Rui Borges na LP

Tenho o privilegio de anunciar em primeira mão, que está a ser dado um passo importante na divulgação de um produto português de qualidade. E este passo não só é importante, como poderá ser decisivo para os gira discos do amigo Rui Borges.
Está desde ontem um exemplar da entrada de gama (UNO) na redação da revista alemã LP. Posso também adiantar (ainda off the record), que depois de la ter ficado para audição, o feedback do editor e do "tester" não poderiam ser melhores. E ficaram tão admirados que não entende a razão de o gira ser (na opinião deles) tão "barato".

Deixo-vos uma foto (espia ) onde se pode ver o Uno montado na sala de audição. O pré usado para tese, é o famoso pré de phono da MalValve. http://www.malvalve.de/p1_7.html

A revista sai no dia 8 de Julho e o teste ao Uno já faz parte dessa edição. Assim que a tiver nas unhas, será obviamente relatado e colocarei as fotos da ordem.

Se tiver autorização, postarei mais algumas fotos das entranhas da redação da revista.


A ver vamos se o AAP consegue fazer o mesmo por mais uns produtos nossos com capacidade de ombrear com marcas de renome, como o são o caso do Rui Borges com os seus giras, o Rui Cruz com o seu O.R.T e Joaquim Pinto com o seu Viriatus e o Nuno Lopes com as suas OB.

Quem sabe.

Cá ficamos à espera!
Só tenho pena de ter que me contentar com as vistas!...

Stereo escreveu:

Só tenho pena de ter que me contentar com as vistas!...

Também eu. Mas a esperança é a ultima a morrer.

António José da Silva escreveu:

Stereo escreveu:

Só tenho pena de ter que me contentar com as vistas!...

Também eu. Mas a esperança é a ultima a morrer.

Certo! Mas ainda por cima com a crise e...

Epa , eu já abri um tópico para as boas notícias...

Mas estás desculpado porque esta não é uma boa notícia..é uma ótima notícia !!

Desejo as maiores felicidades ao Rui !

Bem, algo que nos faça ficar orgulhosos em ser portugueses... só vejo uma chatice, isso é capaz de deixar o UNO cada vez mais distante da minha carteira...

Venha daí a review...

Parabéns Rui, já merecias esta oportunidade.

Se me permitem gostava de dar uma opinião sobre a matéria. Eu nunca fui muito adepto de projectos DIY, na maioria dos casos não passam de trabalhos manuais feitos por rapazes jeitosos, desculpem a minha franqueza, os que conhecem a minha escrita já sabem, os outros, continuando...mas quando existem os outros Projectos DIY que começam com grande sustentabilidade aí a coisa muda de figura.

RB Turnatables, ou Rui Borges para os amigos , é uma grande referência no panorama audiófilo nacional há muitos anos, e que tudo indica já começa e finalmente a dar os primeiros passos além fronteiras sobretudo nas terras de Vahala.

No mundo do audio pequenos projectos DIY deram origem á criação de equipamentos de nomeada que fizeram história e são ainda referência absoluta, são parte integrante de qualquer lar por esse mundo fora. Rui Borges, conheço-o desde o tempo que era empregado ali para os lados das Portas de Santo Antão, Lisboa, entre outros, já lá vão uns aninhos jeitosos, e modéstia à parte eu em tempos tivera escrito um belo texto sobre este homem de frágil trato.

Frágil, mas grande na concepção do Analógico e do que de bom este país produz, pouco e esparso é um facto, mas de qualidade suprema, é o mais importante.

Se é reconhecido na Alemanha, na Grâ-Bretanha, ou na América, não interessa, desde que seja fora desta aldeia.

Nesse meu texto eu dissera, que o azar deste artífice foi ter nascido em Portugal, e de também de outros, mas a sorte protege os audazes, e Rui um pouco mais gordinho felizmente julgo eu, pois já não o vejo à muito tempo vê agora a sua missão bem cumprida e iniciada num mercado com forte tradição no analógico como o Germânico, é obra, sem dúvida, tem mérito , e o mérito tem de de ser reconhecido, quer se goste quer não dos pratos do Rui. Pratos bem servidos sem dúvida, em peso, em fiabilidade e qualidade na reprodução analógica.

