Reparações de equipamento de HiFi - zona da Grande Lisboa

Desde há anos que tenho tido grande dificuldade em encontrar técnicos competentes e sérios para reparar os meus equipamentos, e não só em Portugal (noutro "post", eventual, contar-lhes-ei resumidamente as minhas decepções nesta área.

Felizmente, após diversas experiências infelizes após o meu regresso a Portugal - e que duraram quase dez anos...) encontrei dois técnicos competentes e honestos na margem sul do Tejo.

Como do segundo aguardo ainda que me resolva os problemas com o pré Kenwood L07C (compra em que fui trapaceado por um pretenso excelente fabricante e reparador de equipamentos áudio, com oficina então em Massamá), aconselharei por agora apenas a Vidaudio, cujo proprietário Júlio Silva durante anos deu assistência oficial ao material da JVC.

A Vidaudio fica situada muito perto das instalações das Finanças em Foros de Amora, Seixal, e pode ser contactada pelo telefone 212 258 773. O Sr. Júlio Silva é pessoa competente e seríssima, não exagera nos preços mas demora um tempo razoável para realizar as reparações de HiFi, já que o essencial do seu trabalho consiste na assistência a TVs e outros aparelhos.

Boa sorte, paciência, e saudações audiófilas.

td125mkii

Тhe L07 power supply is very complex and an average technician simply cannot get their heard around it. Not to mention the design issues this table has, which often leads to self destruction as the rotor scrapes away copper from the pcb. It will take time, know how and experience for something like this to be properly sorted out. Which means there is no way it will be cheap.

I do believe you. However I was talking (writing) about my preamplifier, not about a turntable.

Acredito no que diz. Contudo, eu falava (escrevi) acerca do meu pré-amplificador, e não acerca de um gira discos.

Greetings / saudações

Eu coloquei o meu Sanyo JCX 2250KZ e o Akai AA-6600 na TecnoX, na Avenida Madame Curie, junto ao IPO em Lisboa mas já fui avisado de que, devido ao volume de trabalho, a reparação poderá durar meses!

Caro Cylon,

uma sugestão: por que não contacta telefonicamente o Sr. Júlio Silva, da Vidaudio, e lhe pergunta qual a disponibilidade dele para reparar os seus aparelhos?

É certo que ele tem muito trabalho, mas... talvez seja mais lesto, e valha a pena mudar a reparação para ele.

Fale-lhe em mim, na pessoa que há tempos lhe levou um Revox B77 para limpeza e lubrificação. Temos uma óptima relação pessoal. Talvez isso o ajude.

Boa sorte.

td125mii

td125mkii escreveu:

I do believe you. However I was talking (writing) about my preamplifier, not about a turntable.

Sorry! My bad - the turntable is L07D. A preamp, unless old potentiometers/switches need replacement, is generally a trivial repair.

td125mkii escreveu:

Caro Cylon, uma sugestão: por que não contacta telefonicamente o Sr. Júlio Silva, da Vidaudio, e lhe pergunta qual a disponibilidade dele para reparar os seus aparelhos?

Muito obrigado pela sua sugestão. Esta loja também me foi recomendada por um colega e amigo que tem o proprietário - o Sr. Ramos - em boa conta. Como ele é bom naquilo que faz e tenta ser o mais barato possível, é natural que tenha muito, mas muito trabalho! Mas obrigado pela sugestão e fica como referência.

Além do mais, sendo eu de Alverca, é só meter-me no comboio, sair em Sete-Rios e estou lá!

Bom, esse contacto na margem sul vem mesmo a calhar. O meu JVC AX-Z1010 precisa de uma revisão, e tenho tido receio de o levar a um técnico "qualquer"

Parece ser também uma boa opção para rever os luxman que tenho

EDIT - já agora, confirma-se mesmo que o Sr. Julio Silva trabalhava "assim tanto" com a JVC?? É que desde muito novo que tive grande ligação à marca e algum contacto com o importador (cheguei inclusive a trabalhar na JVC quando a marca deixou o importador e se estabeleceu directamente em Portugal, em 2002-2003), e nunca ouvi falar de tal reparador JVC na margem sul

Alguma novidade acerca da minha dúvida?!?!

Tecnológica na Avenida do Brasil, 151 A/C em Lisboa.

Caro tiagottx,

desculpe o longo atraso na resposta.

Segundo me contou, o Sr. Júlio Silva trabalhou no representante da JVC, que era a Sociedade de Representações Sida-Sueca, em Lisboa, na baixa pombalina.

Hoje, levei-lhe o meu Luxman M-4000 para reparação: de novo, um canal que não funciona...

