Shure SC35C

Estimados, nestas coisas do audio somos sempre compelidos para fazer, evoluções, experiências, etc...etc.

Desta feita, e ainda na senda Shure, porque a  qualidade e coerência do som cada vez me surpreende mais, adquiri duas cabeças desta referência, e estou à espera que me chegue uma agulha original, desta célula que é muito afamada no mundo profissional (rádio e djs), mas menos comentada no mundo do Hi-Fi.

Penso que o nosso amigo "Ilhéu" tem uma a funcionar e não me lembro de ter lido por aqui mais ninguém a comentar a mesma.

Espero, de quem as tem, os vossos comentários acerca do som e também das experiências que possam ter efetuado, para enriquecer o conhecimento de todos sobre esta muito afamada célula.

Deixando desde já uma pergunta inicial: é mesmo necessário colocar todo aquele peso (4 a 5 gramas) para tocar bem?

Abraços

Precisamente por ter lido bastante e ter ficado curioso, também ando a experimentar (recentemente) esta mesma célula.
Com a agulha original será mesmo aconselhado respeitar os 4/5gr, mas há alternativas:

http://forums.stevehoffman.tv/threads/n95he-a-hyper-elliptical-for-shure-sc35c-or-m35x.486606/

Se a BBC usava estas células, algo de bom terão

Prezado Alexandre Vieira,

Esse peso não danificará as bolachas "Maria", "Quim Barreiros", "Zé Cabra" ou outras afamadas denominações. No meu caso, optei por 4,26 gramas.

Com melhores cumprimentos,

E então... a SC35c está por aí de pedra e cal? Desenvolva mais a sua experiência

Ghost4u escreveu:

Prezado Alexandre Vieira,

Esse peso não danificará as bolachas "Maria", "Quim Barreiros", "Zé Cabra" ou outras afamadas denominações. No meu caso, optei por 4,26 gramas.

Com melhores cumprimentos,
 

SergioSousa escreveu:

E então... a SC35c está por aí de pedra e cal? Desenvolva mais a sua experiência.

Desenvolvimentos   Brevemente...

SergioSousa escreveu:

Precisamente por ter lido bastante e ter ficado curioso, também ando a experimentar (recentemente) esta mesma célula.
Com a agulha original será mesmo aconselhado respeitar os 4/5gr, mas há alternativas:

http://forums.stevehoffman.tv/threads/n95he-a-hyper-elliptical-for-shure-sc35c-or-m35x.486606/

Se a BBC usava estas células, algo de bom terão

Nada a declarar aos costumes?

Também ando em testes, mas com uma elíptica desenhada para a M75. Tenho de encomendar uma original para comparar...

Alexandre Vieira escreveu:

SergioSousa escreveu:

Precisamente por ter lido bastante e ter ficado curioso, também ando a experimentar (recentemente) esta mesma célula.
Com a agulha original será mesmo aconselhado respeitar os 4/5gr, mas há alternativas:

http://forums.stevehoffman.tv/threads/n95he-a-hyper-elliptical-for-shure-sc35c-or-m35x.486606/

Se a BBC usava estas células, algo de bom terão

Nada a declarar aos costumes?

Está na minha lista, mas a experimentar com uma Jico SAS

Alexandre Vieira escreveu:

(...) Espero, de quem as tem, os vossos comentários acerca do som e também das experiências que possam ter efetuado, ...

O tema jà foi abordado por mim e o amigo fantasma ... mas não me lembro em que topico

tenho curiosidade nessa shure...

Milton escreveu:

tenho curiosidade nessa shure...

Eu também por isso comprei duas... Uma para cada canal.

Milton escreveu:

tenho curiosidade nessa shure...

Braço para o lado do pesado (pesadão se possivel...) preferido. È uma condição "quase" necessaria para que a menina rivalise com uma SPU da bela época ... pois é o mesmo tipo de som

Chegou finalmente uma agulha original. Este fim de semana vão começar os testes...

Les Premiers Symptômes

Ainda não rodou 2 horas no total, mas coloca aqui as minhas primeiras percepções.

Montei o "bicho" no TD-166 modificado pelo Rui Borges.

