Fórum para a preservação e divulgação do áudio analógico, e não só... |
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| Representar audio doméstico em Portugal ou não no séc. XXI, eis a questão! | |
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+5stardrake António José da Silva MJC Pierre Mozarteano 9 participantes | |
Autor | Mensagem |
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Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011
| Assunto: Re: Representar audio doméstico em Portugal ou não no séc. XXI, eis a questão! Qua Set 12 2012, 08:55 | |
| - Mozarteano escreveu:
P.S: Só um ''off-topic'', hoje encerraram oficialmente com uma parada fenomenal envolvida numa fantástica atmosfera pelas ruas da capital Londrina os jogos Paralimpicos de London 2012. Repararam na garra, na determinação, na alegria de viver e de vencer daqueles atletas, com as limitações que teêm, a força que emanam, é brutal e de origem divina. De igual modo os nossos magníficos Paralimpicos deram tudo o que têem e o que não têem, acompanhou-os a força de vencer, de não desistir, trouxeram 3 gloriosas medalhas, fabuloso, fantástico , penso que merecem todo o nosso respeito, vivendo eles no País das Dificuldades e da treta é simplesmente genial, fica aqui registada públicamente a minha sentida homenagem. | |
| | | carlosjgribeiro Membro AAP
Mensagens : 294 Data de inscrição : 26/07/2012 Idade : 71 Localização : rio tinto gondomar
| Assunto: Re: Representar audio doméstico em Portugal ou não no séc. XXI, eis a questão! Qua Set 12 2012, 09:18 | |
| - Mozarteano escreveu:
- Pezados leitores e foristas,
Dando seguimento a uma dica de um companheiro nosso daqui do fórum e, segundo uma analogia e perspectiva meramente de ''consumidor ''e muito pessoal estando igualmente a debater ideias num outro tópico também muito interessante sobre Amplificadores dos anos 90, veio a debate também por eu ter exemplificado como referência que ainda a nata da nata segundo minha verdade e isto que fique bem claro em termos de amplificação é possível e existe mas muito sumida ainda nos dias de hoje: Simaudio/Moon entre outras.
Eu não sou retalhista nem importador de coisa nenhuma como já se sabe, e falo como simples consumidor de Alta-Fidelidade que fora no passado, e quando se fala em certos construtores de audio que no passado marcaram e marcam o presente por bons ou por maus motivos ou porque entretanto o importador começou a prestar maus serviços, e a marca suspendeu de vez ou temporáriamente a sua representação, com a crise financeira mundial em crescendo os construtores de audio pensam duas vezes se o mercado Português será uma mais valia ou não para futura divulgação dos seus produtos, não deixa de ser um tema de debate com alguma importância.
Ora bem, Moon/Simaudio, que foi aquela que veio a debate, como poderiam ser outras e certamente que haverá por aí, e que retiraram as suas representações no mercado Português há já algum tempo, por serem marcas muito especificas que se destinam a um público muito conhecedor, fiel, e com algum poder de compra. Esta tríade que acabei de referir, com a excepção da nova classe financeira emergente, os denominados possidónio novo-ricos, desculpem o adjectivo, não me ocorre outro de momento, não serão todos assim, nem tudo o que tem dinheiro pertence a esta casta, uns tem-no por herança, etc, mas a verdade é que os que tinham algum sustento financeiro para comprar estes luxos hoje deixaram de ter a liquidez necessária para o fazer, essa classe estagnou quase em vias de extinção cujo o caminho que se lhes espera é penoso e demasiado amargo, senão vejamos.
Comprar uma amplificação Moon ou Jeff Rowland há 20 anos atrás não é a mesma coisa de que o fazer agora, por várias razões. Há 20 anos atrás os melómanos ou os audiófilos tinham algum poderio financeiro, os que tinham, era sempre uma classe elitista, muito fechada, oriunda de profissões bem remuneradas, e ter um Moon, ou ter um Jeff Rowland, SME, Joseph Audio, Wilson Puppie, B&W 802, Quad, Macintosh 275, e até (um Regazinho )etc, não era para todos, era para meia dúzia, e estes eram o motor que fazia circular os produtos que iam consumindo, compravam equipamentos caros sem dúvida, e ao fim de 5 anos mais coisa menos coisa lá iam fazendo upgrades para mais outros tantos anos de duração, tal como acontecia um pouco no sector automóvel, embora sendo prioridades e estatuto bem diferentes.
Isto era bom, para todos, para o consumidor final, para o Importador e distribuidor nacional, para a economia nacional, tudo fluia, todo o mundo rolava como diz o brasileiro, mais coisa menos coisa. O dinheiro circulava, os importadores ainda conseguiam ter algum stock de algumas unidades, não muitas, e isso era uma segurança também para as marcas que se faziam representar por cá, imposições alfandegárias para artigos de luxo que todos sabemos que são, teriam classificações pautais especificas, mas como dizia eu, ainda havia circulação de dinheiro, as transações comercias enter PTE's versus $US, ou versus £GBP e sendo o escudo uma moeda baixa em relação ás restantes cotações monetárias mundias referidas atrás, tinha ainda o suficiente poder para estabelecer algum equilibrio comercial no mercado das importações de artigos de luxo, claro na altura as barreiras alfandegárias complicavam a coisa, o preço do barril do petróleo ainda assim não atingia os valores de hoje, enfim, os importadores ainda se davam ao luxo de pôr por cá equipamento de primeira água, equipamento esse ainda proveniente das suas respectivas fábricas de origem, ainda a China não monopolizava e destruia a indústria nos mais variados sectores.
Quantos importadores nacionais teêm stock de Wilson Puppie?, de SME?, ou de outro equipamento dito puro, duro e sério? quantos?, Hoje e primeiro o cliente tem que se chegar à frente e só depois o equipamento. Quem é que entra numa loja de audio e faz isto?, sabendo que muitas vezes nem dinheiro há para pagar a prestação da casa e do bólide estacionado á porta por causa do status transvestido , e por mais estratégias que alguns importadores encontrem e projectem para atrair clientela...nunca chegarão ao 80's and 90's golden year's, that's horrible true.