É merecido já disse, parabéns foi e é um longo caminho, talvez vontade de ''desistir'' tivesse acompanhado o Alfaiate do som como alguém na praça apelidou e bem, algumas vezes, mas a perseverança é uma constante, e a resignação é inimiga do mérito, e quando existe arte, não há nada que desmorone um castelo cheio de vontade de mostrar lá fora o que se faz cá dentro, pouco é um facto, somos um país que produz praticamente nada de nada, ao menos o pouco que se produza seja reconhecido de imediato por uma grande civilização...

Se houve sorte, se houve um alemão qualquer numa das feiras alemãs que teve um rasgo de curiosidade nos produtos que o Rui apresentou o ano passado ou a há dois anos, e que se rendeu a estes poderosas locomotivas Made in Amadora, Portugal, foi o q.b para a motivação ter continuidade, e essa dose de sorte é muito importante nas nossas vidas, uns conseguem, outros não, uns tentam, e outros nunca a terão infelizmente, mas Rui lá seduziu a Merkel, salvo seja...

Haveria muito, muito, muito mais a dizer, mas fico por aqui, já vou tendo pouco tempo e disponibilidade mental para escrever, mas ainda arranjei uma réstea de tinta para felicitar o Rui, ou melhor a RB Turntables, só espero é que não haja nenhum engraçado oriundo de Shenzhen que se lembre de ir á Amadora fazer um copy paste dos gira-discos.


Abraço e felicidades Rui.

Sim caro Mozarteano. O percurso do Rui tem sido longo e difícil. Mas nem ele, nem ninguém que já ouviu as suas criações, duvidaram que tinha pernas para andar.
Eu comparo os giras do Rui não a um projeto DIY mas sim a um produto feito manualmente com amor, carinho e dedicação. Tal como as células feitas por grandes mestres japoneses, minuciosamente trabalhadas a mão, também os giras do Rui são peças exclusivas de grande precisão. Em Portugal já sabem do seu valor. La fora, está lentamente a ficar conhecido. E depois deste teste, penso que nada ficará como era (assim o espero)

Certo caro AJS. Existe por exemplo em Inglaterra e em minha opinião uma dos exemplos mais conceituados em matéria de Prés-Phono, a nível mundial, que começou digamos por um simples projecto DIY, mas lá está, quando me refiro a DIY, óbviamente a dedicação, o empenho, o estudo exaustivo do que se cria é vital e crucial para o sucesso do projecto, bem como o país onde nasce o projecto.

No caso do Rui Borges, e para eu não estar a ser demasiado taxativo e a fazer deste grande criador um deus, ele optou pela criação de Gira-Discos, mas poderia ter optado por seguir a vertente da criação de amplificadores, ou até de colunas, mas quis Deus que este seguisse o caminho do Analógico, e muito bem, está no Paraíso, ou melhor, a porta do Éden está semi-aberta, falta o resto, e a arte e o engenho bem como o tempo com toda a certeza se encarregarão disso.

Agora que já tenho a devida autorização para publicar o resto das fotos, quero aproveitar para homenagear o meu amigo Ralf que tem sido incansável na divulgação dos gira discos na Alemanha.
Neste mundo movido pelo interesse, são poucos os seres humanos que abnegadamente ajudam outros. Depois de conhecer o homem (Rui Borges) e as suas criações, não teve duvidas de que estava perante uma pessoas especial com um produto especial. Também tenho que mencionar o Jürgen (Representante Rui Borges na Alemanha) que se tem aplicado igualmente. O produto por si só não chega por muita qualidade que tenha. Precisa de ser divulgado, especialmente num mercado dominado por produtos (também de qualidade) germânicas e outras marcas de renome.
A relação que nos une e que começou com a aquisição de um Rui Borges, há muito que deixou de ser uma mera relação para se ter tornado numa amizade muito forte. Este hobby com a ajuda dos fóruns tem destas coisas. E pelas amizades, vale sempre a pena.

Vemos da esquerda para a direita, o editor da revista Holger Barske, o tester (desconheço o nome), e o Ralf nas instalações da LP.



Novamente Holger Barske (esquerda) e o tester.



Aqui a apreciarem os pormenores da construção.







Mais algum material "bélico" que se encontrava nas instalações da LP.

Já há algum feedback das opiniões dos srs das fotos?
Para quando o artigo?

longplay escreveu:

Já há algum feedback das opiniões dos srs das fotos?
Para quando o artigo?

Ja ha aquele feedback que escrevi no primeiro post (o feedback do editor e do "tester" não poderiam ser melhores. E ficaram tão admirados que não entende a razão de o gira ser (na opinião deles) tão "barato".)

