... Dentre esses discos há um que foi gravado na primera estada em Paris do então jovem pianista, com a curiosidade de o mesmo não ter sido editado. ...
Se é uma gravação directa então é unico mesmo ... bela partilha amigo Fernando
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Mar 15 2020, 16:20
Existe um ponto comum entre os Talk Talk e o Rod Stewart que é de terem feito obras monumentais, que mudaram a face do rock mesmo, sém que ninguém saiba que elas existém. O terceiro album do Rod Stewart em 1971 é um hino à juventude, uma ode ao Folk, um padrão do Rock 'n' Roll! Fora os Stones nenhum album soa tão libidinoso, tão livre e paradoxalmente tão "apaixonado" quanto esta imaculada obra. Repartido entre composições originais e covers este album soa como algo inédito aonde a potência encontra a graça, acompanhado por musicos que asseguram uma ritmica de altissimo nivel. Um disco ambiguo que é transportado pela força da juventude e da despreocupação mas que possui todos os ingredientes para ser eterno. Os que pensam que o garage rock é incarnado pelos Lynyrd Skynyrd deveriam dar uma escuta a este album, assim que aos dois albuns antes e depois deste ...
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Mar 15 2020, 18:08
É uma banda Portuguesa com certeza...
Cão dos Ornatos Violeta fica sempre bem, na edição em vinil, mesmo azul, toca ainda melhor - o trabalho de produção para estas edições foi bem feito.
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Mar 15 2020, 18:19
TD124 escreveu:
Existe um ponto comum entre os Talk Talk e o Rod Stewart que é de terem feito obras monumentais, que mudaram a face do rock mesmo, sém que ninguém saiba que elas existém. O terceiro album do Rod Stewart em 1971 é um hino à juventude, uma ode ao Folk, um padrão do Rock 'n' Roll! Fora os Stones nenhum album soa tão libidinoso, tão livre e paradoxalmente tão "apaixonado" quanto esta imaculada obra. Repartido entre composições originais e covers este album soa como algo inédito aonde a potência encontra a graça, acompanhado por musicos que asseguram uma ritmica de altissimo nivel. Um disco ambiguo que é transportado pela força da juventude e da despreocupação mas que possui todos os ingredientes para ser eterno. Os que pensam que o garage rock é incarnado pelos Lynyrd Skynyrd deveriam dar uma escuta a este album, assim que aos dois albuns antes e depois deste ...
Every Picture Tells a Story é para mim o melhor albúm de Rod Stewart, Maggie May fez- me sempre arrepiar o pêlo… tive desde 72 uma edição Francesa que desapareceu mas agora canta cá uma edição original Americana...
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Mar 15 2020, 18:26
A fazer a rodagem de uma Jico SAS...
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Mar 15 2020, 19:43
antpaubarcar escreveu:
... Every Picture Tells a Story é para mim o melhor albúm de Rod Stewart, Maggie May fez- me sempre arrepiar o pêlo… tive desde 72 uma edição Francesa que desapareceu mas agora canta cá uma edição original Americana...
... A fazer a rodagem de uma Jico SAS...
Estou contente de ver que o amigo antpaubarcar conheçe os clàssicos
Voçê escuta mais discos num dia do que o Alexandre Vieira durante uma quarentena
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Mar 15 2020, 19:59
Russian Circles - Station
Rimica "Metal" e construção melodica "Post-Rock" são as particularidades que diferenciam os Russian Circles de outros grupos. Este trio distila mais energia e complexidade do que bandas com mais musicos. A virtuosidade do baterista faz dele uma locomotiva que propulsa a musica a 200Km à hora ... levando o auditor a sentimentos comparàveis a uma verdadeira montanha russa musical. Menos progressivo do que o album "Geneva" e mais complexo ritmicamente do que o album "Enter", este "Station" continua a ser a essência da trilogia original dos Russian Circles. Devastador na energia e desafiador intelectualmente este grupo mereçe ser mais conhecido e um respeito total ...
anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Mar 15 2020, 20:07
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Mar 15 2020, 20:10
TD124 escreveu:
antpaubarcar escreveu:
... Every Picture Tells a Story é para mim o melhor albúm de Rod Stewart, Maggie May fez- me sempre arrepiar o pêlo… tive desde 72 uma edição Francesa que desapareceu mas agora canta cá uma edição original Americana...
