Audioshow 2017

Para os mais desatentos, é já esta semana o Audioshow 2017, dias 3 a 5 de Março no Pestana Palace.

Não se esqueçam a imprimir o convite!

E chegou o dia, bem o primeiro dia...

Eu vou lá hoje

VIva

O Áudio Show começou hoje.

Estava a pensar ir lá amanhã.

ALguem já foi? Vale a pena?

Obg

Eu fui hoje e, tirando uma sala ou outra, foi bastante mais fraco que edições anteriores. Estava pouca gente também...

Vale a pena ver logo na entrada do edifício das cavalariças a banca da kleifri records, tem alguma coisa em SACD é bastante vinil.

Alguém sabe se o Rui Borges está presente?

Na sexta-feira não o vi, nem ele, nem nenhum dos seus gira-discos.

nbunuel escreveu:

Alguém sabe se o Rui Borges está presente?

Penso que foi descontinuado...

nbunuel escreveu:

Alguém sabe se o Rui Borges está presente?

Não o Rui não tem nenhum gira em demonstração na Ultimate

Todavia, estão lá peças bem interessantes e é muito rara a sala que não tenha propostas de vinil. O vinil comanda, conjuntamente com o streaming

Continuo a defender a minha tese, que o Audioshow é um evento de mostra de novidades tecnológicas e de novos conceitos e não tanto, num espaço de audição de música, seja ela audófila, melómona, ou outro outro tipo qualquer. Mas sim, o Audioshow, está mais fraco em visitantes que outros anos. Pelo menos sexta (pelo que fui informado) e ontem, sábado, pelo que pude assistir. O tempo também não ajudou muito.

Melhor som do show' 2017:  DIPLOFER (em analógico)

GD + Pre:  TRANSROTOR
Amp: Integrado BURMESTER
Colunas: AperturaAudio

ULTIMATE, Sala II (em digital)

Leitor CD: AYON Cd35
Electrónica:  - ? -
Colunas: BOENICKE, W11 ou 13 (??)

IMHO

reirato escreveu:

Melhor som do show' 2017:  DIPLOFER (em analógico)
GD + Pre:  TRANSROTOR
Amp: Integrado BURMESTER
Colunas: Apertura Audio

ULTIMATE, Sala II (em digital)
Leitor CD: AYON Cd35
Electrónica:  - ? -
Colunas: BOENICKE, W11 ou 13 (??)

IMHO

Pois o meu Amigo Paulo Inácio da Diplofer tem ali belas marcas sim senhor.

Um Abraço ao Rei,
Jorge Ferreira

algumas fotos:

https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=1383847111638275&id=508081379214857

reirato escreveu:

Melhor som do show' 2017:  DIPLOFER (em analógico)

GD + Pre:  TRANSROTOR
Amp: Integrado BURMESTER
Colunas: AperrturaAudio

Não sei se será o melhor som do evento, mas é muito bom, realmente! Foi um dos que mais me impressionou. Não conhecia as colunas mas deixaram-me muito boa impressão.

reirato escreveu:

ULTIMATE, Sala II (em digital)

Leitor CD: AYON Cd35
Electrónica:  - ? -
Colunas: BOENICKE, W11 ou 13 (??)

Esse sistema foi o que mais me impressionou, principalmente dadas as dimensões da sala e colunas. Nunca tinha ouvido colunas com drivers de madeira.

PAssei por la no sábado. Se calhar é o meu reduzido conhecimento, ou então estava com a expectativa errada. Mas pensei que houvesse mais variedade de coisas para ver, e não apenas o modelo de audição. Palestras, exposições, ... e mesmo até material mais acessível aos mortais e não apenas focado no high-end. Por muito espectacular que seja tudo o que lá vi, e era, acabar por ser um mundo de fantasia para 99% das pessoas

Tb achei descabido venderem discos de vinil por 70 e 80 euros.. enfim. Desculpem o desabafo, mas não gostei muito.

Abc

reirato escreveu:

Melhor som do show' 2017:  DIPLOFER (em analógico)

GD + Pre:  TRANSROTOR
Amp: Integrado BURMESTER
Colunas: AperrturaAudio

ULTIMATE, Sala II (em digital)

Leitor CD: AYON Cd35
Electrónica:  - ? -
Colunas: BOENICKE, W11 ou 13 (??)

IMHO

Pese embora continue na tese de este evento ser mais para apresentar novidades, do que para ouvir, propriamente, estou plenamente de acordo, com o nosso amigo Reirato, quanto ao analógico

O Paulo, sem apresentar, verdadeiramente, novidades, apresentou um sistema simples, sem grandes fonfons nem gaitinhas, mesmo ao estilo do Paulo, a quem conheço e tenho o prazer de ser amigo há muitos anos e sempre assim: simples, ponderado, mas entusiasta.

Quanto ao digital..., enfim... Confesso não ter dadoi muita importância, não por fanatismo, mas acabei por ficar mais tempo em salas que tinham giras a tocar. De qualquer forma, concordo que a sala II da Ultimate foi interessante, mas o meu voto recai sobre a Delaudio com:

- CD TEAC. Oh perdão Esoteric em caixa cara, muito cara
- Amplificação integrada da PASS
- Colunas Raidho

O resto pareceu-me um RaioDhum preço e de bum buns, em salas, de todo, desapropriadas para se ouvir seja o que for

Goansipife escreveu:

... mas o meu voto recai sobre a Delaudio com:

- CD TEAC. Oh perdão Esoteric em caixa cara, muito cara
- Amplificação integrada da PASS
- Colunas Raidho
...

