Novas apostas das Preces (Clássicos instantâneos - basta juntar água!)

Coisas que teimo em não deixar para trás.

Syd Barrett – Terrapin – A prova morta de que o LSD tem de facto propriedades mágicas
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/07/syd-barrett-terrapin.html

ALAN VEGA - WIPEOUT BEAT – Este ainda está vivo…
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/07/alan-vega-wipeout-beat.html

Gorillaz- Sound Check – Inesperadamente este grupo heterogéneo de géneros musicais fez e ainda faz as delicias de muitos. Eu gostava de Blur, mas estes Gorillaz são muito, mas mesmo muito melhores
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/07/gorillaz-sound-check.html

Garbage-I'm Only Happy When It Rains – Um pop com uma energia fantástica!
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/07/garbage-im-only-happy-when-it-rains.html

Sparks - This Town Ain't Big Enough For Both Of Us – Das melhores coisas que temos feito (eu e o meu outro eu) por aqui, o ressuscitar desta excelente banda! Denote-se, para que não hajam dúvidas, é mesmo Hitler quem está nas teclas.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/07/sparks-this-town-aint-big-enough-for.html

Alexandre Vieira escreveu:

Coisas que teimo em não deixar para trás.

Syd Barrett – Terrapin – A prova morta de que o LSD tem de facto propriedades mágicas
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/07/syd-barrett-terrapin.html

ALAN VEGA - WIPEOUT BEAT – Este ainda está vivo…
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/07/alan-vega-wipeout-beat.html

Gorillaz- Sound Check – Inesperadamente este grupo heterogéneo de géneros musicais fez e ainda faz as delicias de muitos. Eu gostava de Blur, mas estes Gorillaz são muito, mas mesmo muito melhores
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/07/gorillaz-sound-check.html

Garbage-I'm Only Happy When It Rains – Um pop com uma energia fantástica!
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/07/garbage-im-only-happy-when-it-rains.html

Sparks - This Town Ain't Big Enough For Both Of Us – Das melhores coisas que temos feito (eu e o meu outro eu) por aqui, o ressuscitar desta excelente banda! Denote-se, para que não hajam dúvidas, é mesmo Hitler quem está nas teclas.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/07/sparks-this-town-aint-big-enough-for.html

Desse excelente lote de lembranças destaco os Gorillaz do grande creativo que é Damon Albarn. Sem dúvida, uma grande referência da música dos nossos dias. O primeiro álbum (Gorillaz) é de facto uma obra de arte (musical e não só) e do qual me vêm de imediato à cabeça temas como "Clint Eastwood", "Starshine" e "Latin Simone (¿Que Pasa Contigo?)", o último com a participação do mítico Ibrahim Ferrer.
Absolutamente Obrigatório... para quem gosta de inovar...
 

O fulano que aqui publica coloca ao vosso dispor um conjunto de temas excecionais esta noite:

BEACH HOUSE - "MYTH" – Uma banda para descobrir e redescobrir.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/08/beach-house-myth.html

Tame Impala - Feels Like We Only Go Backwards – Benfeitorizes do psicadelismos fora de época
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/08/tame-impala-feels-like-we-only-go.html

Grizzly Bear - gun-shy – Um tema aparentemente simples
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/08/grizzly-bear-gun-shy.html

Atoms For Peace - Before Your Very Eyes... – Porque sera que soa a Radiohead?
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/08/atoms-for-peace-before-your-very-eyes.html

The Knife - Pass this on – Tremendous!
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/08/the-knife-pass-this-on.html

 
Do bom que se faz hoje... (IMO)
  

Obrigado pelo teu reparo. De facto parece-me ser uma boa seleção para iniciar aqueles que cristalizaram no tempo, nas coisas boas que se fazem hoje em dia  

Um quinteto de preces.

BRAIDS – HOSSAK - Abrir este quinteto mais um tema do novíssimo trabalho dos Braids, era de facto o trabalho que por aqui mais se aguardava este ano. E o resultado é um espanto, mais adulto que o primeiro trabalho, mas sem perder a sua identidade, pelo que é impreterível sua compra, para que esta banda canadiana nos continue a deslumbrar e a indicar caminhos que não estão ao alcance de todos. Eu já encomendei!
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/braids-hossak.html

The Knife-Colouring of Pigeons – as noticias que tive relativamente à sua participação em Paredes de Coura, não foram animadoras. Existem bandas de estúdio, outras que têm um muito maior dinamismo ao vivo. Mas isso não minimiza em nada a obra de uma das melhores bandas de referência destes tempos.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/the-knife-colouring-of-pigeons.html

Loose Fur - "Pretty Sparks" – Um projeto bastante heterogéneo este Loose Fur, conquista pela simplicidade melódica, que resultante de uma mistura do pop europeu com as canções populares norte-americanas. Os membros são quase todos integrantes também do projeto Wilco, o que só por si é referência suficiente para se prestar a devida atenção a estes senhores…
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/loose-fur-pretty-sparks.html


Princess Chelsea - The Cigarette Duet – Um saudável reprise de um tema que por aqui muito toca!
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/princess-chelsea-cigarette-duet.html


Metronomy - Love Underlined – Penso que por aqui já se disse quase tudo acerca deste projeto, delicioso, dinâmico e inteligente. Mas nunca se falou isoladamente do tema Love Underline que é um vício daqueles que não se trata facilmente. Para ouvir de princípio ao fim várias vezes, porque em cada audição irão descobrir mais linhas melódicas. Um bom tema para testar a fidelidade da “aparelhagem”.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/metronomy-love-underlined.html

Sugestões refrescantes como sempre acontece nas "Apostas das Preces".

