ADVOGADOS A VIVER DOS NOSSOS IMPOSTOS E A TRABALHAR CONTRA O INTERESSE DO ESTADO PARA PROTEGER OS POLÍTICOS
O grande negócio dos advogados em Portugal. A promiscuidade entre política e direito, é tão óbvia que ofende. As leis servem para facilitar o saque dos nossos impostos.
A falta de vergonha salta à vista, os desfalques que lesam o estado, já não dão para disfarçar.
•Os advogados ganham milhões pelas leis que fazem
Ajuste directo. Autor da lei, Sérvulo Correia, já recebeu 7,5 milhões de euros por 157 contratos por ajuste directo. Ou seja fez a lei que o fez ficar rico. E continua a ganhar dinheiro fornecendo pareceres sobre a lei que fez. E continua a ganhar dinheiro a defender em tribunal empresas que abusaram dos ajustes directos.
►"Nos primeiros cinco meses de 2011, os contratos por ajuste directo renderam às sociedades de advogados cerca de 3,7 milhões de euros. E ainda a procissão vai no adro…
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The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte
Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Jan 30 2013, 22:51
Parece que finalmente já não me sinto só... Há quase 30 anos que me sentia sozinho, a viver neste mundo imundo, e quando me atrevesse a dizer tal parecia estar a dizer algum disparate. Agora que a m e r d a é tanta que transborda já seria um caso de insanidade não reconhecer o que se está a passar!
Fran Membro AAP
Mensagens : 8496 Data de inscrição : 08/12/2011 Localização : Usuário BANIDO
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Jan 31 2013, 11:42
ADVOGADOS A VIVER DOS NOSSOS IMPOSTOS E A TRABALHAR CONTRA O INTERESSE DO ESTADO PARA PROTEGER OS POLÍTICOS
O grande negócio dos advogados em Portugal. A promiscuidade entre política e direito, é tão óbvia que ofende. As leis servem para facilitar o saque dos nossos impostos.
A falta de vergonha salta à vista, os desfalques que lesam o estado, já não dão para disfarçar.
•Os advogados ganham milhões pelas leis que fazem
Ajuste directo. Autor da lei, Sérvulo Correia, já recebeu 7,5 milhões de euros por 157 contratos por ajuste directo. Ou seja fez a lei que o fez ficar rico. E continua a ganhar dinheiro fornecendo pareceres sobre a lei que fez. E continua a ganhar dinheiro a defender em tribunal empresas que abusaram dos ajustes directos.
►"Nos primeiros cinco meses de 2011, os contratos por ajuste directo renderam às sociedades de advogados cerca de 3,7 milhões de euros. E ainda a procissão vai no adro…
Esse Sérvulo Correia, tem muito que se diga.
Elaborou de tal forma o novo Código da Contratação Publica, mais conhecido por CCP, que lhe estão sempre a bater à porta para esclarecimentos e pareceres, ou seja, "táximetro" ligado e toca a facturar.
Para quem não saiba, esse escritório tem um software próprio que, a partir do momento que a telefonista passa para um dos advogados, o software começa a contabilizar todos os minutos e segundos em que o seu funcionário (advogado), esteve ao telefone com o cliente.
Elaboraram o novo CCP de tal modo, que pasou a ser o seu "ganha-pão".
PS : faz-me lembrar a história do vidraceiro, que andava de porta em porta a oferecer os seus serviços, mas que entretanto, tinha um funcionário que estava adiantado a ele umas horas, e que ía à frente, atirando pedras ao vidros
Fran Membro AAP
Mensagens : 8496 Data de inscrição : 08/12/2011 Localização : Usuário BANIDO
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Jan 31 2013, 16:08
Vou mais longe! Com o BPI a ter lucros de 160 milhóes à custa dos nossos sacrifícios (divida pública), só posso acrescentar... Ganda FDP
Os fdp já nem têm vergonha do seu próprio deboche. Roubar descaradamente e arruinar a vida de milhões já é normal.
Vergonha?! Isso é para quem tem algum pingo de moral e ou ética, pois tais valores não se misturam com essas águas. A minha preocupação é que tudo isto parece ser consentido!...