Provávelmente quando passaste por essa sala estaria a tocar um CD audiófilo dos GENESIS... (private joke)

Posso explicar em privado a "joke", mas está aqui no fórum!

Ferpina escreveu:

Goansipife escreveu:

... mas o meu voto recai sobre a Delaudio com:
- CD TEAC. Oh perdão Esoteric em caixa cara, muito cara
- Amplificação integrada da PASS
- Colunas Raidho

Provávelmente quando passaste por essa sala estaria a tocar um CD audiófilo dos GENESIS... (private joke)
Posso explicar em privado a "joke", mas está aqui no fórum!

Historíumulo da piada: https://www.audioanalogicodeportugal.net/t9691-a-proposito

os suportes ficaram à maneira.

A minha modesta opinião diz que feiras de áudio são sempre ingratas para avaliar sistemas. Valorizo o trabalho dos importadores porque senti na pele pelo Portugaudio o que é plantar um sistema numa sala e pôr a tocar bem como se da nossa sala de casa se tratasse. Assim sendo dou a minha opinião pelo som que ouvi e não pelo preço, marca ou aspeto.
Das primeiras coisas que ouvi foram as Dynaudio, pareceram-me com um palco interessante, uma apresentação agradável e musical, não me criando fadiga à primeira, mas não morri e saltei para o sistema seguinte.
Depois ouvi os Constelation com as pequenas Magico e fugi a sete pés porque não tinha nada se não aspeto e marketing. Se era a sala ou o conjunto não sei.
Aprés fui à sala da Autumnleafaudio e foi com este sistema que eu fiquei convencido com a sensação de que tinha o som, o tamanho e o WAF para eu levar debaixo do braço para a minha sala.
Depois fui à sala lá do canto onde estavam aquelas colunas Lyngdorf com um som que não condizia com o pequeno tamanho das mesmas mas era bom o bastante e onde para os meus ouvidos só faltava um pouco de recorte timbrico na gama média/alta. Tudo o resto pareceu-me bem e grande mas não fiquei com água na boca.
Sai dali e fui ao lado, ao milagre das rosas(Lynn). E porquê ? Porque foi o pior som da feira do primeiro dia e no segundo dia fiquei colado à cadeira com o som , mesmo em fonte digital. Quente, envolvente e musical. Perfeito para música de estúdio e penso que o que ouvi foram os Radiohead, mas como o que eu gosto é de clássica aquilo não servia bem para a minha sala. Talvez para a minha casa de férias, mas como não a tenho "chapéu". Segui caminho.
A sala da Exaudio com as Audio Note estava a tocar mal, com uma ressonância parasita que até espantava moscas mas a outra sala com as colunas Manger P1 convenceram-me completamente. Grande som, mesmo na musica clássica. Top com um tamanho deste mundo.
Depois segui para a sala onde estavam os amplificadores do norte de Portugal, os Audolici e estive 30 segundos, pois o som estava tão alto que não se podia estar. Voltei lá no dia seguinte e até distorção ouvi. Sei lá, devia estar uns 18 Db´s acima do que devia. Pena, mas não consegui ouvir. (period)
Na sala ao lado estavam umas monitoras com uns cones de alumínio e tweeter de fita que dentro do contexto me pareceu bastante bem. Mas para mim alta fidelidade é outra coisa.
Fui aos sistemas caros e no primeiro dia as Dynavector não estavam a tocar na sua classe de preço com um som preso e muito mais pequeno do que o seu tamanho, mas no segundo dia já estava melhor mas não morri de amores.
Na sala seguinte da Ultimate o som revelação para mim foi o sistema Parasound com aquelas colunas lindas de madeira. O sistema principal não estava a tocar bem. Afinação de sistema. Não sei mas isto de plantar ovos gigantes numa sala não deve ser fácil.
Fui nos dois dias à sala da Gold Note e no segundo dia cheguei à conclusão de que não gosto daquele som. Não é mau e até pode ser alta fidelidade mas de todo não é para mim.
Segui para as cavalariças virei à esquerda e fui ouvir os OpenBeffle made in Asia?? com um som brilhante, chegando mesmo a ser estridente. As cornetas têm sempre um som giro mas assim não. Na mesma sala tive a oportunidade de ouvir o Kondo Ongaku que com aquelas cornetas gigantes brancas estava longe de estar a tocar bem mas deu para perceber o que de magico a Kondo tem no que toca a realismo timbrico e coerência. Foi tão revelador que ouvi o concerto de Tchaikovsky para violino nr 35 do principio ao fim. O Espanhol perguntava-me se podia mudar e eu gesticulava-lhe para deixar o disco ir até ao fim. LOL
Na sala seguinte onde estavam as Wilson, e eu até gosto do som da Wilson e certos estilos musicais, como de costume ou da acústica ou do resto não se alinharam com os meus ouvidos. Também nunca ouvi nada naquela sala a tocar bem o que deve fazer com que a culpa seja da sala. De certeza que na avenida do Brasil o som deve ser bem melhor.
Na sala top do Ultimate com as Avantgarde trio o som estava alto de mais mas mesmo assim tocava benzinho. Porque benzinho? Porque na minha opinião amplificações a transístors Class A são para tocar com colunas de media ou baixa sensibilidade e até certo ponto fiquei com uma vontade imensa de ir roubar o Ongaku de nuestros irmanos e pô-lo a tocar com as Avantgarde. Isso sim, seria um verdadeiro alinhamento dos astros.
Na Delaudio o som ao primeiro vislumbre estava horrível, fruto de uma má escolha musical e quase fiquei com uma má impressão mas a troca de musica quase no final da minha visita mudou o meu veredito. Bonzinho.
B&W Rotel não obrigado.
Boa semana
João