Braids:
Muito bom! Sem pôr minimamente em causa a (forte) identidade dos Braids, não acham que a voz faz lembrar alguém... prós lados da Islândia?!
Já agora, a quem puder interessar... os Braids andam em tornée pela Europa! Espanha e Portugal não fazem parte do itinerário... mas quem fizer questão de os ver pode sempre dar um saltinho ao Reino Unido, França, Suiça, entre outros...

The Knife:
Grande tema... e longo. Erudito q.b. Minimalista mas pouco... Sem dúvida uma referência na música moderna (electrónica). A sua música faz jus ao nome do seu último trabalho: "Shaking The Habitual".

Metronomy:
Não conhecia mas confesso que me despertou alguma curiosidade e sobretudo (boas) lembranças... Algumas passagens fizeram-me viajar ao passado (80's) de nomes como Thomas Dolby ou Japan...

Obrigado Mr. W pela sempre excelente e competente review, sobre os temas das preces!

 

Preces ao vivo:

Gary Numan – Cars – Ser Numan nos anos em que se celebrizou não era tarefa fácil, Numan por um lado tinha os grandes KraftwerK a dominar a electronica, os Duran Duran a Pop mais comercial e todo o movimento New wave a tomar conta da “cena” mais alternativa. No entanto Gary posicionava o seu som entre este três grandes grupos. Foi quase sempre um mal amado, hoje reconhece-se o seu génio (pelo menos por aqui…).
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/gary-numan-cars-live.html

Os The Chameleons foram uma banda britânica do pós-punk, formada em 1981, em Manchester, durante apogeu da Joy Division. Uma banda que revitalizou o som típico de Manchester, embora mantendo-se fiel aos princípios básicos estabelecidos pela Joy. Verdadeiros melómanos, eram conhecidos por serem muito cuidadosos nas produções. Chegando a produzir discos de outras bandas.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/the-chameleons-second-skin-camden.html

Talking Heads - Mind - Quando David pergunta neste tema que: ele precisa de dar qualquer coisa para mudar a outra mente, penso que pensava exatamente que a melhor coisa para mudar a vida eram exatamente os Talking Heads; esta banda que é um mix das coisas boas que faziam na altura, apareceu à hora e dia certos e assumiram a liderança da New Wave durante muito tempo. Começaram a sua carreia a fazer as primeiras partes de Ramones, em clubs escuros e sombrios e acabaram o seu projecto na World Music. Talking Heads talvez sejam até hoje um dos maiores fenómenos de criatividade musical e visual. Os seus concertos eram bastante diferenciados do que se fazia na época e os seus telediscos verdadeiras obras referenciais. Estes Heads são e serão para sempre uma referência também de originalidade. Já se ouviu muitas vezes alguém a dizer, estes tipos a tocarem, parecem estes ou aqueles, mas nunca ninguém diz, estes tipos a tocarem fazem lembrar os Heads.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/talking-heads-mind-live-in-sydney-1979.html

Joy Division "Decades" - na música alternative existem dois momentos. AJD e DJD. Este decades é um dos melhores hinos que conheço que melhor melancolizou e celebrou as dúvidas de uma nova geração que questionava se de facto alguma vez se conseguiria autonomizar a sua felicidade face à geração que a precedeu, que perseverava incessantemente em lamber as feridas da grande guerra,
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/joy-division-decades-live-version.html

Cocteau Twins - Peel Session – Depois de ouvir pela primeira vez os Twins ao vivo, pensei, que raio afinal ir a um concerto “rock” pode ser um acto profano ao próprio Rock. Pois não havia pessoal aos saltos, moches nem pensar, apenas uma gigante onda de preto que se agitava em uníssono, absorvendo devagar as modulações vocais de Fraizer. Precursores do espirito que caracterizou a 4 AD (ainda hoje uma editora de referência), esta banda surge no ambiente escuro celebrado pela Joy elevando-o a um patamar inédito. A trama musical sobrevém complexa, as entoações são mais importantes que a letra, o sentir da melodia é primordial. Existiu desde sempre uma enorme rivalidade, pelo menos na imprensa, entre os Twins e os Dead Can Dance, duas bandas que foram descobertas por Ivo Russel na sua, já referida, 4AD; Pessoalmente penso que os dois projetos se autonomizaram em percursos diferenciados, embora tivessem uma génese comum, a Joy Division e os sons Bulgaros redescobertos por Peter Murphy, mas não sei dizer qual o melhor projeto, apenas sei que se um e outro não existissem, nenhum deles teria chegado onde chegou. Porque de facto à data elas eram as maiores intérpretes do mundo. Pelo menos do meu mundo musical.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/cocteau-twins-peel-session-1982.html

  
Pode dispensar-se a água ...
 