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Fev 01 2013, 21:43
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Luis Filipe Goios Membro AAP
Mensagens : 10506 Data de inscrição : 27/10/2010 Idade : 66 Localização : Lanhelas - Minho
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Fev 01 2013, 21:51
Grande filho da 9uta!!!! E, são estes ca#$oes que nos "governam", fdp!
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Fev 01 2013, 21:59
Luis Filipe Goios escreveu:
Grande filho da 9uta!!!! E, são estes ca#$oes que nos "governam", fdp!
É o resultado de muitos anos de uma sociedade onde lhes foi dada uma importância que não teem, e gente que há década que ganha ordenados imorais com prémios de maior imoralidade. Como não sofrem nada na pele (nem ele nem os dele), acham-se no direito de dizer estas barbaridades que só podem ser sentidas com nojo pelos muitos que vivem com 300 e tal euros mensais e os muitos desempregados (quase 20%) da população)
Esta escória humana representa o pior que a humanidade criou. Esse senhor se fosse Rei ou ditador, tinha tudo para ser um verdadeiro tirano.
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Fev 02 2013, 03:21
Se as pessoas tiverem um resto de orgulho próprio, e um mínimo de vontade em fazer algo e dar uma lição ao fdp daquele Sr. Ulrich que teve o desplante de dizer o que disse, no mínimo deveriam de agir e todos em consonância.
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Fev 02 2013, 15:38
O monte de esterco fala de barriga cheia fomentada pela promiscuidade onde todos são amigos e comem à mesma mesa. Uma mesa que tem que ser guarnecida pelos muitos que ganham mal e porcamente.
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Pierre Membro AAP
Mensagens : 1576 Data de inscrição : 24/11/2010 Idade : 55 Localização : Elvas
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Fev 02 2013, 15:53
António José da Silva escreveu:
O monte de esterco fala de barriga cheia fomentada pela promiscuidade onde todos são amigos e comem à mesma mesa. Uma mesa que tem que ser guarnecida pelos muitos que ganham mal e porcamente.
Morre tanta gente inocente!...
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Fev 02 2013, 21:35
Tem um belo ordenado este pobre (de espírito) Senhor.
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Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Fev 02 2013, 21:43
António José da Silva escreveu:
Tem um belo ordenado este pobre (de espírito) Senhor.
Então os portugueses não fazem questão?! Pensava... Ia jurar que os portugueses apoiavam toda esta m*&da!
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Fev 04 2013, 06:17
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Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Fev 04 2013, 22:16
Como pertencentes à UE, temos de contribuir e, como sabem, proporcionalmente parece que contribuímos mais que a média. Agora, pedimos dinheiro emprestado a um juro de cerca de 1%. Este dinheiro vai por usa vez para os bancos, que depois empresta ao estado a cerca de 4%. E como se isto fizesse sentido; injectamos dinheiro nos bancos, pagando assim o roubo e deixando os ladrões na sua «labuta», continuando o saque. Depois, no caso do Banif, o estado mete lá quase 100% do seu financiamento e ainda ficam a mandar nele os ladrões. Portanto, como já há muito disse, seja relativamente ao Cavaco ou seja quem for, parece que o povo português sofre mesmo de insanidade, pois vê que está constantemente a ser roubado e nada faz!
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Fev 05 2013, 18:03
Eu já gravei, para memória futura. Deu a seguir ao telejornal da 3 e vai repetir hoje na SIC Notícias, seguido de debate
E que tal? Deve de ser uma vergonha a seguir à outra.
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Fev 06 2013, 08:18
Infelizmente, a sobranceria desta gente não conhece limites.
Ulrich diz que não tem de pedir desculpas e que não recebe lições de ninguém O presidente do BPI não pede desculpa pelas afirmações que fez na semana passada sobre os sem-abrigo e a capacidade dos portugueses aguentarem mais sacrificios
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Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Fev 06 2013, 19:34
António José da Silva escreveu:
Infelizmente, a sobranceria desta gente não conhece limites.