João da Bernarda escreveu:

A minha modesta opinião diz que feiras de áudio são sempre ingratas para avaliar sistemas. Valorizo o trabalho dos importadores porque senti na pele pelo Portugaudio o que é plantar um sistema numa sala e pôr a tocar bem como se da nossa sala de casa se tratasse. Assim sendo dou a minha opinião pelo som que ouvi e não pelo preço, marca ou aspeto.
Das primeiras coisas que ouvi foram as Dynaudio, pareceram-me com um palco interessante, uma apresentação agradável e musical, não me criando fadiga à primeira, mas não morri e saltei para o sistema seguinte.
Depois ouvi os Constelation com as pequenas Magico e fugi a sete pés porque não tinha nada se não aspeto e marketing. Se era a sala ou o conjunto não sei.
Aprés fui à sala da Autumnleafaudio e foi com este sistema que eu fiquei convencido com a sensação de que tinha o som, o tamanho e o WAF para eu levar debaixo do braço para a minha sala.
Depois fui à sala lá do canto onde estavam aquelas colunas  Lyngdorf  com um som que não condizia com o pequeno tamanho das mesmas mas era bom o bastante e onde para os meus ouvidos só faltava um pouco de recorte timbrico na gama média/alta. Tudo o resto pareceu-me bem e grande mas não fiquei com água na boca.
Sai dali e fui ao lado, ao milagre das rosas(Lynn). E porquê ? Porque foi o pior som da feira do primeiro dia e  no segundo dia fiquei colado à cadeira com o som , mesmo em fonte digital. Quente, envolvente e musical. Perfeito para música de estúdio e penso que o que ouvi foram os Radiohead, mas como o que eu gosto é de clássica aquilo não servia bem para a minha sala. Talvez para a minha casa de férias, mas como não a tenho "chapéu". Segui caminho.
A sala da Exaudio com as Audio Note estava a tocar mal, com uma ressonância parasita que até espantava moscas mas a outra sala com as colunas Manger P1 convenceram-me completamente. Grande som, mesmo na musica clássica. Top com um tamanho deste mundo.
Depois segui para a sala onde estavam os amplificadores do norte de Portugal, os Audolici e estive 30 segundos, pois o som estava tão alto que não se podia estar. Voltei lá no dia seguinte e até distorção ouvi. Sei lá, devia estar uns 18 Db´s acima do que devia. Pena, mas não consegui ouvir. (period)
Na sala ao lado estavam umas monitoras com uns cones de alumínio e tweeter de fita que dentro do contexto me pareceu bastante bem. Mas para mim alta fidelidade é outra coisa.
Fui aos sistemas caros e no primeiro dia as Dynavector não estavam a tocar na sua classe de preço com um som preso e muito mais pequeno do que o seu tamanho, mas no segundo dia já estava melhor mas não morri de amores.
Na sala seguinte da Ultimate o som revelação para mim foi o sistema Parasound com aquelas colunas lindas de madeira. O sistema principal não estava a tocar bem. Afinação de sistema. Não sei mas isto de plantar ovos gigantes numa sala não deve ser fácil.
Fui nos dois dias à sala da Gold Note e no segundo dia cheguei à conclusão de que não gosto daquele som. Não é mau e até pode ser alta fidelidade mas de todo não é para mim.
Segui para as cavalariças virei à esquerda e fui ouvir os OpenBeffle made in Asia?? com um som brilhante, chegando mesmo a ser estridente. As cornetas têm sempre um som giro mas assim não. Na mesma sala tive a oportunidade de ouvir o Kondo Ongaku que com aquelas cornetas gigantes brancas estava longe de estar a tocar bem mas deu para perceber o que de magico a Kondo tem no que toca a realismo timbrico e coerência.   Foi tão revelador que ouvi o concerto de Tchaikovsky para violino nr 35 do principio ao fim. O Espanhol perguntava-me se podia mudar e eu gesticulava-lhe para deixar o disco ir até ao fim. LOL
Na sala seguinte onde estavam as Wilson, e eu até gosto do som da Wilson e certos estilos musicais, como de costume ou da acústica ou do resto não se alinharam com os meus ouvidos. Também nunca ouvi nada naquela sala a tocar bem o que deve fazer com que a culpa seja da sala. De certeza que na avenida do Brasil o som deve ser bem melhor.
Na sala top do Ultimate com as Avantgarde trio o som estava alto de mais mas mesmo assim tocava benzinho. Porque benzinho? Porque na minha opinião amplificações a transístors Class A são para tocar com colunas de media ou baixa sensibilidade e até certo ponto fiquei com uma vontade imensa de ir roubar o Ongaku de nuestros irmanos e pô-lo a tocar com as Avantgarde. Isso sim, seria um verdadeiro alinhamento dos astros.
Na Delaudio o som ao primeiro vislumbre estava horrível, fruto de uma má escolha musical e quase fiquei com uma má impressão mas a troca de musica quase no final da minha visita  mudou o meu veredito. Bonzinho.
B&W Rotel não obrigado.
Boa semana
João    

Boas joão,
como tu gostas de musica clássica, prestaste atenção ao som da Diplofer ?

A amplificação Burmester com as colunas Apertura, tocam mesmo muito bem, especialmente clássica.