Cordiais saudações, do

td125mkii

Obrigado td125mkii por satisfazer esta minha curiosidade/dúvida

Conheço a Sida-Sueca apenas de nome e pelas conversas de quem lá trabalhou, pois já não é do meu tempo. Só comecei a "acompanhar" a JVC quando já era representada pela empresa Oriela (com algum staff da antiga Sida-Sueca), que ficava no campo de Sta. Clara ao pé da feira da ladra.

O meu dynaco pregou-me um valente susto, liguei os auscultadores e verifiquei que apenas um canal funcionava, achei algo de estranho ao meter o jack e acabei por desligar o aparelçho para ir verificar o que se passava. Ao desligar fez um curto circuito. Quem me fazia as revisões da aparelhagem já morreu, era o Sr. Lemos ali para os lados do Areeiro quehá muito tempo trabalhava na empresa que vendia os dynaco. Como já não moro em Lisboa ando a tentar escolher alguém que conheça o modelo para a reparação ser mais fácil, caso contrário acho que vou optar pela tecnológica ou JP amplifiers e já sei que vai levar tempo...

Atelier Audio: 218 401 105.

ruit escreveu:

O meu dynaco pregou-me um valente susto, liguei os auscultadores e verifiquei que apenas um canal funcionava, achei algo de estranho ao meter o jack e acabei por desligar o aparelçho para ir verificar o que se passava. Ao desligar fez um curto circuito. Quem me fazia as revisões da aparelhagem já morreu, era o Sr. Lemos ali para os lados do Areeiro quehá muito tempo trabalhava na empresa que vendia os dynaco. Como já não moro em Lisboa ando a tentar escolher alguém que conheça o modelo para a reparação ser mais fácil, caso contrário acho que vou optar pela tecnológica ou JP amplifiers e já sei que vai levar tempo...

Olá,

no final do ano passado, coloquei na Tecnológica o meu leitor de CDs denon a colocar novas correias e ficou pronto de um dia para o outro. Sei que é uma operação simples, mas ainda fizeram mais umas coisinhas- polir a lente e algo mais que não me recordo. Muito rápidos e atenciosos, até lhes dei os parabéns por isso. Confesso é que os acho um pouco carotes.

Não conheço outros locais para reparação, apenas uso esta casa. Isto porque não tenho tido grandes problemas técnicos, agora é que vão começar :-)

Obrigado
Tiago

As minhas infelicidades com o meu equipamento têm persistido.

Três dos meus amplificadores de potência (Luxman M-2000 e M-4000, e Accuphase P-300) datam de
meados dos anos 1970. E, claro, adoeceram... uns atrás dos outros.

Em 2008-2009 recorri aos serviços de um reputado técnico sito numa praceta quase ao lado da
Praça do Areeiro. Diversas vezes durante 2 anos recorri ao Sr. Manuel Gonçalves Pereira sem resultados satisfatórios! Um canal deixava intermitentemente de tocar. Recebi diversas promessas ao longo e 2 chatos anos... sem nunca obter uma correcta e completa reparação. E no entanto é um serviço afamado.

No ano passado um dos canais do Accuphase, cansado de me servir, resolveu entrar em greve por
tempo indeterminado. A minha ideia brilhante foi recorrer ao represente, putativamente competente
e experimentado na assistência da marca. Concordámos numa revisão geral e na substituição de
todos os condensadores electrolíticos. A garantia oferecida era de um ano... Ao fim de menos de 6
meses o mesmo canal deixou de tocar... Contactei (4.02.2020) o Sr. Pedro Duarte da Imacústica. Alguma tergiversação e a promessa de virem levantar o amplificador. Telefonaram-me a 10 ou 11.02, que
passariam por minha casa no fim o dia, para recolher o aparelho. Continuo à espera!!! Claro que nem o
Sr. Pedro Duarte voltou a contactar-me... nem eu mantive a confiança no serviço.

Recorri ao Sr. Alexandre Paixão (Soluções Electrónicas, Rua Rodrigues Lapa, 19-A, Amora, Seixal), que
já recuperara o meu segundo Shanling CD-T80, que o anterior proprietário austríaco desistira de obter a sua
reparação na distante Áustria. Feito o diagnóstico, comunicou-me que apenas alguns condensadores tinham
sido substituídos, seis transistores e dois potenciómetros teriam também de ser substituídos. E tudo por
um montante bem inferior ao valor pago à Imacústica.

