pelo momento nesta leitura!...
Este sistema toca melhor do que os sistemas transporte-Dac do meu amigo e não é por acaso que o guardo desde hà dez anos. O unico elemento que evoluiu foi o Dac, mas como sou eu que os faço é normal de "brincar" mas não é ném necessidade ném obrigação pois alguns amigos téem o Pop Corn com o mesmo Dac jà hà mais de dez anos ...
Como vê, a "desmaterialisação" pode ser simples ou complexa consoante o caminho escolhido. Consoante o Dac, voçê pode dar um toque mais quente (orgânico, sedoso ou sensual...) à escuta, pois é o dac "essencialmente" que dita isso e pouco o CD fisico . Assim com um Dac antigo bem escolhido (que custarà uma miséria) e um velho Pop Corn (150€ em segunda mão) voçê pode obter esse tal som "digital quente" que tanto lhe agradou ... mas com um nivel de definição e de separação dos planos musicais superior a um Transport-Dac utilisando o mesmo Dac...
Ao mesmo tempo, de nada serve uma fonte que ultrapassa as capacidades de reprodução do sistema na qual vai ser inserida ... pois se no audio a "coloração" é fundamental em contrapartida na HiFi sò o "equilibrio" é a norma!...
Espero ter ajudado à reflexão... e beijinhos para a terra (bendita) do Dão !!!
anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Seg Mar 12 2018, 10:58
Coloco aqui mais dois artigos da HFNRR sobre MQA
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Seg Mar 12 2018, 15:43
TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
(...) As minhas dúvidas nascem mais dessas experiências do que do artigo partilhado ou opiniões generalistas, mas ao ler o que o Paulo diz sobre a "leitura" de CD's e esse toque mais "quente" na reprodução...
Por aqui ainda se dá uso ao Lenco e aos poucos discos de vinil que ficaram (aquando da mudança para os Açores, metade dos discos foi-se...) ...
(...)
(...)
Como vê, a "desmaterialisação" pode ser simples ou complexa consoante o caminho escolhido. Consoante o Dac, voçê pode dar um toque mais quente (orgânico, sedoso ou sensual...) à escuta, pois é o dac "essencialmente" que dita isso e pouco o CD fisico . Assim com um Dac antigo bem escolhido (que custarà uma miséria) e um velho Pop Corn (150€ em segunda mão) voçê pode obter esse tal som "digital quente" que tanto lhe agradou ... mas com um nivel de definição e de separação dos planos musicais superior a um Transport-Dac utilisando o mesmo Dac...
Ao mesmo tempo, de nada serve uma fonte que ultrapassa as capacidades de reprodução do sistema na qual vai ser inserida ... pois se no audio a "coloração" é fundamental em contrapartida na HiFi sò o "equilibrio" é a norma!...
Espero ter ajudado à reflexão... e beijinhos para a terra (bendita) do Dão !!!
Boa tarde Paulo!!
O Paulo ajuda sempre, mas eu sem querer conduzi-o em erro ao usar reticências no final da frase que deixo em cima.
Estava com pouco tempo e deixei a ideia no ar, o que queria dizer vai ao encontro do resto que escrevi antes: A experiência que tivemos com o sistema baseado em CD's foi uma experiência, uma tarde inteira a ouvir Música, mas não foi feito nenhum comparativo directo entre equipamentos. Ora, como era tudo uma novidade, apesar de soar tudo Muito Bem! (sem floreados de "tempos", "decaimento de nota", "equilíbrio tonal", "separação", "palco tridimensional", ... o sistema até merecia, mas não é nosso...), pode ter acontecido ali um encantamento por múltiplos factores e o conjunto Dac/Transporte pode ter alguma tendência "quentinha" - estamos em Viseu e ainda não estamos habituados ao frio que aqui se faz sentir. O que o Paulo disse fez-me pensar, e bem!
