Sound Burger (Dúvidas)

evil_djinn escreveu:

kazumbi escreveu:

Vamos ser realistas e dizer a verdade. Repito, nessas circunstâncias, gastar dinheiro num gira-discos e um completo desperdício de dinheiro. Pode ter um excelente gira-discos por muito pouco dinheiro
Aqui está um exemplo
https://olx.pt/anuncio/prato-gira-discos-marca-sanyo-IDyUJ0P.html#b1320ca731

Mas terá de o ligar a um amplificador e este, por cabos,  a umas colunas. Qualquer ligação sem fios implica a conversão do sinal analógico em digital para poder ser transmitido e mais um conversor digital/analógico nas colunas.
Só faz sentido ter uma fonte analógica se tudo for analógico até chegar aos ouvidos.

Mas será que aquele modelo da Pro-ject, não fará tudo num processo automatico? É suposto o Bluetooth trazer um avanço na transmissão do audio.

Confesso que um sistema minamalista é o ideal para mim, bem como a eliminação de fios e depois ter várias colunas destribuidas pela casa. Mas isto já me parece demasiado Hi-tec..

Esse sistema da Pro-Ject, em princípio faz isso tudo, esses conversores já lá estarão integrados, mas é vender gato por lebre. Você não vai ouvir um vinil, vai ouvir um ficheiro digital feito a partir de um vinil.
Por isso é que o gira-discos não está lá a fazer nada e, repito, é um desperdício de dinheiro. A não ser que seja apenas pelo fascínio do objecto em si e dos discos pretos. Se assim for pois vá em frente.

evil_djinn escreveu:

Mas será que aquele modelo da Pro-ject, não fará tudo num processo automatico? É suposto o Bluetooth trazer um avanço na transmissão do audio.

Creio que não faz. As specs do gira discos nao indicam ter bluetooth.
Se queres uma coisa minimalista , despretensiosa, user-friendly e para uma audiçao despreocupada deves continuar a usar o teu PC e eventualmente adionar-lhe umas colunas surround. Podes até adquirir um bom conjunto de headfones, amplificador e dac dedicado para ligar ao PC , e depois é só usufruir de inumeros ficheiros de alta qualidade que abundam na net.
Neste caso desaconselho o uso do gira-discos e toda a panóplia de cuidados a ter com o vinil para que soe bem.
O vinil não deve ser encarado como "uma coisa gira para ter", uma moda. E quando se cai na armadilha de comprar os "gadgets" (malas e gramofones) acaba-se desiludido e rapidamente se abandona o formato.
O vinil é algo que requer cuidados e atenção em muitos aspetos.

Milton escreveu:

evil_djinn escreveu:

Mas será que aquele modelo da Pro-ject, não fará tudo num processo automatico? É suposto o Bluetooth trazer um avanço na transmissão do audio.

Creio que não faz. As specs do gira discos nao indicam ter bluetooth.
Se queres uma coisa minimalista , despretensiosa, user-friendly e para uma audiçao despreocupada deves continuar a usar o teu PC e eventualmente adionar-lhe umas colunas surround. Podes até adquirir um bom conjunto de headfones, amplificador e dac dedicado para ligar ao PC , e depois é só usufruir de inumeros ficheiros de alta qualidade que abundam na net.
Neste caso desaconselho o uso do gira-discos e toda a panóplia de cuidados a ter com o vinil para que soe bem.
O vinil não deve ser encarado como "uma coisa gira para ter", uma moda. E quando se cai na armadilha de comprar os "gadgets" (malas e gramofones) acaba-se desiludido e rapidamente se abandona o formato.
O vinil é algo que requer cuidados e atenção em muitos aspetos.

A sugestão do Milton poderá parecer "original" mas é uma boa sugestão para quem queira ouvir música com agrado e sem grandes complicações.

No meu emprego tenho umas colunas Creative T40 ligadas ao computador (que Som )

[img][/img]

As T20 são igualmente boas.

Actualmente é muito fácil ter um bom som com investimentos insignificantes (as minhas T40 custaram 10€ no OLX)

Milton escreveu:

Creio que não faz. As specs do gira discos não indicam ter bluetooth.

Esse sistema apresentado pela Pro-Ject é uma fraude, principalmente vindo de uma marca que pretende ser uma referência no mercado dos gira-discos. É apenas cavalgar a onda da "moda" dos gira-discos para vender de qualquer maneira.

kazumbi escreveu:

Milton escreveu:

Creio que não faz. As specs do gira discos não indicam ter bluetooth.

