Longa mas sentida apresentação.

Boas

Quando miúdo, o meu sonho estava nas aparelhagens que via nas montras das lojas de electrodomésticos, anos 80.Em Setembro 1987 consegui o dinheiro suficiente para comprar uma aparelhagem thecnics SU500 com gira discos. Desde essa data e até 1992 fui comprando discos em vinil.
A minha primeira experiência com digital ocorreu por volta de 1997 com um leitor portátil ligado à entrada auxiliar da dita aparelhagem. Ena que espanto, a qualidade parecia ser muito melhor, sem ruídos.
Depois, em 2001, entrei no áudio/vídeo com um receptor A/V Sony QS em segunda mão + umas caixas B&W 603 S2, como player um leitor SONY DVD / SACD da Linha QS.
Uns anos depois, e não satisfeito, coloquei mãos à obra e fiz modificações ao leitor, montei um amplificador 5.1 com kits da Hypex, construi, também, um pré de linha 5.1, tudo numa óptica de DIY.
Mas, os discos de vinil ali parados faziam-me alguma confusão, em 2007 lembrei-me de me auto-ofercer um gira discos e em simultâneo tinha, também, comprado um pré de phono. O pré vinha em kit, mais uma vez DIY, e podia ser configurado para cápsulas Moving coil (MC) ou magnetos moveis (MM). O gira que comprei foi um thorens TD160 MKII com braço original, comprei, também uma, MC de linha baixa e quando tudo ficou pronto outro ena!!,
Desta vez fez moça ,e desde essa data que não parei. Agora possuo um gira discos baseado num thorens TD 125 MK I, onde apliquei um motor novo, um rolamento dos thorens 2000, uma fonte de alimentação digital (projecto meu), um braço de 12’ jelco (aqui o tamanho conta) a cápsula é uma Rondo bronze com agulha da sound Smith. As caixas acústicas forma substituídas por umas fabricadas em casa, muito superiores às B&W.
Reconheço que o som do vinil é muito mais real e agarra a pessoa, não maça. Andei pelo CD, tenho um leitor + DAC (DIY) muito bons mas não dá. Quando temos as duas obras e comparamos vinil + CD, quando ouvimos o CD dá vontade de fugir. Também experimentei SACD / DSD, o leitor é baseado num sony e neste caso, já se vê alguma semelhança. Mas ainda são estou satisfeito e ando com ideia de fazer um DAC USB que funcione com PCM e DSD.

Desculpem esta longa apresentação mas ... Desculpem mais uma vez

Muito bem vindo ao AAP, e obrigado pela excelente apresentação.   


  

Porra , bela apresentação !!!
Muito bem vindo e continua a dar-nos o prazer dessas cronicas !
  

 
Bem-vindo ao AAP
"vinyl rules"...
  

Obrigado a todos...

Bem vindo Ribeiro    !

Bem-vindo Ribeiro.

Saudações.

Bem Vindo!

Cumprimentos

Bem-vindo ao AAP, ribeiro3955.
 

Bem vindo

  

Dá gosto conhecer um percurso tão interessante, feito de experimentação, entusiasmo pela magia do som e pela estética dos aparelhos.

Já agora post scriptum

  

Tenho alguns leitores de CD, alguns gira discos, alguns amplificadores e alguns pares de colunas.

E em verdade vos digo. . . (perdão esta frase está incompleta e nem sequer é minha   )

Agora é que é a valer   

Reprodução em vinil, só por si, não é garantia de bom som   

Alguns leitores de CD amplificados por um amplificadorzito a válvulas e umas colunitas vintage marcham que nem figos (e às vezes até penso cá para mim gostava de fazer agora um teste cego para ver quantos notavam a diferença).   

Depois também há aquelas cabeças de GD que querem encostar-se ao digital, assim como também há aqueles leitores de CD mais antigos que ainda soavam na proximidade do analógico   

  Iconoclasta ???????????

      The Twilight Zone       

Não !!!!!!!!!!!!!  

  Joker !!!!!!!!!!!

Claro que o analógico não é á partida garantia de nada, e claro que existem boas gravações digitais, mas a única coisa que a mim pessoalmente me apaixona a 100%, é o vinil (e bobines, e cassetes).    

Já me esquecia mas também há um outro jogo giro   

Gravar a partir de um CD, uma bobine no meu Akai M8 (que é um amplificador velhinho com amplificação dual mono a válvulas)   

E depois ouvir essa gravação   

Essa é que levada da breca  

Mário Franco escreveu:

Já agora post scriptum

  

Tenho alguns leitores de CD, alguns gira discos, alguns amplificadores e alguns pares de colunas.