Mais uma edição do Audio Show está à porta e no horizonte, julgo eu algures em Novembro, sabe deus como. Há 20 anos atrás este evento era quase sempre em Setembro, uma altura boa na rentrée do circuito audiófilo nacional, os expositores e importadores sabiam que haveria algum feedback, depois com os anos o calendário mudou radicalmente, Março era certo, mas chegou-se á conlusão que não dava, estava tudo ainda estagnado e a conjuntura económico-social não avizinhava bons ventos, foram-se fazendo outros eventos para estimular a coisa, tudo muito bonito mas o fosso era cada vez maior, sempre os mesmos a ir ouver e sem feedback, bom, agora, lá continua ainda a referência Nacional em termos de audio-visual, mas em Novembro, eh pá, sem 13 e 14.º para uns, para outros, sem um deles, não sei se haverá muita margem para audio puro e duro, enfim, não quero ser o Nostradamus do audio, só desejo é saúde e felicidades e desejo que esta treta mude de vez , para que não sejam sempre os mesmo a levar com a factura. , já é tempo de dar a volta.
Esta constante agitação no mercado de importação para este bens era o oxigénio dos importadores, sabia-se que havia clientes que consumiam e nem tão pouco era necessário quase haver garantia, bastava um cliente ou um consumidor fazer a sua encomenda na sua loja de eleição ao importador e este com dinheiro do seu bolso até se encarregaria de pôr cá o seu equipamento, e voilá. Anos dourados sem dúvida, que deram a ganhar oceanos de dinheiro a alguns importadores, poucos é um facto que ainda detêm algum poder territorial na matéria do audio, uns desapareceram definitivamente, outros há todos sabemos quais são, que ainda se vão mantendo, não muitos, pois também têm apoios financeiros oriundos de grandes grupos internacionais ligados ao comercio do High End, até já vêm por cá eles próprios fazer demonstrações em audio-shows, etc.
Tudo tem um ciclo, e todos sabemos, não adianta encontrar argumentos em defesa de causas insustentadas que nos dias de hoje as fontes que dominaram o passado em matéria de transmissão de sinal na audição de música alteraram-se de forma transversal.
São hoje cada vez menos os maduros que ainda vão ouvindo musica em fontes tradicionais e em casa, uns fazem-no por por revivalismo e saudosimo, outros porque querem ouver como é e experimentar, outros aderem porque é moda e outros porque gostam profundamente e não encontram até à data substituto para a reprodução da sua música da forma mais fiel, são os Analogodependentes, nos quais eu me incluo
As mudanças constantes das e nas nossas vidas quer em mobilidade geográfica dos nossos empregos, quer em outras situações obrigam-nos a dispersar no tempo e nas vontades, deixando cada vez menos tempo também para uma dedicação mais profunda e intimista na audição de música em nossas casas. Há 20/ 30 anos atrás, sabia-se que teriamos horas destinadas e reservadas na nossa agenda para uma entrega profunda à música, no cantinho de nossa casas, não era condição única como hoje se vai fazendo, onde a rapaziada só ouve música e quando ouve e se é que a ouve depois de bem comidos e bem bebidos após algumas horas de entrega gastronómica e escutar com atenção alguma música torna-se complicado complicado
Recordo por exemplo, na saudosa G&P e muitas outras, como já eu referia num outro tópico, onde rapaziada aos sábados de tarde ia sempre com uma grande volúpia musical satisfazer as suas demais exigências audióifilas, e sabíamos que era aquele o santuário, sabíamos que era aquele o altar audiófilo e passavam-se assim horas a fio, sem haver necessidade dos famosos encontros gastronómicos, mas atenção e para não criar agitação opinitiva , não há mal nenhum nisso, mudam-se os tempos mudam-se as vontades. Até a primeira parte da igualmente saudosa Delmax, a dos anos 80, e para os mais velhos alguns lembrar-se-ão da HiFi Specialist's, ali para os lados da Av. Roma, sobre batuta de Delfim Yanez, o da Delmax e desde á uns anos Delaudio, enfim Golden Years.
Que me perdoem, e destaco alguma malta mais nova, a da geração mais recente, mas não vou perder tempo a explicar o quão as coisas eram diferentes e sentidas, porque por mais que se explique, não...sorry folk's.
Investir em audio nos dias de hoje e em portugal julgo ser um completo suicídio. O actual estado de coisas em termos económico-social prestes a eclodir a todo o momento, com mais austeridade, e ao que se sabe novas medidas estão a caminho, entre elas fala-se outra vez de um novo e possível aumento do IVA, não deixa muita margem de manobra para novos investimentos em Portugal nesta matéria e em outras. o mercado Português não é atractivo, só quem vive noutro planeta é que não sabe isso. Investidores estrangeiros sabem-no tão bem quanto aqueles que vivem e sentem o dia a dia em Portugal. Eu já disse algumas vezes, mas pouco importa para o caso qual é o exemplo da realidade que conheço ou deixo de conhecer, mas o mercado do audio nessa realidade também já teve dias melhores, e olhem que é uma reliadade que está anos luz da de Portugal, em todos os sentidos. O sector a retalho também vai sobrevivendo, e certos importadores já gozaram dias melhores em matéria, de audio, mas lá está existe uma outra cultura, e ganham-se ordenados jeitosos que permitem algum maleabilidade em possíveis devaneios e luxos, embora já se tenha auferido salários mais gordos noutros tempos, a crise é global, mas uns países lá vão dando a volta felizmente, não será o caso Português como é óbvio.
Trazer para Portugal como se tem visto neste últimos dois anos novas e re-incidentes representações em matéria de audio, do chamado HigH End como disse é estar alienado de tudo. Vender um ou dois amplificador por ano no valor de 20.000 não chega para os gastos e eu não sou a pessoa como é óbvio mais indicada para falar nisso, os profissionais lá saberão, os velhos que andam nisto já há umas décadas sabem-no certamente, os que se meteram nisto agora já nem tanto.
