Measurements Scare the Hell Out of Some People!

High-Performance Loudspeakers: Measurements Scare the Hell Out of Some People!
Doug Schneider 01/2011 - Soundstage Hi-Fi

Measurements scare the hell out of some people -- mostly, manufacturers who make shoddy products and consumers who want to pretend that correlations between objective measurements and listener preferences don’t exist. But in my opinion, measurements are extremely valuable for designers, quite important for reviewers, and fairly relevant to consumers.

If you’re one of those people who fears the measurement process, please don’t. Instead, embrace them, learn about them, and you’ll be able to make more informed buying decisions. Remember, measurements didn’t put us out of business; they grew our business. There must be something to them after all.

http://www.soundstagehifi.com/index.php?option=com_content&view=article&id=156:high-performance-loudspeakers-measurements-scare-the-hell-out-of-some-people&catid=62&Itemid=3

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Lista de colunas cujo desempenho técnico foi avaliado pelo National Research Council Canada para a revista Soudstage Hi-Fi:

http://www.soundstage.com/index.php?option=com_content&view=article&id=16&Itemid=140

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Breve explicação das medições:

http://www.soundstagemagazine.com/measurements/test_loudspeakers.htm

Why I Don't Infer a Speaker's Sound from Its Measurements
Doug Schneider 05/2015 - Soundstage Hi-Fi

A few months ago, our main copy editor asked me why we publish subjective reviews and objective measurements, but don’t try to make precise correlations between what the measurements indicate and what the reviewer heard. His question is a good one, particularly as audio magazines past and present have attempted to do just that. I explained to him the various reasons why trying to do this is so difficult, and why so many have failed -- which is why we don’t do it. Because the issue is complex, and not nearly as straightforward as it at first seems, he suggested that it might be a good idea for an editorial.

(...)

Our measurements do indicate, in a limited way, certain performance characteristics; general qualities of bandwidth, timbre, and output capability can be inferred from them. Our measurements can also indicate how compatible a speaker will be with your amplifier, as well as a speaker’s overall design competence. These things aren’t insignificant, which is why we continue to measure speakers, power amplifiers, and headphones -- our measurements help us give you better purchase recommendations. Unfortunately, what they can’t do is what many readers seem to want them to do: tell you exactly how something will sound in your listening room. For that, for now and for the foreseeable future, the test instruments you need are your two ears.

http://www.soundstagehifi.com/index.php/opinion/852-why-i-don-t-infer-a-speaker-s-sound-from-its-measurements

De facto há muitas coisas em jogo na questão de medições, acho que todos têm a ganhar com isso, tanto fabricantes como consumidores, também é importante saber no mundo real como em casas, salas e quartos dos cidadãos comuns como eu, como a performance de um altifalante pode ou não ser afectado.

Sou da opinião que devia de existir uma escala ou gráfico tal como acontece quando compramos um frigorífico ou um outro electrodoméstico, claro que não demonstrando o nível energético mas sim as melhores ou piores qualidades sonoras "performances" do altifalante... para que assim o consumidor também pudesse ter mais informação sobre o que compra, sobre a "real" (pelo menos devia) qualidade sonora.

Em todo o caso na minha opinião não há como ouvir, como cada altifalante soa, ainda continua a ser o nosso ouvido a escolher e a ter a decisão final ... se bem que cada individuo tem suas preferências. Era bom que num futuro próximo pudéssemos contar com informação mais rigorosa.

Em tom de brincadeira queria-vos dizer que na minha opinião o melhor sistema de medição será sempre o ouvido humano, o mal deste sistema em relação aos outros prende-se pelo facto de carecer de calibração regular em concertos de música ao vivo Não Amplificada.
Abraço

As medições são na realidade importantes, mas so nos levam até certo ponto.

Se as medições fossem o mais importante, as NS10 podiam ser consideradas umas das colunas mais "politicamente correctas" do mercado. E todos deveriamos gostar do som atroz que elas tem.

