The Dark SIde of... Vinyl !

Um artigo interessante sobre os aspectos nefastos da "moda" do vinilo:

http://www.factmag.com/2015/05/07/pressed-to-the-edge-vinyl/

Bom artigo, de facto com o renascer do vinil se assim o poderei dizer, vieram também problemas associados entre eles o aumento do valor dos mesmos no mercado de usados e o decrescimo no controlo de qualidade de produção nos novos. Ainda esta semana comprei um discos novo na Fnac e de novo apenas tinha a capa, o discos estava todo marcado com riscos superficiais, só demonstra a falata de cuidado na parte da produção que passou de dez para mil...

Não imaginava que as coisas estavam nesta caótica situação, mas se pensar bem até é se de prever tal, com o cd a assumir controlo em finais dos anos 80 até 2010 +/- foram quase 30 anos em declínio... para além dos problemas na prensagem ainda pior está o processo de galvanoplastia

muito bom artigo

Um belo artigo... desnudando as incapacidades do setor produtivo em "deitar cá para fora" milhões de disquinhos com um mínimo de qualidade, numa altura de retoma exponencial.

Se percebi bem, para o senhor Thaddeus, o principal problema encontra-se atualmente na fase do revestimento metálico da master em laca (galvanoplastia?), dado o reduzido número de pessoas com grande experiência para o procedimento...

Ao longo dos anos do declínio perdeu-se know-how.
Creio que ninguém esperava este boom do vinil de forma tão acelerada... (exceto o AJS, evidentemente...)
Demorará algum tempo até voltarmos a ter mais alguns mestres do electroplating...

zaratustra escreveu:

Ao longo dos anos do declínio perdeu-se know-how.

Esse deve de ser um dos grandes problemas. Nos tempos áureos do vinil, eram prensados muitos milhões de LP's por dia, e aquela malta fazia-o de olhos fechados.

O Doug Sax já foi, o George Marino também já morreu...

Quando morrerem também o Bernie Grundman e o Kevin Gray,
nessa altura vão sobrar poucos engenheiros de som para remisturar para vinyl como deve ser.

Depois vamos ver o que os pupilos e delfins conseguem fazer.

Existem outros aspectos que preocupam tais como os fabricantes de lacquers e os fabricantes de pelets de vinyl.

E depois as multinacionais que até à pouco tempo tentaram acabar com o vinyl,
e que agora ocupam o tempo de antena das fábricas de prensagem.

Mas enfim, se as pessoas quiserem qualidade, a qualidade vai ter um nicho de mercado que a vai obrigar a aparecer,
e concerteza que nessa altura a qualidade vai continuar a ter de aparecer...

E também vai continuar a haver a qualidade menos boa para quem a quiser ter ao preço da uva mijona.

Mas no fim o que interessa realmente é a amizade e a cumplicidade que essa partilha do vinyl pode proporcionar.

Abraços,
Jorge Ferreira

Jorge Ferreira escreveu:

Mas no fim o que interessa realmente é a amizade e a cumplicidade que essa partilha do vinyl pode proporcionar.

Nem mais!!!

Luis Filipe Goios escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

Mas no fim o que interessa realmente é a amizade e a cumplicidade que essa partilha do vinyl pode proporcionar.

Nem mais!!!

E da agua de lanhelas também claro !!!

Jorge Ferreira escreveu:

E da agua de lanhelas também claro !!!

Essa em primeiro lugar.

António José da Silva escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

E da agua de lanhelas também claro !!!

Essa em primeiro lugar.

Ora ai está !!!!

Jorge Ferreira escreveu:

Luis Filipe Goios escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

Mas no fim o que interessa realmente é a amizade e a cumplicidade que essa partilha do vinyl pode proporcionar.

Nem mais!!!

E da agua de lanhelas também claro !!!

Nem mais!
 

Jorge Ferreira escreveu:

António José da Silva escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

E da agua de lanhelas também claro !!!

Essa em primeiro lugar.

Ora ai está !!!!

O resto é conversa....

António José da Silva escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

António José da Silva escreveu:

Jorge Ferreira escreveu:

E da agua de lanhelas também claro !!!

Essa em primeiro lugar.

Ora ai está !!!!

O resto é conversa....

... ou, música... boa!!!...

António José da Silva escreveu:

zaratustra escreveu:

Ao longo dos anos do declínio perdeu-se know-how.

Esse deve de ser um dos grandes problemas. Nos tempos áureos do vinil, eram prensados muitos milhões de LP's por dia, e aquela malta fazia-o de olhos fechados.

Havia quantas empresas de prensagem nessa época e quantos vinilos eram vendidos por dia no mundo ???

As coisas são muito diferentes hoje, e o que se diz do vinilo pode ser dito das vàlvulas etc, etc, etc...

Talvez seja mais inteligente de fazer o que sabemos fazer bem hoje, em vez de rescuscitar velhas tecnologias que jà não dominamos complétamente...

Não posso concordar menos Paulo.
Deviamos agarrar nos conhecimentos ancestrais e conjuga-los com os atuais.
Deviam repensar-se as cutting lathes e prensas e fazer novas ao inves de recondicionar as antigas.
Deviam tambem continuar na senda de boas editoras como a DG ou GRP e usar boas masters digitais na produção . E falo em masters digitais porque é incontornável a superioridade, ediçao e arquivo, deste meio em estudio.
Penso que a procura de novo vinil vai compensar o investimento....

Concordo Milto. Para além disso, existe muita coisa bem feita.

Apesar de eu ser um desconhecido sobre a matéria,  nem sei se existe ou não em Portugal algo do género mas acho que Portugal e pessoas realmente interessadas em fazer um bom projeto inovador que reuni-se técnicas antigas e novas em uma produtora / editora que fizesse bem feito até porque somos um país onde se faz bem, e a meu ver o que é bem feito e tem qualidade então quase de certeza que seria não só um investimento de futuro que traria lucro e também uma nova perspectiva de relançar o vinil de qualidade, etc,  nos mercados mundiais... isso sim seria muito bom. Até porque se dá para os outros fazerem porque não fazermos nós