Os três amplificadores de potência funcionam magnificamente, os condensadores eletrolíticos são, ao
que me foi prometido, de qualidade hifi, de 105 volts. O som é muito melhor do que ante disfrutei,
transparente, dinâmico, amplo, profundo, detalhado... O Luxman M-4000 foi-me entregue em Setembro
último e continua a soar maravilhosamente.

Não posso deixar de recomendar vivamente os serviços técnicos do Sr. Alexandre Paixão.

Vou enviar-lhe outros aparelhos, nomeadamente o meu Chord SPA 1200, que a Top Áudio, de Aveiro, há
mais de 10 anos, e o reparador do Areeiro foram incapazes de reparar correctamente.

A partilha da extensa (infelizmente) experiência é de saudar. Quem for da área de Lisboa tem várias pistas para somar a outras boas que vão sendo por aqui partilhadas.


E tem por aí belas peças, parabéns pela persistência!

A minha desolada experiência com os serviços de assistência/reparação é, como eu..., muito antiga.

Começou na segunda metade dos anos 1970 com a Valentim de Carvalho e os vuímetros do meu Revox A77
ainda sob garantia, continuou por volta de 1980 com a Estereosom quanto ao meu pré Crown IC150. Voou
para a cidade de Luxemburgo (Park Music) com um Thorens TD160 e um amplificador integrado Rogers ainda
nos finais dos anos 1980, passou para a sua sucessora  L'Audiophile com um Thorens TD125 MkII (velocidade
mal afinada após substituição do motor). Em meados da década seguinte pulou para Paris, para um putativo
especialista em afinação e gira-discos com loja numa perpendicular à Rue de Vaugirard, que se promovia na
revista Diapason sob o apelido Choucroun...

Poderia acrescentar mais outras desilusões além da Top Audio, como por exemplo um "afamado" reparador/
construtor de aparelhagem de HiFi, com oficina em Massamá, batizado Rui e que me vendeu através do
eBay Deutschland um pré-amplificador Kenwood L07C, com um canal disfuncional, com componentes "traficados"
(condensadores electrolíticos de má qualidade e mal soldados, segundo Manuel Gonçalves Pereira). Enfim...

Uma coisa que aprendi através da Internet e da experiência pessoal, é que os componentes a substituir em
aparelhos "idosos" devem ser de alta qualidade, de qualidade hifi, o reparador deve proceder sempre a uma
revisão geral profunda, verificar soldaduras, proceder à limpeza de componentes e placas, optar por
condensadores electrolíticos de voltagem superior, e sobretudo não proceder a modificações dos circuitos,
tipo upgrade!

Isso comporta um custo mais elevado e, se correcta, competente e honestamente executado, um retorno auditivo
- e uma longevidade sem avarias - do aparelho.

É muito difícil encontrar serviços de reparação / reparadores competentes e sérios em quase (?) todos os países.
Nos Estados-Unidos, na Austrália, em França, na Áustria, no Luxemburgo (na prática, consiste em trocar o aparelho avariado por um novo), na Bélgica (no caso das colunas Spendor).

Enfim, boa sorte, coragem e perseverança estimados amantes de música e audiófilos.

Ando nesta vida desde Janeiro de 1970, após o termo da minha vida de forçado contra-vontade guerreiro colonial...

Espero que a minha confiança nele se mantenha (Sr. Alexandre Paixão).

Vou enviar-lhe (para ver se consegue reparar aquilo que todos os outros não souberam):

- amplificador de potência, profissional, Chord SPA1200,
- pré-amplificador Kenwood L07C (MkI),

e ainda:

- amplificador integrado e unidade de alimengtação Cyrus Two & PSU (há 12 anos não utilizados),
- sintonizador Technics ST9800.

Desejem-me sorte, por favor... Mantê-los-ei informados. Prometido.

Saudações

Continue a partilhar e, caso lhe dê para isso, partilhe algumas imagens dessas belas peças.

td125mkii escreveu:

Espero que a minha confiança nele se mantenha (Sr. Alexandre Paixão).

Vou enviar-lhe (para ver se consegue reparar aquilo que todos os outros não souberam):

- amplificador de potência, profissional, Chord SPA1200,
- pré-amplificador Kenwood L07C (MkI),

e ainda:

- amplificador integrado e unidade de alimengtação Cyrus Two & PSU (há 12 anos não utilizados),
- sintonizador Technics ST9800.

Desejem-me sorte, por favor... Mantê-los-ei informados. Prometido.

Saudações

Já agora o que era de enorme qualidade seria colocar umas fotos dessas belas máquinas...

Caros José Miguel e Alexandre Vieira,

teria/terei todo o gosto em incluir fotos da maior parte do meu equipamento HiFi. Simplesmente não sei como
fazê-lo neste "site". Algumas dificuldades com a informática...