... A fazer a rodagem de uma Jico SAS...
Estou contente de ver que o amigo antpaubarcar conheçe os clàssicos
Voçê escuta mais discos num dia do que o Alexandre Vieira durante uma quarentena
Por acaso foram duas tardes, ontem e hoje
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Mar 15 2020, 21:54
antpaubarcar escreveu:
TD124 escreveu:
antpaubarcar escreveu:
... Every Picture Tells a Story é para mim o melhor albúm de Rod Stewart, Maggie May fez- me sempre arrepiar o pêlo… tive desde 72 uma edição Francesa que desapareceu mas agora canta cá uma edição original Americana...
... A fazer a rodagem de uma Jico SAS...
Estou contente de ver que o amigo antpaubarcar conheçe os clàssicos
Voçê escuta mais discos num dia do que o Alexandre Vieira durante uma quarentena
Por acaso foram duas tardes, ontem e hoje
Assim é que é! Para agulha acamar..
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Seg Mar 16 2020, 18:46
Os albums do Robert Wyatt téem sempre pontos comuns ... um pouco de jazz, uma melancolia subjacente, esperança também e por detràs das dissonâncias e das harmonias modernas uma espécie de doce desalento luminoso que acaba sempre por criar uma forma de luz, de verticalidade. Aqui nesta obra, acompanhado por vàrios amigos (Karen Mantler, David gilmour, Brian eno, Annie Whitehaed, Phil Manzanera, etc), o artista britanico assina uma das suas melhores obras e eleva-se ao nivel do seu segundo opus. Insensivel ao tempo que passa e às modas ele continua a brodar uma musica que lhe pertençe e que continua inconfundivel. Outra siningularidade desta musica é a presença constante de "musicalidade", algo para além da melodia ... noção deveras rara no rock e que pertençe ao universo dos Debussy ou Satie. Finalmente a musica do Robert Wyatt não é feita para uma escuta quotidiana mas para ser escutada ao longo da vida ... rodou este então hoje!
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Seg Mar 16 2020, 19:08
TD124 escreveu:
Os albums do Robert Wyatt téem sempre pontos comuns ... um pouco de jazz, uma melancolia subjacente, esperança também e por detràs das dissonâncias e das harmonias modernas uma espécie de doce desalento luminoso que acaba sempre por criar uma forma de luz, de verticalidade. Aqui nesta obra, acompanhado por vàrios amigos (Karen Mantler, David gilmour, Brian eno, Annie Whitehaed, Phil Manzanera, etc), o artista britanico assina uma das suas melhores obras e eleva-se ao nivel do seu segundo opus. Insensivel ao tempo que passa e às modas ele continua a brodar uma musica que lhe pertençe e que continua inconfundivel. Outra siningularidade desta musica é a presença constante de "musicalidade", algo para além da melodia ... noção deveras rara no rock e que pertençe ao universo dos Debussy ou Satie. Finalmente a musica do Robert Wyatt não é feita para uma escuta quotidiana mas para ser escutada ao longo da vida ... rodou este então hoje!
Excelente escolha e "teaser"
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Seg Mar 16 2020, 20:21
Que grande cd este que cá tenho em casa
Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14315 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
Assunto: Re: A rodar XLV Seg Mar 16 2020, 20:57
Existe maior. Esse limita-se à duração de 45 minutos e um segundo. Porém, é um bom álbum da colheita 1994.
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Seg Mar 16 2020, 21:16
Ghost4u escreveu:
Existe maior. Esse limita-se à duração de 45 minutos e um segundo. Porém, é um bom álbum da colheita 1994.