Fantásticos textos.  

António José da Silva escreveu:

Fantásticos textos.  

Diria antes fantásticas bandas!

Obrigado  

Esperando um som…

A paz vem até mim…Até sei que se me aguentar eu vou assistir à tua chegada! Mas por favor vem depressa. É porque que se demoras a única paz que vou encontrar é a paz do céu e essa ainda não a quero. Bem receio que ainda tenho muito tempo para a demolhar eternamente.

Estas eram as palavras que o Sr. J. proferia com a cabeça junto dos carris de ferro junto a uma qualquer estação da C.P. Pois esperava ele a chegada do seu comboio, estava munido de bilhete e tudo, e havia colocado o seu ouvido num dos quatro carris que compunham as duas linhas que serviam a estação, fazia-o apenas para se assegurar que o seu comboio da paz, que tanto almejava a chegada, estaria de facto aproximar-se.Mas, não passava qualquer comboio naquelas linhas, pelo menos, a três dias. Apesar do constante anuncio nos altifalantes da estação para os utentes não ultrapassarem a linha amarela. O que é facto é que a estação em alguns momentos estava aparentemente cheia de passageiros apressados, em outros tantos momentos parecia toscamente vazia, mas no geral parecia uma actividade normal de um qualquer dia com normal actividade de passageiros
em trânsito. Mas o Sr. J. não assistia à chegada do seu comboio, nem tão pouco a ele era perceptível a azafama diária dos passageiros circulantes, se é que ela existia, pois a sua realidade era tão só apenas se limitar a escutar, muito atentamente, os sons que eram propagados através da linha.E que coisas escutava? Ouvia o som do vento que batia nos carris que alinhava maravilhosas melodias não projectadas, melodias de sonho e medo, de sons surdos e abertos, alguns parecidos com melodias ecoadas pelos canos aborígenes, outros como se fossem giz a riscar um quadro, mas normalmente dedicava-se a não escutar nada. Estranhamente o Sr. J. não sentia cansaço ou angustia pela espera, nem tão pouco necessidade de reclamar do atraso. A sua atenção detinha-se apenas naqueles carris. Escutava atentamente cada um dos quatro alternadamente, pois não tinha ideia de qual a direcção do comboio que tinha decidido esperar. Esse facto destacava-o do chão de quando em quando, sempre em grande velocidade, quando efectuava a transição, pois não queria de modo algum, perder o primeiro som - anuncio da chegada comboio que ansiosamente aguardava.


A banda sonora:
The Cure - Jumping Someone Else's Train
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/the-cure-jumping-someone-elses-train.html

Kraftwerk - Trans Europa Express
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/kraftwerk-trans-europa-express.html

David Bowie - Station to Station
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/david-bowie-station-to-station.html

Love And Rockets - Kundalini Express
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/love-and-rockets-kundalini-express.html

Lovage - Strangers On A Train
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/lovage-strangers-on-train.html

Uma banda sonora de respeito, digna do patrocínio da CP.  

Só faltou mesmo o intemporal "Slow Train to Dawn" dos The The com a participação de Neneh Cherry.

Que boa escolha essa Mr. W!

Um Senhor que fez coisas muito boas e que só foi conhecido pelo pior que fez!

 

Alexandre Vieira escreveu:

Esperando um som…

A paz vem até mim…Até sei que se me aguentar eu vou assistir à tua chegada! Mas por favor vem depressa. É porque que se demoras a única paz que vou encontrar é a paz do céu e essa ainda não a quero. Bem receio que ainda tenho muito tempo para a demolhar eternamente.

Estas eram as palavras que o Sr. J. proferia com a cabeça junto dos carris de ferro junto a uma qualquer estação da C.P. Pois esperava ele a chegada do seu comboio, estava munido de bilhete e tudo, e havia colocado o seu ouvido num dos quatro carris que compunham as duas linhas que serviam a estação, fazia-o apenas para se assegurar que o seu comboio da paz, que tanto almejava a chegada, estaria de facto aproximar-se.Mas, não passava qualquer comboio naquelas linhas, pelo menos, a três dias. Apesar do constante anuncio nos altifalantes da estação para os utentes não ultrapassarem a linha amarela. O que é facto é que a estação em alguns momentos estava aparentemente cheia de passageiros apressados, em outros tantos momentos parecia toscamente vazia, mas no geral parecia uma actividade normal de um qualquer dia com normal actividade de passageiros
em trânsito. Mas o Sr. J. não assistia à chegada do seu comboio, nem tão pouco a ele era perceptível a azafama diária dos passageiros circulantes, se é que ela existia, pois a sua realidade era tão só apenas se limitar a escutar, muito atentamente, os sons que eram propagados através da linha.E que coisas escutava? Ouvia o som do vento que batia nos carris que alinhava maravilhosas melodias não projectadas, melodias de sonho e medo, de sons surdos e abertos, alguns parecidos com melodias ecoadas pelos canos aborígenes, outros como se fossem giz a riscar um quadro, mas normalmente dedicava-se a não escutar nada. Estranhamente o Sr. J. não sentia cansaço ou angustia pela espera, nem tão pouco necessidade de reclamar do atraso. A sua atenção detinha-se apenas naqueles carris. Escutava atentamente cada um dos quatro alternadamente, pois não tinha ideia de qual a direcção do comboio que tinha decidido esperar. Esse facto destacava-o do chão de quando em quando, sempre em grande velocidade, quando efectuava a transição, pois não queria de modo algum, perder o primeiro som - anuncio da chegada comboio que ansiosamente aguardava.