Se alguém puder enviar-me instruções claras e detalhadas, tentarei fazê-lo. Em alternativa poderei enviar as
fotos para um endereço eMail que me comuniquem por mensagem pessoal/privada.

Poderei mesmo incluir foto da instalação actual dos aparelhos na minha biblioteca/sala de música - que apesar
do tratamento acústico não é a mais adequada para o posicionamento de colunas reflex (Spendors)...

Melhores cumprimentos

Bom dia!

Para colocar imagens, a forma mais simples é:
- identifique o botão do youtube, em cima onde se escrevem as mensagens;
- três botões para a direita, nessa mesma secção, encontra um botão que tem uma imagem com uma disquete por cima, carregue nesse;
- vai abrir uma janela e nessa carregue em "select files";
- escolha uma imagem;
- carregue em "send all";
- copie o endereço que vai aparecer no meio, copie todo;
- cole aqui, onde se escrevem as mensagens.

Passo a passo é isto!

Aproveito para reafirmar o que diz o vizinho TD125 .O técnico é competente mas não esperem milagres em relação ao tempo
de reparação .Para circular no interior da loja é preciso alguma perícia devido à quantidade de aparelhos .
Em Lisboa, numa garagem da Av.Roma , o Sr. Ramos , também muito competente e honesto ,mas...mudou-se e perdi-lhe o rasto .
Pode ser que alguém do forum tenha o contacto .

Caro José Miguel,

muito obrigado pelas instruções.

Vou, em breve, começar a fotografar uma selecção dos meus aparelhos.

Saudações

Tem aí peças que valem a pena partilhar, assim como parece ter muitas histórias para contar.

O meu Luxman M-4000 (ainda sem caixa...)

Eis o primeiro dos meus Thorens TD125 MkII, este equipado com um braço Micro Seiki MA77 MkII

https://i.servimg.com/u/f35/19/90/38/96/luxman12.jpg

Colocou duas vezes o Luxman M4000, ele merece, mas o Thorens também deve merecer!

Se me permite, abra um tópico dedicado ao seu sistema, é melhor para identificar.

Caros,
Alguém conhece quem preste o serviço de rewiring de braços?
Não estou a falar de venda de kits, mas do serviço em si.
Como é algo minucioso e especializado, tenho receio em entregar a um reparador de electrónica.
Obg,
JAPM

Tente falar com o Sr. Jorge Nunes Alves da Audio Team - 217649532

Fernando Salvado escreveu:

Tente falar com o Sr. Jorge Nunes Alves da Audio Team - 217649532

Já tentei, mas (compreensivelmente) não estão disponíveis para intervencionar material que não comercializaram.
Obg de qq forma.
JAPM

japm escreveu:

Fernando Salvado escreveu:

Tente falar com o Sr. Jorge Nunes Alves da Audio Team - 217649532

Já tentei, mas (compreensivelmente) não estão disponíveis para intervencionar material que não comercializaram.
Obg de qq forma.
JAPM

"Compreensivelmente?" Vejo isso como algo incompreensivel, depois dizem q os negócios estão maus.

Mas cada um sabe de si.

Atelier do Audio na Amadora
968057581

japm escreveu:

Caros,
Alguém conhece quem preste o serviço de rewiring de braços?
Não estou a falar de venda de kits, mas do serviço em si.
Como é algo minucioso e especializado, tenho receio em entregar a um reparador de electrónica.
Obg,
JAPM

Estamos a falar de que braço?

Nuno Marques escreveu:

japm escreveu:

Fernando Salvado escreveu:

Tente falar com o Sr. Jorge Nunes Alves da Audio Team - 217649532

Já tentei, mas (compreensivelmente) não estão disponíveis para intervencionar material que não comercializaram.
Obg de qq forma.
JAPM

"Compreensivelmente?" Vejo isso como algo incompreensivel, depois dizem q os negócios estão maus.

Mas cada um sabe de si.

Meu caro, mesmo respeitando a opinião de cada e por isso mesmo, respeitando a decisões de cada um e de todos, é que eu penso que observações deste tipo, mesmo num fórum aberto e democrático como este, devem ser evitadas.

É sempre bom sabermos do que estamos a falar, nomeadamente dos compromissos que os distribuidores, em qualquer parte do mundo, têm com as suas marcas representadas.

Fica a nota!