Ulrich diz que não tem de pedir desculpas e que não recebe lições de ninguém O presidente do BPI não pede desculpa pelas afirmações que fez na semana passada sobre os sem-abrigo e a capacidade dos portugueses aguentarem mais sacrificios
No mínimo, os portugueses que lá têm dinheiro deviam de o tirar de lá. Eu faria-o! E bardamerda para os seus accionistas!
Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Fev 08 2013, 21:00
Já agora, para quem não queira sustentar a roubalheira, a título de exemplo, que comece por aqui: http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N21516 Eu já cumpri a minha parte.
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Fev 15 2013, 15:25
Valentes, deveria de ser todos os dias....
"Grândola Vila Morena" interrompe discurso de Passos no Parlamento"
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António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Fev 16 2013, 08:59
Por Alice Brito.
SEM TIRAR NEM PÔR
"Sei que a raiva não é boa conselheira. Paciência. Aí vai. Havia dantes no coração das cidades e das vilas umas colunas de pedra que tinham o nome de picotas ou pelourinhos. Aí eram expostos os sentenciados que a seguir eram punidos com vergastadas proporcionais à gravidade do seu crime. Essa exposição tinha também por fim o escárnio popular. Era aí que eu te punha, meu glutão.
Atadinho com umas cordas para que não fugisses. Não te dava vergastadas. Vá lá, uns caldos de vez em quando. Mas exibia-te para que fosses visto pelas pessoas que ficaram sem casa e a entregaram ao teu banco. Terias de suportar o seu olhar, sendo que o chicote dos olhos é bem mais possante que a vergasta. Terias, pois, de suportar o olhar daqueles a quem prometeste o paraíso a prestações e a quem depois serviste o inferno a pronto pagamento. Daqueles que hoje vivem na rua. Daqueles que, para não viverem na rua, vivem hoje aboletados em casa dos pais, dos avós, dos irmãos, assim a eito, atravancados nos móveis que deixaram vazias as casas que o teu banco, com a sofreguidão e a gulodice de todos os bancos, lhes papou sem um pingo de remorso.
Dizes com a maior lata que vivemos acima das nossas possibilidades. Mas não falas dos juros que cobraste. Não dizes, nessas ladainhas que andas sempre a vomitar, que quando não se pagava uma prestação, os juros do incumprimento inchavam de gordos, e era nesse inchaço que começava a desenhar-se a via-sacra do incumprimento definitivo. Olha, meu estupor, sabes o que acontece às casas que as pessoas te entregam? Sabes, pois… São vendidas por tuta e meia, o que quer dizer que na maior parte dos casos, o pessoal apesar de te ter dado a casa fica também com a dívida. Não vale a pena falar-te do sofrimento, da vergonha, do vexame que integra a penhora de uma casa, porque tu não tens alma, banqueiro que és.
Tal como não vale a pena referir-te que os teus lucros vêm de crimes sucessivos. Furtos. Roubos. Gamanços. Comissões de manutenção. Juros moratórios. Juros compensatórios, arredondamentos, spreads, e mais juros de todas as cores. Cartões de crédito, de débito, telefonemas de financeiras a oferecerem empréstimos clausulados em letrinhas microscópicas, cobranças directas feitas por lumpen, vale tudo, meu tratante. Mesmo assim tiveste de ser resgatado para não ires ao fundo, tal foi a desbunda. E, é claro, quem pagou o resgate foram aqueles contra quem falas todo o santo dia.
Este país viveu décadas sucessivas a trabalhar para os bancos. Os portugueses levantavam-se de manhã e ainda de olhos fechados iam bulir, para pagar ao banco a prestação da casa. Vidas inteiras nisto. A grande aliança entre a banca e a construção civil tornavam inevitável, aí sim, verdadeiramente inevitável, a compra de uma casa para morar. Depois os juros aumentavam ou diminuíam conforme era decidido por criaturas que a gente não conhece. A seguir veio a farra. Os bancos eram só facilidades. Concediam empréstimos a toda a gente. Um carnaval completo, obsessivo, até davam prendas, pagavam viagens, ofereciam móveis. Sabiam bem o que faziam. Na possante dramaturgia desta crise entram todos, a banca completa e enlouquecida, sendo que todos são um só. Depois veio a crise. A banca guinchou e ganiu de desamparo. Lançou-se mais uma vez nos braços do estado que a abraçou, mimou e a protegeu da queda.
