VENDAS DE VINYL NOVO NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2011

Amigos da Luta,
segue o balanço do primeiro semestre de 2011 em vendas de vinis novos.

No Reino Unido as vendas continuam a subir, desta vez 55% nos primeiros 6 meses de 2011 comparado com igual período de 2010,
de acordo com a Entertainment Retailers Association (ERA).

168,296 albums no primeiro semestre de 2011 comparados com os 108,307 no mesmo periodo em 2010.

Este vai ser o quinto ano consecutivo de crescimento nas vendas de vinil novo.

Nos Estados Unidos o revivalismo é similar, no primeiro semestre de 2011 as vendas foram de 1,88 milhões de albums ou seja um crescimento de 41,2% em relação ao mesmo período em 2010.

Claro que apesar deste crescimento o total de vendas apenas representa cerca de 1,2% das vendas totais de todos os formatos.

Como amante do vinil fico muito contente com estes dados, embora saiba que vai ser sempre apenas um nicho do mercado,
mas sinceramente é bom que seja apenas um nicho, pois as coisas boas não podem ser feitas aos pontapés nem às três pancadas...

É precisamente esse o meu receio, que cada vez haja mais editoras a fazer discos aos pontapés, às três pancadas e a vender gato por lebre,
nomeadamente como algumas já o fazem actualmente e que correm o risco de dar cabo do vinil novamente como quase o fizeram anteriormente nos anos 80.

A propaganda das 180 gramas (que quase todos já o fazem), embora seja a medida ideal, por si só não garante que a edição seja boa,
algumas editoras mencionam na capa do disco "From the Original Analogue Master Tapes" e algumas vezes é uma pura e grande mentira !!!!

Algumas também mencionam que a edição é limitada, quando muitas vezes apenas a qualidade do som é limitada...

Tenho medo que as pessoas se sintam defraudadas com estas edições que são um roubo (por muito baratas que sejam ou não), pois muita malta nova está a aderir ao vinyl e se acharem que afinal não vale a pena podem afastar-se do vinil para sempre e nunca mais voltar a ele.

Mas as pessoas também só querem o barato e depois admiram-se...quando compram discos novos por 15 euros estão à espera do quê ?

Será que esperam que seja uma edição limitada a 1000 exemplares para o mundo inteiro, feita a partir da Master tape analógica original e remisturada nos estúdios do Bernie Grundman ?

Se querem vinil do bom pode até não ser uma edição muito limitada mas tem de ser relativamente caro,
se querem o barato então façam download.

Só espero é que não estraguem o vinil.

Abraços,
Jorge Ferreira

Jorge Ferreira escreveu:

......................................

Como amante do vinil fico muito contente com estes dados, embora saiba que vai ser sempre apenas um nicho do mercado,
mas sinceramente é bom que seja apenas um nicho, pois as coisas boas não podem ser feitas aos pontapés nem às três pancadas...


Abraços,
Jorge Ferreira

os nichos de mercado são quase sempre sinonimo de diferenciação qualidade e exclusividade !!!

Muito bem caro Jorge Ferreira.

Cumprimentos,
MJC

São noticias agradáveis para um formato a quem vaticinaram a morte há largos anos atrás.
Quanto ás questões e preocupações que colocas, tens toda a razão, mas não há muito a fazer, vão infelizmente continuar a haver boas e más edições, edições cuidadas e nada cuidadas, remasterizações digitais porreiras e aquelas que só apetece jogar com o disco contra a parede.
Daí a nossa preocupação em denunciar as más edições para que outros colegas não possam cair na esparrela. Mas felizmente que existe muita coisa boa.
E é claro que existem excelentes gravações originais e a preços mesmo muito em contra nos locais do costume.
Sou apenas mais um que quero agradecer a tua partilha.

Jorge Ferreira escreveu:

Mas as pessoas também só querem o barato e depois admiram-se...quando compram discos novos por 15 euros estão à espera do quê ?

Esta frase tem um grande fundo de verdade, mas será possivel que a Fnac esteja a perder com as vendas de "outlet" a 4€ cada LP ? Talvez não ganhem é o escandaloso lucro que têm nas vendas "normais", e os estejam a despachar ao preço de custo...

Eu , que me enquadro nessas pessoas que tentam gastar o menos possivel, espero que os discos que encomendei à Fnac estejam em condições, mas é claro que não espero obter uma qualidade dum Columbia six-eyes ou dum direct-cut e muito menos dum UHQR.