Boa noite.
Escrevi compreensivelmente pq compreendo que as pessoas não queiram a responsabilidade de mexer em algo que, se o pior acontecer, não estejam em condições de reparar por não trabalharem com a marca.
O braço em questão é um Roksan Tabriz, que não só já não é comercializado pela marca, como o sítio onde o comprei já deixou de existir.
Obg, JAPM

japm escreveu:

Boa noite.
Escrevi compreensivelmente pq compreendo que as pessoas não queiram a responsabilidade de mexer em algo que, se o pior acontecer, não estejam em condições de reparar por não trabalharem com a marca.
O braço em questão é um Roksan Tabriz, que não só já não é comercializado pela marca, como o sítio onde o comprei já deixou de existir.
Obg, JAPM

Sim o caso do Tabriz, parece-me um caso perdido para o colocar exactamente como saiu de fábrica. Assim sendo se fosse meu faria:

1. Ligar para a Deláudio e perguntar-lhes se eles faziam ou não o Recap do braço, tendo em atenção que eles são distribuidores da Roksan e venderam bastantes desses braços em conjunto, ou separados dos gira discos (prato).

2. Caso a Deláudio não conseguisse resolver a situação, escrever para a Roksan, contar-lhes que o Representante português não tem condições para a solução do problema e perguntar-lhes se fazem o trabalho. Para mim, a melhor garantia de trabalho bem feito.

2. Caso estas 2 alternativas não funcionassem, seguia o conselho aqui dado pelo José Carvalho, ou seja, contactava o Atlier do Audio.

Em todos os casos, obviamente é bom pedir um orçamento formalizado. Porquê? Porque normalmente estes trabalhos não ficam baratos e há que tentar perceber pela descrição do trabalho a fazer, pesar se vale ou não a pena correr o risco, pagar o dinheiro e disparar um tiro no escuro.

Goansipife escreveu:

japm escreveu:

Boa noite.
Escrevi compreensivelmente pq compreendo que as pessoas não queiram a responsabilidade de mexer em algo que, se o pior acontecer, não estejam em condições de reparar por não trabalharem com a marca.
O braço em questão é um Roksan Tabriz, que não só já não é comercializado pela marca, como o sítio onde o comprei já deixou de existir.
Obg, JAPM

Sim o caso do Tabriz, parece-me um caso perdido para o colocar exactamente como saiu de fábrica. Assim sendo se fosse meu faria:

1. Ligar para a Deláudio e perguntar-lhes se eles faziam ou não o Recap do braço, tendo em atenção que eles são distribuidores da Roksan e venderam bastantes desses braços em conjunto, ou separados dos gira discos (prato).

2. Caso a Deláudio não conseguisse resolver a situação, escrever para a Roksan, contar-lhes que o Representante português não tem condições para a solução do problema e perguntar-lhes se fazem o trabalho. Para mim, a melhor garantia de trabalho bem feito.

2. Caso estas 2 alternativas não funcionassem, seguia o conselho aqui dado pelo José Carvalho, ou seja, contactava o Atlier do Audio.

Em todos os casos, obviamente é bom pedir um orçamento formalizado. Porquê? Porque normalmente estes trabalhos não ficam baratos e há que tentar perceber pela descrição do trabalho a fazer, pesar se vale ou não a pena correr o risco, pagar o dinheiro e disparar um tiro no escuro.

Eu não quero reparar o braço, quero apenas mudar-lhe a cablagem interna por outra de melhor qualidade - mas já que vai ser desmontado, verificar, lubrificar e afinar.

Por isso o representante/fabricante é exactamente o que queria evitar pq normalmente colocam grandes reservas em modificar o produto deles.

A minha questão original tinha a ver com o facto de existirem excelentes reparadores de electrónica no nosso mercado, mas esta intervenção não ser exactamente nessa área, mas mais na parte mecânica - a parte de soldar é minima, comparado com o saber afinar um braço.

De qq forma já fiquei com alguns contatos úteis, sendo que o braço só irá para alguém que me garanta que sabe o que está a fazer...

Obg, JAPM

Boa tarde.
Queria só aqui deixar um update...
Aparentemente não há ninguém que saiba e/ou queira fazer o serviço de recablar um braço.
Dos contactos que fiz, uns disseram logo que não e a maioria nem sequer respondeu.
Assim e pq a oportunidade surgiu, resolvi o problema adquirindo um braço já recablado.
Em tempo oportuno colocarei o meu à venda como projecto para alguém mais afoito do que eu.
Obg, JAPM

Caros José Miguel e Ghost4u

Obrigado pelas vossas mensagens.

1. Na verdade procurei seguir correctamente as instruções para a inclusão das imagens, mas por azar, confusão ou outra razão foi-me quase impossível carregar a imagem do Luxman M-4000. Julguei ter conseguido carregar a imagem do meu primeiro Thorens TD-125 MkII, mas falhei.