Vens de uma família que se manteve gloriosamente ricalhaça à custa de alianças com outros da mesma laia. Viveram sempre patrocinados pelo estado, fosse ele ditadura ou democracia. Na ditadura tinham a pide a amparar-vos. Uma pide deferente auxiliava-vos no caminho. Depois veio a democracia. Passado o susto inicial, meu deus, que aflição, o povo na rua, a banca nacionalizada, viraram democratas convictos. E com razão. O estado, aquela coisa que tu dizes que não deve intervir na economia, têm-vos dado a mão todos os dias. Todos os dias, façam vocês o que fizerem.
Por isso falas que nem um bronco, com voz grossa, na ingente necessidade de cortes nos salários e pensões. Quanto é que tu ganhas, pá? Peroras infindavelmente sobre a desejável liberalização dos despedimentos. Discursas sem pejo sobre a crise de que a cambada a que pertences é a principal responsável. Como tu, há muitos que falam. Aliás, já ninguém os ouve. Mas tu tinhas que sobressair. Depois do “ai aguenta, aguenta”, vens agora com aquela dos sem-abrigo. Se os sem-abrigo sobrevivem, o resto do povo sobreviverá igualmente.
Também houve sobreviventes em Auschwitz, meu nazi de m*&da! É isso que tu queres? Transformar este país num gigantesco campo de concentração? Depois, pões a hipótese de também tu poderes vir a ser um sem-abrigo. Dizes isto no dia em que anuncias 249 milhões de lucros para o teu banco. É o que se chama um verdadeiro achincalhamento.
Por tudo isto te punha no pelourinho. Só para seres visto pelos milhares que ficaram sem casa. Sem vergastadas. Só um caldo de vez em quando. Podes dizer-me que é uma crueldade. Pois é. Por uma vez terás razão. Nada porém que se compare à infinita crueldade da rapina, da usura que tu defendes e exercitas.
És hoje um dos czares da finança. Vives na maior, cercado pelos sebosos Rasputines governamentais. Lembra-te porém do que aconteceu a uns e ao outro."
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Fev 24 2013, 10:26
•Depois de Oliveira e Costa do BPN ter posto tudo o que roubou em nome da mulher;
•depois de Carlos Moedas ter feito o mesmo, eis chegada a vez
•do ex- administrador da SLA/BPN Franquelim Alves, agora secretário de Estado,
•e também do ainda ministro Relvas, colocarem o que lhes convém em nome das filhas.
Pois, parecem andar descansados, como que intocáveis. Na Madeira a merd... está surgir novamente e como sempre, neste país a lei existe para servir todo o malandro da área de topo... Mas ainda assim, até quando, é a pergunta. Eu até me sinto um tanto cansado de falar destas merd... É que, parece que estou a falar sozinho. Mas enfim, é tudo uma questão de tempo... Naturalmente que a minha participação político-social só passa pela luta legítima, pelo que não me passa pela cabeça entrar em esquemas pouco aconselháveis, mas eu sou eu e há cada vez mais vozes a mostrar o ponto de saturação. Portanto, se pela lei a corrusão está protegida, isto não quer dizer que não haja outra forma de encontrar solução para o problema. Não me espantava que estivesse já a ser preparada uma lista de pessoas a abater. Isto diz qualquer coisa e não digam que estou a meter ideias a alguém, pois quem quiser pode consultar a História... Veremos pois, como se desenrolará o futuro. É que, as coisas não podem continuar assim e se não a bem será a mal e a bem já está visto que não vai... Não digam que não «avisei»...
A mudança é algo que certamente requer novas medidas e é um novo desafio, mas o ser humano terá que o aceitar.
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sáb Mar 02 2013, 13:07
Os governantes foram criando as suas regras em total desrespeito por qualquer equidade. Esta é uma das razoes pela qual hoje em dia o dinheiro é curto para o essencial, mas mais do que muito para alimentar umas poucas centenas de altamente privilegiados.