Abraço,
Jorge Ferreira

Ghost4u escreveu:

Ferpina escreveu:

Goansipife escreveu:

... mas o meu voto recai sobre a Delaudio com:
- CD TEAC. Oh perdão Esoteric em caixa cara, muito cara
- Amplificação integrada da PASS
- Colunas Raidho

Provávelmente quando passaste por essa sala estaria a tocar um CD audiófilo dos GENESIS... (private joke)
Posso explicar em privado a "joke", mas está aqui no fórum!

Historíumulo da piada: https://www.audioanalogicodeportugal.net/t9691-a-proposito

Li e...

João,

Muito boa descrição do Audioshow 2017. Concordo no geral com tudo o que escreves, sendo as únicas diferenças de opinião aquelas que derivam mais da forma de ouvir de cada um de nós, pois felizmente que não ouves com o meu ouvido e, infelizmente, eu não consigo ouvir com os teus. Todavia, parece termos opiniões muito convergentes perante o evento.

Na realidade, a Imacústica insiste em ter privilégio naquela sala de entrada das Cavalariças, que, por sinal, eram originalmente um Balneário para os cavaleiros (que nunca foram muitos) se lavarem e mudarem de roupa, após as suas façanhas hípicas, que, historicamente, foram ainda menos do que o número dos usuários . A Imacústica, contínua a insistir por ali a sua Cavalaria Pesada e, no final, nem sequer é uma Cavalaria Rusticana. Quando lá fui, puseram um trecho desta ópera e a voz da Cossotto nem era boa para ditar cartas à máquina. Depois os demonstradores lá se desculpavam com as dificuldades acústicas do espaço, etc., etc.

Por falar nisto, ambos os espaços - Palacete e Cavalarias - não têm salas indicadas para se fazer a demonstração de nada em termos de avaliação de som. Apesar do Palacete ser uma aberração estilística (usado como o exemplo do que não se deve fazer, nos actuais cursos de doutoramento em arte urbana finais séc XIX, da Faculdade de Arquitectura de Lisboa), obviamente os quartos e salas não foram pensados para audições de alta-fidelidade, pelo que, os espaços utilizados pelos expositores, ou são demasiado absorventes ou demasiado brilhantes, mesmo com a tentativa de algum tratamento acústico, que é sempre feito em apenas algumas horas antes.

Na ZenAudio...



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Caro Jorge Ferreira
Fui sim à Diplofer e não sei se pela musica que estava a tocar no momento não gostei e fui-me logo embora. Não fui lá no segundo dia. Não tenho duvidas de que o sistema toque bem , mas não naquela sala. Já nos anos anteriores as Tannoy não se revelavam completamente lá. O som da Diplofer no ano anterior naquela sala "escondida lá no andar de cima" foi para mim um dos melhores sons do show 2016. Este ano não resultou para mim. Mas como já opinei o som não se avalia só por um componente isolado e o "factor sala" vale quase 50‰ . Como no Sr. Delfim se calhar o que estava a tocar naquele momento também não ajudou.
Abraço
João
PS no inicio do mês que vem ligo-te.

Goansipife escreveu:

... Continuo a defender a minha tese, que o Audioshow é um evento de mostra de novidades tecnológicas e de novos conceitos e não tanto, num espaço de audição de música, seja ela audófila, melómona, ou outro outro tipo qualquer...

João da Bernarda escreveu:

A minha modesta opinião diz que feiras de áudio são sempre ingratas para avaliar sistemas. Valorizo o trabalho dos importadores porque senti na pele pelo Portugaudio o que é plantar um sistema numa sala e pôr a tocar bem como se da nossa sala de casa se tratasse...

Não estive presente no Audioshow é claro, mas de todas as feiras de audio às quais assisti ou participei sempre vi a coisa exactamente como o Gonçalo e o João exprimem. Pode ser complicado fazer soar bem um sistema numa sala conhecida e é muito mais dificil numa desconhecida ... a menos de ter uma grande sorte. No entanto penso que os expositores possuém uma boa parte de responsabilidade no resultado, pois existe uma forma de obstinação a por grandes colunas a funcionar ... ora que estas são muito mais exigentes pois possuém uma grande interação com a sala, e o nivel sonoro elevado aumenta a interação e acentua os maus resultados como é evidente...

As grandes colunas deveriam estar em exposicão estàtica e apenas em demonstração e a nivel razoàvel os sistemas que déem resultados sonoros honestos e adequados ... deixando as demonstrações do material mais complicado serem feitas na loja. Mas o objectivo é de impressionar ... e muitas vezes o resultado impressiona pelo lado mau e não pelo bom e é pena, pois mesmo o material muito bom pode soar muito mal ...

TD124 escreveu:

Não estive presente no Audioshow é claro, mas de todas as feiras de audio às quais assisti ou participei sempre vi a coisa exactamente como o Gonçalo e o João exprimem. Pode ser complicado fazer soar bem um sistema numa sala conhecida e é muito mais dificil numa desconhecida ... a menos de ter uma grande sorte. No entanto penso que os expositores possuém uma boa parte de responsabilidade no resultado, pois existe uma forma de obstinação a por grandes colunas a funcionar ... ora que estas são muito mais exigentes pois possuém uma grande interação com a sala, e o nivel sonoro elevado aumenta a interação e acentua os maus resultados como é evidente...

As grandes colunas deveriam estar em exposicão estàtica e apenas em demonstração e a nivel razoàvel os sistemas que déem resultados sonoros honestos e adequados ... deixando as demonstrações do material mais complicado serem feitas na loja. Mas o objectivo é de impressionar ... e muitas vezes o resultado impressiona pelo lado mau e não pelo bom e é pena, pois mesmo o material muito bom pode soar muito mal ...