2. Não sou nem um "purista" nem um audiófilo. Sou um simples amante de música, da sensibilidade e dos sentimentos que por vezes ela nos transmite. E da beleza dos objectos que a reproduzem. Nunca procurei obter o nec plus ultra mas apenas equipamentos da melhor qualidade, nunca os melhores.

Por isso escolhi dos braços de leitura disponíveis no eBay.de aqueles de que mais gostei. Idem para os Thorens, Luxman (M-2000 e M-4000), Accuphase (C-222 e P-300 MkI), Kenwood L07C, etc. Adoro as emoções que vozes (femininas, masculinas) e instrumentos/orquestras me provocam.

Tendo adquirido equipamentos e acessórios que muito profundamente me satisfazem, não procuro mudar, acrescentar. Não sigo a constatação do Sr. Jorge Gonçalves (filho) na abertura da última edição (Maio, 2020) da revista Áudio.

A nossa capacidade/qualidade auditiva é, no fundamental, determinada pelo nosso organismo, pelos nossos gostos, cultura e sensibilidade, pelos materiais, sua qualidade, dimensões e mobiliário da sala de audição, e - só depois - pelos equipamentos e a mais ou menos feliz combinação entre eles, e entre eles e os demais elementos.

3. Logo que possível tentarei carregar as imagens de uma selecção dos meus equipamentos, a partir de uma quase velha máquina fotográfica...

Cordiais saudações

td125mkii escreveu:

(...)
Tendo adquirido equipamentos e acessórios que muito profundamente me satisfazem, não procuro mudar, acrescentar. Não sigo a constatação do Sr. Jorge Gonçalves (filho) na abertura da última edição (Maio, 2020) da revista Áudio.

A nossa capacidade/qualidade auditiva é, no fundamental, determinada pelo nosso organismo, pelos nossos gostos, cultura e sensibilidade, pelos materiais, sua qualidade, dimensões e mobiliário da sala de audição, e - só depois - pelos equipamentos e a mais ou menos feliz combinação entre eles, e entre eles e os demais elementos.

3. Logo que possível tentarei carregar as imagens de uma selecção dos meus equipamentos, a partir de uma quase velha máquina fotográfica...

Cordiais saudações

Bom dia!

Antes de outra coisa, agradeço as palavras e futuras tentativas de partilha de imagens.

Eu não leio essa revista, não sei o que foi dito sobre o Audio em casa, mas o que escreve depois e eu deixo em negrito para mim é e deverá ser o primeiro alicerce a ter em conta. Um simples sistema pode surpreender quem está habituado a ouvir Música no computador ou carro, da mesma forma que o mesmo sistema pode não agradar a quem está habituado a outras andanças. No final de contas, cada um será juiz em causa própria, é bom que encontre o que gosta e precisa, não o que se diz por aí. Isto só se consegue pela via da experiência, continue a partilhar a sua.

Apesar das minhas instruções precisas de substituição de todos os condensadores electrolíticos e da concordância do Sr. Pedro Duarte, a Imacústica apenas substituiu 16 condensadores, e alterou o bias do meu Accuphase P-300.

O resultado é que não só tive de mandar refazer e completar a substituição, como o amplificador ficou a aquecer demasiado. E tive de pagar duas vezes... Vou ter de reenviá-lo ao Sr. Alexandre Paixão para corrigir o bias...

Sugestão... - tenham cuidado com as empresas ou os técnicos a quem recorram, para evitarem desilusões!

Continuo a confiar em Alexandre Paixão. Creio que tem a paixão de fazer um bom trabalho, sem exagerar nos honorários...

td125mkii escreveu:

Apesar das minhas instruções precisas de substituição de todos os condensadores electrolíticos e da concordância do Sr. Pedro Duarte, a Imacústica apenas substituiu 16 condensadores, e alterou o bias do meu Accuphase P-300.

O resultado é que não só tive de mandar refazer e completar a substituição, como o amplificador ficou a aquecer demasiado. E tive de pagar duas vezes... Vou ter de reenviá-lo ao Sr. Alexandre Paixão para corrigir o bias...

Sugestão... - tenham cuidado com as empresas ou os técnicos a quem recorram, para evitarem desilusões!

Continuo a confiar em Alexandre Paixão. Creio que tem a paixão de fazer um bom trabalho, sem exagerar nos honorários...

Caro td125mkii,

A partilha do seu infortúnio, impeliu-me também a partilhar um certo desencanto meu da assistência técnica de material dito vintage.