Mas só mesmo quando a revista sair, é que saberemos. Mas partindo do principio que não são surdos...

optima noticia para o Rui e fico em pulgas para ler o teste. As revistas alemãs da especialidade são (d)as melhores do mundo, e para quem já comprou a LP, a parte gráfica e qualidade de impressão e edição são muito boas. Podem ter a divulgação circunscrita ao mercado alemão, mas para o Rui pode ser o impulso necessário para dar um pontapé na crise! assim o desejo.

Parece mUito bom.... o problema é que não entendo nada de alemao!
AJS, se não de te desse assim muito trabalho podias fazer um resumo... Que quando os restantes foristas olharem para isto vão ficar a olhar como burros para um palacio como eu...

Doug escreveu:

Parece mUito bom.... o problema é que não entendo nada de alemao!
AJS, se não de te desse assim muito trabalho podias fazer um resumo... Que quando os restantes foristas olharem para isto vão ficar a olhar como burros para um palacio como eu...

Traduzir tudo é muito trabalhoso, mas posso dizer o seguinte. É um teste onde a construção está muito bem explicada e os elogios ás características sónicas são ainda bem maiores do que aquilo que eu poderia esperar. O que eu já sabia dos pratos do Rui de os ouvir pessoalmente, é confirmado pela LP.
Como mencionei acima, colocam-no no topo a todos os níveis.

António José da Silva escreveu:

Encomendar enquanto se trata de um segredo.

Excelente notícia mas eu sabia: isto só vai colocar o UNO mais longe da minha carteira...
De qualquer forma, parabéns ao construtor e a quem tornou possível esta saída de fronteiras...

Estou convicto de que o preço para "tugaland" será um pouco mais em conta.

Só para ficar a babar....
por cá, será + ou - para quantos euros ? ou já serão escudos ?
Parabéns ao autor de tal " masterpiece ".
E, se eles o dizem ...

Luis Filipe Goios escreveu:

E, se eles o dizem ...

Estamos perante um caso algo raro senão vejamos. O Rui não é um nome de peso. O Rui Não paga milhões em publicidade nas revistas. O Rui Não é um construtor alemão, nem tem qualquer influencia naquele país, e mesmo assim, o resultado da escuta deixou-os impressionados ao ponto de dizerem que está no "absoluto nível de topo" e todos sabemos o preço a pagar pelos giras de topo.

Mais uma achega. Ficaram estupefactos com aquilo que o RB retira dos Lp's de musica clássica.

Quem desejar receber a revista em formato PDF, é só solicitar que eu terei todo o gosto em enviar via mail.

longplay escreveu:

António José da Silva escreveu:

Encomendar enquanto se trata de um segredo.

Excelente notícia mas eu sabia: isto só vai colocar o UNO mais longe da minha carteira...
De qualquer forma, parabéns ao construtor e a quem tornou possível esta saída de fronteiras...

Assino por baixo.

...parabéns ao Rui, com mais este estimulo para ir de vento em popa

birodisco escreveu:

...parabéns ao Rui, com mais este estimulo para ir de vento em popa

E ficas a saber que se o teu sistema não corresponde, não é do teu UNO.

Dá orgulho ver o trabalho de um conterrâneo ser avaliado e elogiado ao mais alto nível!

Apesar de não conhecer o mestre em pessoa, os meus sinceros e bem merecidos PARABÉNS!

Para que todos possam ler o teste feito pelo Thomas Schmidt na LP, fica aqui a tradução do mesmo.


A Ocidente apareceu algo de novo…

Do nome já tínhamos ouvido falar há algum tempo, no entanto foi apresentado ao publico alemão pela primeira vez apenas no “Analog Fórum” do ano passado: Rui Borges, que apresentou as suas criações em gira discos – ou melhor, obras de arte…

