Responsável pelo como nos soa musicalmente muito da música pop (e não só) dos 70/90. Inovador, provocador e por isto tudo controverso.
Quando (e já lá vão quarenta e tal anos, porra!) ouvi pela primeira vez "Death of a Ladies' Man" interroguei-me: Que vem a ser isto? Estranho, mesmo insólito sendo a voz a de Leonard Cohen. E ouvi outra vez, e outra e outra e outra. E a cada vez que ouvia mais descobria que Cohen, ao contrário do habitual, não sendo propriamente um actor secundário, era apenas uma parte de um todo muito mais vasto. Como se a voz dele fosse o transepto de uma imensa catedral.
É um dos meus albuns favoritos deste cantautor. E não sei se aqui houve maldição mas a carreira de Cohen, aos meus ouvidos, nunca mais foi a mesma. Foi sempre para pior.