Começo por dizer que não conheço o amplificador em questão, porquanto nunca o ouvi. Sei (por respostas anteriores) que tem, como companheiro deste, o C-222 da mesma marca.

Pela pesquisa altamente científica que efectuei - chamada Google - verifiquei que tais equipamentos têm para mais 3 décadas de lançamento no mercado. E é aqui, neste tempo de duração de equipamento, que se inicia o meu desencanto.

Na minha mui humilde opinião, os equipamentos de áudio, como outros , independentemente da idade que tenham, têm direito de dar satisfação aos seus proprietários, sem qualquer tipo de obstáculos na sua manutenção e reposição da condição básica, por muitos e bons anos.

Todavia parece, no áudio, a coisa não ser bem assim!

Qualquer equipamento necessita de revisões periódicas para manter a tal chamada condição básica. É natural que, no máximo, ao fim de uma trintena de anos de serviços prestados, um equipamento necessite de recondicionamento.

O pior está que as marcas, de algum tempo a esta parte, ganharam hábitos em deixar de ter peças de substituição (aquilo que hoje está na moda chamar spare parts). O também chamado just-in-time - método de gestão financeira de stocks iniciado exactamente pela indústria nipónica - levou, igualmente no áudio, a só terem peças de substituição enquanto dura a produção do equipamento e assim que este sai de linha de produção deixa de estarem disponíveis, as peças constituintes da sua construção, fazendo / obrigando a optar por peças o mais semelhante possível com idênticas valências, mas nunca iguais às originais, sendo o resultado final também diferente do original.

Atenção, não estou a tentar arranjar desculpa para o trabalho da Imacustica. Estou apenas a partilhar um desencanto. Para mim, uma constatação de facto.

Isto porque, e por verificar que o companheiro é mais jovem do que eu - mais jovem, há mais tempo - ambos fazemos parte de uma geração onde a manutenção / reparação de um aparelho de áudio, de um frigorífico, ou de um automóvel (são exemplos) tinha quase sempre solução e as oficinas de reparação desses artigos, eram mato.

O caminho de desenvolvimento da sociedade levou-nos ao usa e deita fora, ao constante troca-troca, no áudio e a outras vicissitudes, onde, até um mero coleccionador, deixa de poder ter peças activas, ou seja, quando elas deixam de poder mostrar as suas funções, ao vivo e a cores, servem só para decoração e admiração estática da sua forma.

"Prontos" também desabafei!!

Faço sinceros votos que consiga recuperar o(s) seu(s) aparelho(s), repondo a respectiva condição básica.

Um abraço virtual solidário e a torcer por si.

Gonçalo

Goansipife escreveu:

... Na minha mui humilde opinião, os equipamentos de áudio, como outros , independentemente da idade que tenham, têm direito de dar satisfação aos seus proprietários, sem qualquer tipo de obstáculos na sua manutenção e reposição da condição básica, por muitos e bons anos.

Todavia parece, no áudio, a coisa não ser bem assim!

Qualquer equipamento necessita de revisões periódicas para manter a tal chamada condição básica. É natural que, no máximo, ao fim de uma trintena de anos de serviços prestados, um equipamento necessite de recondicionamento. ... 

Olà Gonçalo, tens perfeitamente razão no que dizes e se o audio fosse um mundo como os outros tal deveria ser a norma ... é o caso globalmente nos aparelhos do mundo professional. Infelismente pelas razões que mencionaste na tua resposta, e por doutras diferentes e que não compreendo tal não é o caso. Não sou técnico reparador e as poucas vezes que fiz manutenção era para desenrascar amigos, mas tenho consciência que esse problema existe, talvez ainda seja pior aqui que em portugal ... e no minimo dos casos, muitisssimo mais caro e insisto neste parâmetro!

No caso do material a vàlvulas aonde existém peças feitas sob medida como os transformadores de saida, qualquer reparação desses elementos (que felismente raramente avariam) vai custar um balurdio se a reparação for açeite e sém a garantia que o aparelho vai soar como de origem. O caso mais grave é o digital e os leitores de CD em particular. Marcas japonesas como a Onkyo, Sony, Luxman, Teac e Accuphase fizeram peças e modulos electronicos sob medida que deixaram de existir passados cinco anos de produção que é o limite para os japoneses para as peças de câmbio. Encontrei-me no inicio dos anos 2000 a não poder reparar um belo leitor CD da Onkyo e o grande leitor de SACD da Sony por falta dessas peças especificas ... e com os clientes a gritar que era um roubo a atitude destes construtores e a estarem desanimados em relação ao mundo do audio ...