Permita-me abrir uma conversa paralela: faz umas semanas disse algures no Fórum que a Luciana ouve melhor do que eu, o que é verdade... por vários motivos; em resposta a isto, o nosso estimado Fantasma (o que se passeia por aqui) disse qualquer coisa como: as mulheres geralmente ouvem melhor, são menos preconceituosas (não estou a citar, mas a ideia era esta).
As leituras que se fazem, as trocas de ideias, as "paixões" toldam a nossa mente e, por exemplo, depois dessa experiência não fui "investigar" as peças que vimos... fiquei/ficamos apenas com a informação de ouvido (para o bem e para o mal). Não sei se os equipamentos têm ou não uma reprodução mais fiel para esta ou aquela pessoa especialista, o que sei dizer é que para mim foi uma experiência ao nível do melhor que já ouvi em termos de correcção.
O caminho é desde logo complexo pela necessidade de escolha: investir mais ou menos na "desmaterialização"? Há algo na "carreira de tiro" da Luciana e temos que escolher...
O ideal seria algo que se ligasse sem grandes rodeios, mas que garantisse um bom passo em frente - tenho que explorar as dicas do Paulo.
O nosso caminho é pautado pela procura de uma reprodução fiel, o mais fiel possível, e que nos faça querer ter muita Música em casa - isso não mudou!
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Seg Mar 12 2018, 16:17
José Miguel escreveu:
TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
(...) As minhas dúvidas nascem mais dessas experiências do que do artigo partilhado ou opiniões generalistas, mas ao ler o que o Paulo diz sobre a "leitura" de CD's e esse toque mais "quente" na reprodução...
Por aqui ainda se dá uso ao Lenco e aos poucos discos de vinil que ficaram (aquando da mudança para os Açores, metade dos discos foi-se...) ...
(...)
(...)
Como vê, a "desmaterialisação" pode ser simples ou complexa consoante o caminho escolhido. Consoante o Dac, voçê pode dar um toque mais quente (orgânico, sedoso ou sensual...) à escuta, pois é o dac "essencialmente" que dita isso e pouco o CD fisico . Assim com um Dac antigo bem escolhido (que custarà uma miséria) e um velho Pop Corn (150€ em segunda mão) voçê pode obter esse tal som "digital quente" que tanto lhe agradou ... mas com um nivel de definição e de separação dos planos musicais superior a um Transport-Dac utilisando o mesmo Dac...
Ao mesmo tempo, de nada serve uma fonte que ultrapassa as capacidades de reprodução do sistema na qual vai ser inserida ... pois se no audio a "coloração" é fundamental em contrapartida na HiFi sò o "equilibrio" é a norma!...
Espero ter ajudado à reflexão... e beijinhos para a terra (bendita) do Dão !!!
Boa tarde Paulo!!
O Paulo ajuda sempre, mas eu sem querer conduzi-o em erro ao usar reticências no final da frase que deixo em cima.
Estava com pouco tempo e deixei a ideia no ar, o que queria dizer vai ao encontro do resto que escrevi antes: A experiência que tivemos com o sistema baseado em CD's foi uma experiência, uma tarde inteira a ouvir Música, mas não foi feito nenhum comparativo directo entre equipamentos. Ora, como era tudo uma novidade, apesar de soar tudo Muito Bem! (sem floreados de "tempos", "decaimento de nota", "equilíbrio tonal", "separação", "palco tridimensional", ... o sistema até merecia, mas não é nosso...), pode ter acontecido ali um encantamento por múltiplos factores e o conjunto Dac/Transporte pode ter alguma tendência "quentinha" - estamos em Viseu e ainda não estamos habituados ao frio que aqui se faz sentir. O que o Paulo disse fez-me pensar, e bem!
Permita-me abrir uma conversa paralela: faz umas semanas disse algures no Fórum que a Luciana ouve melhor do que eu, o que é verdade... por vários motivos; em resposta a isto, o nosso estimado Fantasma (o que se passeia por aqui) disse qualquer coisa como: as mulheres geralmente ouvem melhor, são menos preconceituosas (não estou a citar, mas a ideia era esta).