Balança na mão e coloquei a coisa a 3 gramas, meio assustado, nunca tinha colocado tanto peso numa célula. E o resultado foi um som completamente desastroso. Graves pesados e uma gama média ausente.

Lá pensei então o material tem sempre razão e coloquei sobre a cabeça um "saco de batatas" e elevei o peso para 4,25 gramas. Melhorias enormes no som graves extensos (que é uma das características desta célula e um detalhe muito maior e uma gama média que começou a fazer sentido.

Mas ainda assim não tinha o peso recomendado, pedi as chaves do carro que normalmente a minha mulher usa (um smart fortwo), fui buscar-lo à rua e "coloquei-o" sobre a cabeça e lá elevei aquilo para 4,40 gramas. O som melhorou ainda mais, para enorme susto meu, revelou ainda maior detalhe. Um conjunto com características sonoras distintas das outras cabeças que me levou a alterar a geometria dos cabos que ligam o gira ao pré e este ao amplificador.

Agora vamos rodar para ver no que dá. Penso que acertar o peso neste conjunto será a diferença entre um som razoável e um som com enorme nível. A seu tempo trarei por aqui mais novidades. Vamos ver se não preciso de pedir emprestado um camião TIR e elevar a carga até às 5 gramas...

Para já vai-se testando com calma, até porque a rodagem da agulha é essencial faz uns dias comprei uma agulha ao alemão para a M-91 que levou duas semanas para dar o seu melhor. Ele disse-me que é sempre assim, é preciso ter calma, ainda mais com uma agulha que está preparada para fazer muitas horas pois usavam-se na rádio e nas discotecas.

Põe peso, tira peso, esta célula precisa efetivamente de uma pesagem precisa para render o seu melhor. Para já ainda rodou pouco, mas estou a gostar bastante do seu som muito preciso.

Acho que não volta a sair do Thorens.

Para já 4,26 g, parece-me ser o peso ideal para a coisa.

Tenho que fazer rodar muito mais até acertar mas a coisa está engraçada.

A cada dia melhora o seu desempenho (e claramente a minha habituação à mesma). Baixo menos extenso (quem conhece está célula sabe a que me refiro), e uma maior precisão do palco sonoro. Esta já não saí mais do TD-166. O maior peso que a célula suporta, faz com que as vibrações da suspensão do 166 fiquem como que ausentes. Por outro lado o que deixa surpreso é a sua enorme dinâmica. Diferente da M-75/91 que são outras células a que presto grande atenção neste momento, mas ainda com uma enorme coerência, esta célula é sem dúvida uma enorme surpresa para mim, pois sempre pensei que só funciona-se com giras mais específicos para a mesma.

Quem as tem que as conserve porque material deste já não se faz mais!

Um contraste interessante!

Depois de a fazer rodar mais algumas horas (poucas é verdade), começa a dar o seu melhor.

Inesperadamente começou a ter uma integração muito melhor com o resto do sistema. Às 4,40 gramas tudo faz sentido. Um grave extenso, vozes muito naturais e analítico quanto baste. O som do gira-discos é como ele deve soar - ou seja como um gira-discos!

Esta célula nunca mais vai sair do TD-166 tanto mais que parece que nasceu para ele, o peso que a célula requerer requerer é ótimo para a suspensão do aparelho e o braço aguenta perfeitamente o peso, criando um sinergia muito boa.

Estive hoje a ouvir a Leitaria Garret do Vitorino e cá em casa estivemos durante muito tempo calados desejosos pela próxima faixa, porque de facto tudo era natura e fazia sentido.

Isto comprova o que muito se diz por aqui, só com muita experimentação se consegue obter evolução. Ao cabo de algumas células e muita paciência o braço do TD 166 requere muito cuidado na mudança da célula, se consegue obter melhores resultados.

Muito obrigado a todos os que com a sua opinião e conselhos me fizeram chegar a esta célula.

E agora vamos partir para outro gira, porque este está, depois de quase 5 anos de experimentação, definitivamente completo.

de·fi·ni·ti·va·men·te
(definitivo + -mente)
advérbio
1. De modo definitivo.

2. De uma forma irreversível ou que não deixa dúvidas.


"definitivamente", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa...