Isto, não é insalubremente decadente!? ...
 

O Beaudelaire já morreu há  150 anos! ...

O Comte de Lautréamont,  também, em 1870! ...

O Leo Ferré, que os cantava ( em Francês, graças a Deus ou ao Diabo, vá-se lá saber porqué? ...) também já foi há vinte anos, 1993...





 

 

Alexandre Vieira escreveu:

Que boa escolha essa Mr. W!
Um Senhor que fez coisas muito boas e que só foi conhecido pelo pior que fez!
 

Apesar de não partilhar da ideia que o Matt Johnson tenha composto coisas más... compreendo perfeitamente o que queres dizer. Temas como "The Beat(en) Generation" acabaram por se tornar "enjoativos" pelo número de vezes que passaram nas rádios...  

Curiosamente, um dos álbuns que inicialmente me fez torcer o nariz é aquele que mais toca cá por casa... e possivelmente um dos meus preferidos (a par com "Mind Bomb"). Refiro-me à grande homenagem a Hank Williams, que Matt Johnson carinhosamente apelidou de "Hanky Panky". Um grande tributo com "canções" fantásticas.

P.S. O concerto dos The The no Coliseu dos Recreios ainda faz parte do meu lote de favoritos. Contra todas as previsões (até porque os The The eram quase em exclusivo, uma banda de estúdio) encantaram o fantástico público (à pinha) que teve o privilégio de assistir ás interpretações do Senhor Johnson mas também do grande Johnny Marr (ex-Smiths) e restante pandilha. Esse é daqueles concertos que devia ter sido gravado... e editado.

reirato escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Esperando um som…

A paz vem até mim…Até sei que se me aguentar eu vou assistir à tua chegada! Mas por favor vem depressa. É porque que se demoras a única paz que vou encontrar é a paz do céu e essa ainda não a quero. Bem receio que ainda tenho muito tempo para a demolhar eternamente.

Estas eram as palavras que o Sr. J. proferia com a cabeça junto dos carris de ferro junto a uma qualquer estação da C.P. Pois esperava ele a chegada do seu comboio, estava munido de bilhete e tudo, e havia colocado o seu ouvido num dos quatro carris que compunham as duas linhas que serviam a estação, fazia-o apenas para se assegurar que o seu comboio da paz, que tanto almejava a chegada, estaria de facto aproximar-se.Mas, não passava qualquer comboio naquelas linhas, pelo menos, a três dias. Apesar do constante anuncio nos altifalantes da estação para os utentes não ultrapassarem a linha amarela. O que é facto é que a estação em alguns momentos estava aparentemente cheia de passageiros apressados, em outros tantos momentos parecia toscamente vazia, mas no geral parecia uma actividade normal de um qualquer dia com normal actividade de passageiros
em trânsito. Mas o Sr. J. não assistia à chegada do seu comboio, nem tão pouco a ele era perceptível a azafama diária dos passageiros circulantes, se é que ela existia, pois a sua realidade era tão só apenas se limitar a escutar, muito atentamente, os sons que eram propagados através da linha.E que coisas escutava? Ouvia o som do vento que batia nos carris que alinhava maravilhosas melodias não projectadas, melodias de sonho e medo, de sons surdos e abertos, alguns parecidos com melodias ecoadas pelos canos aborígenes, outros como se fossem giz a riscar um quadro, mas normalmente dedicava-se a não escutar nada. Estranhamente o Sr. J. não sentia cansaço ou angustia pela espera, nem tão pouco necessidade de reclamar do atraso. A sua atenção detinha-se apenas naqueles carris. Escutava atentamente cada um dos quatro alternadamente, pois não tinha ideia de qual a direcção do comboio que tinha decidido esperar. Esse facto destacava-o do chão de quando em quando, sempre em grande velocidade, quando efectuava a transição, pois não queria de modo algum, perder o primeiro som - anuncio da chegada comboio que ansiosamente aguardava.

Isto, não é insalubremente decadente!? ...
 

O Beaudelaire já morreu há  150 anos! ...

O Comte de Lautréamont,  também em 1870! ...

O Leo Ferré, que os cantava ( em Francês, graças a Deus ou ao Diabo, vá-se lá saber porqué? ...) também já foi há vinte anos, 1993...