E em verdade vos digo. . . (perdão esta frase está incompleta e nem sequer é minha   )

Agora é que é a valer   

Reprodução em vinil, só por si, não é garantia de bom som   

Alguns leitores de CD amplificados por um amplificadorzito a válvulas e umas colunitas vintage marcham que nem figos (e às vezes até penso cá para mim gostava de fazer agora um teste cego para ver quantos notavam a diferença).   

Depois também há aquelas cabeças de GD que querem encostar-se ao digital, assim como também há aqueles leitores de CD mais antigos que ainda soavam na proximidade do analógico   

  Iconoclasta ???????????

      The Twilight Zone       

Não !!!!!!!!!!!!!  

  Joker !!!!!!!!!!!

Se gosta de qualidade sonora... proponho-lhe que ouça este CD em qualquer leitor de Cds:
Kruder and Dorfmeister - K&D sessions

...ói ói ribeiro 3955 

Bem-vindo Ribeiro. Grande e espetacular apresentação         

Bem vindo ao AAP   

bem vindo   

Muito bem vindo  

PAINTER escreveu:

Se gosta de qualidade sonora... proponho-lhe que ouça este CD em qualquer leitor de Cds:
Kruder and Dorfmeister  -  K&D sessions

Aceito e agradeço a sugestão, vou comprar, ouvir e depois dou notícias  

Mário Franco escreveu:

PAINTER escreveu:

Se gosta de qualidade sonora... proponho-lhe que ouça este CD em qualquer leitor de Cds:
Kruder and Dorfmeister  -  K&D sessions

Aceito e agradeço a sugestão, vou comprar, ouvir e depois dou notícias  

Por acaso até tenho (tinha) e não está mal gravado de todo.

António José da Silva escreveu:

Mário Franco escreveu:

PAINTER escreveu:

Se gosta de qualidade sonora... proponho-lhe que ouça este CD em qualquer leitor de Cds:
Kruder and Dorfmeister  -  K&D sessions

Aceito e agradeço a sugestão, vou comprar, ouvir e depois dou notícias  

Por acaso até tenho (tinha) e não está mal gravado de todo.

E prepare-se que vai por a sua colecção de CDs favoritos...de lado.
Como eu!   

PAINTER escreveu:

António José da Silva escreveu:

Mário Franco escreveu:

PAINTER escreveu:

Se gosta de qualidade sonora... proponho-lhe que ouça este CD em qualquer leitor de Cds:
Kruder and Dorfmeister  -  K&D sessions

Aceito e agradeço a sugestão, vou comprar, ouvir e depois dou notícias  

Por acaso até tenho (tinha) e não está mal gravado de todo.

E prepare-se que vai por a sua colecção de CDs favoritos...de lado.
Como eu!   

O meu ultimo CD comprado ou copiado, deve de ter sido em 2007/8 senão antes.

António José da Silva escreveu:

PAINTER escreveu:

António José da Silva escreveu:

Mário Franco escreveu:

PAINTER escreveu:

Se gosta de qualidade sonora... proponho-lhe que ouça este CD em qualquer leitor de Cds:
Kruder and Dorfmeister  -  K&D sessions

Aceito e agradeço a sugestão, vou comprar, ouvir e depois dou notícias  

Por acaso até tenho (tinha) e não está mal gravado de todo.

E prepare-se que vai por a sua colecção de CDs favoritos...de lado.
Como eu!   

O meu ultimo CD comprado ou copiado, deve de ter sido em 2007/8 senão antes.

Eu também cheguei a fazer isso... mas é inevitável continuar a ouvir o digital em último caso.
Porquê? Eu explico.
Felizmente a música continua a ser sonhada e criada... infelizmente o vinil não edita toda a música que se tem feito. Se um dia, as editoras jurarem que imprimem toda a música... pode crer que deixo mesmo o digital de lado.
Alguém me disse: Não faças o que queres, mas sim o que podes. Este o lema que tenho levado em tudo.

Conhece Pat Matheny Group? Pois eu gostaria de ter em vinil os últimos álbuns... entre outros músicos do ainda então passado recente e (alguns ainda presentes). Existem outros músicos posteriores, e bem superiores aos Genesis, Pink Floyd, Uriah Heep, Deep Purple, Black Sabath, Horslips, etc etc... e só os conheço em edição digital.
Apontei alguns de que sou fã...

Meu amigo AJS, venero o vinil, e estou à espera que apareça melhor.   

Painter

A minha opção, como já a manifestei aqui muitas vezes, é gastar o meu dinheiro só em vinil. A isto acresce o (meu) facto de que gosto imensamente mais do que foi feito no passado em relação ao que é feito actualmente. E como tenho centenas (talvez milhares) de obras só no Jazz que gostaria de ter e não tenho (já para não falar de pro e psyco Rock), não me chateia nada.
No caso de achar piada a algo, digital por digital, é sacado.