É exactamente isso Paulo. Apesar de dar algum desconto aos importadores, pois para preparar minimamente uma sala precisariam de muito mais tempo de ambientação e disponibilidade de utilização das salas, do que aquele que realmente têm. A não ser que as alugassem por muito mais tempo e isso sairia bastante caro.

No entanto, o facto, é que, há alguns anos, a tendência é marcarem presença pelas novidades e tudo à grande - e como se diz por cá - à francesa

No Audioshow deste ano, tirando a Diplofer - que apresentava um sistema bastante simples, apesar de não ser uma pechincha - e a Supportview, que tinha propostas, quase, em toda a sua gama de preços das marcas representadas , mas em situação praticamente estática, todos os outros apresentavam a suas artilharias pesadas a tocar e as mais simples em situação estática.

Na realidade, estes eventos eventes estão a tornar-se, cada vez mais, em feiras de vaidades do que eventos para apresentarem soluções válidas e apelativas ao comum dos mortais.

Só para termos uma ideia, a sala da Imacustica, com a Wilson Alexx, tinha um sistema instalado que rondava o meio milhão de euros e estava a tocar pior que muitos de meio milhar. Para meu gosto, claro

As Avantgard Acoustic Trio, com um módulo de Bas Horn xd, caberiam num grande auditório de teatro e mal caberiam numa sala de 100m2.

Logo

Goansipife escreveu:

(...) Na realidade, estes eventos estão a tornar-se, cada vez mais, em feiras de vaidades do que eventos para apresentarem soluções válidas e apelativas ao comum dos mortais.

Só para termos uma ideia, a sala da Imacustica, com a Wilson Alexx, tinha um sistema instalado que rondava o meio milhão de euros e estava a tocar pior que muitos de meio milhar. Para meu gosto, claro ...

È verdade que com a crise existe a tentação de realisar com uma venda ... o lucro que necessita vinte ou mais vendas, pois hà poucos clientes hoje em dia. O càlculo não é descabido se o evento se produz em Moscovo ou em Shangai ... mas é menos pertinente se é feito em Lisboa ou outras capitais ocidentais, pois esse mercado està estagnado actualmente. Pareçe-me mais interessante de re-animar o gosto pelo audio/musica e apresentar produtos que sejam adequados finançeiramente ao mercado actual ...

O mesmo se passa aqui e não é de estranhar que o mercado da hifi se tenha destruido a si proprio ... pois esqueçendo o essencial acabaram por se desconectar da realidade e perder o principal, que é os clientes !!!

Parece que tenho de começar a ir no último dia , como vou sempre no primeiro parece que os equipamentos não estão rodados , é o caso da Linn na sexta para mim o som era de fugir a 7 pés e tem sido assim em todos os anos. O que me deixa pasmado é não rodarem os equipamentos antes do evento.

Não sei se repararam que na sala da Imacustica no edifício principal estava lá uma pequena caixa preta ligada ao DAC da PSAudio... pois... era um Raspberry PI alimentado por um power bank  quando por lá passei estavam a usa-lo para as já habituais demonstrações da Nordost (desta vez cabos USB e RJ45). Tirando o primeiro cabo USB, que deve ser o pior cabo que encontraram daqueles que até dão problemas com discos, gostei bastante do som que tinha como fonte o componente mais barato da sala ou talvez de todo o evento  

Como acontece frequentemente, mais uma vez não pude estar presente o que faz com que este tópico seja para mim de grande interesse.

MikeF escreveu:

Na ZenAudio...



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Um gira fabuloso com o não menos fantástico REED 5T

Milton escreveu:

Um gira fabuloso com o não menos fantástico REED 5T

Não reparei que era esse REED senão tinha pedido para ouvir (e ver!). Acho que vou ter que chatear o Miguel, pois gostava de ver isso a tocar. Também fiquei curioso de saber como soam aquelas colunas numa sala "normal".

TD124 escreveu:

...não é de estranhar que o mercado de hifi se tenha destruido a si proprio ... pois esqueçendo o essencial acabaram por se desconectar da realidade e perder o principal, que é os clientes !!!

Ora ai está !!!

Enquanto que na Asia os jovens ainda sonham em ter um bom sistema de som,
por aqui há muito que se perdeu isso.

E a melhor forma de incentivar de novo esse sonho nos adolescentes penso que é com sistemas relativamente mais baratos a atingiveis que toquem relativamente bem (e bem mais fáceis de meter a tocar naquelas salas).

Meter High-End carissímo a tocar mal não serve de grande incentivo...

Abraços,
Jorge Ferreira

Mais um excelente evento, este Audioshow 2017, que nos permitiu estar a par do melhor e mais sofisticado que faz em audio no mundo. Pensei, tal como havia constatado em no último Audioshow de Pequim, que aposta dos expositores fosse, como naquelas paragens a demonstração de colunas activas. No entanto tal não ocorreu, ainda assim penso que foi uma surpresa geral fiquei bastante agradado, para não dizer siderado com as colunas Boenicke Audio. Feitas de madeira maciça, aliás existia uma maquete que explicava o interior daquelas maravilhas.

Um som muito bom, claro está que a amplificação era de sonho, que deu para retirar o melhor que aquelas senhoras colunas podem dar. Inexplicavelmente o som era muito maior que o seu tamanho, inclusivamente as mais pequenas produziam um som muito bom e com um "tamanho" enorme.

Ficam na memória já que os preços a que são vendidos são proibitivos. A mais pequena tem preços que começam em 4,500 euros a maior chega aos 36.000 euros dependendo da configuração.





Fiquei espantadíssimo com a concepção e com o altifalante em madeira que produzia um som inacreditável.