Caro Alexandre, ouvi dizer que há por aí, algures perdidas no Mundo ou em gavetas, umas células muito boas e a preços de perdição.


Vá lá, mas ler sobre a sua aventura é algo muito bom e esperarei pelos próximos episódios.

A quem tiver células Shure M 44 C e precisar de agulhas N 44 C... Tenho 10 à disposição...!!!
...de graça, "à borla" ou a custo zero...como preferirem !!!

Fernando Salvado escreveu:

A quem tiver células Shure M 44 C e precisar de agulhas N 44 C... Tenho 10 à disposição...!!!
...de graça, "à borla" ou a custo zero...como preferirem !!!

José Miguel escreveu:

de·fi·ni·ti·va·men·te
(definitivo + -mente)
advérbio
1. De modo definitivo.

2. De uma forma irreversível ou que não deixa dúvidas.


"definitivamente", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa...

Caro Alexandre, ouvi dizer que há por aí, algures perdidas no Mundo ou em gavetas, umas células muito boas e a preços de perdição.


Vá lá, mas ler sobre a sua aventura é algo muito bom e esperarei pelos próximos episódios.

José tenho felizmente mais gira-discos para efetuar experiências. Aquele está agora na minha opinião em estado de arte....

Alexandre Vieira escreveu:

Põe peso, tira peso, esta célula precisa efetivamente de uma pesagem precisa para render o seu melhor. Para já ainda rodou pouco, mas estou a gostar bastante do seu som muito preciso. ...

Tu utilisas essa célula num braço TP16!

È a célula que guia o braço e não o contràrio ... e som deve estar a descair para os baixos não ???

Isso pede braço pesadão, ou seja, o contràrio do que tens ou então experimenta 2, 5 ou 10cts na shell

TD124 escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Põe peso, tira peso, esta célula precisa efetivamente de uma pesagem precisa para render o seu melhor. Para já ainda rodou pouco, mas estou a gostar bastante do seu som muito preciso. ...

Tu utilisas essa célula num braço TP16!

È a célula que guia o braço e não o contràrio ... e som deve estar a descair para os baixos não ???

Isso pede braço pesadão, ou seja, o contràrio do que tens ou então experimenta 2, 5 ou 10cts na shell

Ou então arranja uma SAS

TD124 escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Põe peso, tira peso, esta célula precisa efetivamente de uma pesagem precisa para render o seu melhor. Para já ainda rodou pouco, mas estou a gostar bastante do seu som muito preciso. ...

Tu utilisas essa célula num braço TP16!

È a célula que guia o braço e não o contràrio ... e som deve estar a descair para os baixos não ???

Isso pede braço pesadão, ou seja, o contràrio do que tens ou então experimenta 2, 5 ou 10cts na shell

A sinergia entre o braço e a célula é ótima.

O som está limpinho e com um palco aberto e coerente. Esta célula é conhecida por ter baixos robustos.

anibalpmm escreveu:

TD124 escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Põe peso, tira peso, esta célula precisa efetivamente de uma pesagem precisa para render o seu melhor. Para já ainda rodou pouco, mas estou a gostar bastante do seu som muito preciso. ...

Tu utilisas essa célula num braço TP16!

È a célula que guia o braço e não o contràrio ... e som deve estar a descair para os baixos não ???

Isso pede braço pesadão, ou seja, o contràrio do que tens ou então experimenta 2, 5 ou 10cts na shell

Ou então arranja uma SAS

SAS?

Alexandre Vieira escreveu:

anibalpmm escreveu:

TD124 escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Põe peso, tira peso, esta célula precisa efetivamente de uma pesagem precisa para render o seu melhor. Para já ainda rodou pouco, mas estou a gostar bastante do seu som muito preciso. ...

Tu utilisas essa célula num braço TP16!

È a célula que guia o braço e não o contràrio ... e som deve estar a descair para os baixos não ???

Isso pede braço pesadão, ou seja, o contràrio do que tens ou então experimenta 2, 5 ou 10cts na shell

Ou então arranja uma SAS

SAS?