As leituras que se fazem, as trocas de ideias, as "paixões" toldam a nossa mente e, por exemplo, depois dessa experiência não fui "investigar" as peças que vimos... fiquei/ficamos apenas com a informação de ouvido (para o bem e para o mal). Não sei se os equipamentos têm ou não uma reprodução mais fiel para esta ou aquela pessoa especialista, o que sei dizer é que para mim foi uma experiência ao nível do melhor que já ouvi em termos de correcção.
O caminho é desde logo complexo pela necessidade de escolha: investir mais ou menos na "desmaterialização"? Há algo na "carreira de tiro" da Luciana e temos que escolher...
O ideal seria algo que se ligasse sem grandes rodeios, mas que garantisse um bom passo em frente - tenho que explorar as dicas do Paulo.
O nosso caminho é pautado pela procura de uma reprodução fiel, o mais fiel possível, e que nos faça querer ter muita Música em casa - isso não mudou!
Boa tarde José Miguel, qual foi o conjunto transporte + DAC que escutaram?
E já agora gostava de lhe propor que inicie um tópico separado onde possamos continuar com as nossas sugestões sem fugir ao tema.
R
P.S.: em alternativa podemos pedir à Administração que parta o tópico.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Seg Mar 12 2018, 16:28
Boa tarde Ricardo!
Antes de outra coisa as minhas sinceras desculpas, sou sempre o mesmo...
Não é necessário abrir um tópico, eu vou pegando na informação que encontro para me encaminhar. Bem sei que estas mensagens acabam por criar um fosso, mas tentarei não cair novamente nele.
Quanto ao que ouvimos...
Última edição por José Miguel em Seg Mar 12 2018, 19:07, editado 1 vez(es)
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Seg Mar 12 2018, 16:53
José Miguel escreveu:
Boa tarde Ricardo!
Antes de outra coisa as minhas sinceras desculpas, sou sempre o mesmo...
Não é necessário abrir um tópico, eu vou pegando na informação que encontro para me encaminhar. Bem sei que estas mensagens acabam por criar um fosso, mas tentarei não cair novamente nele.
Quanto ao que ouvimos... e para fechar o fosso de uma vez: Forsell Air Reference - Transporte e Dac... mais um outro Dac que não me recordo do nome e que era superior.
Acho pena, o novo tópico ser-lhe-á útil.
O que é que gostou no som do DAC da Forsell? E no do outro DAC? Era bom se conseguisse saber qual é.
R.S.V.P. no novo tópico.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Seg Mar 12 2018, 16:58
José Miguel escreveu:
... Permita-me abrir uma conversa paralela: faz umas semanas disse algures no Fórum que a Luciana ouve melhor do que eu, o que é verdade... por vários motivos; em resposta a isto, o nosso estimado Fantasma (o que se passeia por aqui) disse qualquer coisa como: as mulheres geralmente ouvem melhor, são menos preconceituosas (não estou a citar, mas a ideia era esta). ...
Olà José, não penso me ter exprimido assim pois nunca fizémos uma escuta juntos e não me permitiria pela via do éter de afirmar as coisas assim ... no entanto exprimo regularmente (muitas vezes aqui...) a minha adesão a esta frase que um dia alguém me disse aqui: Les femmes n'ont besoin de rien connaitre pour tout comprendre ...
Isto quer dizer simplesmente, que quando as mulheres escutam um SP10 elas vão fazer confiança aos sentidos simplesmente e puramente sém se interessar a saber que é o primeiro DD da historia, que é pesado, potente e mitico ou seja ... a todas as tretas às quais os homens ligam e que fazem belas estorias, muitas palavras e às vezes pouca musica. Penso que vai no sentido das palavras do nosso "Ghost" ...