Tu és mau!!!
Se não fosse o Covid obrigava-te já à obrigação de bebermos uma imperial e dar-mos dois dedos de conversa que já tenho saudades.
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Seg Mar 16 2020, 21:27
E acabo a noite com este mal amado
TRAM - A Kind of Closure
Pessoalmente gosto deste disco que tem uma textura suave e ao mesmo tempo nos faz sentir quase nos braços maternais, porque nos aconchega, sossega e nos transporta para os momentos mais íntimos (por favor não entender isto como intimidade de outra índole) da nossa existência.
Ao mesmo tempo COVIDa-nos a estar atentos à sua escuta. Aliás devia ser recomendado pela autoridade sanitária e médica portuguesa para manter a população em casa.
Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14315 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
Assunto: Re: A rodar XLV Seg Mar 16 2020, 21:38
Alexandre Vieira escreveu:
(...) dar-mos dois dedos de conversa (...)
São mais que dois, mas...
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Mar 17 2020, 11:23
Rodou ontem…
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Mar 17 2020, 12:33
Esta manhã tocou-me ficar em casa... É assim, novas rotinas provocadas pelo que se vai passando.
Liguei a televisão para ver algumas notícias, mas logo percebi que não iria aprender muito com elas, mudei de canal e apanhei um programa que me cativou: Anthony Bourdain Parts Unknown: Lower East Side.
A forma como apresenta aquela parte de Nova Iorque é fascinante, desde logo porque o próprio Bourdain a frequentou para comprar a droga que consumia e procurar a Música que o agitava. A cena Punk "nasceu" por ali e alguns dos Músicos, assim como o Produtor que agitou as águas, aparecem. Vale a pena espreitar.
Partir para escutar Punk seria um passo natural, mas optamos por outro movimento e país:
Para classificar este álbum, creio ser mais fácil começar por apontar ao Movimento Zeuhl... A "pesada" linha de Baixo é bem característica, mas as letras também encaixam bem. Contudo o álbum cai muito bem sob a etiqueta de Jazz-Rock.
Há uma boa dose de Psicadelismo que agrada e apimenta a coisa, transportando-nos para paisagens onde se erguem anjos e demónios...
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Mar 17 2020, 15:10
José Miguel escreveu:
... Contudo o álbum cai muito bem sob a etiqueta de Jazz-Rock. ...
Tenho um amigo aqui que é amador de rock-progressivo, acid-jazz e jazz-rock e que tém em alta estima esse album !
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Mar 17 2020, 15:31
O Jazz-Rock ou Progressivo em França tem um estilo próprio, juntamente com o Alemão talvez seja o mais "para a frente". Há muitas bandas que ainda estão a ser descobertas, porque nos setentas os seus trabalhos mal viram a luz do dia.
Um exemplo de como a Música que nos chega deve muito a circustâncias que estão para lá dos critérios de Qualidade, é este álbum:
Laurence Vanay, ou Jacqueline Thibault (deve este último nome ao senhor seu marido e primeiro Baixista dos Magma), trabalhou como produtora, mas também como Instrumentista de estúdio - Château d'Hérouville -, mas conseguiu nos momentos de pausa compor e gravar as suas próprias criações.
A própria diz que teve que guardar o seu trabalho porque as editoras já não queriam Música Instrumental...
La Petit Fenêtre é um álbum que entra na gaveta do Progressivo, mas por reunir composições tardias, muitas vezes lembra algo do que viria a ser designado de "New Age" ou "New Classical".