Projectos megalómanos de representações de audio que custam milhares em Portugal, é puro massacre, digo eu. Veja-se, não estou a ver que novos projectos e novas parcerias que apareceram em Portugal, haja mercado suficiente para sustentar essas representações, porque não há outra solução para alguns importadores nacionais senão as parcerias, para depois o resultado final ser o mercado externo.
Quem no seu prefeito juízo gasta milhares de €€€€€ na compra de um sistema de HiFi novo, já não falo dos usados cada vez mais em crescendo, significará alguma coisa e prova um pouco o que tenho dito, mas dizia eu, quem é que compra colunas e amplificadores e gira-discos no valor de milhares? Os Chineses que residem em Portugal com um poder de compra resultante muitas vezes de lavagens de dinheiro e resultante de jogo de casino? Os Angolanos, que dão cá um saltinho em tempo de férias? Duvido, estes Chineses e estes Angolanos compram é Prada's e, saloices tipo Louis Vitton, automóveis de alta gama e cilindrada, não estou a ver a compararem Wilson, Jeff Rowland e Moon's , posso estar errado, deus queira que sim, que esteja errado, seria bom para os novos importadores Nacionais, enfim...
Muito haveria para dedilhar e opinar, mas já chega, outros que também digam de sua justiça.
Saúde e boas audições
os meu parabèns um excelente artigo,mas vivemos realidades diferentes,os tempos são outros e as mentalidades mudaram assim como o poder de compra e ser representante de marcas conceituadas tem os seus custos em termos de investimento,eles (os fornecedores)querem fidelização e numeros,aqui no Porto resta Imacustica,e tivemos grandes casas algumas com o nome QUAD na Boavista era do melhor que havia representante da QUAD AR MACKINTOCH etc. etc. | |
| | | Mozarteano Membro AAP
Mensagens : 770 Data de inscrição : 26/08/2010 Idade : 61 Localização : Usuário BANIDO
| Assunto: Re: Representar audio doméstico em Portugal ou não no séc. XXI, eis a questão! Qua Set 12 2012, 23:15 | |
| - carlosjgribeiro escreveu:
os meu parabèns um excelente artigo,mas vivemos realidades diferentes,os tempos são outros e as mentalidades mudaram assim como o poder de compra e ser representante de marcas conceituadas tem os seus custos em termos de investimento,eles (os fornecedores)querem fidelização e numeros,aqui no Porto resta Imacustica,e tivemos grandes casas algumas com o nome QUAD na Boavista era do melhor que havia representante da QUAD AR MACKINTOCH etc. etc. Então e o José Lopes Marques na zona de Aveiro, vulgo JLM já não existe? em Lisboa julgo ser Absolut Sound and Vison. Sim, no Porto resta Imacústica, também com sucursal em Lisboa. Mas sabemos, rola muito dinheiro ali para os lados do Manuel Dias. O Ricardo Fran... , o homem do High End no Reino Reino a long time ago também vai dando uma ajuda...posso estar enganado. A Imacustica representa a AR julgo eu, a britânica Proac, a Wilson, SF, Krell, entre outras, e que julgo exigirem alguma fidelização, estamos a falar de muitos milhares de €€€€€€, e nos dias que correm fazer é preciso rolar e ter muito morabitino, etc, etc. O empresário ''moderno'' do Norte nos dias de hoje já não compra audio como fazia há uns anos, como no tempo da Quad aí no Porto, agora direcciona os morabitinos para outros bens, iPhones de últimas geração e automóveis de alta cilindrada, e não são só Ferrari's como era ''vulgar'' aí no Norte. Hoje em dia já circulam outros ''bizontes'' da indústria automóvel que há uns anos não seriam tão vulgar ver nas estradas, por exemplo: Bentleys, Maserattis, Range Rover Sport V6, aqueles Mercedes que parecem Ferrari's, Audi's A8, e até Lamborghini's já se vão vendo, nem sem como é que ainda não apareceram McLaren's por aí, enfim o mundo está de facto em constante mudança como as águas de um rio, lá diziam os Filosofos da Grécia antiga, como Heraclito, bem como as necessidades... | |
| | | carlosjgribeiro Membro AAP
Mensagens : 294 Data de inscrição : 26/07/2012 Idade : 71 Localização : rio tinto gondomar
| Assunto: Re: Representar audio doméstico em Portugal ou não no séc. XXI, eis a questão! Qui Set 13 2012, 09:22 | |
| - Mozarteano escreveu:
- carlosjgribeiro escreveu:
os meu parabèns um excelente artigo,mas vivemos realidades diferentes,os tempos são outros e as mentalidades mudaram assim como o poder de compra e ser representante de marcas conceituadas tem os seus custos em termos de investimento,eles (os fornecedores)querem fidelização e numeros,aqui no Porto resta Imacustica,e tivemos grandes casas algumas com o nome QUAD na Boavista era do melhor que havia representante da QUAD AR MACKINTOCH etc. etc. Então e o José Lopes Marques na zona de Aveiro, vulgo JLM já não existe? em Lisboa julgo ser Absolut Sound and Vison.
Sim, no Porto resta Imacústica, também com sucursal em Lisboa. Mas sabemos, rola muito dinheiro ali para os lados do Manuel Dias. O Ricardo Fran... , o homem do High End no Reino Reino a long time ago também vai dando uma ajuda...posso estar enganado. A Imacustica representa a AR julgo eu, a britânica Proac, a Wilson, SF, Krell, entre outras, e que julgo exigirem alguma fidelização, estamos a falar de muitos milhares de €€€€€€, e nos dias que correm fazer é preciso rolar e ter muito morabitino, etc, etc.