Vejamos alguns exemplos... 1º - O ex-presidente da CGD, Santos Ferreira, subiu ao escalão máximo da empresa – o nível 18 – dois dias antes de sair para o BCP. Interessante... mas não ficou satisfeito com a jogada suja 2º - Ainda convidou dois ex-vogais do conselho de administração para a reforma antecipada por inadaptação, através de um acordo que permitiu aos dois colaboradores continuarem a trabalhar em empresas privadas. O preço das duas pensões para o Estado é de 236 mil euros por ano, continuando os dois a desempenhar altos cargos em instituições privadas. 3º - O abuso é imenso 17 ex-administradores da CGD recebem dois milhões em reformas por ano 4º - Muitos continuam no activo, basta não ser no público, acumulando com grandes cargos que garantiram por terem pertencido à elite. 5º- Há quem defenda que as reformas deveriam ser suspensas, enquanto se está no activo, as reformas são uma tábua de salvação não são um brinde ou um jackpot, que é como os poderosos as utilizam. 6º - Há quem defenda que as reformas deveriam possuir um tecto e haver ajustamentos nesse sentido. 7º - Celeste Cardona, afirma que é urgente rever-se estas situações, pois há pessoas a receber reformas douradas, apesar de terem feito poucos descontos.
É a primeira vez que uso o multicoat. Mas hoje acho que vale a pena... É que acho importante insistir em mostrar isto.
Hoje houve novamente manifestação. Começa a parecer uma questão de praxe. Nas notícias vi um velhote estrangeiro a questionar a manifestação, como que não haveria razão para tal, pois não se vê uma orientação de alternativa. Mas é realmente aqui que está a «bílis» da questão. De facto, não existe senão um «bando de pessoas» (assim entendem os srs. do poder) a contestar. Ser contra e ou reclamar alguma coisa, é coisa nenhuma, uma vez que não se tem em conta a realidade concreta. Pois é, mas também aqueles que vendem a ideia de serem idiotas, quer dizer, «políticos profissionais», não sabem nem querem saber da realidade concreta. Pelo contrário, o interesse deles é o que podem retirar de interesse para eles, na realidade concreta. Pois bem, a realidade concreta é a chave: é o desafio que ninguém tem o direito de rejeitar enquanto cidadão. É por isso que é importante que todos dêem a conhecer o espaço que criei para o efeito. É a partir daqui que tudo é possível. Se bem que se pode organizar uma nova realidade em termos de espaço político, isto não é possível sem passar por um filtro como este nem sem ter esta referência para o efeito, pois o espaço físico, não deve ficar fechado a nenhum tipo de interesse. Portanto, se não querem continuar a pensar que precisam de alguém «que mande», que possa representar... então, se não sabe o que fazer, pelo menos pode apontar para a possibilidade que pode ser o caminho. Assim, não se precisam preocupar se estão desafinados ou não sabem a letra ao cantar a Grândola Vila Morena, porque a sua postura não deixará dúvidas e nem precisa mais dessa nem de outra música, pois não há mais necessidade de simbolismos.
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Mar 04 2013, 21:20
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António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Mar 12 2013, 11:31
Existem ideias, existem soluções, mas os governos não querem os caminhos lógicos e preferem continuar as suas experiências sócio-económicas que estão a arruinar povos e a enriquecer cada vez mais os já muito ricos.
Vale a pena ouvir.
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António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Mar 12 2013, 15:58
Mais 17.000 só num mês. Onde é que esta desgraça vai acabar?
Portugal é o terceiro país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico com mais desemprego, segundo dados revelados esta terça-feira pela instituição. Em janeiro a taxa fixou-se nos 17,6 por cento, no nosso país.
Portugal fica apenas atrás a vizinha Espanha (26,6 por cento) e da Grécia, que em novembro (este é o último mês de que existem dados) tinha uma taxa de desemprego de 27 por cento.
Estes números significam que existiam, em janeiro, 942 mil portugueses desempregados, mais 12 mil que no mês anterior.
