Passatempo Esponja Mágica Made in China

Um destes dias, como precisava de comprar uns rolos de fita-cola, desloquei-me à loja "dos chineses" que se encontra a menos de 100 metros do local onde resido (algo perfeitamente vulgar hoje em dia, principalmente para quem reside em zonas urbanas).

Quando entrei na loja, além de comprar a fita-cola, acabei também por trazer mais um ou dois artigos que julgava precisar... e foi precisamente quando passava na zona dos detergentes, esfregões e afins, que me confrontei com a dita cuja: a famosa "Esponja Mágica".

É claro que pelo preço (1 unidade=1 Euro) não hesitei em trazer duas, até porque parece ser muito idêntica (para não dizer igual) às que se compram no Continente.
Para os interessados, a distribuição é espanhola (super.net) mas o fabrico é evidentemente chinês.

Entretanto, decorridos uns dias, lá experimentei a esponja e posso-vos garantir que é muito superior à do continente já que apresenta uma suavidade muito maior e um grau de eficácia deveras impressionante. Segundo apurei, este desempenho só é possível porque esta maravilha de esponja é extraída dos corais da costa hungara...
Para aqueles que não acreditam (pois não se deve acreditar em tudo o que se ouve) deixo-vos as fotos do produto.

Obs. Não sei porque lhe chamam "mágica" mas para limpar as nossas estimadas agulhas serve na perfeição.

Obs. Desta vez os erros de português não foram muito relevantes. Apenas a falta de acento.

Obs. Não sei quanto custa a do Continente, mas creio que traz duas unidades...

Obs. Não podia faltar uma foto macro para que possam atestar do padrão/relevo do material...

N.B. De facto, nem tudo neste post é completamente verdade. Descubra você mesmo.

É impressionante ao trabalho que estes chineses se dão. Ir mergulhar à Hungria só para satisfazer os mais exigentes audiófilos analógicos do planeta. E tudo isto, por 1 euro/par.

Eu acreditava se a Hungria tivesse mar...

http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://daninahungria.files.wordpress.com/2012/05/hungria-mapa-de-hungria-i1.jpg&imgrefurl=http://daninahungria.wordpress.com/2012/05/17/por-que-a-hungria/&h=257&w=257&sz=16&tbnid=H0ezCca088aYPM:&tbnh=90&tbnw=90&prev=/search%3Fq%3Dhungria%2Bmapa%2Beuropa%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=hungria+mapa+europa&usg=__p_VqliVk2vYsExgRVNnq46JHgAY=&docid=h6T56RQel-H8sM&hl=pt-PT&sa=X&ei=lTB5UaT5J6aN7Abp4YCYCQ&ved=0CDEQ9QEwAA&dur=0

Corais da HUNNNNNGRIAAAAAAAAAAAAA!!!!

Ahahahhaha essa é muito boa, parabéns pelo Post....

Não tem mar, mas são o maior importador mundial de corais. E os chineses vão lá buscar (selecionar) os melhores para a esponja.

Parabéns pelo texto, fizeste-me relembra um conto que escrevi faz uns anos

Cá está ele:




A PRIMEIRA GRANDE BLOGONOVELA da Net:

É com colossal aprazimento que vos exibo estes textos que já se julgavam (quem sabe graças a deus) perdidos, embora a lembrança popular até tenha mantido alguns deles bem vivos. De facto muitas destas histórias esquecidas ainda são usadas em algumas comunidades nómadas na Mongólia como “motivação extra adicional” para os meninos que não se portam bem ou não comem a sopa. Graças a uma venturosa e exaustiva investigação, efectuada na Inter-rede Mongol, descobri que os Mongóis não conhecem o papão, por isso optaram pelo uso reiterado destas histórias uma vez que o “polícia” (quem sabe graças a deus – 2) também já não funciona como correctivo de crianças chatas e insolentes.

Criancices à parte, gostaria de partilhar com vocês, antes de mais, como descobri estes textos, como os traduzi, para que vos próprios possam ter uma pequena ideia da dimensão, pela sua importância, que foi a descoberta dos textos que compõem esta sublime obra que, agora, resolvi dividir em pequenos episódios, para que vós, eternos leitores-aleitantes, possam desfrutar de cada acontecimento com a intensidade de quem está a descobrir um testemunho (quem sabe graças a deus – 3) único, singular e, acreditem, historicamente bastante extravagante.

A descoberta dos textos: Acordei de manhã, vesti umas calças caqui, e uma camisa de ganga, até que constatei, que naquele exacto dia não me sentia propriamente um David Attenborough, após ficar completamente enojado com uma barata que atravessava a minha casa. Não era dia para ir procurar espécimes repugnantes que vivem na outra banda, infelizmente longe da extinção. Na verdade o meu parco orçamento só me permite efectuar expedições tão longe como à Cova da Piedade. Pensei então, hoje não vou vestir os collants de Super-homem, uma vez que me realçam as formas cada vez mais redondas. Ao olhar para o guarda fato vi a minha fantasia de Indiana Jones, com chapéu e chicote, e parti à maior aventura de todos os tempos. Mas quando um tipo não tem dinheiro para viajar e quer descobrir alguma coisa exótica em Corroios onde vai?

Uma vez que está na margem sul, tenta descobrir pessoas, escolas, hospitais e lojas.Na verdade, logo após dois minutos e falo do minuto que constitui a sexagésima parte da hora e não do minuto-luz, descobri pessoas, e não levei muito mais tempo a descobrir escolas e lojas, o pior foi encontrar um hospital, levei um mês, mas encontrei.Após descobrir algo quase que exótico na margem sul – hospitais – fiquei sem missão. Assim para descobrir algo, mesmo, mesmo, exótico teria que ir à LOJA DOS CHINESES.Após deslocar-me entre dois imensos quarteirões de prédios cheios de pessoas, lá estava a Loja do Chang, entrei e perguntei ao amarelo:

- Tu teles algo lalo ou exótico?