 

 

Ehehehe, este pessoal do Leico não tem de facto qualquer tipo de sensibilidade, alías por não terem é que escolhem GD que mais parecem tanques de guerra....  

Alexandre Vieira escreveu:

Ehehehe, este pessoal do Leico não tem de facto qualquer tipo de sensibilidade, alías por não terem é que escolhem GD que mais parecem tanques de guerra....   

Mas resistem às termitas e ao cupim que devoram esses TDs carunchosos, qualquer dia começam a andar   sozinhos?...
Cuidado, não caíam da prateleira...
 



P.S.:
Aliás, eu tenho um TD

Que não se deixa comer pela bicheza! ...
 

Voltando ao " basta juntar água" , primeiro:
obrigado Alexandre por me lembrares do "Lovage", o cd(arggghh!!!) anda por aqui, lá vou ter que voltar a "ligar" o aparelho..., segundo: esses "Love & Rockets" nunca os ouvi "direito", se calhar devia, terceiro e último: esse "Trans Europe Express" e o "Statoion To Station" foram das minhas primeiras compras em lp´s, já lá vão uns anitos... a propósito, esse Mike Patton (Lovage) é uma das grandes vozes de todos os tempos da música popular, e um grande compositor (IMO).
bom fds e venham mais "preces"
 

reirato escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Ehehehe, este pessoal do Leico não tem de facto qualquer tipo de sensibilidade, alías por não terem é que escolhem GD que mais parecem tanques de guerra....   

P.S.:
Aliás, eu tenho um TD

Que não se deixa comer pela bicheza! ...

A nostalgia (ou o que lhe quiserem chamar) é de facto uma coisa tramada...

Com um gira-discos de topo como o TD-850 e põem-se a comprar Lencos?! (felizmente que o RB tem o dom de transformar essas traquitanas...).

Alexandre Vieira escreveu:

Preces ao vivo:
...

Cocteau Twins - Peel Session – Depois de ouvir pela primeira vez os Twins ao vivo, pensei, que raio afinal ir a um concerto “rock” pode ser um acto profano ao próprio Rock. Pois não havia pessoal aos saltos, moches nem pensar, apenas uma gigante onda de preto que se agitava em uníssono, absorvendo devagar as modulações vocais de Fraizer. Precursores do espirito que caracterizou a 4AD (ainda hoje uma editora de referência), esta banda surge no ambiente escuro celebrado pela Joy elevando-o a um patamar inédito. A trama musical sobrevém complexa, as entoações são mais importantes que a letra, o sentir da melodia é primordial. Existiu desde sempre uma enorme rivalidade, pelo menos na imprensa, entre os Twins e os Dead Can Dance, duas bandas que foram descobertas por Ivo Russel na sua, já referida, 4AD; Pessoalmente penso que os dois projetos se autonomizaram em percursos diferenciados, embora tivessem uma génese comum, a Joy Division e os sons Bulgaros redescobertos por Peter Murphy, mas não sei dizer qual o melhor projeto, apenas sei que se um e outro não existissem, nenhum deles teria chegado onde chegou. Porque de facto à data elas eram as maiores intérpretes do mundo. Pelo menos do meu mundo musical.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/cocteau-twins-peel-session-1982.html

Olà,

aproveito que o Alexandre Vieira tenha evocado os grupos Cocteau Twins e Dead Can Dance da editora 4AD, para lembrar que ao contrario da rivalidade suposta entre os dois grupos (o estilo dos dois é tão diferente quanto o canto de Lisa Fraser e Lisa Gerrard...), existe uma comunhão muito forte que é a participação ao projecto This Mortal Coil, da mesma editora, aonde a coesão dos dois mundos fez magia...

A proposito de This Mortal Coil, para os que não sabem, uma editora francesa no espirito de 4AD (a Ici D'ailleurs ) criou um projecto homenagem que se chama This Immortal Coil... baseado sobre a utilisação dos membros da editora como o Sylvain Chauveau, Matt Eliott, Bonnie Prince Billy, Yaël Naim, Yann Tiersen, Daau, etc..., eles fazem uma homenagem ao grupo Coil, tocando 11 canções deles...

Album ao clima nocturno, melancolico e saudoso... somente acompanhado ao violoncelo, piano, guitarra, piano e drones electronicos... perpétua um clima proximo dos TMC, talvez em mais coherente e virtuoso...

Evitar o vinilo que é uma reedição, e muito inferior à edição original limitada a 1000 ex. em 2009, mas que é correcto quando não se conheçe o original, mas limitado pela nova prensagem de qualidade inferior...

Deixo um link para uma faixa, mas todas estão no Youtube:


Desculpas pela intromissão neste belo topico, e bravo  

Até+

Os TMC são realmente algo de fabuloso.  

Para quem quiser...

http://www.ebay.co.uk/itm/This-Immortal-Coil-The-Dark-Age-Of-Love-2LP-7-2-Vinyl-LP-Alternative-Rock-New-/261210661136?pt=UK_Records&hash=item3cd15e6110

Boas lembranças também existem por aqui de ambos os projectos, tanto TMC como TIC, são projectos bastante maduros em que os músicos tentaram ambientes diferentes das bandas onde estavam inseridos dar o seu melhor. Coil é também uma pérola que se deve conhecer, sinistro e profundo, ao mesmo tempo com um enorme equilibrio e coerência.