Mesmo a reparação de um leitor françês Audioaéro que custava 9000€ hà dez anos atràs encontro grandes dificuldades para o fazer, o problema não são sò os japoneses mas todas as marcas que fabricam peças sob medida ... pois é praticamente impossivel de reparar de maneira idêntica, vai ser necessario improvisar e passar muitas horas à volta. Este problema especifico ao topo de gama é triste pois condana os aparelhos ao lixo ou a uma reparação que ultrapassa o preço de segunda mão o que não deveria ser o caso, é complicada a coisa actualmente ...

Hà pouco li por aqui que ninguém queria recablar um braço Roksan Tabriz ... é normal e anormal ao mesmo tempo o que pode pareçer um paradoxo. Desmontar um braço é fàcil, montà-lo em respeitando a afinação de fabrica é outra coisa e os reparadores em electronica não estão equipados para isso. Um braço e um leitor de CD's não é a mesma coisa ora o audio é feito de micro-mecânica, mecânica, electricidade, micro-electronica, electronica, electro-acustica e por vezes mesmo de uma forma de sensibilidade na reparação ou restauração ... coisas dificeis a conciliar e por vezes mesmo a compreender !!!...

Ter um aparelho antigo de prestigio é como ter um carro velho de prestigio. È necessario açeitar por vezes uma reparação impossivel e ou um preço enorme para a reparação. Qualquer amador quer um Rek-O-Kut por 500€ mas poucos açeitam de pagar o dobro para reparar o motor se estiver queimado ou danificado. Jà ném falo dos preços de restauração de um EMT, TD124 ou Garrard Grease Bearing ...

Este também foi um desabafo meu  

Caro Gonçalo,

obrigado pela sua resposta.

Há algums equipamentos antigos, os tais "vintage" que contêm componentes especiais, os chamados "consumer made", de difícil, se não impossível, substituição: condensadores electrolíticos ovais no caso de amplificadores integrados Sansui, e de transístores especiais fabricados para a Sony, a Sansui, a Pioneer, etc. Ou de circuitos integrados reprogramados, no caso de equipamentos de topo recentes.

Todavia, não é o caso dos meus equipamentos (à possível excepção do meu Chord SPA1200), que usam "componentes discretos".

No caso do Accuphase P-300, trata-se na minha opinião de descuido, incompetetência ou ignorância.

E isso é muito comum em muitíssimos países e empresas. No Luxemburgo era quase impossível ter o equipamento reparado - sem o declararem, os empregados de um conceituado revendedor de equipamento de HiFi de topo preferiam vender novo.

Cordiais saudações

É muito comum afirmar-se por aqui que o audio é diferente... Mas diferente onde? Como? Para quem?

Quando nós compramos uma grafonola original, encontramos uma pessoa que soube tratar dela com respeito. Não há peças novas, mas na altura ficamos a saber que há pessoas que trocam peças, informações, o gosto e paixão.

O que distingue o audio das bicicletas?
Se eu quiser recuperar uma bicicleta dos anos 60, mesmo que a marca exista, onde vou buscar as peças?
Pois, tenho que as mandar fazer.

O que distingue o audio da indústria textil? Ou do calçado?

Tenho calçado feito por um artesão de Vizela, como os vou recuperar depois dele partir deste mundo?

Eu tentei mudar as solas num sapateiro em Viseu, ficaram a fazer ruído... Tive que ir à fonte, gastei duas vezes dinheiro, mas hoje não há chiadeira.

Perdoem-me, mas não entendo onde a indústria audio e as peças audio são diferentes. Concordo com a segunda parte do texto do Gonçalo, o tempo do descartável conduziu à "morte" pequenas oficinas e profissões técnicas, mas o Paulo chama bem a atenção para o desenvolvimento técnico, cada vez mais "fino" e menos mecânico, que obriga a investimentos consideráveis para se poder intervir.

No fundo só podemos contar com a honestidade de quem aceita ou recusa os trabalhos, por vezes recusar é uma grande ajuda.

José Miguel escreveu:

… … ... do calçado?

Tenho calçado feito por um artesão de Vizela, como os vou recuperar depois dele partir deste mundo?

… … ....

Se precisar, tenho aqui perto de mim, alí à Estrela, um sapateiro/remendão que faz milagres!...   O sr.António, na arte, não pede meças ao Santo padroeiro…

Partilhando a minha experiência recente no que respeita a reparações, tenho a dizer que fiquei bastante agradado com os serviços do Eduardo Cruz (Atelier do Audio).

Também tive um amplificador recentemente na Tecnológica para uma revisão e limpeza, e foram também impecáveis.