Rotel 855

Uma vez que o Telefunken vai ser reparado, lá fui busca o meu fiel Rotel 855.

Depois de umas quantas asneiras (muitas e profundas) para lhe instalar novamente a Nagaoka MP-100 que está à espera da elíptica n-110, coloquei a trabalhar.

O grande problema é o espaço e tanto os cabos (do chinês) como o fio de terra estão ligados de modo pouco audiófilo.

Fio de terra ligado ao pré-phono, cabos do chinês (são os mais compridos que tenho) ligados à entrada phono do philips DFA888.

De facto até ao presente dia este gira ,que comprei novo em maio de 1991 com o dinheiro que tinha guardado para ir à tropa (mas fiquei como reservista), tem sido um tanque. Actualmente está parado a maioria do tempo, uma vez que só tenho a tocar permanentemente dois giras.

Tem uma arquitectura simples, não é bonito nem fio, mas toca como um diabo, aliás nas várias exposições em que esteve presente com a configuração que lhe considero ser mais favorável (nagaoka Mp-100), tem mimado as pessoas com um som justo e bastante agradável.

É daquelas máquinas de que nunca se falam, pouco se escreve sobre as mesmas, mas que são uma enorme surpresa, quer pela solidez da construção, quer pela prestação sonora.

Quem gosta de giras e quer gastar pouco dinheiro para ter um som bastante competente e até para colecionadores, recomendo vivamente o bicho.

E é um gira que permite sem qualquer limitação o investimento numa célula razoável (recomendo a Nagaoka, embora ele originalmente tivesse colocada uma AT-110), colocá-lo bem isolado (embora os pés que tem de origem são tão bons que permitem uns abanões sem problemas) e pode-se colocar-lhe um bom pré-phono e ele não vai deixar ninguém ficar mal.

Tenho um. Tive-o com a nagaoka 110 e achei o som algo, fechado e pouco solto. Melhorou com uma technics EPC 270c mas em minha opinião, é com as áudio tecnica que se expande mais.

Pierre escreveu:

Tenho um. Tive-o com a nagaoka 110 e achei o som algo, fechado e pouco solto. Melhorou com uma technics EPC 270c mas em minha opinião, é com as áudio tecnica que se expande mais.

Sério? E qual era o pré?

Eu só o coloquei com a original e até mandei vir uma agulha para a AT-110 original e tudo. Acho que fica um pouco "estridente". Com a Nagaoka é mais coerente e os graves bastante mais sólidos

Experimentei com o Pré da Cambridge 540P, com o da Graham Slee, e com os pré integrados de um Yamaha e um philips e achei este resultado sempre consistente.

Alexandre Vieira escreveu:

Pierre escreveu:

Tenho um. Tive-o com a nagaoka 110 e achei o som algo, fechado e pouco solto. Melhorou com uma technics EPC 270c mas em minha opinião, é com as áudio tecnica que se expande mais.

Sério? E qual era o pré?

Eu só o coloquei com a original e até mandei vir uma agulha para a AT-110 original e tudo. Acho que fica um pouco "estridente". Com a Nagaoka é mais coerente e os graves bastante mais sólidos

Experimentei com o Pré da Cambridge 540P, com o da Graham Slee, e com os pré integrados de um Yamaha e um philips e achei este resultado sempre consistente.

Ainda bem. Quando tive a nagaoka tinha um integrado suspeito, Audiolab 8000a. Ligava ao pré do próprio. Suspeitissimo.
Depois troquei de amp e vendi a nagaoka. Desde então e mesmo assim o rotel directo a um integrado Arcam 6 expande-se mais com a AT do que a Technics.

Pierre escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Pierre escreveu:

Tenho um. Tive-o com a nagaoka 110 e achei o som algo, fechado e pouco solto. Melhorou com uma technics EPC 270c mas em minha opinião, é com as áudio tecnica que se expande mais.

Sério? E qual era o pré?

Eu só o coloquei com a original e até mandei vir uma agulha para a AT-110 original e tudo. Acho que fica um pouco "estridente". Com a Nagaoka é mais coerente e os graves bastante mais sólidos

Experimentei com o Pré da Cambridge 540P, com o da Graham Slee, e com os pré integrados de um Yamaha e um philips e achei este resultado sempre consistente.

Ainda bem. Quando tive a nagaoka tinha um integrado suspeito, Audiolab 8000a. Ligava ao pré do próprio. Suspeitissimo.
Depois troquei de amp e vendi a nagaoka. Desde então e mesmo assim o rotel directo a um integrado Arcam 6 expande-se mais com a AT do que a Technics.

Diz-me uma coisa, o braço Rotel começa a "cair" bruscamente quando o baixo. O que me aconselhas a fazer?

Não sei!...
Em princípio é levares o rotel ao Dtrº.

Pierre escreveu:

Não sei!...
Em princípio é levares o rotel ao Dtrº.

Pode ser falta de óleo!

Tenho que ver isto. Obrigado abraço

Alexandre Vieira escreveu:

Pierre escreveu:

Não sei!...
Em princípio é levares o rotel ao Dtrº.

Pode ser falta de óleo!

Tenho que ver isto. Obrigado abraço

Há tutoriais no YouTube que ensinam a fazer isso.

O óleo vende-se na Analogis.

Mário Franco escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Pierre escreveu:

Não sei!...
Em princípio é levares o rotel ao Dtrº.

Pode ser falta de óleo!

Tenho que ver isto. Obrigado abraço

Há tutoriais no YouTube que ensinam a fazer isso.