E tambem já apanhei barretes com discos de 40€....

Milton escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

Mas as pessoas também só querem o barato e depois admiram-se...quando compram discos novos por 15 euros estão à espera do quê ?

Esta frase tem um grande fundo de verdade, mas será possivel que a Fnac esteja a perder com as vendas de "outlet" a 4€ cada LP ? Talvez não ganhem é o escandaloso lucro que têm nas vendas "normais", e os estejam a despachar ao preço de custo...

Eu , que me enquadro nessas pessoas que tentam gastar o menos possivel, espero que os discos que encomendei à Fnac estejam em condições, mas é claro que não espero obter uma qualidade dum Columbia six-eyes ou dum direct-cut e muito menos dum UHQR.

E tambem já apanhei barretes com discos de 40€....

AHHHHH isso sim!!!! Mobile Fidelity UHQR isso é que era... se soubesse o que sei hoje...velhos tempos...

Ah e também já apanhei grandes barretes com discos bem caros lá isso é verdade, dai que a partilha das nossas experiências seja muito importante para os nossos investimentos...

Também existem discos relativamente baratos da SONY LEGACY, RHINO, WEA bem bons atenção !

Abraços,
Jorge Ferreira

Jorge Ferreira escreveu:

Também existem discos relativamente baratos da SONY LEGACY, RHINO, WEA bem bons atenção !

Abraços,
Jorge Ferreira

Por falar em edições a bom preço e boas, temos muitas reedições da MOV e da Pablo. Mas com o tempo vem tudo ao de cima aqui no AAP.

Viva,
muito bom tópico

Apesar de ser ainda muito verde, uma coisa já aprendi: LP's, novos de preferência.

Novo é novo,

Em relação às edições vou-me guiando pelas opiniões de pessoas cuja opinião prezo.

Enfiar barretes acontece a todos, mesmo ao mais atentos, é a vida.

Se sei, assumo o erro, se vou às escuras assumo o risco.

São opiniões como estas, do início do tópico, que me ajudam a mim e aos outros, mesmo que não assumam, a evoluir, muito obrigado por isso

Estou a ouvir a sugestão do AJS (Art Pepper 180 gr) e é tão suave que nos embala a alma.

também já ouvi o Inner Urge de Joe Handerson( blue note), é outro registo de jazz, um portento de som, para mim.

Esta é a minha experiência

Abraços

Ulrich escreveu:

...novos de preferência.

Novo é novo,

Nalgumas coisas mas no ponto geral, permite-me discordar.

António José da Silva escreveu:

Ulrich escreveu:

...novos de preferência.

Novo é novo,

Nalgumas coisas mas no ponto geral, permite-me discordar.

Ora ai está uma grande verdade, tudo depende a quem se compra os discos usados, se for uma pessoa séria descreve o disco exactamente como está e faz o preço de acordo com a raridade e o estado e principalmente aceita a devolução do disco se por algum motivo escapou algum defeito (o que pode acontecer).
Por outro lado andam por ai muitos sapateiros a dar graxa aos discos em vez de darem aos sapatos para assim esconderem os riscos, enfim...há bandidos em todo o lado...

E no caso dos discos novos os bandidos também existem, tudo depende mais uma vez da seriedade da editora, umas são sérias outras não...

Abraços,
Jorge Ferreira

Viva,

mantenho a afirmação, partindo , sempre, do princípio que a gravação é boa.

Esta é a minha humilde opinião e uma escolha pessoal

Nem de propósito:
estive a ler os testamentos )__((: (de grande qualidade do Jorge F) e hoje recebi isto



a 4 euros, dica da FNAC, comprei sem conhecer e adorei.

Depoi li o artigo sobre a Blue Note e fui ver, e apareceu isto:



Quase 50 "dólas"

Temos um caso concreto para desenvolver

Peço desculpa mas esta resposta está "encavalitada entre dois tópicos"

Abraços

Ulrich escreveu:

Viva,

mantenho a afirmação, partindo , sempre, do princípio que a gravação é boa.

Esta é a minha humilde opinião e uma escolha pessoal

Nem de propósito:
estive a ler os testamentos )__((: (de grande qualidade do Jorge F) e hoje recebi isto



a 4 euros, dica da FNAC, comprei sem conhecer e adorei.

Depoi li o artigo sobre a Blue Note e fui ver, e apareceu isto:



Temos um caso concreto para desenvolver.