No fundo acaba tudo na forma como cada engenheiro decide, através do seu conjunto ouvidos/cerebro, qual será o resultado final.

Da mesma forma que cada engenheiro de som num estudio tem o seu próprio "som". Cada constructor de colunas tambem tem o seu. De tal forma que até se chegava a definir o "som" por zonas. O som Inglês, o Frances, o Americano, o Japonês etc, etc.

Hoje em dia a coisa pode estar um pouco mais "homogênea" mas as "diferenças" ainda se notam.

Filipe M escreveu:

Da mesma forma que cada engenheiro de som num estudio tem o seu próprio "som". Cada constructor de colunas tambem tem o seu. De tal forma que até se chegava a definir o "som" por zonas. O som Inglês, o Frances, o Americano, o Japonês etc, etc.
.

É um facto.

Porém, muitas das apreciações centram-se na questão das frequências (tem muito ou pouco grave, os médios são encorpados, etc etc etc)

Como o interesse pelo vintage e a vertente coleccionista me levaram a adquirir diversas peças tenho um visão diferente, já não me detenho a identificar frequências.

O meu objectivo agora é ressuscitar sonoridades típicas de cada época ou de cada construtor.

Se eu quiser sintetizar o fenómeno diria que nos podemos posicionar de dois modos diferentes.

1º Paradigma - criar conjuntos dando prioridade ao rigor do som produzido (o mínimo de distorsão em frequência e em amplitude)

2.º Paradigma - recriar o tal "som por zonas"  o qual apesar de não atingir a excelência da altíssima fidelidade, proporciona muitas vezes inetressantes audições.

Bife do lombo é bom mas petinga com arroz de tomate também é.

É claro que no meio disto tudo  (e para complicar mais o embróglio) os gostos estão frequentemente sujeitos ao aval dos amigos (mas isso já é outro fenómeno)

Vamos alargar os horizontes

Boas audições (descomprometidas e libertas)

E se tivermos em conta que o Bösendorfer Imperial cuja nota mais baixa atinge os 8 Hz, poucos serão os sistemas que consigam reproduzir fielmente um concerto do Busoni.

A não ser que tenham a ajuda do TRW-17 da Eminent como subwoofer.



Quero eu dizer com isto, que a representação "fiel", o "audio nirvana" que todos procuram no High End, pode cair por terra logo a partida, com um "simples" pianito.



Para mim será sempre, procurar a reprodução mais fiel possível, gastar o mínimo possivel, dentro dos parametros de qualidade, e apreciar a música.

Mário Franco escreveu:

Filipe M escreveu:

Da mesma forma que cada engenheiro de som num estudio tem o seu próprio "som". Cada constructor de colunas tambem tem o seu. De tal forma que até se chegava a definir o "som" por zonas. O som Inglês, o Frances, o Americano, o Japonês etc, etc.
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É um facto.

Porém, muitas das apreciações centram-se na questão das frequências (tem muito ou pouco grave, os médios são encorpados, etc etc etc)

Como o interesse pelo vintage e a vertente coleccionista me levaram a adquirir diversas peças tenho um visão diferente, já não me detenho a identificar frequências.

O meu objectivo agora é ressuscitar sonoridades típicas de cada época ou de cada construtor.

Se eu quiser sintetizar o fenómeno diria que nos podemos posicionar de dois modos diferentes.

1º Paradigma - criar conjuntos dando prioridade ao rigor do som produzido (o mínimo de distorsão em frequência e em amplitude)

2.º Paradigma - recriar o tal "som por zonas"  o qual apesar de não atingir a excelência da altíssima fidelidade, proporciona muitas vezes inetressantes audições.

No 2° caso estamos a dar relevância ao som dos equipamentos em detrimento do som da gravação que o mais próximo que temos do sem dos instrumentos e das vozes originais... É como escolher um televisor que reproduz o azul do céu com uma cor mais esverdeada e a pele humana com uma tem rosada.

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