Tenho todos os lp´s dos Cocteau Twins nas versões originais da 4d, excepto os ultimos dois :

Four Calender cafe e milk and kisses.

O Heaven or las Vegas é fabuloso...

tenho tambem o ultimo best of 82-90 - Twins stars and top soil..., da 4d

o four calender e o milk kisses são muito caros.

já pensei em comprar em formato k7...

A malta até grava cassetes do Four calender cafe para não estragar o disco... 


http://www.audiokarma.org/forums/showthread.php?t=426742

Verdade fazia o mesmo aos meus! Tenho para aí uns três deles, dos TMC tenho todos, mais umas coisas interessantes também da 4 AD, como a discografia completa dos Pixies  

dos pixies e da 4d tenho esta compilação limitada de quatro 10"

http://www.discogs.com/Pixies-Death-To-The-Pixies/release/781780

e bauhaus...

Alexandre Vieira escreveu:

Boas lembranças também existem por aqui de ambos os projectos, tanto TMC como TIC, são projectos bastante maduros em que os músicos tentaram ambientes diferentes das bandas onde estavam inseridos dar o seu melhor. Coil é também uma pérola que se deve conhecer, sinistro e profundo, ao mesmo tempo com um enorme equilibrio e coerência.

Grande referência da música electrónica experimental (e ambiental). Parecenças com os TMC (os TIC não conheço...) só mesmo no nome...

Além de sinistra a sua música chega por vezes a ser depressiva, ou não fizessem parte do seu repertório temas como "Chaostrophy", "The First Five Minutes After Death" ou "Is Suicide a Solution?"...(entre outros) mas também uma excelente versão do "Tainted Love" (lembram-se dos Soft Cell?)
É caso para dizer que ao pé dos Coil a música dos TMC só mesmo para embalar meninos...

N.B. Eu também gosto de ser embalado...

já que estamos a falar da 4AD também se pode referir estas duas:

statik records e korova...


dessas duas tenho todos os discos dos the Sound...

 Eu também podia ter...mas a minha irmã ficou com alguns!

É o que faz gostarmos do mesmo!

Temos que trocar aí uns sons porque aí em casa ao que parece só tens coisa boa!

E do novo bom que se faz actualmente também se escuta por aí alguma coisa?

experimenta lá esta:


Zola Jesus ( não é a siouxsie..) 


https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=HY9WUZZrTpw

Ao vivo tem outro paladar!

Exemplos do melhor que se faz ao vivo nos dias de hoje, desaconselhável param o pessoal que só pensa em Jazz ou Heavy Metal…  

Metronomy - Corinne (acoustic)
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/06/metronomy-corinne-acoustic.html

Efterklang: NPR Music Tiny Desk Concert
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/06/efterklang-npr-music-tiny-desk-concert.html

Unknown Mortal Orchestra - Full Performance (Live on KEXP)
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/06/unknown-mortal-orchestra-full.html

CocoRosie - Fairy Paradise
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2011/11/cocorosie-fairy-paradise.html

St Vincent - 4AD Session
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2011/11/st-vincent-4ad-session.html

afonso escreveu:

experimenta lá esta:


Zola Jesus ( não é a siouxsie..) 


https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=HY9WUZZrTpw

   

Alexandre Vieira escreveu:

Ao vivo tem outro paladar!
Exemplos do melhor que se faz ao vivo nos dias de hoje, desaconselhável param o pessoal que só pensa em Jazz ou Heavy Metal…  

Melhor do que o Jazz e o Metal só mesmo o experimentalismo do Rafael Toral!  

Bem bom!!!

 

The Decemberists - My Mother Was a Chinese Trapeze Artist – para fazer chorar as pedras…  uma letra e interpretação verdadeiramente notável
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2011/12/decemberists-my-mother-was-chinese.html

The Magnetic Fields - When My Boy Walks Down the Street – penso que todos já terão este que é um dos melhores álbuns de todos os tempos da pop-folk. Mas é sempre bom recordar, estes 69 grandes temas.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/the-magnetic-fields-when-my-boy-walks.html

The Prodigy – Narayan – Pouco se ouve hoje em dia este fabuloso trabalho, quer se goste mais ou menos, este é sem dúvida um dos incontornáveis trabalhos do punk-eletrónico.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/the-prodigy-narayan.html

Omar Rodriguez-Lopez - Se Dice Bisonte No Bufalo – Para ouvir e chorar por mais!
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2011/12/omar-rodriguez-lopez-se-dice-bisonte-no.html

Gary Numan - I Am Dust – Tema do ultimo trabalho de Numan, não será certamente o seu melhor trabalho, mas espero que dê origem a um tour que passe por Lisboa!!!
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/gary-numan-i-am-dust.html

Alexandre Vieira escreveu:

The Decemberists - My Mother Was a Chinese Trapeze Artist – para fazer chorar as pedras…  uma letra e interpretação verdadeiramente notável
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2011/12/decemberists-my-mother-was-chinese.html

The Magnetic Fields - When My Boy Walks Down the Street – penso que todos já terão este que é um dos melhores álbuns de todos os tempos da pop-folk. Mas é sempre bom recordar, estes 69 grandes temas.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/the-magnetic-fields-when-my-boy-walks.html

The Prodigy – Narayan – Pouco se ouve hoje em dia este fabuloso trabalho, quer se goste mais ou menos, este é sem dúvida um dos incontornáveis trabalhos quendo do punk-eletrónico.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/the-prodigy-narayan.html

Omar Rodriguez-Lopez - Se Dice Bisonte No Bufalo – Para ouvir e chorar por mais!
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2011/12/omar-rodriguez-lopez-se-dice-bisonte-no.html

Gary Numan - I Am Dust – Tema do ultimo trabalho de Numan, não será certamente o seu melhor trabalho, mas espero que dê origem a um tour que passe por Lisboa!!!
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/gary-numan-i-am-dust.html

eu tenho o music for the jilted generation e o the fat of the land dos Prodigy em vinyl e aquilo toca para caramba...  

Sons do Novo Testamento

Trabalhos com qualidade certificada pelas preces que por aí vagueiam, projetos já sólidos que começam a fazer som de referência.

Marmoset – Gretchen
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/marmoset-gretchen.html


Paul Banks - "The Base"
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/paul-banks-base.html

Apparat – Goodbye
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/apparat-goodbye.html

Helado Negro- Dahum
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/helado-negro-dahum.html

Pepe Deluxe - Temple of Unfed Fire
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/09/pepe-deluxe-temple-of-unfed-fire.html

Eclético alternativo

Abrir a tarde de hoje o belíssimo:

Talking Heads – Zimbra – Uma estrutura sonora quase que sem igual, segundo o guitarrista da Banda Jerry Harrison este é um dos melhores temas de sempre dos Heads, e foi segundo o mesmo a inspiração para um o brutal Remain in Ligth.
É um tema inspirado num poema de Hugo Ball, poeta alemão que segundo dizem alguns é o inventor da poesia fonética. E não deverá ser por acaso que os Heads colheram esta enorme influência, pois a poesia fonética é uma forma de composição poética na qual os aspectos fonéticos da linguagem humana são priorizados em relação aos valores semânticos e sintáticos mais convencionais, podendo, inclusive, não usar palavras e tendendo a uma aproximação com a composição musical.
Os Heads também não eram só música era uma banda que tinha que ser vista como um todo pois a sua obra também era marcadamente visual.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/10/talking-heads-big-businessi-zimbra.html


Muse - Sign O' The Times
Diz-se que Prince escrevia as suas melhores canções ao domingo. E ao que parece este Sign O' The Times não é excepção. Um tema que é considerado pela Roling Stone um dos melhores 500 temas de sempre, mais precisamente o 304.º . De facto este tema é tão bom que nem os Muse o conseguiram estragar, como se comprova.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/10/muse-sign-o-times.html

Gary Numan - Music For Chameleons
Diz-se Numan inspirou-se para este tema quando ouvia o som dos motores do avião e enquanto lia Truman Capote. Um tema com uma estrutura de baixo impressionante, fazendo quase que lembrar JaPan. Sem dúvida um dos melhores temas de Numan.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/10/gary-numan-music-for-chameleons.html

ZAZA – Repetition
Zaza é uma banda alternativa nova iorquina, composta por dois membros, Jennifer Fraser, ex- membro dos The Warlocks e Danny Taylor. Por aqui continua-se a considerar este um dos melhores projectos da rock alternativa que por aí vagueiam. Não fazem muitas composições, mas as que nos trazem são sempre bem inspiradas. Uma das bandas que não passa normalmente na Radar mas que agora irá começar a passar com mais frequência.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/10/zaza-repetition-live-on-kexp.html


Los Mujeros- Are you ready feat
Los Mujeros são uma banda grega fundada, à cerca de cinco anos, fortemente influenciada pela música tradicional dos Balcãs. Embora as suas influências não acabem aí. Têm uma sonoridade aqui e ali decalcada dos sons de Emir Koustorika (a sua maior influência) mas começam a mostrar alguma originalidade, como se pode constatar neste tema. Espero que gostem.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/10/los-mujeros-are-you-ready-feat.html

Electroclássicos

Nitzer Ebb - Join In The Chant:
Uma banda classificada normalmente como pós-industrial (nunca descobri o porque do término), sei que é uma das bandas preferidas de pequenos grupos armados (em parvos). Mas que tem uma energia contagiante, lá isso tem sim senhor.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/10/nitzer-ebb-join-in-chant.html


Gary Numan- Down In The Park
Mais uma do outro cameleão (tudo se fará por aqui para que a sua obra não seja esquecida).
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/10/gary-numan-down-in-park-live.html