Para um dia como hoje, cai muito bem.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Mar 17 2020, 15:51
Miles Davis - In a Silent Way
Porque o Jazz pode ser visto como um arquétipo musical, porquanto não dou razão ao Alexandre Vieira. Vàrios musicos tentaram, mesmo durante o periodo clàssico, destruir esse arquétipo afim de levar o Jazz noutras direções. Ora o "Free", verdade seja dita, fechou mais o estilo do que o abriu ... criando mesmo uma forma de hermetismo. Este album pareçe-me ser um belo exemplo de abertura e é a faisca do que serà a musica dos EST vinte cinco anos depois, entre muitos outros. Mesmo se o Miles não se separa do seu toque suave e delicado, os seus companheiros abrem o jogo e roçam o rock, a soul e mesmo o funk por vezes. Esta fusão é rica e generosa e cria uma universalidade musical que ultrapassa os estilos. Diz uma frase conhecida que "é facil não gostar de jazz" ... mesmo se ela não é falsa, também não é verdadeira e este disco é uma das provas. Experimentém de escutar isto se não conheçem!...
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Mar 17 2020, 16:06
A descrição que o Paulo faz desse In a Silent Way leva-me a escrever sobre o que estamos a ouvir agora...
Confesso que quando The Epic saiu eu gostei dele, mas não o entendia como agora e na altura até optamos por não comprar. Uma e outra espreitadela ao álbum, ao movimento que se gerou do lado de lá e do lado de cá, aos trabalhos de alguns dos Músicos... Pimba, a coisa deu-se!
Este não é apenas um álbum longo, repare-se bem na forma como dois Baixistas tão diferentes como Miles Mosley (Contra-baixo) e Thundercat (Baixo eléctrico) promovem linhas discursivas que ora se afastam ora se fundem... Swing e Funk podem e fazem dar ao pé, mas também nos permitem seguir nesta imensa viagem espiritual tocando mais do que um lado da estrada.
Para quem tem tempo, permitam-se a escutar bem esta obra. Ela é uma das que abre portas à geração de Músicos que hoje anda entre nós e comunica muito bem com a "nova" cena Londrina.
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Mar 17 2020, 17:15
TD124 escreveu:
Miles Davis - In a Silent Way
Porque o Jazz pode ser visto como um arquétipo musical, porquanto não dou razão ao Alexandre Vieira. Vàrios musicos tentaram, mesmo durante o periodo clàssico, destruir esse arquétipo afim de levar o Jazz noutras direções. Ora o "Free", verdade seja dita, fechou mais o estilo do que o abriu ... criando mesmo uma forma de hermetismo. Este album pareçe-me ser um belo exemplo de abertura e é a faisca do que serà a musica dos EST vinte cinco anos depois, entre muitos outros. Mesmo se o Miles não se separa do seu toque suave e delicado, os seus companheiros abrem o jogo e roçam o rock, a soul e mesmo o funk por vezes. Esta fusão é rica e generosa e cria uma universalidade musical que ultrapassa os estilos. Diz uma frase conhecida que "é facil não gostar de jazz" ... mesmo se ela não é falsa, também não é verdadeira e este disco é uma das provas. Experimentém de escutar isto se não conheçem!...
Comentários com o meu nome?
Fico honrado!
Agora a sério, eu ao vivo gosto imenso de ouvir Jazz, gosto do improviso, gosto do público e do ambiente.
Mas ouvir o "improviso" em disco repetidamente é que não. Mas este é um senhor da música intemporal!
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Mar 17 2020, 18:03
Alexandre Vieira escreveu:
... Agora a sério, eu ao vivo gosto imenso de ouvir Jazz, gosto do improviso, gosto do público e do ambiente.
Mas ouvir o "improviso" em disco repetidamente é que não. Mas este é um senhor da música intemporal!
Tanto o "improviso" que a "repetição" (são antônimos ) téem como objectivo de criar uma dinâmica musical, uma abertura, o movimento ... isto jà està patente na musica do Bach e é por isso que é o maior
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Mar 17 2020, 18:19
TD124 escreveu:
Alexandre Vieira escreveu:
... Agora a sério, eu ao vivo gosto imenso de ouvir Jazz, gosto do improviso, gosto do público e do ambiente.
Mas ouvir o "improviso" em disco repetidamente é que não. Mas este é um senhor da música intemporal!
