SME limited-precision factory tour

2007 Tour of SME (with Brian Laker, Sales and Service Manager) British precision audio manufacturer of turntables and arms plus aerospace and defense parts. Home of "The best pick-up arm in the world."

SME was founded in 1946 by the late Managing Director Mr. Alastair Robertson-Aikman in Steyning, Sussex. Working from a shed at the bottom of his parents` garden he started to make accurate Scale Model Equipment from where the orginal name came. Products then included exhibition scale models and detail parts for the model engineering trade. Engineering sub-contract work followed in the 1950`s for many major high profile companies including Rolls Royce, Hawkers, the MOD etc., also experimental work for the United Kingdom Atomic Energy Authority and the atomic submarine industry with MOD and AID approval being held.

After making a prototype pick-up arm for his own use ARA then went into production of the Series 1 in 1959, the rest is history. Subsequently the company name was abbreviated to SME Limited. Ever since the success of the Series 1 the company has gone from strength to strength , always forward thinking and always eager to use the latest materials and technology to their best advantage. The culmination of all those years of experience is the magnificent Model 30/2A, bristling with unique ideas and hi-tech materials and this analogue statement now sells itself as there is always a waiting list and it comes with a reputation that is second to none.

Even after over 50 years at the helm Mr. Robertson-Aikman informally known as "ARA" still oversees the day to day running of the current SME factory which he built in the sixties and it still produces almost every component "in house". Facilities commence with CAD/CAM design and toolmaking and continue through to all aspects of manufacturing including conventional and CNC machining, pressure diecasting, injection moulding, metal finishing, electro-plating, anodising, enamelling and many other ancillary operations.

Inspection at every stage of manufacture and assembly is particularly critical and ensures the consistent standards for which SME is noted. This has now been formally recognised by The British Standards Institute after successful assessment of the Company`s Quality System and the award of "Registered Firm" status under BS EN ISO 9002 : 1994, and also by the Ministry of Defence with D.C.L. approval number 5KWS01. The "in house" approach and total dedication to quality is quite exceptional and is supported wholeheartedly by the fifty strong workforce. With 100% inspection including co-ordinate measuring machine facilities, every minute detail is important.

The factory is now regarded as one of the UK`s premier small engineering facilities crammed full of high-tech precision CNC machinery from such manufacturers as Frech, Arberg, Hardinge, Emco, Mori Seki etc, and an EDM mould making facility. The on site facilities also include an electro-plating shop, with copper, nickel, chrome, black chrome, gold and anodic processes amongst others. Cosmetic finishes are obtainable using linishing, polishing, vibratory finishing and vaqua-blasting. Precision sub-contract work now extends to Rolls Royce Cars, British Oxygen, Parker Pen, Ford Research & Development, Williams & Renault Formula One teams and Phillips Medical Systems, just to name a few. On site facilities also include stove enamelling and pad printing, in fact just about everything you need and more, to make a complete range of precision turntables and tone arms

Dá para perceber o porquê destes produtos serem tão caros e mesmo a constante necessidade de publicidade: não se trata apenas da complexidade do produto, mas do investimento feito, que é preciso procurar cubrir. É por isso que nem sempre é a qualidade do produto que está em causa... Imaginem os chineses copiarem estes produtos!

Stereo escreveu:

Dá para perceber o porquê destes produtos serem tão caros e mesmo a constante necessidade de publicidade: não se trata apenas da complexidade do produto, mas do investimento feito, que é preciso procurar cubrir. É por isso que nem sempre é a qualidade do produto que está em causa... Imaginem os chineses copiarem estes produtos!

Será que descortino uma critica à SME?

Cumprimentos,
MJC

Stereo escreveu:

..não se trata apenas da complexidade do produto, mas do investimento feito, que é preciso procurar cubrir.

Isso passa-se com qualquer produto á venda no mercado.

Viva,
mais um bom tópico, adoro saber como são feitas as coisas.

Estes braços , sobretudo o IV, são objectos visualmente/tecnicamente fabulosos.

Vamos fazer uma vaquinha para comprar isto:




30 000$

Abraços

MJC escreveu:

Stereo escreveu:

Dá para perceber o porquê destes produtos serem tão caros e mesmo a constante necessidade de publicidade: não se trata apenas da complexidade do produto, mas do investimento feito, que é preciso procurar cubrir. É por isso que nem sempre é a qualidade do produto que está em causa... Imaginem os chineses copiarem estes produtos!

Será que descortino uma critica à SME?

Cumprimentos,
MJC

Bom, poderia ser uma crítica à SME... mas não propriamente. Apenas a situação é que é por si crítica. Isto esplicado seria demasiado... O que não é coisa que importe aqui, pois ultrapassa em muito o produto.

Pessoalmente, apesar de admirar a estética de um V ou IV, não é coisa que me seduz. E acho até um bocado exagerado toda a fama em seu torno. Será pela estética? É que, como se costuma dizer, os olhos comem primeiro. Para mim basta-me o que já ouvi e sabendo que, apesar de utilizar bons cabos tem emendas a mais para o meu gosto. Mas como diz o outro «cada um é como cada qual».

Stereo escreveu:

Bom, poderia ser uma crítica à SME... mas não propriamente. Apenas a situação é que é por si crítica. Isto esplicado seria demasiado... O que não é coisa que importe aqui, pois ultrapassa em muito o produto.