Também o caso do desemprego jovem é preocupante, já que nesse campo a taxa é ainda maior. 38,6 por cento dos jovens estão desempregados, ou seja, mais de um em cada três.
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António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Mar 12 2013, 16:19
Uma das vantagens de se ser corrupto e roubar bastante, é que depois se tem bastante dinheiro para a própria defesa.
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qua Mar 13 2013, 00:04
http://expresso.sapo.pt/agencia-de-rating-standard--poors-melhora-perspetiva-de-portugal-como-pagador=f791876 O poder é o que define toda a vida político/sócio-económica, que leva o povo a viver subjugado a interesses que nada tem que ver com o propósito que supostamente servem aqueles que, de alguma forma o representam. Independentemente da ideologia, o povo é levado a viver uma vida miserável... E mesmo não percebendo, sofre as consequências de tais atrocidades. O ser humano tende a não perceber o mundo que o rodeia, vivendo uma consciência demasiado pequena, isto, mesmo considerando que a pessoa possa ter formação superior... Uma das coisas que impede o ser humano de ver um pouco mais além, é a crença, seja ela de que teor for. A agência vem dizer novamente que continuamos com uma economia ao nível de lixo. Naturalmente que não dizem que interesses servem, mas não é preciso ser inteligente para perceber que servem simplesmente interesses capitalistas. Interesses que, como sabem, se inscrevem no liberalismo, ou seja, num plano que não dispensa a liberdade, que impede a regulação... e que vive precisamente da especulação, mesmo que esta possa parecer contida. Ora, num país pequeno como o nosso, com a cultura romântica, onde facilmente se troca o essencial pelo acessório, a especulação é a linguagem mais fácil e mais produtiva.
O que está em causa, não é o «incumprimento», mas o oportunismo, que este sistema gera. Mas é igualmente esta doutrina que fomenta um outro problema: o ideológico. Além do problema económico, temos o problema social; mas não menos importante é o plano político. Por exemplo, a Coreia do Norte está não menos activa na pressão política. Portanto, o problema não é saber qual é o pior regime... mas saber o que se passa, e o que está em questão é a esquizofrenia politico-social. Não existe nenhum regime no planeta que sirva de facto os interesses do ser humano, independentemente da sua cultura... E há que perceber isto e dizer basta! Há que procurar - finalmente - olhar os problemas sem qualquer tipo de preconceito, dispondo-se apenas a cumprir o seu dever de cidadão, cooperando na resolução dos problemas. Isto não é o que chamam de democracia directa, pois não é apenas no expressar de opinião, procurando defender alguma convicção e ou interesse, que se tratam os problemas como eles devem ser tratados. Lembro-me agora de um triste comentário de um convidado na tv, que disse que a música pode causar dependência. Isto é triste, pois esta pessoa, não sei quais os fundamentos mas, o certo é que não compreende mesmo a química, a natureza humana, e não sabe que a apreciação e o prazer não é nenhum problema, mas algo perfeitamente natural. Como no sexo, o prazer é parte da sua natureza; e isto nada tem que ver com o abuso que alguém possa perpetrar relativamente ao mesmo. Pode haver algum tipo de crime associado ao sexo, agora dizer que este vicia... O que se pode compreender é que em todo o ser humano a experiência é diferente e incomparável...
Voltando ao ponto de partida, o que é preciso é dizer não a todo o sistema ou sistemas e dar espaço para o que interessa. E claro, a justiça, independentemente da forma, terá que ser feita!
António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Sex Mar 15 2013, 18:12
Ainda há uns dois anos falava que a Grécia era a que nos estava a roubar o último lugar na tabela da desgraça europeia, mas não devemos de levar muito tempo para ocuparmos a posição deles. Mais dois, três anos, e estamos lá.
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ricardo onga-ku Membro AAP
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Mar 17 2013, 09:17
O blá-blá de Vítor Gaspar Nicolau Santos 12:10 Sexta feira, 15 de março de 2013
Vítor Gaspar colocou hoje o seu melhor ar de hipnotizador para nos tentar passar três ideias: que o ajustamento está a correr como o previsto; que o défice orçamental foi cumprido; e que em 2014 tudo começa a melhorar.