Tanto o "improviso" que a "repetição" (são antônimos ) téem como objectivo de criar uma dinâmica musical, uma abertura, o movimento ... isto jà està patente na musica do Bach e é por isso que é o maior
Aliás o que Bach tem mais é de improviso. O homem é um autêntico matemático na forma como estrutura as fugas, na harmonia quase sempre sustida. Mas isso é a minha opinião.
Última edição por Alexandre Vieira em Ter Mar 17 2020, 18:51, editado 2 vez(es)
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Mar 17 2020, 18:28
Para meter um bocadinho de ordem nisto, e afastar momentaneamente o J...Z como tema de conversa, vou recomendar um álbum bem estruturado da Primal Scream.
De seu nome Evil Heat, e agora cometendo quase que uma heresia para muitos que se deixam guiar apenas pelo escrevem os críticos, para ao nível do Screamadelica
Um disco menos acessível em termos comerciais, com letras que de facto não lembram a ninguém. Mas tem uma métrica que a mim muito me agrada assim como a homenagem aos Kraftwerk na terceira faixa a belíssima "Autobahn 66".
Só por uma questão de pormenor histórico: tem a participação de Robert Plant e Kate Moss.
fica aqui um cheirinho:
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Mar 17 2020, 19:17
Muitos críticos consideram que esta interpretação deveria ter uma maior energia na interpretação, que alguns consideram amorfa. A mim satisfaz-me plenamente. Pois é das interpretações mais texturadas a que já tive acesso. A gravação sem ser espantosa é bastante aceitável.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Mar 17 2020, 20:10
Alexandre Vieira escreveu:
...
Aliás o que Bach tem mais é de improviso. O homem é um autêntico matemático na forma como estrutura as fugas, na harmonia quase sempre sustida. Mas isso é a minha opinião. ...
Meu caro colega!... deves pensar que o Bach é um compositor classico, grande erro
O Bach é um compositor barroco e mestre de capela durante mais de 20 anos em Leipzig aonde escreveu 300 cantatas, infelismente muitas foram perdidas. Ora na musica de orgão cantada barroca a linha de baixo não està escrita mas simplesmente anotada ... afim de permitir ao organista de improvisar a linha de baixo (basso-continuo) em função do solista que canta. Ainda é um problema actual durante a interpretação de obras do Bach, Monteverdi, Vivaldi ou mesmo Purcell pois os violoncelistas (viole de gambe) não possuém a musica complétamente escrita, mas simplesmente notada em muitos casos. Este livro pode te educar sobre isso:
Também no jazz, ao contràrio do que pensas, tudo não é improvisado longe de là. A melodia, chamada tema, é sempre tocada e depois harmonicamente o solista afasta-se dela para regressar mais tarde, quer improvise ou não!...
O Koln Concert é improvisado, o Charlie Parker improvisou muito, o Keith Fullerton na galeria Zé dos Bois em "Lisbon" também é improvisado (electronica) ... o resto não tenho a certeza pois quando a musica està na cabeça, e mesmo se não està escrita não me pareçe improvisação, mas pode-se discutir deste aspecto admito!
A musica electronica era muito improvisada no passado, o disco que meti no de Bestas ... é um belo exemplo !!!
Voilà rapidamente
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Mar 17 2020, 21:21
TD124 escreveu:
Voilà rapidamente
E como sei dar o braço a torcer, descobri agora mesmo numa pesquisa que fiz, uma pintura que te dá toda a razão:
Uma imagem vale mais que mil palavras
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 11:56
Mais um dia em casa, para gozar de uma pausa no trabalho que há a fazer (chamam tele-trabalho), vamos seguir com um álbum que nos liga a um bom momento "ao vivo": Miguel Ângelo - Branco.
O Contra-baixista neste álbum está acompanhado por: João Guimarães - Saxofone, Marcos Cavaleiro - Bateria, Joaquim Rodrigues - Piano e Fender Rhodes.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 15:14
José Miguel escreveu:
Mais um dia em casa, para gozar de uma pausa no trabalho que há a fazer (chamam tele-trabalho), ...