Peço desculpa mas esta resposta está "encavalitada entre dois tópicos"

Abraços

Agora tens de comprar essa edição da Music Matters e comparar as duas
A não ser que tenhas comprado a edição da Music Matters por 4 Euros heheehehehe...nesse caso diz-me que eu vou à FNAC comprar todos os exemplares que eles lá tiverem

Ulrich escreveu:

Quase 50 "dólas"

Temos um caso concreto para desenvolver

Peço desculpa mas esta resposta está "encavalitada entre dois tópicos"

Abraços

Mesmo sem ter a certeza, essa deve de ser a edição a 45rpm da Blue Note. A edições "normais" das quais tenho algumas são "assim, assim".

Viva,
o debate é precisamente esse.
Não tendo as duas , não consigo dizer qual a melhor.

Posso dizer que esta edição tem um som muito bom.

A questão é saber se a diferença na qualidade é proporcional á diferença nos preços.

Esta é quase uma discussão "metafísica" para uns sim, para outros não.

São estes debates que me ajudam a crescer, Thanks

Uma busca rápida e aqui está a versão a 45, essa sim de primeira água dos masters originais analógicos.

http://store.acousticsounds.com/d/48837/Joe_Henderson-Inner_Urge-45_RPM_Vinyl_Record

http://myvinylreview.blogspot.com/2010/10/quick-jazz-pick-joe-henderson-inner.html

Viva,

obrigado AJS , era gajo para gastar 50 paus para poder fazer a experiência, ainda por cima de um disco que gostei tanto.

Thanks

Ulrich escreveu:

Viva,

obrigado AJS , era gajo para gastar 50 paus para poder fazer a experiência, ainda por cima de um disco que gostei tanto.

Thanks

A questão de se vale a pena ou não prende-se fundamentalmente com o grau da tua paixão pelo vinil e por essa obra em particular, e também do que o teu sistema pode revelar e tolerar acerca dos discos.

O que eu posso dizer mais é que tenho blue notes japoneses feitos pela TOSHIBA/EMI e feitos pela KING, tenho blue notes recentes da própria blue note americana e blue notes originais americanos, e blue notes audiófilos também a 45rpm feitos pela Analogue Productions e depois tenho o supra sumo da barbatana que são os da Music Matters.

A questão é que é uma produção perfeita, as capas, as fotos, o som as prensagens tudo perfeito. Se vale a pena ? para mim vale.

Abraço,
Jorgemo

Jorge Ferreira escreveu:

A questão de se vale a pena ou não prende-se fundamentalmente com o grau da tua paixão pelo vinil e por essa obra em particular, e também do que o teu sistema pode revelar e tolerar acerca dos discos.

Abraço,
Jorge

Essa é precisamente a minha opinião.

Como não acredito em coincidências, tenho uma situação ideal para realizar uma experiência com variáveis concretas e fixas.

Já alguma vez comprou no site deles?

Thanks

Ulrich escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

A questão de se vale a pena ou não prende-se fundamentalmente com o grau da tua paixão pelo vinil e por essa obra em particular, e também do que o teu sistema pode revelar e tolerar acerca dos discos.

Abraço,
Jorge

Essa é precisamente a minha opinião.

Como não acredito em coincidências, tenho uma situação ideal para realizar uma experiência com variáveis concretas e fixas.

Já alguma vez comprou no site deles?

Thanks

Eu tenho duas assinaturas feitas directamente com eles a partir do site deles desde 2007 quando começou,
mas se é para comprares só esse disco não precisas comprar no site deles,
podes comprar em qualquer lado acoustic sounds, elusive disc,...em todo o lado menos na fnac

Mas se quiseres envia um mail para a pessoa que trata das subscrições "lori@musicmattersjazz.com" e diz que vais da minha parte e pergunta-lhe se ainda te arranja esse disco numerado (primeira tranche de 1500 numerados), mas o mais certo é já não haver numerados e sendo assim podes comprar em qualquer lado sem ser numerado antes que esgotem pois também só são feitos 1500 sem ser numerados e depois acabou-se...

Mas envia-lhe o mail e pergunta-lhe não vá ele arranjar-te algum numerado (dúvido mas tenta).

Ou então fazemos uma tertúlia e eu levo um dos meus dois que tenho e tu levas o teu

Abraço,
Jorge

Jorge Ferreira escreveu:

Ou então fazemos uma tertúlia e eu levo um dos meus dois que tenho e tu levas o teu

Primeiro está a vizinhança.... )__((:

Viva,
fantástico

Que bela dica
Já agora uma coisa que nunca tinha perguntado e que já vi em vários sites, como funcionam as subscrições?
Somos obrigados a comprar?
Desculpe as perguntas mas sempre tive esta curiosidade.