Mas cada um tem a sua maneira de abordar o assunto e que são baseadas em variáveis pessoais e felizmente todos estão certos. Neste caso, não existe o errado, quanto a mim.

António José da Silva escreveu:

A minha opção, como já a manifestei aqui muitas vezes, é gastar o meu dinheiro só em vinil. A isto acresce o (meu) facto de que gosto imensamente mais do que foi feito no passado em relação ao que é feito actualmente. E como tenho centenas (talvez milhares) de obras só no Jazz que gostaria de ter e não tenho (já para não falar de pro e psyco Rock), não me chateia nada.
No caso de achar piada a algo, digital por digital, é sacado.

Mas cada um tem a sua maneira de abordar o assunto e que são baseadas em variáveis pessoais e felizmente todos estão certos. Neste caso, não existe o errado, quanto a mim.

Concordo

Bem vindo e excelente apresentação pois fez me recordar um pouco a minha adolescência
eu comecei a comprar vinil aos 8 anos (1980) e tenho discos que ainda mantenho desde então, isto porque rapidamente cheguei à conclusão que tocava muito melhor que as k7's
mas concordo com o que foi dito aqui, vinil não é sinonimo de bom som
ha leitores de cd's que envergonham os gd
o sacd não é sinonimo de som superior ao cd, bem pelo contrario, o sacd é som comprimido
eu tambem era céptico em acreditar nisso até que um dia um amigo disse para comparar o som do sacd num leitor sacd stereo dedicado e meter esse mesmo sacd (hibrido ) no leitor de cds dedicado e voilá , o som do leitor de cd's foi superior
mas ter um gd é giro, é nostalgico, é outra coisa e ha certo tipo de musicas que nao consigo em cd pois irrita me, so mesmo em vinil, por exemplo os "doors" para mim só mesmo em vinil, tem um som à maneira, muito bom mesmo

Não concordo. O SACD ou melhor DSD, numa primeira análise, equivale a PCM 176.4Khz16 bit. Ora o CD está nos 44.1Khz 16 bit. Também, para mim é obvio, que a maioria dos leitores não mostram a diferença entre os dois formatos. O meu leitor dedicado, mostra e de que maneira.
DSD significa modelação por intensidade de pulso e a meu ver é o digital que mais se assemelha a analógico.

eu penso que o meu leitor de sacd (Denon) dedicado seja maquina
deixo aqui uma foto tirada após ter limpo com produto proprio para cromados/metalizados pois ja estava com umas dedadas



mas apesar de ser maquina gosto mais do som do leitor de cd's dedicados

Não me interprete mal e quero ser indelicado consigo, nem com ninguém, mas pareceu-me que com esse não será possível tirar toda a potencialidade do DSD. É uma dura realidade, para ouvir SACD tem que se pagar uma nota bem preta. A Industria é assim.

Na altura da compra do Denon foi me dito que estava ao nível do Esoteric a tocar SACD, e até confio na pessoa que me disse isso

Mas entre o bit stream (o meu leitor SACD) e o multi-bit (leitor de cds) prefiro sem duvida o multi-bit
mas é uma questão pessoal de gosto, provavelmente outra pessoa até poderá preferir o oposto

Provavelmente vou parecer bacoco ou até louco mas é esta a minha convicção. Na minha opinião os esoteric também não me parecem ser “grande espingarda”.
A mina referência é um pequenino sony XB940 com : DAC dedicado DSD com dois DAC DSD1700. Conversão I/V e filtro analógico através de transformadores (uso uns já velhinhos da Beyerdynamics), Andar de ganho diferencial com amplificadores totalmente discretos e só com tecnologia FET. Os reguladores que alimentam a interface analógica também são discretos e só com tecnologia FET. Não poderia deixar de ser o master clock com muito baixo ruído de fase embora em DSD isso não seja crítico.
Em resumo onde a indústria diz fazer muito bem o meu é uma porcaria (leitor + chip set) onde a indústria faz porcaria eu faço bem e desafio qualquer um deles.
Um modelo da indústria que não me parece não ser mau é o TAD D600 mas deve custar “um braço e duas pernas.”

Sobre os discos: sabe-se que existem discos SACD feitos a partir de PCM 44.1 e mesmo que sejam híbridos ninguém garante que a fonte seja a mesma.

ribeiro3955 escreveu:

Provavelmente vou parecer bacoco ou até louco mas é esta a minha convicção. Na minha opinião os esoteric também não me parecem ser “grande espingarda”.
A mina referência é um pequenino sony XB940 com : DAC dedicado DSD com dois DAC DSD1700. Conversão I/V e filtro analógico através de transformadores (uso uns já velhinhos da Beyerdynamics), Andar de ganho diferencial com amplificadores totalmente discretos e só com tecnologia FET. Os reguladores que alimentam a interface analógica também são discretos e só com tecnologia FET. Não poderia deixar de ser o master clock com muito baixo ruído de fase embora em DSD isso não seja crítico.
Em resumo onde a indústria diz fazer muito bem o meu é uma porcaria (leitor + chip set) onde a indústria faz porcaria eu faço bem e desafio qualquer um deles.
Um modelo da indústria que não me parece não ser mau é o TAD D600 mas deve custar “um braço e duas pernas.”