Tele-trabalho no turismo ... penso que portugal vai ter que repensar, e profundamente, a sua economia apòs esta barafunda, sob pena de não morrer do virus mas da ausencia de economia competitiva
The National - High Violet
O amigo Alexandre utilisou o Boxer deste mesmo grupo como acompanhamento da sua quarentena ... e eu escolhi este High Violet. Frescamente mudados para a editora 4AD a produção deste album é muito diferente dos precedentes, e isso entende-se! È um dos meus discos preferidos do grupo americano ...
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 16:02
TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
Mais um dia em casa, para gozar de uma pausa no trabalho que há a fazer (chamam tele-trabalho), ...
Tele-trabalho no turismo ... penso que portugal vai ter que repensar, e profundamente, a sua economia apòs esta barafunda, sob pena de não morrer do virus mas da ausencia de economia competitiva (...)
O Paulo quer viajar (por exemplo) em Agosto e quer marcar já... Como faz a reserva? Como vê as suas dúvidas respondidas? Sabe que a gestão das plataformas tem que continuar a ser feita e o acompanhamento de clientes e empresas também.
Para mudar de registo, vamos seguir com um duplo que faz algum tempo que não roda e não merece estar encostado.
Muito bom, vai do Sinfónico até ao registo Heavy sem perder a classe.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 16:23
José Miguel escreveu:
... O Paulo quer viajar (por exemplo) em Agosto e quer marcar já... Como faz a reserva? Como vê as suas dúvidas respondidas? ...
Compreendo perfeitamente ... mas não sei porque razão, pensava que tu trabalhavas na recepção de um hotel
Estava complétamente enganado
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 16:55
TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
... O Paulo quer viajar (por exemplo) em Agosto e quer marcar já... Como faz a reserva? Como vê as suas dúvidas respondidas? ...
Compreendo perfeitamente ... mas não sei porque razão, pensava que tu trabalhavas na recepção de um hotel
Estava complétamente enganado
O Paulo ouviu bem (no meio de várias experiências profissionais), já trabalhei sim - em Viseu tive essa profissão e várias responsabilidades dentro dela. Entretanto a mudança de cidade originou a mudança de trabalho... E a entrada de cabeça neste turbilhão.
Vamos lá continuar a dar trabalho ao Lenco, agora com um álbum que toca em várias e boas referências: Il Balletto di Bronzo - Sirio 2222.
Neste álbum estão muitas das características do Progressivo Italiano, mas nota-se que estes jovens tinham outras referências.
Corria o ano de 1970 e por isso não é de estranhar que a segunda faixa lembre o bom registo Rock-Blues-Psicadélico. Por outro lado, há algo neste registo que me faz pensar no Punk... Há uma liberdade e energia nas composições que me transporta para esse universo.
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 17:53
José Miguel escreveu:
Vamos lá continuar a dar trabalho ao Lenco, agora com um álbum que toca em várias e boas referências: Il Balletto di Bronzo - Sirio 2222.
Neste álbum estão muitas das características do Progressivo Italiano, mas nota-se que estes jovens tinham outras referências.
Corria o ano de 1970 e por isso não é de estranhar que a segunda faixa lembre o bom registo Rock-Blues-Psicadélico. Por outro lado, há algo neste registo que me faz pensar no Punk... Há uma liberdade e energia nas composições que me transporta para esse universo.
Esse tenho que ouvir. Para já está bem referenciado pelo José Miguel e depois porque deve ser estimulante abordagem italiana a vaga musical.
Cantam em italiano ou inglês?
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 18:01
Blonde Redhead – Penny Sparkle
Existem discos que quase sem dar por conta assumem um lugar de destaque pelo número de vezes que os buscamos para ouvir. Este é um deles.
Excelente arranjos, um enorme bom gosto na concepção e produção. Um álbum simples, aparentemente sem ambições, mas que é arrebatador!
