A rodar XXXVI

Rodaram em fim de tarde dois registos memoráveis de dois ilustres sul americanos falecidos recentemente.

O Argentino (de Rosário) Leandro Jose Barbieri conhecido por Gato Barbieri e...

Gato Barbieri Quartet - In Search Of The Mystery (1967, ESP Disk - ESP1049, USA)

O Brasileiro (do Recife) Juvenal De Holanda Vasconcelos conhecido por Naná Vasconcelos


Perry Robinson, Nana Vasconcelos, Badal Roy - Kundalini (1978, Improvising Artists Inc. - IAI 37.38.56, USA)

Mister W escreveu:

Rodaram em fim de tarde dois registos memoráveis de dois ilustres sul americanos falecidos recentemente.

O Argentino (de Rosário) Leandro Jose Barbieri conhecido por Gato Barbieri e...

Gato Barbieri Quartet - In Search Of The Mystery (1967, ESP Disk - ESP1049, USA)

O Brasileiro (do Recife) Juvenal De Holanda Vasconcelos conhecido por Naná Vasconcelos


Perry Robinson, Nana Vasconcelos, Badal Roy - Kundalini (1978, Improvising Artists Inc. - IAI 37.38.56, USA)

A analisar com urgência.

Do Naná Vasconcelos conheço e gosto do: eventyr.
É um belo álbum de um senhor que é pouco falado...

Acabei mesmo agora de tirar este do forno:


Para dar entrada pela primeira vez à aquisição de hoje
Espero gostar desta bolacha

Estou a ouvir o Perry Robinson, Nana Vasconcelos, Badal Roy - Kundalini e é fenomenal.

José Miguel escreveu:

Do Naná Vasconcelos conheço e gosto do: eventyr.
É um belo álbum de um senhor que é pouco falado...

Não conheço esse mas todos os ECM em que ele participa costumam ser muito bons.

Em especial o "Dança das Cabeças" e o "Sol do Meio Dia" do Egberto Gismonti.  

António José da Silva escreveu:

Estou a ouvir o Perry Robinson, Nana Vasconcelos, Badal Roy - Kundalini e é fenomenal.

Muito tribal, faz lembrar os Touaregs...
É extraordinário o que se consegue fazer com um clarinete, uma tabla e um berimbau!

Tankado escreveu:

Acabei mesmo agora de tirar este do forno:

Um grande clássico do Hard-Rock. Intemporal!

Mister W escreveu:

José Miguel escreveu:

Do Naná Vasconcelos conheço e gosto do: eventyr.
É um belo álbum de um senhor que é pouco falado...

Não conheço esse mas todos os ECM em que ele participa costumam ser muito bons.

Em especial o "Dança das Cabeças" e o "Sol do Meio Dia" do Egberto Gismonti.  

António José da Silva escreveu:

Estou a ouvir o Perry Robinson, Nana Vasconcelos, Badal Roy - Kundalini e é fenomenal.

Muito tribal, faz lembrar os Touaregs...
É extraordinário o que se consegue fazer com um clarinete, uma tabla e um berimbau!

É essa a minha opinião. "Dança das Cabeças" e "Sol do Meio Dia" são muito bons!
Também gosto do "Eventyr", num registo bem diferente (mais nórdico, mais místico). Este foi um dos primeiros ECM a entrar no meu pecúlio.
Tenho de arranjar tempo para ouvir este "Kundalini"...

Mister W escreveu:

José Miguel escreveu:

Do Naná Vasconcelos conheço e gosto do: eventyr.
É um belo álbum de um senhor que é pouco falado...

Não conheço esse mas todos os ECM em que ele participa costumam ser muito bons.

Em especial o "Dança das Cabeças" e o "Sol do Meio Dia" do Egberto Gismonti.  

António José da Silva escreveu:

Estou a ouvir o Perry Robinson, Nana Vasconcelos, Badal Roy - Kundalini e é fenomenal.

Muito tribal, faz lembrar os Touaregs...
É extraordinário o que se consegue fazer com um clarinete, uma tabla e um berimbau!

No início deste mês perdi dois negócios com álbuns de Gismonti...
Nó Caipira era um deles e deixou pena... Mas uns escapam e outros aparecem, faz parte.

Ouvi quinze minutos desse Naná e a fusão é mesmo poderosa, o lado quente e carnal dos instrumentos rústicos que casa com o espiritual clarinete...!

Há mais uns quantos dele que valem a pena, como de outros que representam bem os climas quentes!

Mister W escreveu:

Muito tribal, faz lembrar os Touaregs...
É extraordinário o que se consegue fazer com um clarinete, uma tabla e um berimbau!

Faz-me lembrar uma certa sonoridade do Egberto Gismonti.

Não reparei na resposta do Miguel. Já não casamos hoje nem morremos amanha.

Bom dia,
por aqui com as "cabeças falantes"..

Talking Heads - The Name Of This Band Is Talking Heads - 2lp - 1982


a "falar" por aqui desde '77...