Jico SAS para a sc35

Alexandre Vieira escreveu:

Fernando Salvado escreveu:

A quem tiver células Shure M 44 C e precisar de agulhas N 44 C... Tenho 10 à disposição...!!!
...de graça, "à borla" ou a custo zero...como preferirem !!!

Eu tenho uma M44 MB sem agulha. Mas penso que não deverão ser compatíveis...

Alexandre Vieira escreveu:

anibalpmm escreveu:

TD124 escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Põe peso, tira peso, esta célula precisa efetivamente de uma pesagem precisa para render o seu melhor. Para já ainda rodou pouco, mas estou a gostar bastante do seu som muito preciso. ...

Tu utilisas essa célula num braço TP16!

È a célula que guia o braço e não o contràrio ... e som deve estar a descair para os baixos não ???

Isso pede braço pesadão, ou seja, o contràrio do que tens ou então experimenta 2, 5 ou 10cts na shell

Ou então arranja uma SAS

SAS?

Ou então vem-me aqui buscar uma das minhas GRACE, F-8, tenho para ali F-8, F-8C, F-8E e F-8/10L!...

Alexandre Vieira escreveu:

... O som está limpinho e com um palco aberto e coerente. Esta célula é conhecida por ter baixos robustos.

Essa célula é conhecida por ter um som robusto em todos os registros, envolvente e mesmo um pouco sedoso (no estilo SPU) ... não sei se estàs a aproveità-la complétamente, mas se estàs contente então

Após quase seis meses de escuta agora já tenho uma opinião válida.

De facto é um célula muito interessante. Um som coerente em todas as gamas e o mais importante é que faz os discos soarem como discos, que para mim é o mais importante quando oiço discos.

Estiram em teste as seguintes células até ficar com esta como célula residente.

Nagaoka MP 100; MP 110 e Mp 11

Shure: 75 (em diversas configurações); 91

AT-110

Graves extensos que completam o registo das Colunas que têm um grave extenso a final. A alteração dos discos de suporte dos spykes das colunas também tiveram uma importância vital.

Estou satisfeito o que não quer dizer que tenha atingido o céu

Apòs ter escrito isto hà uns meses atràs:

Alexandre Vieira escreveu:

… Esta célula nunca mais vai sair do TD-166 tanto mais que parece que nasceu para ele, o peso que a célula requerer requerer é ótimo para a suspensão do aparelho e o braço aguenta perfeitamente o peso, criando um sinergia muito boa. ...

O amigo Alexandre Vieira escreve isto hoje:

Alexandre Vieira escreveu:

Após quase seis meses de escuta agora já tenho uma opinião válida.
...
Estou satisfeito o que não quer dizer que tenha atingido o céu

Voilà um verdadeiro audiofilo

Não é por acaso que o Alexandre Vieira já foi apelidado de "O Audiófilo" desta praça.

Caro Alexandre, por acaso já escutou alguma dessas Nagaoka num Lenco com braço original?

TD124 escreveu:

Apòs ter escrito isto hà uns meses atràs:

Alexandre Vieira escreveu:

… Esta célula nunca mais vai sair do TD-166 tanto mais que parece que nasceu para ele, o peso que a célula requerer requerer é ótimo para a suspensão do aparelho e o braço aguenta perfeitamente o peso, criando um sinergia muito boa. ...

O amigo Alexandre Vieira escreve isto hoje:

Alexandre Vieira escreveu:

Após quase seis meses de escuta agora já tenho uma opinião válida.
...
Estou satisfeito o que não quer dizer que tenha atingido o céu

Voilà um verdadeiro audiofilo

Estamos sempre a evoluir. Até nos comentários.

José Miguel escreveu:

... Caro Alexandre, por acaso já escutou alguma dessas Nagaoka num Lenco com braço original?

Caro José Miguel, o nosso amigo "Alexandre o Audiofilo" utilisa uma Shure SC35C num braço relativamente leve (TD166 MKII) sém complexo algum ... e voçê pergunta-lhe se ele jà escutou as Nagaoka série MP1XX num Lenco de origem !!!

Mesmo que seja o caso ... não sei se a resposta o vai ajudar !!!

Ao contrário do que muitas vozes (alvitram), esta célula tem um comportamento brilhante no TD 166. Aliás acho que desde que tenha o peso adequado ela toca bem na ponta de uma cana.