São tudo inverdades. O ajustamento não está a correr como o previsto. O défice orçamental não é cumprido desde 2011. E em 2014 não há sinais de melhoria no horizonte.
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Mar 17 2013, 11:39
ricardo onga-ku escreveu:
O blá-blá de Vítor Gaspar Nicolau Santos 12:10 Sexta feira, 15 de março de 2013
Vítor Gaspar colocou hoje o seu melhor ar de hipnotizador para nos tentar passar três ideias: que o ajustamento está a correr como o previsto; que o défice orçamental foi cumprido; e que em 2014 tudo começa a melhorar.
São tudo inverdades. O ajustamento não está a correr como o previsto. O défice orçamental não é cumprido desde 2011. E em 2014 não há sinais de melhoria no horizonte.
Claro, para os Nicolaus Santos deste País, que pensam que o dinheiro nasce por geração espontânea custa a entender que défice=pedir dinheiro...
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Mar 17 2013, 11:59
ricardo onga-ku escreveu:
O blá-blá de Vítor Gaspar Nicolau Santos 12:10 Sexta feira, 15 de março de 2013
Vítor Gaspar colocou hoje o seu melhor ar de hipnotizador para nos tentar passar três ideias: que o ajustamento está a correr como o previsto; que o défice orçamental foi cumprido; e que em 2014 tudo começa a melhorar.
São tudo inverdades. O ajustamento não está a correr como o previsto. O défice orçamental não é cumprido desde 2011. E em 2014 não há sinais de melhoria no horizonte.
A juntar as mentiras desse senhor, à analise do economista que mencionei acima, temos um futuro negro para nós, e especialmente para os mais novos que vão penar muitos anos à procura de um emprego por um lado, e os que vão encontrar serão empregos de misera por outro.
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Stereo Membro AAP
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Dom Mar 17 2013, 20:25
Uma vez mais, estamos a ver a coisa pela perspectiva de sempre e isso é que é o erro... Quando digo que o sistema está errado e que este é o problema, há que perceber o que está em causa. Por exemplo, aquilo a que chamam «comunicação social» e mesmo o que não querem colocar no mesmo «saco», funciona tudo na mesma filosofia, que é a de tentar convencer... e não de comunicar apenas. Há um propósito intrínseco que nada tem que ver com o bem social, mas antes uma utilização deste para fins particulares... Um canal de tv ou rádio sustenta-se através do que rende a publicidade e todos os intervenientes aqui exploram as oportunidades que o meio social possa oferecer. Ora isto nem é uma economia de facto nem uma sociedade, mas uma exploração, e como já é mais que sabido, o resultado é sempre negativo.
É incrível, como se insiste na mesma doutrina! A representação política; a representação ideológica; a economia de mercado... enfim, me$&as que alimentam o imaginário, mas que nada são benéficas para o ser humano! Se bem que o ser humano tenha dificuldades em entender a sua realidade, isso não é desculpa para nenhum tipo de cultura de esquizofrenia. A religião nem a ciência existem para explicar o fenómeno que é a vida e devia ser claramente assumido, à partida que, a falta de tal entendimento deveria ser respeitada como tal. E nada pode substituir isso: nem a crença nem expectativa ou fé, seja da religião ou da ciência, pode substituir o entendimento. Antes era o acelerador de partículas, agora o super-telescópio... e a ciência quer descobrir «deus». Mas nem a ciência nem a religião pretende chegar à razão e esta nem depende da fé nem de nenhum artífice, é algo que o ser humano pode e deve alcançar. Não está em causa a ciência, mas a forma como esta se orienta... Também não está em causa a religião, mas a forma como a mesma se cultiva. Eu tenho muito respeito por este novo papa, isto porque ele mostra acima de tudo ser uma pessoa verdadeiramente consciente. E por isso mesmo não diria o mesmo por outro papa nem pelo que o mesmo pudesse representar. A representação é, normalmente, pernicioso. E é por isso que os problemas nunca são aquilo que pretendem fazer crer que o são, pois os mesmos servem os interesses de quem os «representa»... como se tivessem a resposta para eles.