O empresário ''moderno'' do Norte nos dias de hoje já não compra audio como fazia há uns anos, como no tempo da Quad aí no Porto, agora direcciona os morabitinos para outros bens, iPhones de últimas geração e automóveis de alta cilindrada, e não são só Ferrari's como era ''vulgar'' aí no Norte. Hoje em dia já circulam outros ''bizontes'' da indústria automóvel que há uns anos não seriam tão vulgar ver nas estradas, por exemplo: Bentleys, Maserattis, Range Rover Sport V6, aqueles Mercedes que parecem Ferrari's, Audi's A8, e até Lamborghini's já se vão vendo, nem sem como é que ainda não apareceram McLaren's por aí, enfim o mundo está de facto em constante mudança como as águas de um rio, lá diziam os Filosofos da Grécia antiga, como Heraclito, bem como as necessidades... Sim é um facto,as modas mudam,para mostrar opulência um maquinam desses ajuda,um bom equipamento de audio fica dentro de quatro paredes,e depois o audio para mim tem a ver com a nossa cultura "CERTO ". Temos de gostar de musica,e aqui começa o bichinho da audiofilia,onde gastamos uns cobres a nossa medida. E por falar em gostar de musica,não quero dizer que somos um povo inculto,fico satisfeito por ver a adesão que tem os espetaculos realizados em Portugal " TMN OPTIMOS VILAR DE MUROS ZAMBUJEIRA DO MAR "apesar dos tempos dificeis que atravessamos,mas não deixa de ser restrito, a musica é mais abrangente temos " JAZZ FADO CLASSICA FOLCLORE ERUDITA etc etc " Tenho saudades dos espetaculos feitos aqui no Porto ao domingo de manhã no RIVOLY e CINE VALE FORMOSO bons tempos. Por falar em representantes,esse que mencionou conheço só pela Net,estive para lhes comprar um amplificador Fatman,mas pelo preço preferi montar um,e fiquei mais bem servido,aqui no Porto tivemos outro grande importador que PINTO & TEIXEIRA na rua fernandes tomás,ainda existe não é o que era. desculpe se fui chato mas é sempre bom estes bocadinhos cump... | |
| | | Mozarteano Membro AAP
Mensagens : 770 Data de inscrição : 26/08/2010 Idade : 61 Localização : Usuário BANIDO
| Assunto: Re: Representar audio doméstico em Portugal ou não no séc. XXI, eis a questão! Qui Set 13 2012, 10:18 | |
| - carlosjgribeiro escreveu:
- Mozarteano escreveu:
- carlosjgribeiro escreveu:
os meu parabèns um excelente artigo,mas vivemos realidades diferentes,os tempos são outros e as mentalidades mudaram assim como o poder de compra e ser representante de marcas conceituadas tem os seus custos em termos de investimento,eles (os fornecedores)querem fidelização e numeros,aqui no Porto resta Imacustica,e tivemos grandes casas algumas com o nome QUAD na Boavista era do melhor que havia representante da QUAD AR MACKINTOCH etc. etc. Então e o José Lopes Marques na zona de Aveiro, vulgo JLM já não existe? em Lisboa julgo ser Absolut Sound and Vison.
Sim, no Porto resta Imacústica, também com sucursal em Lisboa. Mas sabemos, rola muito dinheiro ali para os lados do Manuel Dias. O Ricardo Fran... , o homem do High End no Reino Reino a long time ago também vai dando uma ajuda...posso estar enganado. A Imacustica representa a AR julgo eu, a britânica Proac, a Wilson, SF, Krell, entre outras, e que julgo exigirem alguma fidelização, estamos a falar de muitos milhares de €€€€€€, e nos dias que correm fazer é preciso rolar e ter muito morabitino, etc, etc.
O empresário ''moderno'' do Norte nos dias de hoje já não compra audio como fazia há uns anos, como no tempo da Quad aí no Porto, agora direcciona os morabitinos para outros bens, iPhones de últimas geração e automóveis de alta cilindrada, e não são só Ferrari's como era ''vulgar'' aí no Norte. Hoje em dia já circulam outros ''bizontes'' da indústria automóvel que há uns anos não seriam tão vulgar ver nas estradas, por exemplo: Bentleys, Maserattis, Range Rover Sport V6, aqueles Mercedes que parecem Ferrari's, Audi's A8, e até Lamborghini's já se vão vendo, nem sem como é que ainda não apareceram McLaren's por aí, enfim o mundo está de facto em constante mudança como as águas de um rio, lá diziam os Filosofos da Grécia antiga, como Heraclito, bem como as necessidades... Sim é um facto,as modas mudam,para mostrar opulência um maquinam desses ajuda,um bom equipamento de audio fica dentro de quatro paredes,e depois o audio para mim tem a ver com a nossa cultura "CERTO ".
Temos de gostar de musica,e aqui começa o bichinho da audiofilia,onde gastamos uns cobres a nossa medida.
E por falar em gostar de musica,não quero dizer que somos um povo inculto,fico satisfeito por ver a adesão que tem os espetaculos realizados em Portugal " TMN OPTIMOS VILAR DE MUROS ZAMBUJEIRA DO MAR "apesar dos tempos dificeis que atravessamos,mas não deixa de ser restrito, a musica é mais abrangente temos " JAZZ FADO CLASSICA FOLCLORE ERUDITA etc etc "
Tenho saudades dos espetaculos feitos aqui no Porto ao domingo de manhã no RIVOLY e CINE VALE FORMOSO bons tempos.
Por falar em representantes,esse que mencionou conheço só pela Net,estive para lhes comprar um amplificador Fatman,mas pelo preço preferi montar um,e fiquei mais bem servido,aqui no Porto tivemos outro grande importador que PINTO & TEIXEIRA na rua fernandes tomás,ainda existe não é o que era.
desculpe se fui chato mas é sempre bom estes bocadinhos
cump...
