Transformadores/Brincar com cargas

Para quem estiver interessado na optimização da carga à saída dos transformadores MC (step up)
aqui vai um site que explica tudo ao pormenor. Com exemplos, esquemas de ligação e uma tabela bem útil donde podemos depreender qual a resistência a usar para cada caso.

Bom site.

http://www.kandkaudio.com/mccartsetup.html

Uma técnica muito usada é a de usar "Y".(entrada macho, saída duas fêmeas)

A ideia é fazer a ligação normal entre transformadores e pré numa das saídas fêmea, e na segunda saída fêmea vai-se ligar uma ficha macho com a resistência soldada. Quem desejar, pode comprar várias fichas macho e soldar em cada uma, uma resistência de valores diferentes. Depois basta ir ligando e ouvindo.

Não é caro e dá para brincar á brava.

E aqui temos um site onde se pode calcular introduzindo os valores pretendidos. O primeiro calculador é para as MM, o segundo para MC's.

http://www.hagtech.com/loading.html

Aqui mais um site que fornece bastante leitura interessante sobre os transformadores e suas cargas. Neste site, vemos a opinião de alguém que desvaloriza um pouco esta questão das cargas. (que eu compartilho)

http://www.10audio.com/bob%27s_devices_step_up.htm

Este tópico foi aberto com a intenção de mostrar a todos que há a possibilidade de se poder "brincar" com diferentes cargas. Não só se pode testar, como se deve testar e não tem mal nenhum. Mas contrariamente aquilo que alguns advogam, não é assim tão necessário ou recomendável como possa parecer e à muitas opiniões que atestam o mesmo.


I have read several articles that discuss loading of cartridges. I took it a step further and experimented with different loads on several different test cartridges. I both measured the response using a signal generator and dual trace oscilloscope and also conducted many listening tests. What I found was really interesting. Basically if you are just looking at the test equipment, you can tune it pretty accurately, but the real test is in the listening. The biggest challenge is in gathering the correct information on the cartridge you are using. The manufacturer can tell you the impedance and the output voltage, but is frequently wrong with telling you what loading impedance is required. To test that, I used several of my transformers with different cartridges and instead of hard wiring resistors to the output of the transformer (yes - the output is definitely the best place to mount them) I built a set of resistor tees (2 female to 1 male) and inserted them on the outputs of the transformers. I then wired several resistors onto male plugs and inserted them into the tee on the output to try different resistances. Starting with high output values and changing them to lower and lower values, I found that there was a very slight improvement as the resistance came down until there was a major change for the worse when it reached a certain point. This point usually turns out to be about 8-12 times the output of the cartridges I tested. Now, I am a purist and don't really want to put anything into a circuit unless it improves it. So adding a resistor to decrease the reflected impedance is not something I like to do, however, I have done it for those situations where the output of the cartridge has a high voltage with a low impedance, and where the user wanted to make the cartridge less bright at the high frequency end of the spectrum. Ortofon SPUs and Koetsu Blacks are two of the cartridges that I have put loading on. Now, mind you, there is a very minor, almost imperceptible improvement by doing that. I have also mounted lugs on the outputs where you can attach resistors as an after-market thing, but they introduce noise, so I stopped doing it. The output of a transformer is the most critical part of the circuit and you have to be very careful with wiring between there and the preamp to eliminate noise.

In most cases where I have tried to load using resistors and tuned them in, I tried an A-B test afterwards both with and without any resistors and did not notice the difference. In my opinion, you usually do not gain anything by adding resistors, and only stand to degrade the sound if not done properly.

So, to make a long story short, I don't recommend messing with the output side of transformers unless there is a clear reason to do so.

E eu que nunca mais ponho os meus Cinemag a bombar!...

Stereo escreveu:

E eu que nunca mais ponho os meus Cinemag a bombar!...

Do que estás à espera?

António José da Silva escreveu:

Stereo escreveu:

E eu que nunca mais ponho os meus Cinemag a bombar!...

Do que estás à espera?

Não sei... talvez um novo Norbert!...
Estava a pensar fazer um, mas isto ainda vai demorar. Utilizar o Dino para este efeito não me parece ser a melhor escolha, pois para isto, nada como as válvulas.

António José da Silva escreveu:

Aqui mais um site que fornece bastante leitura interessante sobre os transformadores e suas cargas. Neste site, vemos a opinião de alguém que desvaloriza um pouco esta questão das cargas. (que eu compartilho)

http://www.10audio.com/bob%27s_devices_step_up.htm

Caro António

Muito obrigado pela colecção de sites relacionados com a carga a utilizar nas cabeças.

IMO, se utilizarmos um SUT directamente ligado a um pre de phono MM com impedancia de entrada fixa em 47k, concordo que a variação deste último valor não é subjectivamente fácil de avaliar em termos auditivos.... Mas se ligarmos a cabeça directamente a um pré de phono sem transformadores de entrada, a variação do valor de resistencia de carga provoca variações fácilmente detectáveis a ouvido nu.

Na realidade existe mesmo um "sweet spot" que se pode encontrar utilizando um Trimmer em vez de uma resistencia fixa como carga para uma MC (sem SUT).

O efeito é tão pronunciado como o efeito da regulação do VTA em alguns casos.

Claro que não existe nenhuma regra de ouro e o valor de carga de uma MC é dependente do restante sistema.

No meu caso gostei dos seguintes valores:
Benz ACE Med ...... 2350 ohm
DL 160 ................ 1050 ohm
DL 103 ................ 390 ohm
Boboli ................. 470 ohm

Em qualquer dos casos, aumentando o valor da resistencia (diminuindo a corrente que passa na MC) ganhamos em presença e detalhe mas ficamos com os graves menos controlados)

Reduzindo o valor da resistencia (aumentando o valor da corrente dentro da MC), obtemos menos ganho, menos presença e menor preponderancia nos agudos, ficando os graves mais precisos e controlados.

MTC Ricardo Cruz