Deutsch Amerikanische Freundschaft (ou DAF como são conhecidos habitualmente) - "Liebe auf den Ersten Blick"
Usam os teclados de uma forma energética, servido a sua minimal repetição dos sons um atilho ao ritmo. Uma banda que tem temas ótimos, outros sofríveis e outros manifestamente desinspirados, mas é sem dúvida uma das maiores referências eletrónicas dos anos 80.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/10/deutsch-amerikanische-freundschaft.html


DEVO - jocko homo
Uma das referências da “Nova Onda”. Os Devo tal como os Kraftwerk, tinham uma ideia de colectivo tão forte que os membros que constituíam a banda não era mais do que meros interpretes, sem qualquer tipo de notoriedade pessoal
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/10/devo-jocko-homo.html



Kraftwerk – Radioland
Já escrevi isto algumas vezes, Kraftwerk, estão para a música, tal como os Beatles, Beach Boys e outros heróis de quem muito se fala. Em Kraftwerk cada som, cada nota, são pensados uma precisão sem precedentes. Eu oiço-os faz mais de 30 anos e continuo viciado nas suas composições, nas modelações quase impercetíveis de temas constituídos por letras cheia de palavras-ideias. Kraftwerk é a maior e melhor fábrica de eletrónica jamais criada na história da música. Talvez por isso, nunca tenha existido um nome que assentasse tão bem numa banda!
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/10/kraftwerk-radioland.html

Gramei muitas vezes os DAF enquanto residente na Alemanha dos anos 70/80.  

António José da Silva escreveu:

Gramei muitas vezes os DAF enquanto residente na Alemanha dos anos 70/80.   

Mas ao vivo?

Alexandre Vieira escreveu:

António José da Silva escreveu:

Gramei muitas vezes os DAF enquanto residente na Alemanha dos anos 70/80.   

Mas ao vivo?

Se em disco não são grande coisa, achas que os ia gramar ao vivo?  

António José da Silva escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

António José da Silva escreveu:

Gramei muitas vezes os DAF enquanto residente na Alemanha dos anos 70/80.   

Mas ao vivo?

Se em disco não são grande coisa, achas que os ia gramar ao vivo?  

De facto eles tinham como referi coisa muito boas e outras nem por isso. Mas daí a serem maus...

Sortido Rico – para um feliz dia dos Finados (sem feriado).

SMOG - Chosen One (Peel Sessions) - Bill Callahan , também conhecido como Smog, é um daqueles autores que verdadeiramente têm cuidado  com as suas interpretações, começou a sua carreira gravando álbuns inteiros em casa, em gravadores de quatro pistas. Mais tarde começou a gravar para a editora independente, Drag City, sempre desde o seu retiro caseiro, sinistro ou melódico é sempre um deleite ouvi-lo.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/11/smog-chosen-one-peel-sessions.html

Interpol – PDA “…But you're so cute when you're frustrated, dear
Yeah, you're so cute when you're sedated, oh dear…” Este ao que dizem alguns foram as primeiras linhas escritas para para o 1.º Álbum ( e sem dúvida melhor álbum)  Interpol é uma das bandas associadas à cena musical independente de Nova Iorque, A sonoridade da banda é geralmente caracterizada por uma mistura de linhas de baixo e guitarras harmonizadas, gerando comparações com grupos post-punk como Joy Division e The Chameleons.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/11/interpol-pda.html

The Knife - Silent Shout – Os suspeitos do costume, o que dizem deles por aí: A música dos The Knife é marcada pelos elementos eletrónicos, quase não havendo presença de instrumento acústico. Mesmo as vozes da vocalista, Karin Dreijer, muitas vezes aparece tratada e distorcida. As batidas contêm ainda fortes traços da música eletrônica dos anos 1980, nas quais se ouvem sintetizadores, guitarras distorcidas e outros instrumentos pouco usuais. O som do duo tem sido com uma certa freqüência comparadas às canções de Kraftwerk.
De acordo com os preceitos dos irmãos Dreijer, nos videoclipes da banda quase não há a presença de pessoas reais. Com algumas importantes excepções, tais como os clipes de Pass This On, You Take My Breath Away e Marble House, a identidade visual do duo manifesta-se por meio de animações com elementos retro e diversos outros tipos de linguagem eletrónica.
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/11/the-knife-silent-shout.html

BRAIDS – HOSSAK – Quando se pensava que Arcade Fire seriam a melhor banda canadiana por anos e anos, em que surgem os Braids. O primeiro prémio que tiveram na sua carreira, pelo menos em Portugal foi aqui nas Preces. Na verdade ainda não foi reclamado…
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/11/braids-hossak.html

Avey Tare - Laughing Hieroglyphic – O um dos animais do Colectivo (Animal Collective) – Um dos discos que mais tem tocado nos últimos tempos por aqui…
http://asprecesdovigario.blogspot.pt/2013/11/avey-tare-laughing-hieroglyphic.html

A Drag City tem coisas bem interessantes.

António José da Silva escreveu:

A Drag City tem coisas bem interessantes.

Tem sim Senhor! Sendo Smog (Bill) a sua maior estrela...