Esse sistema apresentado pela Pro-Ject é uma fraude, principalmente vindo de uma marca que pretende ser uma referência no mercado dos gira-discos. É apenas cavalgar a onda da "moda" dos gira-discos para vender de qualquer maneira.

A Pro-Ject não tem nada a ver com este "bundle". O conjunto é proposto para venda pela "TurntableLab":
http://www.turntablelab.com/products/pro-ject-debut-carbon-dc-turntable-peachtree-deepblue2-speaker-bundle

Um olhar mais atento ao produto oferecido pela TurntableLab deixa uma dúvida e uma certeza:
Não especifica se o conjunto é vendido com pré-amplificador de phono.
Uma leitura mais atenta das especificações da coluna indica que esta, para além da capacidade de receber sinal bluetooth, é ligada por cabo (jack 3,5mm) a uma saída de linha (saída de pré de phono neste caso). Portanto não está incluído no "bundle" nenhum conversor analógico-digital nem o necessário sistema emissor de sinal "bluetooth".

Infelizmente o “Diabo” está a espreita... som analógico Bluetooth é para rir; é tão boa como a prensagem de discos vinil a partir de arquivo digital e quem compra julga que ouve o analógico quando está a ouvir um embuste, um som “digitanalógico”. Entramos na era do neo-vinil, e o pior é que a maioria do mercado hoje em dia está virado para pessoas que pouco ou nada entendem de um verdadeiro som analógico; não importa que tipo de som sai, desde que esteja qualquer coisa a rodar, é fashion! Já me deparei com muitas pessoas assim, nota-se pelos comentários que fazem dentro de uma loja de discos ou de material “fast áudio” tipo FNAC’s, Worten’s e afins, onde os próprios funcionários não estão minimamente preparados para responder a essas perguntas ridículas...

Mãe e filha entram numa dessas lojas para comprar um gira discos, e a garota pega num desses “mamarrachos” com cores a lembrar o “intigamente”. A mãe pergunta porque vai levar aquele e a filha responde: Ah e tal, tem uma cor vintage e é muito giro! A mãe com uma atitude de progenitora, e mesmo sem perceber do assunto, vira-se para o funcionário e pergunta: Será que este gira discos é de qualidade? O que o funcionário responde: Ehhh, já é bonzinho... e pronto está feita a venda, a garota lá leva o gira-discos para fazer inveja as amigas e mostrar que esta na moda vintage da vida! O que o funcionário deveria responder: ISSO É UMA VALENTE BOSTA! Ou então: Qual o fim a que se destina, é para show off ou é para realmente escutar um som de qualidade? É que se for a segunda opção eu recomendaria tal e tal...

Agora, é óbvio que se eu fosse um dono sem escrúpulos de uma dessas empresas que vendem “áudio-embustes “, a que só interessa o lucro, também venderia o que a moda do momento pede... se 80% dos compradores de material para reprodução do analógico nos dias de hoje não entende o que está a comprar, então vamos fazer o mais apelativo visualmente possível, produzimos em série na china et voilà! Está aberta uma grande frente de batalha , e a pior delas para mim é com algumas editoras de vinil hoje em dia onde tem muitas a vender “borrego por cabrito”.

evil_djinn escreveu:

Mas será que aquele modelo da Pro-ject, não fará tudo num processo automatico? É suposto o Bluetooth trazer um avanço na transmissão do audio.

Confesso que um sistema minamalista é o ideal para mim, bem como a eliminação de fios e depois ter várias colunas destribuidas pela casa. Mas isto já me parece demasiado Hi-tec..

Como disse antes o sistema de transmissão sem fios "bluetooth" é muito limitado para áudio dada a sua pequena capacidade de transmitir grande volume de informação. A acrescentar a isto outra limitação é a distância entre transmissor-receptor que é muito limitada (e estamos a falar de poucos de metros) e muito influenciada por obstáculos. A única transmissão sem fios admissível para áudio com qualidade e menos susceptível de sofrer com a distância ou a presença de obstáculos (paredes, por exemplo, se o pretendido é distribuir áudio por toda a casa) é via "wi-fi". Abundam no mercado soluções, com variados níveis de preço e correspondente qualidade.

agorgal escreveu:

kazumbi escreveu:

Milton escreveu:

Creio que não faz. As specs do gira discos não indicam ter bluetooth.