Resposta do tipo com aquele sotaque que todos sabem:

- Olha-me o esperto armado em parvo! Queres coisas exóticas e raras, mas de que género?

Olhei para ele a rir-me e fiz-lhe gestos para o ajudar a entender o que pretendi dizendo-lhe:

- Eu quelele um livlo lalo, com textos chineses antigos e inéditos.

O chinês envergando uma expressão confusa responde-me:

- Ai queres um livro raro!!! Então vai à aquela prateleira onde tem aquele molho de livros e tira um.

Na verdade não entendi quase nada do que ele me dizia, mas seguindo a direcção indicadora da sua mão, lá descobri um molho de livros, e retirei um. Para meu espanto estava impresso com caracteres chineses. De imediato fui junto à caixa registadora onde estava o amarelinho. Que me disse:

- Olha lá pá!!! Para além de conseguires ver qual a cor da lombada se não fores daltónico, nada entendes desse livro. Mas por um pouco mais de euros arranjo-te a versão traduzida para português.

Bem que ele falava….falava, mas eu nada entendia, mas no seu parco português entendi que ele tinha para me vender aquela mesma obra mas traduzida por um missionário português que tinha estado na China faz muito tempo, que se chamava Translated By Google. Ainda bem que domino o latim! O dia estava perfeito só faltava conseguir um bom preço pela aquela obra única e impar, ao que lhe perguntei:

- Olhe faz-me um desconto?

Resposta do Chinês simpático:

- Desconto??? Eu não falale Poltuguês!!!

Bem, lá paguei os 120 Euros, que muito me penalizaram desembolsar, mas essa soma é insignificante face à real monta de bem-fazer que esta obra trás para a humanidade.


P.S. - Esta obra é dedicada àqueles que sabem que não é dedicada aos outros.

Brincadeira á parte a esponja funciona na perfeição... pelo menos ainda não trouxe agarrado nenhum diamante...

Mister W escreveu:

Brincadeira á parte a esponja funciona na perfeição... pelo menos ainda não trouxe agarrado nenhum diamante...

Quem te dera que ela viesse cheia de diamantes...Mas isso seria possível se a esponja fosse proveniente de Angola e o importador tivesse o nome de "Pinto de Sousa"

Alexandre Vieira escreveu:

Mister W escreveu:

Brincadeira á parte a esponja funciona na perfeição... pelo menos ainda não trouxe agarrado nenhum diamante...

Quem te dera que ela viesse cheia de diamantes...Mas isso seria possível se a esponja fosse proveniente de Angola e o importador tivesse o nome de "Pinto de Sousa"

E não pode ser o João Soares?

António José da Silva escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Mister W escreveu:

Brincadeira á parte a esponja funciona na perfeição... pelo menos ainda não trouxe agarrado nenhum diamante...

Quem te dera que ela viesse cheia de diamantes...Mas isso seria possível se a esponja fosse proveniente de Angola e o importador tivesse o nome de "Pinto de Sousa"

E não pode ser o João Soares?

Pode claro que sim!

Falamos, em termos políticos, da mesma família!

Mister W escreveu:

Brincadeira á parte a esponja funciona na perfeição... pelo menos ainda não trouxe agarrado nenhum diamante...

Isso não, mas teve a virtude de nos dar a conhecer mais um belo texto do Alexandre.

Milton escreveu:

Isso não, mas teve a virtude de nos dar a conhecer mais um belo texto do Alexandre.

E ficar a saber que a Hungria tem algures um imenso mar.

António José da Silva escreveu:

Milton escreveu:

Isso não, mas teve a virtude de nos dar a conhecer mais um belo texto do Alexandre.

E ficar a saber que a Hungria tem algures um imenso mar.

E belas praias hungraicas....

Milton escreveu:

E belas praias hungraicas....

Aqui uma em plena Budapeste. Deve de estar cheia de corais.


http://tinyurl.com/cs39bgx

Uma coisa que me impressionou na Hungria, quando lá estive por 2 semanas em férias, foi precisamente o conhecimento desenvolvido por eles no âmbito do mar, a que a Hungria já acedeu pelo Adriático.
A Hungria entrou nas 2 grandes guerras sempre do lado errado. Na primeira perdeu 2/3 do território, inclusive o acesso ao mar. Na segunda, além de ter levado com o jugo dos nazis "amigos", levou com a União Soviética para os seguintes 40 e tal anos...

Só uma coisa resistiu a tudo isto e em particular à diminuição enorme de território e de população. O Parlamento (lindo por sinal e construído para competir com a imperial Grã-Bretanha). Resistiu o edifício e o número de deputados. Quase 400 para uma população semelhante à nossa.

E o pessoal queixa-se dos nossos 230 trabalhadores eleitos por nós.

Rui Mendes escreveu:

Quase 400 para uma população semelhante à nossa.

Não admira, com tanto coral para proteger.

Lembro-me perfeitamente de vir à imagem na altura o Almeida Santos quando a nossa guia (húngara mas que tinha estudado em Coimbra) disse que os deputados estavam a queixar-se que eram uns coitadinhos e que eram precisos todos.

Priceless

Milton escreveu:

Mister W escreveu:

Brincadeira á parte a esponja funciona na perfeição... pelo menos ainda não trouxe agarrado nenhum diamante...

Isso não, mas teve a virtude de nos dar a conhecer mais um belo texto do Alexandre.