José Miguel escreveu:
... As leituras que se fazem, as trocas de ideias, as "paixões" toldam a nossa mente e, por exemplo, depois dessa experiência não fui "investigar" as peças que vimos... fiquei/ficamos apenas com a informação de ouvido (para o bem e para o mal). Não sei se os equipamentos têm ou não uma reprodução mais fiel para esta ou aquela pessoa especialista, o que sei dizer é que para mim foi uma experiência ao nível do melhor que já ouvi em termos de correcção. ...
Não sei o que escutou ném em quais condições, mas posso lhe levantar jà algo a reflectir. Qualquer que seja o sistema digital que escutou ... voçê não ouviu um Drive + Dac, mas ouviu um Drive + Dac + Amplificador + Colunas + Sala + Setup (cabos, moveis, tapetes, livros e etc...). Que o resultado lhe tenha agradado ou não, o que ouviu é a soma disto tudo e a reprodução dessa escuta na sua casa està subordinada à soma desses elementos na sua casa também. Um sistema é feito de aparelhos, mas sò o sistema é audivel ... a menos de ser capaz de eliminar intelectualmente a influência de certos elementos para se concentrar nos outros (escuta selectiva). Recupere as experiências vividas noutro lugar afim de construir o seu sistema, mas não recupere os aparelhos isoladamente pois geralmente dà fiasco ...
(PS: Ricardo, se achas que estamos off-topic ou a "trollar" o teu topico ... manda-nos embora e vamos discutir noutro lado )
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Seg Mar 12 2018, 17:06
Respondi tarde demais e o Ricardo jà està a varrer à porta do topico
Sorry Man ... mas isto é culpa do José que "trolla" todos os topicos
Mas, ao mesmo tempo não sei o que dizer sobre o assunto do Bob Stuart ...
Bom, vou ver se hà um outro topico mais hospitaleiro
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Seg Mar 12 2018, 17:36
TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
... Permita-me abrir uma conversa paralela: faz umas semanas disse algures no Fórum que a Luciana ouve melhor do que eu, o que é verdade... por vários motivos; em resposta a isto, o nosso estimado Fantasma (o que se passeia por aqui) disse qualquer coisa como: as mulheres geralmente ouvem melhor, são menos preconceituosas (não estou a citar, mas a ideia era esta). ...
Olà José, não penso me ter exprimido assim pois nunca fizémos uma escuta juntos e não me permitiria pela via do éter de afirmar as coisas assim ... no entanto exprimo regularmente (muitas vezes aqui...) a minha adesão a esta frase que um dia alguém me disse aqui: Les femmes n'ont besoin de rien connaitre pour tout comprendre ...
(...) Recupere as experiências vividas noutro lugar afim de construir o seu sistema, mas não recupere os aparelhos isoladamente pois geralmente dà fiasco ...
Paulo, quem disse que a Luciana escuta melhor fui eu!!! E é verdade, ela é de poucas palavras, prefere ouvir... e sim, o que diz vai ao encontro do que disse o caro Fantasma.
Não quero desviar o Tópico do Ricardo, mas respondendo aos dois:
As experiências que vamos tendo, felizmente já tivemos algumas muito positivas, não nos servem de referência para replicar. Isso seria realmente complicado, experimentamos os fabulosos Mark Levinson 33 e de caminho trazemos uns para casa... ou mesmo uma fonte, ou colunas, cabos... ou a sala.
As experiências, sempre o disse, são educativas. Sabemos e conhecemos muito bem o que temos em casa, sabemos da nossa nova sala (melhor organizada e a ser melhor preenchida). Nós não escutamos colunas de 30.000 euros (sim!) e ficamos a chorar porque as nossas não descem tanto, não sobem tanto, não focam tanto, não abrem tanto o palco, não... ficamos com a referência do resultado, claro está.
Eu brinquei (e partilhei no Fórum, no A rodar...) com o facto de depois da última boa experiência ter andado a mexer nas colunas... maior ou menor ângulo face ao ponto de escuta, mais para a frente, mais para trás... acabaram mais recuadas e abertas, o resultado agradou-nos e isto deveu-se não a querer replicar o que ouvimos em outra casa, antes a tentar melhorar por sabermos que era possível - e foi.