As Colunas com o seu, penso eu, criador!




Quem conseguir ir à Ultimate ouvir isto acho que vai ter uma surpresa muito agradável.

Gostei de voltar a ver o Carlos Moreira, velha raposa destas coisas do Audio em ação, desta feita na HI-FI HOUSE que exibia orgulhosamente e com razão o fabuloso GoldNote Mediterrâneo uma peça que tocou muitíssimo bem e com um aspecto fabuloso. Só pela sua beleza conquistou-me.!

O sistema que menos me impressionou em face das minhas expectativas foram estas colunas com aspecto maravilhoso, mas que, ao meu gosto eram demasiado analíticas, em que as mesmas evidenciavam excessivamente as respiração dos cantores e menos a melodia. Mas poderão ter sido vítimas de uma sala que não era nada fácil. De qualquer modo raramente havia tido como naquele momento a percepção de estar dentro de um microfone a ouvir a gravação e não como espectador num palco sonoro, tal era o detalhe evidenciado. Gostava de as ouvir melhor!








O nosso amigo Ricardo fez o favor de efetuar uma muito honesta demonstração da capacidade do sistema e da importância de um pré-phono, bem como a importância da sua construção e cabalem ser balanceada. O som esse era divinal...

Por fim gostava de denunciar à Administração deste fórum que encontrei por lá, uns quantos elementos cujo nome irei enviar por mensagem privada, para serem expulsos! Aquelas ratazanas do vintage, uma vez expostas por mim, tiveram a coragem de dizer que para não ferirem a Administração e os outros colegas deste fórum, que iam comprar peças "novas" para as colocarem, pelos menos uns bons dez anos, numa qualquer cave cheia de bafio, para quando as começarem a ouvir já serem peças consideradas quase vintage!

O descaramento chegou a este tipo de desculpas!

Acho bem que os mesmos se denunciem, pensam desculpas a todos os membros deste fórum, de outro modo recomendo a expulsão dos mesmos, ou sujeitos a outras medidas de coação tal como pagar um almoço ao pessoal!

João da Bernarda escreveu:

A minha modesta opinião diz que feiras de áudio são sempre ingratas para avaliar sistemas...

...Depois segui para a sala onde estavam os amplificadores do norte de Portugal, os Audolici e estive 30 segundos, pois o som estava tão alto que não se podia estar. Voltei lá no dia seguinte e até distorção ouvi. Sei lá, devia estar uns 18 Db´s acima do que devia. Pena, mas não consegui ouvir. (period)...
Boa semana
João    

Realmente é pena, e ao mesmo tempo estranho ser a única sala que tocava alto. Será que deu para entrar em salas como a ultimate? ou será que o amp do norte de Portugal não tinha só 40Watts?

Boa noite a todos.

Este ano lá fomos mais uma vez quatro tripeiros ao Show, o que é sempre um prazer. E foi.

Anda assim não consegui evitar ficar um pouco deprimido pela mudança a que assistimos no mundo do hifi e que alguns já abordaram aqui.

Sem repetir, até porque acho que o Jorge Ferreira pôs a questão lindamente acho que dizer que os preços estão EXORBITANTES é pouco.

Os apaixonados por música que tenham decidido dar lá um salto saíram do show a pensar que para ter bom som é preciso ter sistemas do preço de um belo apartamento...

Isto, parece-me a mim que mata a sustentação deste mundo a médio prazo, mas eu não sou produtor...

nem contabilista... É que me parece que estes movimentos de concentração capitalista a que se assiste neste mundo do Audio leva a que cada que cada vez mais se pense mais em vender objectos de luxo lucrativos do que em produzir aparelhos que permitam partilhar uma paixão...

Assim também não é fácil motivar os jovens a comprar música em suportes de qualidade, tangíveis ou intangíveis...

Dito isto, o sistema que tinha mais expectativa de ouvir era o das Avantgarde Trio. Uma anterior experiência de ouvir umas no estrangeiro com uns Audiopax 98 foi talvez a experiência que mais me marcou nos meus trinta anos de audiofilia e que me levou ao meu sistema actual composto por umas Avantgarde Uno e um Audiopax 98 comprados usados a uma fracção do preço de novos e que ainda ssim levou quinze anos depois de ouvido o primeiro a ser possível.

A minha experiência quer com estes dois sistemas de Trio quer com as minhas Uno quer com todas as possibilidades que tive de ouvir Avantgarde leva-me sempre a preferí-las com válvulas do que com outras electrónicas. Julgo que é a melhor forma de eleiminar um certo brilho excessivo no médio alto que é para mim muito perturbante. Mesmo com as melhores amplificações sem válvulas, como era o caso destes Accuphase e com foi o caso de um certo amp de construção caseira single-ended (sem válvulas) que ouvi há pouco tempo. No caso deste sistema em particular sentia-se muito mais fora da posição a eixo das duas colunas, mas mesmo aí sentia-se um pouco.

Relativamente ao outro set-up que ouvi com as Trio percebi ainda que os Basshorn (tb graças seguramente ao desempenho dos Accuphase nesta gama de frequências) levam a performance para outro patamar e fazem com que na minha opinião estas sejam sem dúvida as colunas que mais se aproximam da sensação da música ao vivo. Faço notar que a sua total ausência de compressão leva a que muitas vezes sejam postas a tocar a níveis demasiado elevados, mas quando se ajusta o nível para o de um concerto equivalente ao tipo de música que se está a ouvir ao vivo (seja acústico ou não) são para mim imbatíveis...Se tivesse sala e dinheiro ( e havia algumas colunas no show várias vezes mais caras do que as Trio) seriam estas AS colunas. Também as acho lindas de morrer, os basshorn nem por isso...