Oh amigo carlosjgribeiro, por amor deus, precisamos de gente com debate de ideias, ou com bom debate, e o prezado forista é sempre muito bem vindo, é disto que se precisa, ideias sustentadas e debate com fundamento, e não opiniar em funções dos outros estando alheado completamente fora da realidade como se vai lendo por aí. Na sua assinatura vejo a sua idade, eu estou quase nos 50, sou um pouco mais novo que o digníssimo Carlosribeiro, tivemos a nossas experiências certamente em relação ao audio, eu comecei aos 12 a interessar-me com mais detalhe, mais quase menos coisa, não sou precoce, acompanhei o desenvolvimento do audio em Portugal e o que se ia comercializando, bem como de igual modo o que se comercializando e produzindo além fronteiras e eram são realidade bem diferentes. Nós os velhotes da coisa, temos inquestionavelmente formas diferentes de ver e sentir o audio e a música em relação a muitos mais novos que andam por aí e que começaram a agora nestas andanças, somos de uma geração onde se criou o melhor, a seiva da Alta-Fidelidade e muitas vezes explicar isso a esta rapaziada é uma aventura, pois esta nãoq uer saber disso, o que importa é o look, a essência é secundária, pois eu já o deixei de o fazer, fazer explicar isso, por vezes é tarefa Hercúlea, só por vezes exemplificando. Falou num aspecto curioso, falou no Optimus Alive, e Vilar de Mouros, pois deixe-me que lhe diga com alguma dose de suadosismo e até alguma emoção contida, mas em Vilar de Mouros vi uma Banda que hoje não se pode ouvir e ver, na altura passaram quase despercebidos, fizeram alguns álbuns de referência, October, Unforgattable Fire, War, e pouco mais em minha a opinião, sim são os U2, era um catraio como outro qualquer, o enredo que agendrei para dar a volta aso meus Pais, dizendo que ia passar esse dia a cada de uma amigo, azar o meu que quando cheguei fora descoberto, passei o resto do fim de semana á sombra e fechado no quarto Tive ainda de o privilégio de ver Peter Gabriel, no dramático de Cascais, bem magrinho, tinha Portugal acabado de sair da profunda secura e jejum cultural, a liberdade ganhou e subiu ao podium. Não se recordará certamente visto a sua área geográfica ser outra, mas alguns Lisboetas lembrar-se-ão do saudoso Rock Rendez-Vous, ali para a Rua da Beneficiência, lá tive o privilégio de ver António Variações, Pop D'El Arte com o assombroso João Peste, Peste e Sida, Lobo Meigo, entre muitos, eram as nossas referências da altura, mas com uma diferença, perduram, são intemporais. Mais ainda, Pavilhão Carlos Lopes, hoje um monte de ruínas , ao que parece a Câmara de Lisboa quer revitalizar a coisa, é degradante, e que espectáculos vi por lá . Sétima Legião, Van Morrison, entre tantos outros. Isto só para estabelecer um pequeno paralelo, e tão simples quanto este, seria seria a mesma coisa que fazer ouvir Emerson Lake & Palmer , Led Zeppelin, e outros a esta rapaziada, enfim, por vezes ainda há muitos que llá vão recorrendo aos discos dos pais e lá encontram isso. 30, 40 anos depois ainda ouço com emoção Joy Divison ( este muito na berra outra vez por parte da malta nova , não sou sociólogo para poder explicar esse e outros fenómenos, bem gostaria de o ter sido), King Crimson, Focus, Jethro Tull, Genesis, Gentle Giant, Tangerine Dream, Camel, Durutti Columm, quase todos passaram em Portugal, outros ainda vi lá outros ainda vi no Reino Unido, Pink Floyd( a fase psicadélica é que mais gosto ) Clash, Sex Pistols e tantos outros. As bandas de hoje são de curta duração, ouvem-se as que se ouvem, e passados 2 anos já ninguém se lembra delas, claro não são todas assim,,mas...haveria muito para dizer apesar de ser off-topic, mas como disse , para mim no problem, Continue prezado amigo a dedilhar, não sei se tem cabelos brancos, ou se os pinta , eu já vou tendo alguns, e olhe que esta geração precisa bem dos que já os vão tendo. Abraço, saúde e venham de lá mais brancos que tenho muito que aprender:o-o: N.B.: Não tenho nada contra os Fatman, mas grande decisão não o ter comprado | |
| | | carlosjgribeiro Membro AAP
Mensagens : 294 Data de inscrição : 26/07/2012 Idade : 71 Localização : rio tinto gondomar
| Assunto: Re: Representar audio doméstico em Portugal ou não no séc. XXI, eis a questão! Qui Set 13 2012, 10:36 | |
| - Mozarteano escreveu:
- carlosjgribeiro escreveu:
- Mozarteano escreveu:
- carlosjgribeiro escreveu:
os meu parabèns um excelente artigo,mas vivemos realidades diferentes,os tempos são outros e as mentalidades mudaram assim como o poder de compra e ser representante de marcas conceituadas tem os seus custos em termos de investimento,eles (os fornecedores)querem fidelização e numeros,aqui no Porto resta Imacustica,e tivemos grandes casas algumas com o nome QUAD na Boavista era do melhor que havia representante da QUAD AR MACKINTOCH etc. etc. Então e o José Lopes Marques na zona de Aveiro, vulgo JLM já não existe? em Lisboa julgo ser Absolut Sound and Vison.
Sim, no Porto resta Imacústica, também com sucursal em Lisboa. Mas sabemos, rola muito dinheiro ali para os lados do Manuel Dias. O Ricardo Fran... , o homem do High End no Reino Reino a long time ago também vai dando uma ajuda...posso estar enganado. A Imacustica representa a AR julgo eu, a britânica Proac, a Wilson, SF, Krell, entre outras, e que julgo exigirem alguma fidelização, estamos a falar de muitos milhares de €€€€€€, e nos dias que correm fazer é preciso rolar e ter muito morabitino, etc, etc.
O empresário ''moderno'' do Norte nos dias de hoje já não compra audio como fazia há uns anos, como no tempo da Quad aí no Porto, agora direcciona os morabitinos para outros bens, iPhones de últimas geração e automóveis de alta cilindrada, e não são só Ferrari's como era ''vulgar'' aí no Norte. Hoje em dia já circulam outros ''bizontes'' da indústria automóvel que há uns anos não seriam tão vulgar ver nas estradas, por exemplo: Bentleys, Maserattis, Range Rover Sport V6, aqueles Mercedes que parecem Ferrari's, Audi's A8, e até Lamborghini's já se vão vendo, nem sem como é que ainda não apareceram McLaren's por aí, enfim o mundo está de facto em constante mudança como as águas de um rio, lá diziam os Filosofos da Grécia antiga, como Heraclito, bem como as necessidades... Sim é um facto,as modas mudam,para mostrar opulência um maquinam desses ajuda,um bom equipamento de audio fica dentro de quatro paredes,e depois o audio para mim tem a ver com a nossa cultura "CERTO ".