Sobre os discos: sabe-se que existem discos SACD feitos a partir de PCM 44.1 e mesmo que sejam híbridos ninguém garante que a fonte seja a mesma.

A mim não parece bacoco   até porque já houvi coisas fantasmagóricas em Esoteric   

Por outro lado eu sou daqueles que encontram qualidades na Sony {apesar de ser uma marca com uma vertente comercial gigantesca (o que leva alguns a pensar que é uma marca para saloios, embora não o digam abertamente) e com o mau hábito de não assegurar stock de peças nem para os seus aparelhos topo de gama}

Neste momento entre vária tralha que tenho o meu leitor de eleição é o 559ES   (enquanto houver grupo óptico)  

curiosamente o meu leitor de cds é um sony
e sou apreciador da linha ES   

krell escreveu:

curiosamente o meu leitor de cds é um sony
e sou apreciador da linha ES   

O meu também é um SONY da série ES, infelizmente!
E fico com ele porque não é esquisito a ler e resistente. Já lá vão uns 17 anos... sem um único problema.

Eu também aprecio SONY. A relação qualidade preço é muito boa.
Os leitores de CD SONY antes do surgimento no mercado do DVD e SACD já utilizavam DACs com o bitstreaming do DSD. Se repararem as saídas desses DAC são duplo diferencial tal como o BB DSD1700. Pena que neste momento a SONY e outras marcas comerciais deixaram de ter interesse neste mercado. Quem quer material bom ou é muito endinherado ou DIY. O DIY também fica caro mas vai se comprando aos poucos é como se fosse a crédito.

ribeiro3955 escreveu:

Eu também aprecio SONY. A relação qualidade preço é muito boa.
Os leitores de CD SONY antes do surgimento no mercado do DVD e SACD já utilizavam DACs com o bitstreaming do DSD. Se repararem as saídas desses DAC são duplo diferencial tal como o BB DSD1700. Pena que neste momento a SONY e outras marcas comerciais deixaram de ter interesse neste mercado. Quem quer material bom ou é muito endinherado ou DIY. O DIY também fica caro mas vai se comprando aos poucos é como se fosse a crédito.

Como já tive um PROCID, deu o berro, sem arranjo e sem representante. Depois tive um AMC, repetiu-se a mesma história, transporte deu o berro. O SONY XA20ES é o que eu tinha no atelier a tocar todos os dias, sem nunca se queixar de nada, acabei por trazer para casa. Jurei nunca mais investir dinheiro em coisas incertas como os leitores digitais. Prefiro de longe o vinil, e além disso, o som é muito mais real, é físico!
Não percebo nada de DSD e coisas electrónicas do género. Sei que tive de comprar um DAC, para resolver o problema do som do SONY. Esta marca nunca foi capaz de criar um som capaz, comparativamente com um MARANTZ de gama inferior.

Pelo que me parece a marantz foi sempre muito mais cuidada com as saída dos DACs (I/V e filtro). Normalmente utilizam amplificadores discretos. Mas a exoteric usa amplificadores integrados (OP-AMP), tal como a SONY, e muitas outras marcas XPTO .  
No vinil a coisa é bem mais complexa, normalmente composto por várias partes separadas e fica sempre bem mais caro.

ribeiro3955 escreveu:

Pelo que me parece a marantz foi sempre muito mais cuidada com as saída dos DACs (I/V e filtro). Normalmente utilizam amplificadores discretos. Mas a exoteric usa amplificadores integrados (OP-AMP), tal como a SONY, e muitas outras marcas XPTO .  
No vinil a coisa é bem mais complexa, normalmente composto por várias partes separadas e fica sempre bem mais caro.

Não sei se fica mais caro nos giras, só sei que tenho um leque muito mais vasto de acessórios e de vários preços. Além disso, o som é bem diferente do digital, o qual gosto mais.
Não é por acaso que o meu DAC é da PHILLIPS/MARANTZ, pelo menos tenho som mais equilibrado, com bons médios. Mesmo assim, nada parecido com o PROCID.

bem vindo ao fórum
  

Boas

  

Abraço

Boa noite Ribeiro
Não se arranjam aí umas fotositas do teu setup , sobretudo do TD125 que me deixou àgua na boca....?