Ainda assim, e não sendo fã das Wilson tenho de reconhecer que encontrei alguns aspectos na sua reprodução que faltavam nas Trio, ainda que tivesse preferido o som das Martin-Logan do ano passado que estariam também na minha Shortlist de AS colunas talvez em segundo lugar, apesar da estética. Neste sistema nota ainda para aquele Tech-Das que é talvez o gira-discos hoje em produção de que mais gosto (juntamente com o Bergmann)... e para a Koetsu, como gostava de ouvir este par com um braço tangencial!

Ainda assim tenho também de reconhecer que é um previlégio poder ouvir sistemas deste calibre...

Apreciei muito outra forma de coragem (reveladora também de uma grande inteligência) dos sistemas da Diplofer e do Miguel. Se por vezes achei o primeiro um pouco brilhante, gostei bastante de ambos os sons e fiquei surpreendido com a relação qualidade preço do Transrotor e com a engenhosidade quer do gira-discos, quer do braço da Reed.

Gostei também muito do som do Gira-discos da GoldNote.

Gostei ainda do som da Ubiq com o Audiolici e das Morel.

Tive pena de não ouvir o Ricardo a demonstrar o seu belo phono com as Elac, quando lá estive estava a tocar o outro sistema, que achei interessante embora por vezes sentisse umacoloração um pouco sentida com um certo efeito de caixa...

Confesso que as Avantgarde me absorveram de tal forma que acabei por não ouvir nem as B&W nem as Raidho e tive pena...

Gostava de ouvir mais comentários da malta às Avantgarde, se estiverem para aí virados.

Outra coisa que foi pena foi não termos aproveitado para nos encontrarmos. Talvez para o ano se possa marcar qualquer coisa de manhã...

Um abraço a todos,

Seven

Jorge Ferreira escreveu:

... E a melhor forma de incentivar de novo esse sonho nos adolescentes penso que é com sistemas relativamente mais baratos a atingiveis que toquem relativamente bem (e bem mais fáceis de meter a tocar naquelas salas).

Meter High-End carissímo a tocar mal não serve de grande incentivo...

Hà pouco tempo discutia aqui em casa com um amigo que era importador para a França/Suiça desde hà muitos anos e que viu nascer a LINN, ProAc e Naim dos quais era importador ... e que ganhou bem a vida dele com esse negocio. Hoje por causa do marasmo existente ele dizia-me que é necessario mudar a maneira de pensar do consumidor ... ao qual eu respondi que era a maneira de pensar dos importadores, lojistas e constructores que deveria mudar !!!...

Apesar de estar de acordo com o que dizes, sei que o audio é uma historia de paixão e que sonhar faz parte do jogo. Mesmo se a musica é o alibi oficial ... o desejo de possuir um aparelho raro, unico, caro, diferente, belo ou tudo isto junto, està sempre perto.

Quando leio o que està escrito aqui neste topico vejo pessoas que não gostaram, outras que sim e vejo que os sistemas que agradaram a uns e outros não foram os mesmos. Em termos de marketing vamos dizer que não hà consenso ... então tudo pode ficar na mesma pois não se meche a uma equipa que "ainda ganha"...

A mudança serà para mais tarde ... ou talvez demasiado tarde como se passa aqui !!!

Como sempre, grande reportagem cheia de belas fotos do José Henriques.


http://www.hificlube.net/pt/artigos/eventos/audioshow-2017-full-report.aspx

Passei por lá no domingo e em termos gerais posso dizer q foi dos melhores q já vi/ouvi nestes últimos anos
Ouve várias salas das quais gostei bastante e até algumas colunas q me surpreenderam pela positiva
Para mim estes eventos são sempre positivos, ainda q certos sistemas ali demonstrados custem mais q a minha casa, mas faço a comparação com as feiras de carros, tb lá vou e quero é ver os Ferraris, independentemente de os poder experimentar ou não e sei q não os vou comprar. São oportunidades únicas, pois possivelmente não os vou conseguir ver noutro local. Como tal as feiras de audio são uma oportunidade de ver aparelhos q são o topo em termos de performance, se bem q o show não seja a local mais apropriado para os ouvir, mas a mim fazem-me sonhar. E já tive excelentes experiências nos shows ( para mim são inesquecíveis as feiras em q ouvi uns atmasphere com umas sondlab e um Well tempered, ou qd ouvi as Sonus Faber extrema ou ainda o ongaku com umas Sonus Faber guarneri homage)

Olá Pessoal


Custa-me um bocado ler coisas como uma "feira de vaidades" porque penso que não seja verdade! No Audioshow existe a possibilidade ouvir sistemas que não se ouve todos os dias e ainda por cima cascar forte e feio se o resultado final não estiver ao nível que é esperado, apesar de todo o esforço hercúleo dos expositores para expor o melhor som possível! O que mais se pode querer?

Não percebo algumas criticas, toda a gente numa feira de carros quer ver os super carros e o concept cars e não o carro utilitário... Porque é que o audioshow devia ser diferente? Bem me lembro de ter 18 anos e sonhar com os sistemas high-end do show!

Por estar por dentro este ano, pude falar com algumas pessoas estrangeiras e fabricantes e a opinião é unânime que o nosso show é do melhor que se faz na Europa, aliás, Sven Boenick comentava que era o melhor som em shows que ele já tinha tido. Quando é que paramos com esta coisa de dizer mal do que é nosso? Já chateia...

