Documentário de 1956

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Il-F3Rq7heY#!

Alguém tem algum dos discos apresentados no fim?

No processo de prensagem dos discos acho que já só fazem o master, sendo os primeiros discos escutados como test pressings.

Tudo às claras, ou quase tudo. Como podem ver, o público só tem acesso a uma cópia de 5ª geração. Até lá muitas mãos e procedimentos pouco saudáveis para a integridade fisica das pequenas espiras, espreitam desde o valioso lacre, onde se vê uma Sra. a manuseá-lo sem luvas e máscara à respiração, numa sala sem filtragem de ar, onde tudo pode cair ou condensar alegremente. A seguir são as replicações por electrólise e a separação com deformação manual das positivos e negativos em metal, com muitas mãos (mas já com luvas) e uma pinça que não parece ter um ponto de contacto macio para manusear a "stamper".

Nas editoras que levam este negócio com honestidade e brio, os procedimentos são higienizados e assim temos discos que duram e com bom som. Para o "mainstream", é a barbaridade que a maioria dos foristas já experimentou, infelizmente!

Um bom ano para todos.

PALUSE escreveu:

... os procedimentos são higienizados ...

Naquele tempo?!


Na minha opinião, produzia-se melhor vinil (com mais qualidade e mais duradouro) nos anos 50/60 do que agora.

Para as editoras com mais brio, os procedimentos são higienizados, mas não há muito tempo...
Penso que já no tempo das edições CD-4 da JVC (Japanese Victor Company; subsidiária da RCA Victor), década de 70 do século XX, já existiam procedimentos de fabrico bem higienizados.

Inté

bela report!

Reportagem muito interessante, que demonstra bem a complexidade no fabrico de discos. Apesar de muitas etapas intermédias terem certamente sido eliminadas, nos dias de hoje, o processo continua complexo e só a tiragem em larga escala (e com os automatismos adequados) permite que tenhamos acesso ao fantástico "ouro negro" a preços relativamente baixos (não, não me refiro às audições audiófilas de 70 e 80 Euros!).