Audio e Imagem

Melhor do que apenas ouvir musica é assistir , em simultâneo, à perfomance visual
do evento.
O que pensam desta minha afirmação?
Entretanto estou a "ouver":

Leonard Cohen Live in London
Gravado live in concert at the O2 Arena, july 17, 2008
Mário

Olá
para mim são situações diferentes mas...
que me agradam bastante... tanto uma como outra à sua maneira
Fredie

Parafraseando o Ricardo... a música faz-se para ser ouvida... ao vivo (tradicionalmente, acrescento eu).

E, acrescento, porque o paradigma da "construção" musical alterou-se, a partir dos finais do século XX.
Nos nossos dias não é difícil termos conhecimento de obras musicais que, na sua construção, não tiveram a audição in vivo como condição necessária...

A título de exemplo...
http://pitchfork.com/reviews/albums/7070-el-baile-aleman/

... contrariamente a obras (de outros tempos) muito complexas e de difícil execução "ao vivo"...
http://en.wikipedia.org/wiki/Symphony_No._8_(Mahler)

para mim concertos só ao vivo
em vídeo dão-me tédio

anibalpmm escreveu:

para mim concertos só ao vivo
em vídeo dão-me tédio

Same to me...

com duas excepções:

Bauhaus - Gotham 1998

e

Leonard Cohen - at the Island of Wight 1970

Eu sempre preferi a musica escutada à "olhada".

Há excelentes realizações em gravações de concertos de todos os géneros de música...
Em alguns a qualidade da banda sonora é bem razoável (e refiro-me à qualidade da gravação), noutros nem por isso.
Mas, assim como me delicio com a audição de gravações ao vivo (e há algumas absolutamente memoráveis) também me encanta acompanhar visualmente alguns concertos.
E lembro aqui dois, só porque sim: The Last Waltz, realizado pelo Martin Scorsese e um fabuloso e divertido Not The Messiah (He's a Very Naughty Boy) a festejar os 40 anos dos Monty Python. Mas haverá dezenas igualmente interessantes.
Não esquecendo os filmes musicais, de Cabaret a New York, New York, passando de lado muitos outros.
E porque não grandes óperas e concertos de música clássica...
É sempre a forma de poder percepcionar toda uma cenografia inerente ao espectáculo musical.
E finalizo com um assombroso trabalho audio-visual agregando o olhar de Godfrey Reggio e a música de Philip Glass: o tríptico Qatsi, que contou na sua última parte, com o virtuosismo do violoncelista Yo-Yo Ma.