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 Patricia Barber (2/XII/2017)

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Ghost4u
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Ghost4u


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MensagemAssunto: Patricia Barber (2/XII/2017)   Patricia Barber (2/XII/2017) EmptyQua Dez 06 2017, 23:13

Patricia Barber (2/XII/2017) Pb_i10



6º - 18º



        Segundo dia de Dezembro. Vinte horas e quarenta e cinco minutos. 6º içados pela ausência de precipitação. Vento em marcha lenta a 10 km/hora. Passo pela Rua de Belém, pobre em iluminação e enfeites de Natal, que não emergem à vista. Dirijo-me para o Centro Cultural de Belém, na Praça do Império. No Grande Auditório, povoado com metade da lotação, Patricia Barber em formato trio, inicia a actuação às 21h05, com o clássico «In your own sweet way», de Dave Brubeck. À semelhança desse pianista, também ela envereda por súbitas mudanças de tempo contrárias à estética da matemática.

Patricia Barber (2/XII/2017) Pb_iv10

        Tentar efectuar prognose do que Patricia interpretará é malograr, visto ter habituado o público a diversificações constantes nas actuações, juntando alguns temas de sua autoria e outros de sua memória que tão bem sabe reanimá-los. Do reportório do pouco ortodoxo John Birks Gillespie (dito Dizzy Gillespie), surge com vigor no domínio harmónico e rítmico, «Groovin´ high», condimentado pelo ritmo solto resultante das prestações impregnantes de Patrick Mulcahy (contrabaixo) e Jon Deitmyer (bateria).

Patricia Barber (2/XII/2017) Pb_ii12Patricia Barber (2/XII/2017) Pb_iii11

        Dos treze temas interpretados, no sétimo sentiu-se aquecimento na atmosfera, com o sereno «Pygmalion», do álbum «Mythologies» (2006), retribuído com efusivos aplausos. Gradualmente, a temperatura aumentava na noite de luar cilíndrico, gordo e cheio, não faltando «The Moon», tema que primeiramente surgiu no álbum «Verse» (2002). Em «Company», a pianista e compositora chicagoense cantava gesticulando e ao exercer pressão sobre as cordas do piano, obteve uma sonoridade como se fosse outro instrumento, fazendo lembrar uma guitarra eléctrica - instrumento, cuja falta foi notada na roupagem dada a «Light my fire» dos Doors, com o qual preencheu o encore - terminando a actuação, que sem ser fogosa, foi amena, rondando os 18º de temperatura.




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José Miguel
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MensagemAssunto: Re: Patricia Barber (2/XII/2017)   Patricia Barber (2/XII/2017) EmptyQua Dez 06 2017, 23:52

Agora que tenho os pés em "continente" firme, ir a um bom concerto já está na agenda. O próximo será já no Sábado, Mão Morta... creio não vir a ser capaz de o retratar como aqui vejo retratado o de Patricia Barber.

O belo relato e retratos merecem Patricia Barber (2/XII/2017) 754215 , é assim que se aguça a curiosidade alheia! Wink
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Ferpina
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MensagemAssunto: Re: Patricia Barber (2/XII/2017)   Patricia Barber (2/XII/2017) EmptyQui Dez 07 2017, 00:23

Boa reportagem escrita e fotográfica, não fosse o habitual do "prezado" Ghost4u, e então com máquina nova... Patricia Barber (2/XII/2017) 874774

Quase que percebo o titulo... a senhora não retirou o cachecol Patricia Barber (2/XII/2017) 2613325421 scratch

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vlopes
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MensagemAssunto: Re: Patricia Barber (2/XII/2017)   Patricia Barber (2/XII/2017) EmptyQui Dez 07 2017, 18:35

Ghost4u escreveu:
Patricia Barber (2/XII/2017) Pb_i10



6º - 18º



        Segundo dia de Dezembro. Vinte horas e quarenta e cinco minutos. 6º içados pela ausência de precipitação. Vento em marcha lenta a 10 km/hora. Passo pela Rua de Belém, pobre em iluminação e enfeites de Natal, que não emergem à vista. Dirijo-me para o Centro Cultural de Belém, na Praça do Império. No Grande Auditório, povoado com metade da lotação, Patricia Barber em formato trio, inicia a actuação às 21h05, com o clássico «In your own sweet way», de Dave Brubeck. À semelhança desse pianista, também ela envereda por súbitas mudanças de tempo contrárias à estética da matemática.

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        Tentar efectuar prognose do que Patricia interpretará é malograr, visto ter habituado o público a diversificações constantes nas actuações, juntando alguns temas de sua autoria e outros de sua memória que tão bem sabe reanimá-los. Do reportório do pouco ortodoxo John Birks Gillespie (dito Dizzy Gillespie), surge com vigor no domínio harmónico e rítmico, «Groovin´ high», condimentado pelo ritmo solto resultante das prestações impregnantes de Patrick Mulcahy (contrabaixo) e Jon Deitmyer (bateria).

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        Dos treze temas interpretados, no sétimo sentiu-se aquecimento na atmosfera, com o sereno «Pygmalion», do álbum «Mythologies» (2006), retribuído com efusivos aplausos. Gradualmente, a temperatura aumentava na noite de luar cilíndrico, gordo e cheio, não faltando «The Moon», tema que primeiramente surgiu no álbum «Verse» (2002). Em «Company», a pianista e compositora chicagoense cantava gesticulando e ao exercer pressão sobre as cordas do piano, obteve uma sonoridade como se fosse outro instrumento, fazendo lembrar uma guitarra eléctrica - instrumento, cuja falta foi notada na roupagem dada a «Light my fire» dos Doors, com o qual preencheu o encore - terminando a actuação, que sem ser fogosa, foi amena, rondando os 18º de temperatura.




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Nice review!

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vandergraaf




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MensagemAssunto: Re: Patricia Barber (2/XII/2017)   Patricia Barber (2/XII/2017) EmptyQui Fev 08 2018, 20:32

estive lá, grande Patricia Barber Patricia Barber (2/XII/2017) 754215

Boa reportagem Patricia Barber (2/XII/2017) 22692
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MensagemAssunto: Re: Patricia Barber (2/XII/2017)   Patricia Barber (2/XII/2017) Empty

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