Temos de gostar de musica,e aqui começa o bichinho da audiofilia,onde gastamos uns cobres a nossa medida.
E por falar em gostar de musica,não quero dizer que somos um povo inculto,fico satisfeito por ver a adesão que tem os espetaculos realizados em Portugal " TMN OPTIMOS VILAR DE MUROS ZAMBUJEIRA DO MAR "apesar dos tempos dificeis que atravessamos,mas não deixa de ser restrito, a musica é mais abrangente temos " JAZZ FADO CLASSICA FOLCLORE ERUDITA etc etc "
Tenho saudades dos espetaculos feitos aqui no Porto ao domingo de manhã no RIVOLY e CINE VALE FORMOSO bons tempos.
Por falar em representantes,esse que mencionou conheço só pela Net,estive para lhes comprar um amplificador Fatman,mas pelo preço preferi montar um,e fiquei mais bem servido,aqui no Porto tivemos outro grande importador que PINTO & TEIXEIRA na rua fernandes tomás,ainda existe não é o que era.
desculpe se fui chato mas é sempre bom estes bocadinhos
cump...
Oh amigo carlosjgribeiro, por amor deus, precisamos de gente com debate de ideias, ou com bom debate, e o prezado forista é sempre muito bem vindo, é disto que se precisa, ideias sustentadas e debate com fundamento, e não opiniar em funções dos outros estando alheado completamente fora da realidade como se vai lendo por aí.
Na sua assinatura vejo a sua idade, eu estou quase nos 50, sou um pouco mais novo que o digníssimo Carlosribeiro, tivemos a nossas experiências certamente em relação ao audio, eu comecei aos 12 a interessar-me com mais detalhe, mais quase menos coisa, não sou precoce, acompanhei o desenvolvimento do audio em Portugal e o que se ia comercializando, bem como de igual modo o que se comercializando e produzindo além fronteiras e eram são realidade bem diferentes.
Nós os velhotes da coisa, temos inquestionavelmente formas diferentes de ver e sentir o audio e a música em relação a muitos mais novos que andam por aí e que começaram a agora nestas andanças, somos de uma geração onde se criou o melhor, a seiva da Alta-Fidelidade e muitas vezes explicar isso a esta rapaziada é uma aventura, pois esta nãoq uer saber disso, o que importa é o look, a essência é secundária, pois eu já o deixei de o fazer, fazer explicar isso, por vezes é tarefa Hercúlea, só por vezes exemplificando.
Falou num aspecto curioso, falou no Optimus Alive, e Vilar de Mouros, pois deixe-me que lhe diga com alguma dose de suadosismo e até alguma emoção contida, mas em Vilar de Mouros vi uma Banda que hoje não se pode ouvir e ver, na altura passaram quase despercebidos, fizeram alguns álbuns de referência, October, Unforgattable Fire, War, e pouco mais em minha a opinião, sim são os U2, era um catraio como outro qualquer, o enredo que agendrei para dar a volta aso meus Pais, dizendo que ia passar esse dia a cada de uma amigo, azar o meu que quando cheguei fora descoberto, passei o resto do fim de semana á sombra e fechado no quarto Tive ainda de o privilégio de ver Peter Gabriel, no dramático de Cascais, bem magrinho, tinha Portugal acabado de sair da profunda secura e jejum cultural, a liberdade ganhou e subiu ao podium.
Não se recordará certamente visto a sua área geográfica ser outra, mas alguns Lisboetas lembrar-se-ão do saudoso Rock Rendez-Vous, ali para a Rua da Beneficiência, lá tive o privilégio de ver António Variações, Pop D'El Arte com o assombroso João Peste, Peste e Sida, Lobo Meigo, entre muitos, eram as nossas referências da altura, mas com uma diferença, perduram, são intemporais. Mais ainda, Pavilhão Carlos Lopes, hoje um monte de ruínas , ao que parece a Câmara de Lisboa quer revitalizar a coisa, é degradante, e que espectáculos vi por lá . Sétima Legião, Van Morrison, entre tantos outros.
Isto só para estabelecer um pequeno paralelo, e tão simples quanto este, seria seria a mesma coisa que fazer ouvir Emerson Lake & Palmer , Led Zeppelin, e outros a esta rapaziada, enfim, por vezes ainda há muitos que llá vão recorrendo aos discos dos pais e lá encontram isso.
30, 40 anos depois ainda ouço com emoção Joy Divison ( este muito na berra outra vez por parte da malta nova , não sou sociólogo para poder explicar esse e outros fenómenos, bem gostaria de o ter sido), King Crimson, Focus, Jethro Tull, Genesis, Gentle Giant, Tangerine Dream, Camel, Durutti Columm, quase todos passaram em Portugal, outros ainda vi lá outros ainda vi no Reino Unido, Pink Floyd( a fase psicadélica é que mais gosto ) Clash, Sex Pistols e tantos outros. As bandas de hoje são de curta duração, ouvem-se as que se ouvem, e passados 2 anos já ninguém se lembra delas, claro não são todas assim,,mas...haveria muito para dizer apesar de ser off-topic, mas como disse , para mim no problem,
Continue prezado amigo a dedilhar, não sei se tem cabelos brancos, ou se os pinta , eu já vou tendo alguns, e olhe que esta geração precisa bem dos que já os vão tendo.