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 18:20
Caro Alexandre, os Il Balletto di Bronzo usam a língua Italiana e nesse álbum ainda se nota muito a influência do Psicadélico - pessoalmente prefiro esse ao mais conhecido Ys. Há um álbum que nos escapa faz tempo e que também tem muito desse psicadelismo, o Ad Gloriam dos Le Orme. Pode escutar aqui: https://youtu.be/H41IAJNUVMQ Se a canção que dá nome ao álbum lhe lembrar algum filme, está certo (sample usado).
Para continuar por terra Italianas, vamos colocar a rodar um álbum que descobrimos em Roma e que nos chamou a atenção por ser "menos" Italiano, mas original para aquele país na época: Picchio del Pozzo (1976).
Eles não escondem a influência maior e quiseram prestar tributo... Robert Wyatt!!
Todo o álbum lembra o melhor da cena de Canterbury, Jazz-Rock feito depois de uma festa com muitos ácidos... Chega a terceira faixa e somos levados a mergulhar numa espiral que poderia muito bem estar em álbuns de Música Electrónica... Um sample disto dava para uma noite inteira na "tenda de transe"!!!
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 18:42
Alexandre Vieira escreveu:
Blonde Redhead – Penny Sparkle
Existem discos que quase sem dar por conta assumem um lugar de destaque pelo número de vezes que os buscamos para ouvir. Este é um deles.
Excelente arranjos, um enorme bom gosto na concepção e produção. Um álbum simples, aparentemente sem ambições, mas que é arrebatador!
São pouco badalados por aqui mas gosto muito ... pareçe que são um dos grupos preferidos do Brendon Perry. Eu tenho dois mais antigos o "Misery is a Butterfly" e o "23", ambos são excelentes (sobretudo o primeiro) e no espirito que descreves. Bravo por lembrares à malta este grupo ...
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 19:00
Hoje rodam os Táxi,
que saudades dos sábados á noite de 73/74 qundo íamos ver ´´A Queda dos Anjos´´ Notem que eu disse VER
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 19:09
Falar dos Beatles é sempre complicado, desde logo porque já muito foi dito. Eu não sou um grande fã da banda, também não sou especialista ou o maior conhecedor do trabalho da banda, mas há álbuns que quando nos tocam deixam marca.
Este é um desses álbuns... Demorou a ser comprado, queríamos um exemplar que nos dissesse algo, tal como o álbum, curiosamente foi em Espinho que o encontramos - a primeira edição Portuguesa em estado "near mint".
Uma obra de Arte, é o que é Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, com a banda bem madura e no pico da criatividade. Psicadelismo com fartura, o abrir de portas para tantos entrarem e chegarem mais longe... Mas será sempre assim, crédito a estes senhores.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 20:06
antpaubarcar escreveu:
... Hoje rodam os Táxi, ...
Lembro-me dessa lata, tinha uns 17 anos quando saiu ... e o titulo faz-me lembrar Night Boat to Cairo
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 20:26
José Miguel escreveu:
Falar dos Beatles é sempre complicado, desde logo porque já muito foi dito. Eu não sou um grande fã da banda, ...
Creio que foi o Frank Zappa que disse que "não se pode fazer confiança aos musicos que não fodem, não bebem, não fumam e não se drogam" ... talvez seja então por essa "aparência" de genros ideais que os Beatles nunca me tocaram, mas nunca mesmo. Reconheço todavia o legado fantastico que deixam, evidentemente !...
Visto que é do mesmo ano que o Sgt. Pepper's e que venho de o citar ... roda este
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 21:11
Mothers, Zappa, ... Por aqui ainda estão em falta, mas para a época e para criar o que se tornou famoso como Psicadélico eu repito o que ouvi num documentário qualquer: Psicadélico é igual a drogas, muitas e boas.
Depois das drogas, entre festas e sexo ainda se lutava por ideias.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 21:14
José Miguel escreveu:
... Depois das drogas, entre festas e sexo ainda se lutava por ideias.