Troquei a agulha original "mexicana" por uma original "amaricana". A até agora ao contrário do que muito tenho lido por aí não apercebi de nenhuma diferença de monta.

As especificações são as mesmas, produzidas pela mesma fábrica, mas acreditando que existe as tais diferenças será que o peso a colocar será o mesmo?

Alexandre Vieira escreveu:

… … …  aí não apercebi de nenhuma diferença de monta.
… … …

Tem sido reportada, associada ao confinamento (???), uma secreção anormal de cerume nas trompas(!?), isso talvez também explique a necessidade referida de  regular o volume de saída 20% mais alto!?…

Esta célula é mesmo qualquer coisa, após a introdução dos Keces e conseguir igualizar o ganho com as características do amplificador, está a revelar-se ainda mais competente. Um som bastante detalhado tendo em consideração a sua tipologia e a géneses da sua criação. Uma célula para levar "porrada" e tocar muitas horas, mas que no final vale a pena, porque embora não seja o primor do detalhe tem um som que não é nada cansativo e para um calão como eu para qual o lavar de discos é um enorme aborrecimento, esta célula é menos criteriosa com o pó que outras que por aqui tenho.

E funciona muito bem no Lenco L70 com braço original

João Henrique escreveu:

E funciona muito bem no Lenco L70 com braço original

É bom saber, já com o Telefunken S500 não funciona bem, falta de peso e massa para aquela célula.

Se aplicar uma pequeníssima porção de massa de vidraceiro talvez funcione...

Ghost4u escreveu:

Se aplicar uma pequeníssima porção de massa de vidraceiro talvez funcione...

Não posse desvirtuar a máquina.

Ele toca muito bem com a Shure 91 que era a célula original, a M75 também se safa muito bem! É bastante sofrível com a Nagaoka Mp11 e Mp110

Alexandre Vieira escreveu:

... Uma célula para levar "porrada" e tocar muitas horas, mas que no final vale a pena, porque embora não seja o primor do detalhe tem um som que não é nada cansativo ...

Com tais elogios essa célula não se vai esgotar e vai continuar ainda mais barata

https://www.stereophile.com/content/gramophone-dreams-3-shure-sc35c







Afinal não sou o único que tece bons comentários a esta célula!

Até teve direito a uma análise fora do tempo em que foi lançada na Stereophile!

Alexandre Vieira escreveu:

https://www.stereophile.com/content/gramophone-dreams-3-shure-sc35c

(...)

Agradeço a partilha Alexandre!

O Herb Reichert, já o disse algumas vezes algures no fórum, é um dos poucos críticos que leio. Gosto da forma descomplicada, relaxada mesmo, como encara algumas coisas no áudio. Tem uma visão romanceada da coisa e da vida e isso nota-se nas suas introduções, na forma como cria contextos para as revisões que faz. Não sou comprador do que ele apresenta e as poucas coisas que tive oportunidade de escutar ou não me tocaram ou só com outro tipo de trocados poderia comprar. Ainda assim, leio pela diversão.

Esse texto já tem uns anos, mas pode ajudar algumas pessoas que se iniciam. O Pioneer por vezes aparece nos usados e a célula da Shure ainda tem preços razoáveis.

Por vezes penso em comprar uma célula com alguns anos e que perdoe mais do que a Ortofon Bronze, pois já temos alguns discos na estante que vão sair... más prensagens que não soam bem, usados com alguma distorção que no passado tocavam sem "dor". Depois acabo a pensar que nunca irei andar no troca-troca, quero é simplificar e mergulhar apenas na Música e o que temos já permite isso muito bem.

Voltei a pensar nestas coisas ao ler o texto, é bom visitar o fórum e ver conversa sobre áudio em geral, agora tenho de ir que a minha hora de almoço (tardia) está a terminar.

A sua observação é muito pertinente. Mais informação ou mais ruído. Parece-me que o analógico tem essa limitação (ruído), não existe volta a dar, por mais que se lave, etc..etc..etc.

Esta Shure o que tem de muito interessante é a sua característica tonal, que não é de todo agressiva mas ainda permite uma boa separação entre canais.