Este artista em criação de giradiscos tem a sua origem na parte mais ocidental da Europa, em Portugal, um país que muitas vezes passa despercebido ao lado das maiores nações europeias mas que nos últimos tempos tem vindo à ribalta a propósito de temas político-financeiros.
Falando directamente com o Rui Borges ele dá-nos a entender quais as causas: Borges hesita um pouco entre a revolta e a resignação. Ele gostaria de poder usar o outsourcing como meio para poder construir os seus gira discos totalmente com material nacional.
No entanto os seus fornecedores locais não funcionam de acordo com as suas exigências, pelo menos no tocante ao elevado nível de qualidade e tolerâncias pretendido.
O que faz o R. Borges para contornar a situação:
Ele compra o seu material lá fora e faz tudo o resto sozinho (aliás um método de fabrico que conhecemos num outro one man show do mundo analógico: T. Woschnick).
Que a construção de um GD desta maneira demore o seu tempo, é perfeitamente compreensível. Aliás, nos tempos mais próximos, não irá haver produção em série.
Apesar de lhe restar pouco tempo livre, quando este surge, é aproveitado para o restauro e optimização/upgrade de GD clássicos como os Garrard e Thorens o que só por si constitui já uma óptima referência.
A sua linha de GD é comercializada na Alemanha em exclusivo por Jürgen Fuchs do Hi fi studio Wachtberg, uma ligação que se tem desenvolvido lentamente a ao longo do tempo por interesses comuns a ambos e ainda no domínio privado…esperamos alterar este estado de coisas ao longo deste artigo.
O RB UNO é assim por dizer o GD de entrada de gama do Português. Isto deve ser entendido no entanto em sentido figurado.
O PVP para o GD é de 4.800 Eur (uma quantia já significativa mas totalmente justificada face ao produto em questão) .
O princípio de construção do UNO é genialmente simples.
Duas placas de MDF laminado desacopladas entre si formam o chassis. O motor encontra-se numa abertura circular destas placas.
Por baixo do chassis propriamente dito pode ser adicionada uma base opcional composta por duas placas, de MDF laminado e vidro (!) onde assenta todo o GD.
A Base e o GD assentam por sua vez em pés reguláveis em altura que, apesar de desempenharem a sua função, após mais cuidada observação se verifica não corresponderem no nosso entender aos elevados padrões do GD – aqui, a estética poderia ser melhorada p. ex. com um outro revestimento.
O Armbord em acrílico é fixado através de espaçadores em alumínio ao chassis.
O modelo aqui apresentado estava equipado com um soberbo braço da Reed, fabricado desde alguns anos na Lituânia – uma escolha acertada como demonstra o teste na nossa edição de 01/2011.
Como célula de leitura foi escolhida uma Goldennote Boboli. O GD assim constituído pode ser adquirido completo sob a designação de RB UNO SIGNATURE.
O aspecto crucial num GD para o RB é o conjunto prato chumaceira.
O construtor dá muita importância ao seu fabrico, pelo que não utiliza material fundido para as peças móveis. Cada componente é torneado/maquinado de um todo.
A chumaceira de tamanho mais que substancial utiliza o bronze como material e é constituída por uma base em alumínio maciço com ponto de apoio em material extra-duro, sobre o qual roda um sub prato com veio em aço temperado com um rubi incrustado na ponta do apoio. Por esta razão a colocação do prato deve ser feita de forma cuidadosa, as tolerâncias do rolamento são de tal forma apertadas que o tempo decorrido entre a colocação do eixo no rolamento e o assentamento definitivo do prato na posição de funcionamento daria para tomarmos calmamente um café.
O rolamento/chumaceira suporta um sub-prato em alumínio no qual é instalada a correia de transmissão do motor.
Observando o UNO nesta fase da sua montagem constatamos que algo é diferente das soluções utilizadas habitualmente, mesmo que não saibamos dizer espontaneamente o que é.
Ora, o sub-prato é apenas um disco plano – sem eixo ou outra qualquer peça que tenha eventualmente contacto directo com o vinyl.
O RB decidiu que a chumaceira, o motor e o disco na medida do possível não tivessem contacto entre si. Para isso ele decidiu construir um prato “principal” que permite o desacoplamento entre o disco de Vinyl e o motor/transmissão.
O contacto com o sub-prato é feito apenas por um anel em alumínio maciço que constitui depois a parte exterior do prato “principal”.
Em cima do anel em alumínio e a este fixado assenta um prato em acrílico grosso.
No centro deste prato de acrílico encontra-se mais um prato de alumínio do qual sai um eixo central/spindle desacoplado do sub prato.
Uma construção extremamente inteligente no entanto simples e lógica – estou curioso por saber se esta solução não irá ser adoptada mais vezes no futuro.
O motor funcionando em corrente contínua (DC) como é habitual nestes casos é de um tipo/modelo que já não é produzido e pelo qual todos os construtores de GD deste mundo se batem.
O motor, inserido num bloco maciço é comandado por uma unidade de regulação que até dispõe de ajuste automático da rotação.
RB afirmou-nos que afinou a regulação para que a intervenção fosse suave para não introduzir qualquer espécie de “nervosismo” na reprodução.
No final não sabemos se a responsabilidade é do prato, do motor/transmissão, do chassis ou mesmo do conjunto como um todo: o GD do RB é uma Revelação na sua forma de reproduzir discos.
O ouvinte fica mais perto da música, e, seja qual for o tipo, ela parece que fica ao nosso alcance, quase palpável.
Todos os aspectos, passando pela ambiência/imagem pela reprodução de todo o espectro sonoro até à dinâmica são reproduzido por este GD no ponto certo, sem quaisquer desvios em relação à origem.
Mesmo em discos de música clássica que muitas vezes só se encontram com qualidade de gravação típica de épocas passadas, o UNO consegue retirar todo o potencial neles existente, quase como se passasse com uma vassoura pela patine empoeirada dos discos.
E não, isto não significa de forma alguma que exista um ligeiro acréscimo ou empolamento de energia nas frequências mais altas do espectro sonoro.
O resultado obtido com discos de gravação mais recente vem confirmar os resultados anteriores. A orquestra aparece não como uma massa sonora mas sim como um conjuto de instrumentos separados e distintamente localizáveis no espaço, tocando como um todo em harmonia absoluta. Mesmo o raspar de um arco na última fila dos violinos de uma orquestra é claramente audível.
No entanto toda esta resolução/definição não resulta numa desagregação da corrente musical. Pelo contrário o UNO tenta retirar-se por completo do processo de reprodução servindo apenas como instrumento para deixar passar a música sem tentativas de editorialização de qualquer espécie.
Ele não pretende introduzir qualquer tipo de influência no processo musical, pelo contrário tenta deixá-lo passar inalterado. Apenas deixa passar a Música…..
Em termos de dinâmica no baixo do espectro, ele não pertence aos mais radicais da sua espécie – apesar de conseguir reproduzir as mais baixas frequências em toda a sua extensão. Para compensar este muito ligeiro recuo na dinâmica apresentada nas mais baixas frequências, bastaria porventura um clamp ou um anel exterior conseguindo atingir assim a perfeição também nessa área.
Mas mesmo na configuração testada, o UNO representa uma peça maravilhosa em termos de técnica de precisão que possui em todos os aspectos da reprodução musical argumentos mais que convincentes para a audição de discos de vinyl, de tal forma que mesmo o adepto mais empedernido da reprodução digital fica a pensar…..