Abraço, saúde e venham de lá mais brancos que tenho muito que aprender:o-o:
N.B.: Não tenho nada contra os Fatman, mas grande decisão não o ter comprado muito obrigado pelo seu contributo,eu não qiz ir tão longe,mas fez-me recordar os tempos de jovem,sobre os cabelos não pinto sou como sou igual a mim mesmo,fico feliz por ver muitos jovens ouvir musica da nossa geração,e gosto muito de ouvir musica da geração deles,ainda vão aparecendo coisas muito boas | |
| | | Mozarteano Membro AAP
Mensagens : 770 Data de inscrição : 26/08/2010 Idade : 61 Localização : Usuário BANIDO
| Assunto: Re: Representar audio doméstico em Portugal ou não no séc. XXI, eis a questão! Qui Set 13 2012, 13:24 | |
| - carlosjgribeiro escreveu:
- Mozarteano escreveu:
- carlosjgribeiro escreveu:
- Mozarteano escreveu:
- carlosjgribeiro escreveu:
os meu parabèns um excelente artigo,mas vivemos realidades diferentes,os tempos são outros e as mentalidades mudaram assim como o poder de compra e ser representante de marcas conceituadas tem os seus custos em termos de investimento,eles (os fornecedores)querem fidelização e numeros,aqui no Porto resta Imacustica,e tivemos grandes casas algumas com o nome QUAD na Boavista era do melhor que havia representante da QUAD AR MACKINTOCH etc. etc. Então e o José Lopes Marques na zona de Aveiro, vulgo JLM já não existe? em Lisboa julgo ser Absolut Sound and Vison.
Sim, no Porto resta Imacústica, também com sucursal em Lisboa. Mas sabemos, rola muito dinheiro ali para os lados do Manuel Dias. O Ricardo Fran... , o homem do High End no Reino Reino a long time ago também vai dando uma ajuda...posso estar enganado. A Imacustica representa a AR julgo eu, a britânica Proac, a Wilson, SF, Krell, entre outras, e que julgo exigirem alguma fidelização, estamos a falar de muitos milhares de €€€€€€, e nos dias que correm fazer é preciso rolar e ter muito morabitino, etc, etc.
O empresário ''moderno'' do Norte nos dias de hoje já não compra audio como fazia há uns anos, como no tempo da Quad aí no Porto, agora direcciona os morabitinos para outros bens, iPhones de últimas geração e automóveis de alta cilindrada, e não são só Ferrari's como era ''vulgar'' aí no Norte. Hoje em dia já circulam outros ''bizontes'' da indústria automóvel que há uns anos não seriam tão vulgar ver nas estradas, por exemplo: Bentleys, Maserattis, Range Rover Sport V6, aqueles Mercedes que parecem Ferrari's, Audi's A8, e até Lamborghini's já se vão vendo, nem sem como é que ainda não apareceram McLaren's por aí, enfim o mundo está de facto em constante mudança como as águas de um rio, lá diziam os Filosofos da Grécia antiga, como Heraclito, bem como as necessidades... Sim é um facto,as modas mudam,para mostrar opulência um maquinam desses ajuda,um bom equipamento de audio fica dentro de quatro paredes,e depois o audio para mim tem a ver com a nossa cultura "CERTO ".
Temos de gostar de musica,e aqui começa o bichinho da audiofilia,onde gastamos uns cobres a nossa medida.
E por falar em gostar de musica,não quero dizer que somos um povo inculto,fico satisfeito por ver a adesão que tem os espetaculos realizados em Portugal " TMN OPTIMOS VILAR DE MUROS ZAMBUJEIRA DO MAR "apesar dos tempos dificeis que atravessamos,mas não deixa de ser restrito, a musica é mais abrangente temos " JAZZ FADO CLASSICA FOLCLORE ERUDITA etc etc "
Tenho saudades dos espetaculos feitos aqui no Porto ao domingo de manhã no RIVOLY e CINE VALE FORMOSO bons tempos.
Por falar em representantes,esse que mencionou conheço só pela Net,estive para lhes comprar um amplificador Fatman,mas pelo preço preferi montar um,e fiquei mais bem servido,aqui no Porto tivemos outro grande importador que PINTO & TEIXEIRA na rua fernandes tomás,ainda existe não é o que era.
desculpe se fui chato mas é sempre bom estes bocadinhos
cump...
Oh amigo carlosjgribeiro, por amor deus, precisamos de gente com debate de ideias, ou com bom debate, e o prezado forista é sempre muito bem vindo, é disto que se precisa, ideias sustentadas e debate com fundamento, e não opiniar em funções dos outros estando alheado completamente fora da realidade como se vai lendo por aí.
Na sua assinatura vejo a sua idade, eu estou quase nos 50, sou um pouco mais novo que o digníssimo Carlosribeiro, tivemos a nossas experiências certamente em relação ao audio, eu comecei aos 12 a interessar-me com mais detalhe, mais quase menos coisa, não sou precoce, acompanhei o desenvolvimento do audio em Portugal e o que se ia comercializando, bem como de igual modo o que se comercializando e produzindo além fronteiras e eram são realidade bem diferentes.
Nós os velhotes da coisa, temos inquestionavelmente formas diferentes de ver e sentir o audio e a música em relação a muitos mais novos que andam por aí e que começaram a agora nestas andanças, somos de uma geração onde se criou o melhor, a seiva da Alta-Fidelidade e muitas vezes explicar isso a esta rapaziada é uma aventura, pois esta nãoq uer saber disso, o que importa é o look, a essência é secundária, pois eu já o deixei de o fazer, fazer explicar isso, por vezes é tarefa Hercúlea, só por vezes exemplificando.
Falou num aspecto curioso, falou no Optimus Alive, e Vilar de Mouros, pois deixe-me que lhe diga com alguma dose de suadosismo e até alguma emoção contida, mas em Vilar de Mouros vi uma Banda que hoje não se pode ouvir e ver, na altura passaram quase despercebidos, fizeram alguns álbuns de referência, October, Unforgattable Fire, War, e pouco mais em minha a opinião, sim são os U2, era um catraio como outro qualquer, o enredo que agendrei para dar a volta aso meus Pais, dizendo que ia passar esse dia a cada de uma amigo, azar o meu que quando cheguei fora descoberto, passei o resto do fim de semana á sombra e fechado no quarto Tive ainda de o privilégio de ver Peter Gabriel, no dramático de Cascais, bem magrinho, tinha Portugal acabado de sair da profunda secura e jejum cultural, a liberdade ganhou e subiu ao podium.