O Paulo tem toda a razão... veja lá que até descobrimos (experiência!) que o cabo de corrente conta... mas não vamos comprar um cabo diferente de cada vez que ouvirmos um sistema novo!
Caro Ricardo, eu perdi/esqueci mesmo a referência, mas sei que voltaremos à sala onde estão essas peças. Como venho de dizer, não é assim tão importante saber quais são, não as poderemos ter... e foram experimentadas num sistema com umas colunas, pré e power que conhecemos ali - ou seja, o resultado, como diz o Paulo, é fruto desse puzzle e não é fácil desconstruir para analisar com precisão.
A minha dúvida nasceu da capacidade daquele Transporte (anos 90 ou primeiros de 2000!?!) e Dac, a resolução e apresentação são incríveis - posso dizer-lhe que no conjunto (com amplificação, colunas, ...) o Piano soa a Piano (felizmente já trabalhei com Música acústica ao vivo e vou recolhendo referências), as vozes não ficam aveludadas, revelam-se; as altas frequências cristalinas apareciam no ponto...
O que eu gostei? Eu gostei da resolução do sistema, ou se quiser, da fidelidade na apresentação.
Isto serve de muito? Serve de referência e é assim que trato a informação.
É verdade, eu sou uma tristeza, mais um tópico que se perde...
analog_sa Membro AAP
Mensagens : 269 Data de inscrição : 04/05/2017 Localização : Cascais
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Seg Mar 12 2018, 18:00
TD124 escreveu:
2) Rasp-Fi: São todos os sistemas à volta das cartas Raspberry e equivalentes. Preço baixo a médio (Dac) e resultados (muito) variàveis. O sistema é "relativamente" evolutivo mas não é Plug & Play e exige ao minimo uns certos conhecimentos dos computadores e dos "networks"...
Still no first hand experience with setting up these, but something baffles me: why are the single-board computers not used as DLNA clients, rather than giving them the overwhelming task of real time decoding and playing?
I guess most (all?) of the so called "ethernet rendering dacs" are based on this idea. And what makes more sense than to devote a sufficiently powerful processor to the task of number crunching and a light, low-powered device for piping the ethernet stream into low level dac protocol like i2s? This has worked well for Jplay and HQPlayer, yet people insist on running player/library management/number crunching and interfacing on a tiny r-pi
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Seg Mar 12 2018, 18:14
analog_sa escreveu:
TD124 escreveu:
2) Rasp-Fi: São todos os sistemas à volta das cartas Raspberry e equivalentes. Preço baixo a médio (Dac) e resultados (muito) variàveis. O sistema é "relativamente" evolutivo mas não é Plug & Play e exige ao minimo uns certos conhecimentos dos computadores e dos "networks"...
Still no first hand experience with setting up these, but something baffles me: why are the single-board computers not used as DLNA clients, rather than giving them the overwhelming task of real time decoding and playing?
I guess most (all?) of the so called "ethernet rendering dacs" are based on this idea. And what makes more sense than to devote a sufficiently powerful processor to the task of number crunching and a light, low-powered device for piping the ethernet stream into low level dac protocol like i2s? This has worked well for Jplay and HQPlayer, yet people insist on running player/library management/number crunching and interfacing on a tiny r-pi
I am only using the Raspberri Pi as a buffer/renderer; all the hard work of processing (upsampling and filtering) is done by an old Macbook Pro. The advantage is that there's hardly any noise-inducing activity going from the R-Pi to the DAC. Another advantage is using Ethernet to connect the MBP to the R-Pi, which is galvanically isolated. In my previous home I used Wi-Fi instead of Ethernet which also isolates the processing computher from the buffer computer. You can read about HQ Player's Network Audio Adapter here:
Unfortunatelly the R-Pi uses the same bus for Ethernet and USB so using both interfaces is not recommended.
analog_sa Membro AAP
Mensagens : 269 Data de inscrição : 04/05/2017 Localização : Cascais
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Seg Mar 12 2018, 19:09
Great stuff Ricardo!