Pessoalmente, apesar de admirar a estética de um V ou IV, não é coisa que me seduz. E acho até um bocado exagerado toda a fama em seu torno. Será pela estética? É que, como se costuma dizer, os olhos comem primeiro. Para mim basta-me o que já ouvi e sabendo que, apesar de utilizar bons cabos tem emendas a mais para o meu gosto. Mas como diz o outro «cada um é como cada qual».

Não fiquei lá muito esclarecido. Poderia ser uma crítica à SME? E essa crítica ficar-se-ia a dever a que factores?

Dado que já ouviu os braços SME, e não gostou (o que é perfeitamente admissível) quais os defeitos que tem a apontar aos referidos braços?
Sendo que o AAP é um fórum, todo e qualquer comentário que os foristas possam tecer acerca dos equipamentos são mais-valias para a nossa base de dados. Comentários positivos ou negativos, entenda-se.

Cumprimentos,
MJC

PS: Gostaria de deixar aqui bem claro que embora considere a SME um dos exemplos de honestidade e vanguardismo na industria áudio, não tenho qualquer ligação com este fabricante, seu representante em Portugal, nem sequer tenho, à data, qualquer produto oriundo da SME.

Naturalmente todos temos as nossas perferências e se fosse pela estética eu estaria consquistado.

Vou tentar então espelicar um pouco mais.
Como disse, ouvi já alguns e dos antigos, como o António tinha, têm logo algo que acho despropositado, apesar de poder ser cómodo - falo da shel de destacar. Aqui começa logo o problema das interrupções dos cabos. Nos novos o problema mantem-se.
A sonoridade através dos SME nunca me deixou satisfeito e por vezes até irritava... Posso dizer que ouvi quase todos e em vários sistemas, alguns deles bem arrujados e a satisfação nunca foi plena nem longe nem perto... pelo que jamais compraria algo do gênero. Mas enfim, isto são gostos! Um exemplo, que muito deveria prometer pois tratava-se de um sistema carissimo, onde estava instalada uma Koetzo, supostamente deveria agradar, mas...
Coriosamente, alguns «sitemas» tinham muito potencial, mas não eram aquele que eu escolheria. E descrever agora o comportamento exactamente é abusar um tanto da memória, mas lembro-me, por exemplo, um dia ouvi um pouco um RB com um SME (nõ me lembro se era o IV) e o som era agressivo.

Pois bem, como já estão fartos de saber, o RB para mim é já outra música e o mesmo digo do braço que tem andado neste, o Reed e no entanto não gosto muito da estética destes. Mas já era coisa que compraria, se pudesse.

PS: eu também não tenho comissão nestes, mas gostaria de ter no Goldmund Reference!

Tomando por partida a afirmação »gostos não se discutem«, tenho entretanto algo a observar quanto às afirmações do caro Stereo.

Existem braços SME com a concha destacável e com a concha fixa. Quem opta por uma ou por outra, saberá das vantagens e desvantagens de cada configuração. Não creio que esse factor possa ser considerado negativo, antes pelo contrário, é um sinal mais em relação a outros construtores.

O exemplo que cita, Koetsu montada num SME, é desde logo, não digo uma aberração, mas um casamento feito no inferno. Os SME são braços de massa relativamente baixa, para não dizer baixa, e portanto à partida, o seu casamento com as células Koetsu é de preterir em favor de muitas outras soluções.

Depois o Stereo fala em «sistemas com muito potencial«. Quem lhe garante que a falha estava no desgraçado do SME e não noutro componente do sistema?

Cumprimentos,
MJC

Eu não disse que os SME não prestavam, que parece ter sido o que eu disse... Pelo contrário, com os velhos só tive boas experiências, como no caso do que casava com o TD125 do António. Agora, embora admita que os novos possam ser melhores, eu devo ter tido um azar do caraças, pois já ouvi vários e nenhum dos casos me fizeram apixonar, apesar da sua estética cativa!
É bem provável que ninguém daqueles que mostraram o SME a tocar não o tivesse feito nas melhores condições, mas isso já me ultrapassa um tanto. Se for o caso, continuarei à espera de uma melhor oportunidade.

Eu tenho alguma dificuldade em lidar com nomes e a memória só quando me dou ao trabalho de ir lá bem fundo me leva a algum lado, pois eu não sou de dar muita importância ao imediato, à primeira imagem ou aparência, procurando ver o que está no interior ou por detrás... Enfim, isto para dizer que nem sempre sou fiel ou consigo descrever algo no imediato quando me perguntam...
Mas depois de um ou dois dias a memória, porque me deu tempo para pensar no assunto, acabou por dar alguns frutos.

Então, a célula que tinha dito que era uma Kuetzo, afinal era uma Sumiko. A minha confusão foi devida a ser de alguma semelhança, pela construção, com madeira... Salvo erro era esta:
http://www.sumikoaudio.net/sumikocartridges/prod_celebration.htm

A outra, que me lembro, não exactamente o modelo em si, era uma Lyra. As outras é que não me lembro mesmo.

É claro que é preciso considerar todo o conjunto, desde o GD ao andar de phono... Por isso, eu digo que não devo ter tido muita sorte, pois aquilo que ouvi dos braços novos não me encantaram, apesar de ter apreciado certas qualidades.
Quem sabe algum dia encontro um sistema que me faça mudar a opinião que até à data tem prevalecido.