O óleo vende-se na Analogis.

Pois imagino que sim vou ver o problema é a falta de habilidade.

Olá

Já tive esse gira...
A célula com que tocou melhor aqui em casa foi a Technics EPC 270.
Superior a muita coisa que anda por aí e com mais "nome"...
Se ainda o tivesse colocava um braço RB 250 e fazia-lhe um tratamento por dentro.

O Audio é tramado...o que uns adoram... outros detestam...

Fredie

Uma dúvida... O Rotel é de plástico?

Se não é, não presta!

Goansipife escreveu:

Uma dúvida... O Rotel é de plástico?

Se não é, não presta!

Tem bastante plástico sim, e a maior parte dele fui eu que meti para aquilo soar melhor...

Pierre escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Pierre escreveu:

Tenho um. Tive-o com a nagaoka 110 e achei o som algo, fechado e pouco solto. Melhorou com uma technics EPC 270c mas em minha opinião, é com as áudio tecnica que se expande mais.

Sério? E qual era o pré?

Eu só o coloquei com a original e até mandei vir uma agulha para a AT-110 original e tudo. Acho que fica um pouco "estridente". Com a Nagaoka é mais coerente e os graves bastante mais sólidos

Experimentei com o Pré da Cambridge 540P, com o da Graham Slee, e com os pré integrados de um Yamaha e um philips e achei este resultado sempre consistente.

Ainda bem. Quando tive a nagaoka tinha um integrado suspeito, Audiolab 8000a. Ligava ao pré do próprio. Suspeitissimo.
Depois troquei de amp e vendi a nagaoka. Desde então e mesmo assim o rotel directo a um integrado Arcam 6 expande-se mais com a AT do que a Technics.

É o exemplo perfeito que um sistema é uma conjunto de sinergias, ou seja um todo. A mesma célula num determinado sistemas resulta em outros não. É o equilibrio entre todos os elementos que nos faz ter satisfação.

Desliguei O Rotel do pré-phono integrado do Philips e liguei-o ao Cambridge 540P.

Et Voilà, o som transformou-se drasticamente (para melhor um palco mais coerente e com uma dinâmica bastante mais segura, o som não se enrola) com muito maior ganho. Este pequeno e baratuxo pré é uma caixinha de surpresas (na próxima edição vai estar presente no Audio Vintage) depois de devidamente alterado com umas coisinhas aqui pelo menino....

Agora faz, ou tenta fazer o seguinte...

Liga Rotel + Cambridge + Philips + estas (se conseguires arranjar)



E depois diz qualquer coisinha à malta

Goansipife escreveu:

Agora faz, ou tenta fazer o seguinte...

Liga Rotel + Cambridge + Philips + estas (se conseguires arranjar)



E depois diz qualquer coisinha à malta

Isso são umas Kef?

Penso que tivemos umas dessas na Exposição.

Alexandre Vieira escreveu:

Isso são umas Kef?

Penso que tivemos umas dessas na Exposição.

Sim, são. São as Reference 103 (a primeira versão) E sim, também me parece que tivemos lá umas. Se apanhares umas, mesmo por simpático empréstimo, aconselho-te a não perder a oportunidade de ouvir esse conjunto, entre outros.

Goansipife escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Isso são umas Kef?

Penso que tivemos umas dessas na Exposição.

Sim, são. São as Reference 103 (a primeira versão) E sim, também me parece que tivemos lá umas. Se apanhares umas, mesmo por simpático empréstimo, aconselho-te a não perder a oportunidade de ouvir esse conjunto, entre outros.

Combinado

Goansipife escreveu:

Agora faz, ou tenta fazer o seguinte...

Liga Rotel + Cambridge + Philips + estas (se conseguires arranjar)



E depois diz qualquer coisinha à malta

Fotos do interior disponíveis nas fotos deste anúncio (não está activo).

https://theartofsound.net/forum/showthread.php?48142-FS-KEF-Reference-103

Mário Franco escreveu:

Goansipife escreveu:

Agora faz, ou tenta fazer o seguinte...

Liga Rotel + Cambridge + Philips + estas (se conseguires arranjar)



E depois diz qualquer coisinha à malta

Fotos do interior disponíveis nas fotos deste anúncio (não está activo).

https://theartofsound.net/forum/showthread.php?48142-FS-KEF-Reference-103

Por acaso já as ouvi com o Rotel, pois eram estas colunas que o nosso amigo Massa levou para o evento. E também estiveram ligadas a um assombroso Radford também do mesmo amigo!




Tocaram a um nível muito alto, mas mesmo, muito alto.

Sim é verdade. Agora, depois de dizeres, estou a lembrar-me

Confirmo,foram essas mesmo que o mestre Armando levou e confesso que fiquei surpreendido com o som delas,principamente porque são de caixa fechada e a sala éra bem grande e ainda assim conseguiam uma pressão sonora muito razoável e um grave bastante solido e articulado,grandes colunas!!!
De fazer notar que o disco das chamuças de caril do Vieira,deixou muita gente a coçar a cabeça e com os ólhos á procura de um subwoofer escondido!!

Fico surpreendido pelo facto de V. Exa não ter referido a magnificência dos cabos que colocaram aquele material a dar o máximo

Alexandre Vieira escreveu:

Fico surpreendido pelo facto de V. Exa não ter referido a magnificência dos cabos que colocaram aquele material a dar o máximo

Os interconnects éram muito razoáveis,um deles até éra meu,já os de coluna eram um bocado ranhosos,mas pronto...lá desenrascaram a coisa!!