Portanto, o que pode ser ou deixar de ser, depende de como enfrentamos a realidade. Se continuarmos a comprar a treta que nos tentam vender, iremos sofrer eternamente, mesmo que ao fim de uns quantos anos a coisas melhorem; agora, se quisermos mudar o paradigma, então a coisa será bem diferente. A questão do emprego... pode muito bem de deixar de ser uma questão. Mas isso depende da forma como tomamos a realidade. Continuar neste sistema não é resposta. Continuar a alimentar vencimentos e reformas milionárias, é simplesmente loucura!.. E, por fim, continuando a sustentar o sistema que vende a ilusão, não é de todo uma atitude responsável. Para já, como disse, há que dizer não ao sistema, que defende apenas alguns interesses; há que exigir uma correcção que, se não for a bem, terá que ser a mal e aí, o mundo será demasiado pequeno para esconder esses criminosos. Criminosos que se estendem aos familiares, como qualquer cúmplice: ora, isso não seria nada bonito e certamente ninguém o desejaria!
ricardo onga-ku Membro AAP
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Ter Mar 19 2013, 09:27
Caso BPN: O que esconde Cavaco?
O país vai pagar mais de 5 mil milhões de euros pelo buraco das fraudes cometidas durante anos no Banco Português de Negócios. Nesta campanha, Cavaco Silva não condenou os administradores que afundaram o banco. São os mesmos que deram a ganhar à sua família 357 mil euros no esquema de acções para os amigos da SLN, cinco anos antes do banco ser nacionalizado.
António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 21 2013, 17:04
A vergonha do caso BPN é tão grande, que é bem demonstrativa do protecionismo corrupto exercido pelas esferas do poder na obtenção de lucros que no fundo só servem para o pagamento mutuo de favores e enriquecimento ilícito altamente prejudicial a um país.
BPN: Acusação desmonta teia de negócios e offshores
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Qui Mar 21 2013, 22:15
António José da Silva escreveu:
A vergonha do caso BPN é tão grande, que é bem demonstrativa do protecionismo corrupto exercido pelas esferas do poder na obtenção de lucros que no fundo só servem para o pagamento mutuo de favores e enriquecimento ilícito altamente prejudicial a um país.
BPN: Acusação desmonta teia de negócios e offshores
Isto é apenas «a ponta do iceberg». Lembro, por exemplo, a denúncia por parte do baixinho do PSD, que agora tem lugar de comentador na SIC, onde relata que há combinação de preços pelas gasolineiras e a Autoridade Para a Concorrência é como se não existisse.; uns srs. políticos que querem ser sempre presidentes de alguma câmara municipal; o sr. Belmiro que diz que o ordenado mínimo ainda devia baixar... Enfim, isto não teria fim.
Já agora, volto a deixar uma lembrança; mais: deixo o apelo para que os portugueses... penem bem, pois aqueles que ainda estão a pagar a casa ao banco estão a fazer um esforço sem sentido e por isso deviam mesmo entregar a casa ao banco! Se ainda se iludem, não será por muito tempo. Seja pelos rendimentos, ou pelo valor imobiliário, o certo é que já estão a perder. E quanto mais depressa se resolver a situação, melhor. Para quem não sabe, as rendas já estão a descer; o valor imobiliário, claro, está a descer e muito. Os bancos, quer seja hoje ou amanhã irão ter que aceitar a realidade; e se a crise os colocar numa situação demasiado difícil, será uma lição para eles. E por falar em lição, seria bom ver alguém a aprender, mas não consigo ver ninguém... Mas isso, é por causa do compromisso, pois a culpa e o interesse impede o bom senso. Seja como for, também não é a lei existente que consegue responder à situação, para não falar dos magistrados, que se mostram acima da cidadania. Veremos o futuro...
António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: Algumas vergonhas no nosso jardim Seg Mar 25 2013, 01:38
É tudo a grande para alguns, e para outros tenta-se baixar o miserável ordenado mínimo e outros milhares de ordenados, que nao sendo mínimo, são a vergonha da Europa.