Não se recordará certamente visto a sua área geográfica ser outra, mas alguns Lisboetas lembrar-se-ão do saudoso Rock Rendez-Vous, ali para a Rua da Beneficiência, lá tive o privilégio de ver António Variações, Pop D'El Arte com o assombroso João Peste, Peste e Sida, Lobo Meigo, entre muitos, eram as nossas referências da altura, mas com uma diferença, perduram, são intemporais. Mais ainda, Pavilhão Carlos Lopes, hoje um monte de ruínas , ao que parece a Câmara de Lisboa quer revitalizar a coisa, é degradante, e que espectáculos vi por lá . Sétima Legião, Van Morrison, entre tantos outros.
Isto só para estabelecer um pequeno paralelo, e tão simples quanto este, seria seria a mesma coisa que fazer ouvir Emerson Lake & Palmer , Led Zeppelin, e outros a esta rapaziada, enfim, por vezes ainda há muitos que llá vão recorrendo aos discos dos pais e lá encontram isso.
30, 40 anos depois ainda ouço com emoção Joy Divison ( este muito na berra outra vez por parte da malta nova , não sou sociólogo para poder explicar esse e outros fenómenos, bem gostaria de o ter sido), King Crimson, Focus, Jethro Tull, Genesis, Gentle Giant, Tangerine Dream, Camel, Durutti Columm, quase todos passaram em Portugal, outros ainda vi lá outros ainda vi no Reino Unido, Pink Floyd( a fase psicadélica é que mais gosto ) Clash, Sex Pistols e tantos outros. As bandas de hoje são de curta duração, ouvem-se as que se ouvem, e passados 2 anos já ninguém se lembra delas, claro não são todas assim,,mas...haveria muito para dizer apesar de ser off-topic, mas como disse , para mim no problem,
Continue prezado amigo a dedilhar, não sei se tem cabelos brancos, ou se os pinta , eu já vou tendo alguns, e olhe que esta geração precisa bem dos que já os vão tendo.
Abraço, saúde e venham de lá mais brancos que tenho muito que aprender:o-o:
N.B.: Não tenho nada contra os Fatman, mas grande decisão não o ter comprado muito obrigado pelo seu contributo,eu não qiz ir tão longe,mas fez-me recordar os tempos de jovem,sobre os cabelos não pinto sou como sou igual a mim mesmo,fico feliz por ver muitos jovens ouvir musica da nossa geração,e gosto muito de ouvir musica da geração deles,ainda vão aparecendo coisas muito boas Fica-se com a ideia de que é um Pai participativo,presente e com uma mentalidade pr'a frentex, é dessas ''receitas'', que Portugal precisa há muitos anos. Saúde | |
| | | Milton Membro AAP
Mensagens : 15388 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 63 Localização : Scalabicastro, naquele Jardim á beira, mal plantado
| Assunto: Re: Representar audio doméstico em Portugal ou não no séc. XXI, eis a questão! Qui Set 13 2012, 13:31 | |
| Não é uma critica nem uma chamada de atenção , mas quando fazem citações talvez fosse bom cingirem-se aos paragrafos que pretendem realmente citar, e fazê-lo apenas quando necessário, porque senão chegamos a ter respostas do tamanho dum comboio... | |
| | | Mozarteano Membro AAP
Mensagens : 770 Data de inscrição : 26/08/2010 Idade : 61 Localização : Usuário BANIDO
| Assunto: Re: Representar audio doméstico em Portugal ou não no séc. XXI, eis a questão! Qui Set 13 2012, 13:43 | |
| - Milton escreveu:
- tamanho dum comboio...
As minhas sentidas desculpas Sr. Administrador, mas comboio é o meio de transporte menos poluente que existe, eu cá sou todo pela ecologia. Saúde | |
| | | Milton Membro AAP
Mensagens : 15388 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 63 Localização : Scalabicastro, naquele Jardim á beira, mal plantado
| Assunto: Re: Representar audio doméstico em Portugal ou não no séc. XXI, eis a questão! Qui Set 13 2012, 13:45 | |
| - Mozarteano escreveu:
- Milton escreveu:
- tamanho dum comboio...
As minhas sentidas desculpas Sr. Administrador, mas comboio é o meio de transporte menos poluente que existe, eu cá sou todo pela ecologia.
Saúde Não é caso para pedir desculpas.. | |
| | | Mozarteano Membro AAP
Mensagens : 770 Data de inscrição : 26/08/2010 Idade : 61 Localização : Usuário BANIDO
| Assunto: Re: Representar audio doméstico em Portugal ou não no séc. XXI, eis a questão! Qui Set 13 2012, 13:48 | |
| Back to discussion please. Kind Regards Vou para outras paragens, quem quiser continuar faça favor, já dedilhei muito, Bye... Saúde e boas audições que o Natal está a chegar | |
| | | carlosjgribeiro Membro AAP
Mensagens : 294 Data de inscrição : 26/07/2012 Idade : 71 Localização : rio tinto gondomar
| Assunto: Re: Representar audio doméstico em Portugal ou não no séc. XXI, eis a questão! Qui Set 13 2012, 22:54 | |
| - Mozarteano escreveu:
- Milton escreveu:
- tamanho dum comboio...
As minhas sentidas desculpas Sr. Administrador, mas comboio é o meio de transporte menos poluente que existe, eu cá sou todo pela ecologia.
Saúde Mozarteano não leve isto a peito,já tema contecido comigo É MALTA PORREIRA | |
| | | Milton Membro AAP
Mensagens : 15388 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 63 Localização : Scalabicastro, naquele Jardim á beira, mal plantado
| Assunto: Re: Representar audio doméstico em Portugal ou não no séc. XXI, eis a questão! Qui Set 13 2012, 23:22 | |
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| | | Conteúdo patrocinado
| Assunto: Re: Representar audio doméstico em Portugal ou não no séc. XXI, eis a questão! | |
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| | | | Representar audio doméstico em Portugal ou não no séc. XXI, eis a questão! | |
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