Conclusão:
Com o UNO o RB consegue uma estreia/começo/debut mais que conseguido.
Design técnica e qualidade de som aliam-se para uma reprodução ao mais alto nível – a considerar e seriamente recomendado tanto mais porque ele por enquanto ainda constitui um “insider tip” só para conhecedores.

birodisco escreveu:

Nada de novo para ti que tens um magnifico exemplar em casa.

tens razão...os aplausos são pela divulgação e pela excelente avaliação efectuada...afinal não somos "lixo"! Temos boas coisas para espantar os nossos sócios alemães...

...e já agora aplaudo tb a tua iniciativa pela tradução

birodisco escreveu:

...e já agora aplaudo tb a tua iniciativa pela tradução

Está uma tradução extremamente bem feita e gostaria de poder dizer que fui eu, mas não é da minha autoria. Parabéns a quem a fez.

 
sem sombra de duvidas, existe em portugal boa e excelente
qualidade de equipamentos, e como não poderia ser de
outra forma, grandes Homens portugueses que fizeram, fazem,
e farão história nos marcos mundiais.

António José da Silva escreveu:

Para que todos possam ler o teste feito pelo Thomas Schmidt na LP, fica aqui a tradução do mesmo.


A Ocidente apareceu algo de novo…


Apesar de lhe restar pouco tempo livre, quando este surge, é aproveitado para o restauro e optimização/upgrade de GD clássicos como os Garrard e Thorens o que só por si constitui já uma óptima referência. 

Tanto o Rui como o António estão de parabéns! Um pela obra o outro por ser um enorme e altruísta divulgador da mesma.   

O artigo está fantástico e creio que o tradução não tenha sido feita pelo tipo que muito gesticulou com as mãos uma espécie de linguagem gestual no funeral do Mandela...   

Só mais um reparo, como não poderia deixar de ser o Rui quando falou com o jornalista não fez qualquer referência aos Lencos (que só lhe poderiam prejudicar a imagem) mas antes a máquinas sérias e competentes.