Ontem foram falados (talked...) nomes brasileiros e para acompanhar o almoço:

"Divinas tetas"... Assim é o refrão de Vaca Profana, palavras de Caetano Veloso.

José Miguel escreveu:

Ontem foram falados (talked...) nomes brasileiros e para acompanhar o almoço:

"Divinas tetas"... Assim é o refrão de Vaca Profana, palavras de Caetano Veloso.

Nunca ouvi.

Não é do mesmo estilo que Naná Vasconcelos... mas acompanha bem o almoço a dois!

Não sei se o António chegou a ouvir "Eventyr" do Jan Garbarek com o Naná, mas aconselho. Foi com este que conheci o senhor e me deliciei...

Tem a sorte de ter baratinho aí perto: https://www.discogs.com/sell/item/242466521
Por aqui ainda não o apanhei.



ps.: https://www.youtube.com/watch?v=hZevnHRcibU&t=1147s
este de Tom Zé - Estudando o Samba também é muito interessante...

Mudando radicalmente...

Um bom gigante para preparar o dia de trabalho que hoje começará mais cedo.


Já não rodava há algum tempo, mas aos primeiros acordes afirma-se logo como Muito Bom!!!

Vai tocando, infelizmente ainda em 0s e 1s

Roda o eterno e IMHO um dos melhores guitarristas de todos os tempos
Aqui numa parceria com a sua ex-mulher q entretanto deixou estas lides de cantora devido a uma doença em q fica afónica qd tenta cantar em publico (q perda )
Aqui na fase em q se converteram ao islamismo

anibalpmm escreveu:

Roda o eterno e IMHO um dos melhores guitarristas de todos os tempos
Aqui numa parceria com a sua ex-mulher q entretanto deixou estas lides de cantora devido a uma doença em q fica afónica qd tenta cantar em publico (q perda )
Aqui na fase em q se converteram ao islamismo

Não sabia do problema da ex...
Relativo ao disco, esse não mora por aqui... enorme RT

Luis Filipe Goios escreveu:

anibalpmm escreveu:

Roda o eterno e IMHO um dos melhores guitarristas de todos os tempos
Aqui numa parceria com a sua ex-mulher q entretanto deixou estas lides de cantora devido a uma doença em q fica afónica qd tenta cantar em publico (q perda )
Aqui na fase em q se converteram ao islamismo

Não sabia do problema da ex...
Relativo ao disco, esse não mora por aqui... enorme RT

Ja nao me lembrava bem mas parece q a senhora tem uma doenca chamada disfonia espasmodica o q a impede de cantar com frequência o q é sem duvida uma grande perda pois a sua voz é magnifica

Não resisti a partilhar um pequeno excerto do livro pela estrada fora em q há uma ( entre outras) menção ao jazz
"Bandos de negros entravam no bar aos trombolhões, tropeçando uns nos outros para chegar lá. “Segura as pontas, rapaz!”, berrou um sujeito com voz de alarme de nevoeiro, e depois soltou um urro que deve ter sido ouvido até em Sacramento, ah-haa! “Uau”, disse Dean. E alisava o peito, a barriga; o suor saltava de sua cara. Bum-bum, tica-bum, aquele baterista estava soterrando sua bateria e mantinha o ritmo flutuando no ar fumacento da sala com a força assassina de suas baquetas, tica-bum! Um gordão pulava no tablado, fazendo-o vergar e ranger. “Iiiu!” O pianista apenas triturava o teclado com as mãos em garra e acordes fortuitos, lançados nos intervalos em que o incrível sax-tenor tomava fôlego para outra explosão – acordes chineses que faziam o piano estremecer inteiro; o madeirame, nhec; as cordas, boing! O saxofonista saltou do tablado e se misturou ao público, soprando como um louco; seu chapéu estava caído sobre os olhos, alguém arrumou pra ele. Ele pulou de volta para o palco marcando o ritmo com o pé e soprando uma nota rouca, áspera, ferina, e tomou fôlego, e ergue o sax e sopra ainda mais forte mantendo o som suspenso sobre cabeças inquietas. Dean estava exatamente à frente dele com a cara quase enfiada dentro da boca do sax, batendo palmas, pingando suor nas chaves do sax, e o cara percebeu e gargalhou com o sax, uma longa, louca trepidante gargalhada musical, e todos os demais riram e requebraram e balançaram os quadris e finalmente o saxofonista decidiu explodir com tudo, dobrando-se inteiramente e mantendo um dó suspenso no ar por um longo, longo tempo, enquanto todos enlouqueciam e os gritos aumentavam mais e mais e eu pensava que a polícia mais cedo ou mais tarde invadiria o bar, vindo em grupo da delegacia mais próxima. Dean estava em transe. Os olhos do saxofonista estavam pregados nele. Afinal, ali à sua frente estava um maluco que não apenas entendia tudo aquilo como também se interessava e queria entender mais, muito mais do que o que estava acontecendo naquele instante; e, assim, duelaram; uma cascata sonora jorrava daquele sax; não eram mais simples frases musicais, mas gritos, bramidos, uivos, gemidos, “Boohh”, baixando para “Biihi!”e voltando a subir até “Hiiii”, retinindo, tilintando, ecoando em sons laterais de um sax incontrolável. Ele fez de tudo, tocou inclinado para cima, para baixo, para os lados, de ponta cabeça, na horizontal, torto, e finalmente caiu duro nos braços de alguém, desistindo; todos se acotovelaram em torno do palco e gritaram: “Yes! Yes! Ele conseguiu!”."