May i ask which UPnP/DLNA client are you running?
I am still at a very early reconnaissance stage for my Pi build. Will probably go the i2s > fifo reclock route, rather than usb.
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Seg Mar 12 2018, 21:13
analog_sa escreveu:
Great stuff Ricardo!
May i ask which UPnP/DLNA client are you running?
I am still at a very early reconnaissance stage for my Pi build. Will probably go the i2s > fifo reclock route, rather than usb.
HQ Player is composed of a Desktop file player and a Network Audio Adapter whose purpose is to convert a NUC into a buffer/renderer. The NAA can be installed into a minimal version of Raspbian or you can use HQPlayer's own Linux+Daemon image. I'm not proficient in Linux so I can't say more.
My workflow consists of browsing with iTunes then drag'drop into HQ Player Desktop:
This is what the system looked like before I replaced the HiFiBerry with the Audiophonics iSabre:
analog_sa Membro AAP
Mensagens : 269 Data de inscrição : 04/05/2017 Localização : Cascais
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Seg Mar 12 2018, 22:28
I understand, thank you. So, it is HQplayer's own NAA for Linux. I was thinking more along the lines of a universal solution, not a proprietary one. Per example JRiver can stream into any UPnP compatible client and so can other players. As i have no need for the upsampling and real time dsd conversion that HQPlayer is famous for i will probably look elsewhere.
In the past i have installed the HQplayer NAA app for windows and Jplay's equivalent app on a text based Server 2012.
Thanks again.
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Seg Mar 12 2018, 22:38
analog_sa escreveu:
I understand, thank you. So, it is HQplayer's own NAA for Linux. I was thinking more along the lines of a universal solution, not a proprietary one. Per example JRiver can stream into any UPnP compatible client and so can other players. As i have no need for the upsampling and real time dsd conversion that HQPlayer is famous for i will probably look elsewhere.
In the past i have installed the HQplayer NAA app for windows and Jplay's equivalent app on a text based Server 2012.
Thanks again.
Using a proprietary solution is indeed a bit restrictive but HQP is my preferred Mac OS music player. My next step is to replace the HAT DAC with a USB NOS DAC that can take high samplerate PCM and/or DSD, an option that will allow me to fully exploit the potential of HQP, whilst probably maxing out my laptop's capabilities and creating new problems and expenses.
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Ter Mar 13 2018, 21:11
A Stereophile acaba de permitir a publicação de um artigo de opinião que critica de forma forte e feia o MQA. Até então, esta e as restantes publicações americanas apenas tinham tecido rasgados mas irracionais elogios ao novo formato. É o início do fim.
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas Sáb Abr 28 2018, 19:20
Para os preguiçosos que não leram o artigo fica um resumo:
• os ficheiros MQA não são Masters, são versões dos Masters com menor qualidade pois usam compressão lossy (com perda de dados) - uma espécie de MP3 High Res
• a descompressão utiliza um filtro leaky (com vazamento) que deixa passar alias
• os ficheiros MQA são autenticados, mas não pelo autor / responsável pelos Masters - isto foi comprovado por pelo menos um engenheiro de som
• e para terminar temos um bónus adicional: Digital Rights Management (gestão de direitos digitais)
Devido ao DRM temos ficheiros MQA maiores do que um FLAC com maior resolução, sem compressão lossy e a obrigatoriedade de utilização de um DAC com software de descodificação MQA:
Ou seja, agora que finalmente podemos comprar os Masters aparece um novo formato que apesar de vendido como a next best thing é na verdade um retrocesso em todos os aspectos...
Conteúdo patrocinado
Assunto: Re: MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas
MQA: uma análise de controvérsias, preocupações e alertas