Jorge Ferreira escreveu:

...Ou então fazemos uma tertúlia e eu levo um dos meus dois que tenho e tu levas o teu

Abraço,
Jorge

Ainda por cima gozam com os pobres

Eu ainda estou no primeiro patamar mas sinto que o Jorge já está uns quantos acima.

Abraços

Ulrich escreveu:

Eu ainda estou no primeiro patamar mas sinto que o Jorge já está uns quantos acima.

Abraços

Para quem não conhece, Palmela fica num alto.

António José da Silva escreveu:

Ulrich escreveu:

Eu ainda estou no primeiro patamar mas sinto que o Jorge já está uns quantos acima.

Abraços

Para quem não conhece, Palmela fica num alto.

)__((:

Já vi que esses ares são especiais

A próxima tertúlia pode ser no 1º Encontro AAP

Levo umas bobines acabadinhas de sair do forno para fazer umas gravações

Abraços

Ulrich escreveu:

Levo umas bobines acabadinhas de sair do forno para fazer umas gravações

Abraços

Cuidadinho ai.... meta-se na fila sff.

Calma ai, eu não estou nenhum patamar acima de ninguém, nem tenho a mania que sou sei lá o quê...

Apenas ando a gastar o meu dinheirinho todo nestas tretas há mais de 25 anos, é normal que saiba alguma coisa, á força de ter sido enganado tantas vezes

Quando gostamos de alguma coisa durante muito tempo é natural que saibamos alguma coisa, em relação a discos audiófilos especialmente de jazz posso dizer que sim conheço alguma coisinhas...

Também conheço alguma coisa em relação a discos originais de clássica (DECCA SXL, EMI ASD, RCA Living Stereo, Mercury Living Presence...), e acerca de edições originais dos Beatles da Parlophone e do Jimi Hendrix da Track, enfim são interesses que a pessoa já teve e investigou não é ?

Existem pessoas que conheçem muito mais que eu no que diz respeito a discos originais de rock e pop por exemplo, entre muitas outras coisas, cada um tem a sua especialidade que mais gosta e investiga não é ?

Não deixa de ser um facto (pelo que vejo) que o pessoal da zona de Palmela e Azeitão é conhecedor em matéria de vinyl e isso deixa-me realmente muito feliz não fazia ideia realmente, pensava que estava sozinho como defensor do vinil no alto das muralhas do castelo sozinho contra os infiéis...afinal temos pessoal suficiente para criar uma ordem e fazer uma cruzada capaz de reconquistar Portugal.

Jorge Ferreira escreveu:

...afinal temos pessoal suficiente para criar uma ordem e fazer uma cruzada capaz de reconquistar Portugal.

Não é por acaso que isto é o AAP. Só temos que divulgar mais este fórum para que as hostes cresçam. O vinil e o analógico merecem a nossa dedicação.
Basta ouvir umas edições originais da Columbia do fim dos anos 50 inicio de 60 para se perceber que vale a pena a cruzada.

Outra coisa, acerca da pergunta de se somos obrigados a comprar se subscrever-mos,
a partir do momento que subscrevemos somos obrigados a ficar com todos os discos que vão saindo no caso da Music Matters são 2 titulos por mês, mas podemos desistir a qualquer momento.

Falou-se aqui na FNAC e noq ue vende neste caso mais especifico o Vinilo, pois em minha opinião é o pior exemplo, mas simultâneamente um grande exemplo, porque este o espaço referido não passa de um grande centro comercial cultural que como foi dito e bem, os preços que pratica são uma autêntica roubalheira. É um espaço bom para estar por lá 5 minutos ler e ver alguns livros, para quem goste de sétima arte eventualmente algum filme, eu falo por mim pois de quando em vez talvez duas ou três vezes por ano dou por lá um saltinho, para encontrar algum título que me agrade de cinema indepedente e pouco mais do que isso, quanto ao resto, em minha opinião é bom para o consumidor deslumbrado com pouco e com tudo.

Comprar vinilo ali, no thanks. Algum vinilo novo que compro, é muito especifico e não é em Portugal, porque acho uma vez mais os preços que se praticam um verdadeiro assalto. Um bom vinilo usado estimado é mato, é só escolher então no Reino Unido, oh, oh, não conheço melhor, prensagens Inglesas de boa colheita, dos 70, 80, 80's é mato e a preços de verdadeiro país civilizado, ou mais civilizado e evoluído do que Portugal e quanto a isso quem diz a verdade não merece castigo.