Pessoalmente acho que o pessoal aqui do fórum não se podem queixar de mim! Só tocou gira discos do meu lado! O stimela deixava toda a gente siderada!

Para mim o o balanceamento foi o maior upgrade que fiz no meu set-up analógico. Sempre fui muito céptico nas ligações balanceadas em sinais de linha mas na ligação ao braço só mesmo ouvindo para se acreditar. No meu Phono pode-se escolher Single-ended, semi-balancedo ou totalmente-balancedo atravéz de interruptores dip e a diferença é enorme.

Queria Também dizer que a phono que estava a tocar no sistema principal da UAE era igual à que estava a tocar no sistema das ELAC.

Resta agradecer a quem compareceu! Espero para o ano voltar comparecer e rodar uns discos pretos!


Proudly Handmade in Portugal!

Ricardo, tem muito a haver com a dificuldade que o ser humano tem em se meter na pele do outro, o que é pena mas é assim.

anibalpmm escreveu:

Passei por lá no domingo e em termos gerais posso dizer q foi dos melhores q já vi/ouvi nestes últimos anos
Ouve várias salas das quais gostei bastante e até algumas colunas q me surpreenderam pela positiva
Para mim estes eventos são sempre positivos, ainda q certos sistemas ali demonstrados custem mais q a minha casa, mas faço a comparação com as feiras de carros, tb lá vou e quero é ver os Ferraris, independentemente de os poder experimentar ou não e sei q não os vou comprar. São oportunidades únicas, pois possivelmente não os vou conseguir ver noutro local. Como tal as feiras de audio são uma oportunidade de ver aparelhos q são o topo em termos de performance, se bem q o show não seja a local mais apropriado para os ouvir, mas a mim fazem-me sonhar. E já tive excelentes experiências nos shows ( para mim são inesquecíveis as feiras em q ouvi uns atmasphere com umas sondlab e um Well tempered, ou qd ouvi as Sonus Faber extrema ou ainda o ongaku com umas Sonus Faber guarneri homage)

Faço das suas palavras minhas meu caro.

RMD audio escreveu:

Olá Pessoal


Custa-me um bocado ler coisas como uma "feira de vaidades" porque penso que não seja verdade! No Audioshow existe a possibilidade ouvir sistemas que não se ouve todos os dias e ainda por cima cascar forte e feio se o resultado final não estiver ao nível que é esperado, apesar de todo o esforço hercúleo dos expositores para expor o melhor som possível! O que mais se pode querer?

Não percebo algumas criticas, toda a gente numa feira de carros quer ver os super carros e o concept cars e não o carro utilitário... Porque é que o audioshow devia ser diferente? Bem me lembro de ter 18 anos e sonhar com os sistemas high-end do show!

Por estar por dentro este ano, pude falar com algumas pessoas estrangeiras e fabricantes e a opinião é unânime que o nosso show é do melhor que se faz na Europa, aliás, Sven Boenick comentava que era o melhor som em shows que ele já tinha tido. Quando é que paramos com esta coisa de dizer mal do que é nosso? Já chateia...

Pessoalmente acho que o pessoal aqui do fórum não se podem queixar de mim! Só tocou gira discos do meu lado! O stimela deixava toda a gente siderada!

Para mim o o balanceamento foi o maior upgrade que fiz no meu set-up analógico. Sempre fui muito céptico nas ligações balanceadas em sinais de linha mas na ligação ao braço só mesmo ouvindo para se acreditar. No meu Phono pode-se escolher Single-ended, semi-balancedo ou totalmente-balancedo atravéz de interruptores dip e a diferença é enorme.

Queria Também dizer que a phono que estava a tocar no sistema principal da UAE era igual à que estava a tocar no sistema das ELAC.

Resta agradecer a quem compareceu! Espero para o ano voltar comparecer e rodar uns discos pretos!


Proudly Handmade in Portugal!

200% de Acordo

Bom dia,

eu fui no primeiro dia. Foi a primeira vez que fui a um AudioShow e apreciei a experiência. Tenho pena de não poder ter estado mais tempo em cada sala e de não ter voltado nos outros dias.

Comecei pelo palácio pelo 3º andar e só depois desci às salas Ajuda e por fim as cavalariças.

Ouvi muitos sistemas a tocar bem mas as lufadas de ar fresco que senti foi quando entrei na sala onde estavam as dynaudio confidence, sou suspeito porque tenho umas dynaudio audience, e lembro-me de pensar algo do género Dynaudio é Dynaudio e recordo também umas palavras penso que do Paulo TD124 que afirma que a fazer colunas não há como os nórdicos. Voltaria a sentir isto quando entrei na sala onde estava a amplificação Nagra e colunas Audio Vector que só mais tarde descobri também serem Dinamarquesas. Tenho pena de não ter podido ouvir as Boenick pois quando estive nessa sala estavam as ELAC a tocar.

Cheguei à conclusão que o meu humilde sistema não toca assim tão mal mas também não toca tão bem como sistemas dezenas ou centenas de vezes mais caros, mas fiquei entusiasmado e espero comparecer nos próximos eventos,.

RMD audio escreveu:

Proudly Handmade in Portugal!

já agora, esse não era o único phonostage made in Portugal a tocar no show...

MikeF escreveu:

RMD audio escreveu:

Proudly Handmade in Portugal!

já agora, esse não era o único phonostage made in Portugal a tocar no show...

O melhor dia para ir ao audioshow é definitivamente o primeiro, embora e por vezes as coisas não estejam logo logo bem afinadas.

Tenho muita pena é que de ano para ano as coisas que tocam são única e exclusivamente as que não são para o meu bico.