KEROUAC, Jack. On the road: Pé na estrada. Porto Alegre: L&PM, 2008. p.243-244

Muito interessante o texto!

José Miguel escreveu:

Muito interessante o texto!

Já faz um bom par de anos q li esse livro
Mas lembro-me muito bem desse excerto desse grande livro de viagens do grande J Kerouac

Roda o grande Nick Drake

Este infelizmente não há em vinil

Depois de (re)ler o texto do Jack K. (também por aqui mora um exemplar, dos vários que já houve...),
e de "ver" as músicas que por aqui se ouvem, roda um que se entranha... a cada audição...

Maching Mole - Matching Mole - lp - 1972

Luis Filipe Goios escreveu:

Depois de (re)ler o texto do Jack K. (também por aqui mora um exemplar, dos vários que já houve...),
e de "ver" as músicas que por aqui se ouvem, roda um que se entranha... a cada audição...

Maching Mole - Matching Mole - lp - 1972

Esse do senhor Wyatt anda a escapar faz tempo... Já o pedi e nada!

O álbum e banda têm um nome com uma história engraçada, uma vez que se for lido em francês parece algo como "machine mole", tal como Soft Machine de onde o senhor Wyatt foi expulso... dizem as más línguas!!!

anibalpmm escreveu:

Vai tocando, infelizmente ainda em 0s e 1s

Olha que o vinil está muito bem conseguido.

E roda...


Pete Townshend & Ronnie Lane ‎– Rough Mix

António José da Silva escreveu:

E roda...


Pete Townshend & Ronnie Lane ‎– Rough Mix

Bem bom!
Por aqui, já roda

Gong - Live Floating Anarchy 1977 - lp - 1977

António José da Silva escreveu:

Citação :

Deixa-me adivinhar: o seu desagrado é por não apreciar pimento...

Ghost4u escreveu:

António José da Silva escreveu:

Citação :

Deixa-me adivinhar: o seu desagrado é por não apreciar pimento...

Nada disso, é a quantidade que é pouca.

José Miguel escreveu:

Não é do mesmo estilo que Naná Vasconcelos... mas acompanha bem o almoço a dois!

Não sei se o António chegou a ouvir "Eventyr" do Jan Garbarek com o Naná, mas aconselho. Foi com este que conheci o senhor e me deliciei...

Tem a sorte de ter baratinho aí perto: https://www.discogs.com/sell/item/242466521
Por aqui ainda não o apanhei.



ps.: https://www.youtube.com/watch?v=hZevnHRcibU&t=1147s
este de Tom Zé - Estudando o Samba também é muito interessante...

Ainda não ouvi.

Little Feat - Dixie Chicken





10.000 Maniacs - Blind Man's Zoo





Carla Bley - Dinner Music

Bom dia para o Alto Minho!

Agora, como que chamado para o lado negro da música - em formato redondo -, roda:


Jethro Tull - Thick As A Brick

Esta capa, menos famosa, é de uma edição para o Círculo de Leitores e que não resisti a comprar na altura que a vi.
Foram dois euros muito bem gastos, toca lindamente!!!

anibalpmm escreveu:

Andastes a beber muito vinho?

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

Andastes a beber muito vinho?

Nahhhh
Estou a jejuar para perceber os efeitos do jejum na audição musical (os do vinho já os conheço)

anibalpmm escreveu:

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

Andastes a beber muito vinho?

Nahhhh
Estou a jejuar para perceber os efeitos do jejum na audição musical (os do vinho já os conheço)

Vinho!?!?!
Jejum!?!?!?

Aníbal, quantas células estão aí em casa?

Belo expositor!

José Miguel escreveu:

Bom dia para o Alto Minho!  

Agora, como que chamado para o lado negro da música - em formato redondo -, roda:


Jethro Tull - Thick As A Brick

Esta capa, menos famosa, é de uma edição para o Círculo de Leitores e que não resisti a comprar na altura que a vi.
Foram dois euros muito bem gastos, toca lindamente!!!

Sim senhor!
O "tijolo" embrulhado, bem interessante... até nem é das piores do "CL"
Por aqui, preparando o almoço, roda:

Thin Lizzy - Live And Dangerous - 2lp - 1977

José Miguel escreveu:

Aníbal, quantas células estão aí em casa?

Belo expositor!

Não são tantas como parece, uma das caixas é só para as agulhas

Numa pausa para café, aproveitamos para ouvir este magnífico:



Gigante!

Musicalmente belo, sonoramente fantástico.