Espaços comerciais culturais onde o único o fim é vender e despachar o produto monopolizando deste modo todos os bens de electrónica e lazer não será em meu entender muito canónico, basta olhar para trás e ver o que foi a FNAC quando entrou em Portugal em 1996/7 e veja-se no que se tornou, para mim não obrigado. Não é por acaso que quando esta resolveu abrir uma loja em Berlim há já alguns anos, o boicote dos alemães foi de tal ordem que esta em uma semana fechou portas, lá está, povos bem diferentes com visões e posturas igualmente bem diferentes, pois com povo culto não se brinca. Até a FNAC de Paris é bem diferente da de cá em todos os sentidos, títulos disponíveis, atendimento, tudo diferente...

Acho que para se comprar Vinilo entendo que existem melhores locais,mas também ainda mais caros, mas já vi na FNAC se não estou em erro já vi por lá a Speakers Corner, posso estar enganado a menos que seja outra SC, sei lá.

Obrigado, caro Jorge
agora já sei o que está do outro lado da "Grande Porta Dourada" mas não sei se estou preparado para dar este passo em frente , depois de entrar não se pode olhar para trás.

Thanks

Ulrich escreveu:

Obrigado, caro Jorge
agora já sei o que está do outro lado da "Grande Porta Dourada" mas não sei se estou preparado para dar este passo em frente , depois de entrar não se pode olhar para trás.

Thanks

É uma gaja nua ?

Jorge Ferreira escreveu:

É uma gaja nua ?

Isso nunca. Aquilo é ele a olhar para duas bobines RtR....

António José da Silva escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

É uma gaja nua ?

Isso nunca. Aquilo é ele a olhar para duas bobines RtR....

Mas bem grandinhas e com umas coisas no meio para apertar...

O vinilo por essa Europa fora nunca esteve moribundo e muito menos morto, exemplos Alemanha, Reino Unido, sempre se consumiu este formato, novo usado, é mato, por cá é que como somos muito de importação de modas tem vindo a crescer, não vejo mal nenhum nisso muito antes pelo contrário, só que a maiorias das vezes os novos utilizadores escolhem o pior talvez por falta de conhecimento ou por aconselhamento errado, e o primeiro contacto com este formato ao invés de ser aprazível, pode tornar-se repelente, e é pena.

Este nicho de mercado Made in Portugal tem várias vertentes, as dos verdadeiros amantes que nunca deixaram este formato, ou seja rapaziada dos 40/50, e depois a outra bem mais nova que nunca ouviu falar e muito menos viu um gira-discos seja ele qual fôr optou por este tão nobre formato por mero elitismo aliás muito peculiar na sociedade portuguesa, não se percebe porquê, ou por mero interesse estético, enfim, um povo como o nosso com um antepassado de analfabetismo desde o principio do século XX até aos anos 60 e 70, 80 dos mais altos da Europa, tornou-se num povo tão snob e tão elitista que quase..., mas dizia eu só para terminar, o Vinilo é um formato que é muito acarinhado por uma grande maioria, nem que seja pela maioria silenciosa para os que se lembram )__((: , enfim é o meu formato de eleição, é o que me dá prazer ouvir, por vezes a falta de tempo é o maior inimigo deste formato, porque para quem não sabe,para ouvir Vinilo não basta dar ao gatilho, toda a envolvência e ritual que o analógico exige, implica ''alguma'' disponibilidade, aliás como muitos também saberão.

Boas audições e saudações audiófilas

Jorge Ferreira escreveu:

Não deixa de ser um facto (pelo que vejo) que o pessoal da zona de Palmela e Azeitão é conhecedor em matéria de vinyl e isso deixa-me realmente muito feliz não fazia ideia realmente, pensava que estava sozinho como defensor do vinil no alto das muralhas do castelo sozinho contra os infiéis...afinal temos pessoal suficiente para criar uma ordem e fazer uma cruzada capaz de reconquistar Portugal.

Mas existe a outra rapaziada que sabe umas coisas em matéria de vinilo do outro lado da ponte, e que até acompanhou bem de perto o que Lisboa ofereceu aos amantes deste formato em matéria de Discotecas ( Venda de discos ), não sei se alguma rapaziada dessa tão nobre área geográfica acompanhou e conheceu de perto o que havia em matéria de oferta de vinilo em lojas carismáticas de Lisboa, perdoem-me a jactância.