Esse sistema apresentado pela Pro-Ject é uma fraude, principalmente vindo de uma marca que pretende ser uma referência no mercado dos gira-discos. É apenas cavalgar a onda da "moda" dos gira-discos para vender de qualquer maneira.

A Pro-Ject não tem nada a ver com este "bundle". O conjunto é proposto para venda pela "TurntableLab":
http://www.turntablelab.com/products/pro-ject-debut-carbon-dc-turntable-peachtree-deepblue2-speaker-bundle

Um olhar mais atento ao produto oferecido pela TurntableLab deixa uma dúvida e uma certeza:
Não especifica se o conjunto é vendido com pré-amplificador de phono.
Uma leitura mais atenta das especificações da coluna indica que esta, para além da capacidade de receber sinal bluetooth, é ligada por cabo (jack 3,5mm) a uma saída de linha (saída de pré de phono neste caso). Portanto não está incluído no "bundle" nenhum conversor analógico-digital nem o necessário sistema emissor de sinal "bluetooth".

Nesse caso as minhas desculpas à Pro-Ject. Mas vão as farpas todas para a tal "TurntableLab"

Depois de todos estes comentários, confesso aqui ainda me sinto mais perdido.. LOL

Já vi que Vinil e novas tecnologias não combinam, mas de qualquer forma custa-me acreditar que não existam no mercado actual bons aparelhos, sem ser necessario comprar os antigos, digo isto porque comprar um velho aparelho obriga a um bom conhecimento e a uma maior manutenção presumo.

mas podes comprar novo,... de qualidade.
o orçamento é que é outra história.
há..... e com fios.

evil_djinn escreveu:

Depois de todos estes comentários, confesso aqui ainda me sinto mais perdido.. LOL

Já vi que Vinil e novas tecnologias não combinam, mas de qualquer forma custa-me acreditar que não existam no mercado actual bons aparelhos, sem ser necessario comprar os antigos, digo isto porque comprar um velho aparelho obriga a um bom conhecimento e a uma maior manutenção presumo.

Já indiquei aqui uma muito razoavel alternativa....

Denon DL-103R escreveu:

Infelizmente  o “Diabo” está a espreita... som analógico Bluetooth é para rir; é tão boa como a prensagem de discos vinil a partir de arquivo digital e quem compra julga que ouve o analógico quando está a ouvir um embuste, um som “digitanalógico”.  Entramos na era do neo-vinil, e o pior é que a maioria do mercado hoje em dia está virado para pessoas que pouco ou nada entendem de um verdadeiro som analógico; não importa que tipo de som sai, desde que esteja qualquer coisa a rodar, é fashion! Já me deparei com muitas pessoas assim, nota-se pelos comentários que fazem dentro de uma loja de discos ou de material “fast áudio” tipo FNAC’s, Worten’s e afins, onde os próprios funcionários não estão minimamente preparados para responder a essas perguntas ridículas...

Mãe e filha entram numa dessas lojas para comprar um gira discos, e a garota pega num desses “mamarrachos” com cores a lembrar o “intigamente”. A mãe pergunta porque vai levar aquele e a filha responde: Ah e tal, tem uma cor vintage e é muito giro! A mãe com uma atitude de progenitora, e mesmo sem perceber do assunto, vira-se para o funcionário e pergunta: Será que este gira discos é de qualidade? O que o funcionário responde: Ehhh, já é bonzinho... e pronto está feita a venda, a garota lá leva o gira-discos para fazer inveja as amigas e mostrar que esta na moda vintage da vida! O que o funcionário deveria responder: ISSO É UMA VALENTE BOSTA! Ou então: Qual o fim a que se destina, é para show off ou é para realmente escutar um som de qualidade? É que se for a segunda opção eu recomendaria tal e tal...

Agora, é óbvio que se eu fosse um dono sem escrúpulos de uma dessas empresas que vendem “áudio-embustes “, a que só interessa o lucro, também venderia o que a moda do momento pede... se 80% dos compradores de material para reprodução do analógico nos dias de hoje não entende o que está a comprar, então vamos fazer o mais apelativo visualmente possível, produzimos em série na china et voilà! Está aberta uma grande frente de batalha , e a pior delas para mim é com algumas editoras de vinil hoje em dia onde tem muitas a vender “borrego por cabrito”.

Não poderia estar mais de acordo
todos estes factos são uma realidade que se vem a verificar cada vez mais por quase todo o lado.