Ainda hoje é a mesma coisa ... são as ideias que não são as mesmas
anibalpmm Membro AAP
Mensagens : 9728 Data de inscrição : 05/03/2012
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 21:24
Apesar de postado noutro tópico, aqui ficam as audições de hoje
BVG Membro AAP
Mensagens : 1940 Data de inscrição : 04/07/2010 Idade : 43 Localização : Fátima
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 23:01
Hunky Dory, by David Bowie
oferecido por um amigo cá do fórum
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 23:31
José Miguel escreveu:
Falar dos Beatles é sempre complicado, desde logo porque já muito foi dito. Eu não sou um grande fã da banda, também não sou especialista ou o maior conhecedor do trabalho da banda, mas há álbuns que quando nos tocam deixam marca.
Este é um desses álbuns... Demorou a ser comprado, queríamos um exemplar que nos dissesse algo, tal como o álbum, curiosamente foi em Espinho que o encontramos - a primeira edição Portuguesa em estado "near mint".
Uma obra de Arte, é o que é Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, com a banda bem madura e no pico da criatividade. Psicadelismo com fartura, o abrir de portas para tantos entrarem e chegarem mais longe... Mas será sempre assim, crédito a estes senhores.
Tenho o primeiro ep editado em Portugal, She Loves You, e que incluí Twist and Shout, Do You Want To Know a Secret e I' ll Get You para além da que lhe dá o nome, disco de promoção, proibida a venda, que me foi oferecido na altura por um familiar que trabalhava no RC do Porto, ma altura não achei grande piada... Em 1977 numa ida de fim de semana ás compras em Vigo vieram o Sgt Peppers e o Magical Mistery Tour, primeiras edições Espanholas em stereo de 1976 e 1977 respectivamente. Recentemente comprei o Abbey Road, o ''White'' e o Let it Be sendo para mim estes 3 e os 2 anteriores os melhores dos Beatles.
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Mar 18 2020, 23:38
TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
Falar dos Beatles é sempre complicado, desde logo porque já muito foi dito. Eu não sou um grande fã da banda, ...
Creio que foi o Frank Zappa que disse que "não se pode fazer confiança aos musicos que não fodem, não bebem, não fumam e não se drogam" ... talvez seja então por essa "aparência" de genros ideais que os Beatles nunca me tocaram, mas nunca mesmo. Reconheço todavia o legado fantastico que deixam, evidentemente !...
Visto que é do mesmo ano que o Sgt. Pepper's e que venho de o citar ... roda este
Os Beatles pareciam mas não eram nenhuns meninos de coro
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Mar 19 2020, 10:33
Um destes dias falou-se da banda e hoje, para começar o dia de forma tranquila... na medida do possível, vai rodar: Mazzy Star - Among My Swan.
Estar a trabalhar nesta posição (onde nos dá mais jeito) deixa-me sempre a pensar como é engraçado o efeito estéreo. Estou quase de frente para a coluna da direita, um nadinha fora considerendo que elas estão com uma ligeira inclinação para o ponto de escuta, e a imagem sonora aparece como se estivesse a ver a actuação na fila de lado... A voz da Hope Sandoval aparece à frente/centro e tudo o que vem do lado esquerdo aparece atrás dela, num plano mais recuado - como ver o palco na diagonal.
Fica a partilha.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Mar 19 2020, 10:33
José Miguel escreveu:
... Psicadélico é igual a drogas, muitas e boas. ...
Morgen - Morgen
O amigo José Miguel é um amador de psicadélico é certo, eu não é a minha praia e até estava persuadido (ou esqueçi) de não possuir um unico album desse estilo. Esta manhã dei com este enquanto procurava o proximo disco do topico "De bestas a bestiais" ... penso que me foi oferecido por causa da capa! Pareçe ser um grupo opaco americano que sò fez um album e que està a rodar actualmente. A musica é "estranha" mas dà para perceber que engoliam algumas substâncias deveras interessantes nessa altura e não era de certeza a Ecstasy ...