Mozarteano escreveu:

O vinilo por essa Europa fora nunca esteve moribundo e muito menos morto, exemplos Alemanha, Reino Unido, sempre se consumiu este formato, novo usado, é mato, por cá é que como somos muito de importação de modas tem vindo a crescer, não vejo mal nenhum nisso muito antes pelo contrário, só que a maiorias das vezes os novos utilizadores escolhem o pior talvez por falta de conhecimento ou por aconselhamento errado, e o primeiro contacto com este formato ao invés de ser aprazível, pode tornar-se repelente, e é pena.

Este nicho de mercado Made in Portugal tem várias vertentes, as dos verdadeiros amantes que nunca deixaram este formato, ou seja rapaziada dos 40/50, e depois a outra bem mais nova que nunca ouviu falar e muito menos viu um gira-discos seja ele qual fôr optou por este tão nobre formato por mero elitismo aliás muito peculiar na sociedade portuguesa, não se percebe porquê, ou por mero interesse estético, enfim, um povo como o nosso com um antepassado de analfabetismo desde o principio do século XX até aos anos 60 e 70, 80 dos mais altos da Europa, tornou-se num povo tão snob e tão elitista que quase..., mas dizia eu só para terminar, o Vinilo é um formato que é muito acarinhado por uma grande maioria, nem que seja pela maioria silenciosa para os que se lembram )__((: , enfim é o meu formato de eleição, é o que me dá prazer ouvir, por vezes a falta de tempo é o maior inimigo deste formato, porque para quem não sabe,para ouvir Vinilo não basta dar ao gatilho, toda a envolvência e ritual que o analógico exige, implica ''alguma'' disponibilidade, aliás como muitos também saberão.

Boas audições e saudações audiófilas

Grandes verdades essas !!!! Abraço

Mozarteano escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

Não deixa de ser um facto (pelo que vejo) que o pessoal da zona de Palmela e Azeitão é conhecedor em matéria de vinyl e isso deixa-me realmente muito feliz não fazia ideia realmente, pensava que estava sozinho como defensor do vinil no alto das muralhas do castelo sozinho contra os infiéis...afinal temos pessoal suficiente para criar uma ordem e fazer uma cruzada capaz de reconquistar Portugal.

Mas existe a outra rapaziada que sabe umas coisas em matéria de vinilo do outro lado da ponte, e que até acompanhou bem de perto o que Lisboa ofereceu aos amantes deste formato em matéria de Discotecas ( Venda de discos ), não sei se alguma rapaziada dessa tão nobre área geográfica acompanhou e conheceu de perto o que havia em matéria de oferta de vinilo em lojas carismáticas de Lisboa, perdoem-me a jactância.

Ah pois existe muita malta do Norte que fez muito pelo vinil nomeadamente a Imacustica a quem eu também comprei muitos discos especialmente RCA's Living Stereo da Classic Records e outros discos audiófilos da Analogue Productions que na altura eram eles que vendiam os melhores discos audiófilos em Portugal.

Jorge Ferreira escreveu:

Mozarteano escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

Não deixa de ser um facto (pelo que vejo) que o pessoal da zona de Palmela e Azeitão é conhecedor em matéria de vinyl e isso deixa-me realmente muito feliz não fazia ideia realmente, pensava que estava sozinho como defensor do vinil no alto das muralhas do castelo sozinho contra os infiéis...afinal temos pessoal suficiente para criar uma ordem e fazer uma cruzada capaz de reconquistar Portugal.

Mas existe a outra rapaziada que sabe umas coisas em matéria de vinilo do outro lado da ponte, e que até acompanhou bem de perto o que Lisboa ofereceu aos amantes deste formato em matéria de Discotecas ( Venda de discos ), não sei se alguma rapaziada dessa tão nobre área geográfica acompanhou e conheceu de perto o que havia em matéria de oferta de vinilo em lojas carismáticas de Lisboa, perdoem-me a jactância.

Ah pois existe muita malta do Norte que fez muito pelo vinil nomeadamente a Imacustica a quem eu também comprei muitos discos especialmente RCA's Living Stereo da Classic Records e outros discos audiófilos da Analogue Productions que na altura eram eles que vendiam os melhores discos audiófilos em Portugal.

Sem dúvida. A pronúncia do norte é a pronúncia do norte.