Philips DFA 888 e CD 850 MkII - Casamento para a vida.

Estimados sei que tenho andado pouco presente neste nosso espaço, tendo uma enorme saudade de vossemecês. Mas por motivos pessoais diversos este ano não tem sido tão querido como outros.

Mas o inverno (que talvez ainda apareça...) convida à musica e a estas coisas do audio.

Apesar de não ter estado presente por aqui, ter ouvido pouca música, ainda assim não perdi o "foco" (como odeio esta palavra), destas coisas do audio.

Assim andando de quando em quando por aqui e por ali, dei de caras com o Amplificador Philips DFA 888. Que como todos sabem é um projecto fabuloso da referida marca fabricado no Japão na fábrica da Marantz (atenção não confundir com Marantes...ehhehe).

Na verdade o mesmo é praticamente gémeo do Marantz PM75, sendo um Amplificador integrado com um TDA1541 como Dac interno.

Destaco também o andar phono que é MM e MC, 95 Wats de potência a 8 ohm.

Relativamente ao CD 850 MKII já muito foi aqui falado remeto para outros artigos que constam neste nosso fórum.

Duas peças fabulosas cada uma delas com um dac de referência e o permite evidenciar as diferenças entre o mono e multibit.

Mas o que interessa ao ouvinte é o casamento das mesmas. É a sua interacção uma com a outra e o som final.

Estou positivamente chocado com o resultado e de imediato veio-me à cabeça a primeira vez que ouvi uma musica em cd na ardida valentim de carvalho na Rua Nova de Almada.

Ouvir cd com esta candura vale a pena, é uma experiência tão diferente do meu sistema Primare, não pela quantidade de informação que este espreme de um cd, mas antes pelo som nostálgico dos primeiros bons leitores de cd que nos fizeram trocar os discos pelos cd, que já me esquecia que era tão bom e tão bem afinado para no agradar. As vozes, o palco sonoro muito correcto e o corpo do som é no mínimo fantástico!

Recomendo vivamente a compra desta parelha, os preços oscilam bastante no mercado de usados, mas de antemão sei que depois deste artigo os preços vão disparar.

Será que vou ser acusado de aliciamento à especulação?

Se for que se lixe porque vale bem a sua compra...

Um abraço a todos.

P.S. - peço desculpa pelo facto do artigo estar tão mal redigido mas a minha Mulher precisa da minha ajuda para uma tarefa caseira.!

Parece que os Philips chegaram ao seu habitat para permanecerem aí toda a vida...
Quanto a fontes digitais, também prefiro leitores antigos.

Hoje estou siderado com estes dois.

Estão ligados por uns cabos "Chord Cameleon - Plus"

Ligados a umas modestas monitoras JBL Control One estão a fazer os testes para o nosso Audio Vintage.

Depois de o "KITar" com umas coisas que dizem que não fazem qualquer diferença - fusíveis hifi - tenho estado a testar o casamento. E estou siderado, mas como não acredito que os fusíveis façam diferença no som, deve ser efeito placebo.

Espero é que o mesmo se mantenha durante muito tempo...

De qualquer modo dou o "dinheiro" que paguei pelo placebo muito bem entregue.

Alexandre Vieira escreveu:

Hoje estou siderado com estes dois.

Estão ligados por uns cabos "Chord Cameleon - Plus"

Ligados a umas modestas monitoras JBL Control One estão a fazer os testes para o nosso Audio Vintage.

Depois de o "KITar" com umas coisas que dizem que não fazem qualquer diferença - fusíveis hifi - tenho estado a testar o casamento. E estou siderado, mas como não acredito que os fusíveis façam diferença no som, deve ser efeito placebo.

Espero é que o mesmo se mantenha durante muito tempo...

De qualquer modo dou o "dinheiro" que paguei pelo placebo muito bem entregue.

Tens de me mostrar esse "KiTar", para eu perceber bem a coisa

Fernando Mota escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Hoje estou siderado com estes dois.

Estão ligados por uns cabos "Chord Cameleon - Plus"

Ligados a umas modestas monitoras JBL Control One estão a fazer os testes para o nosso Audio Vintage.

Depois de o "KITar" com umas coisas que dizem que não fazem qualquer diferença - fusíveis hifi - tenho estado a testar o casamento. E estou siderado, mas como não acredito que os fusíveis façam diferença no som, deve ser efeito placebo.

Espero é que o mesmo se mantenha durante muito tempo...

De qualquer modo dou o "dinheiro" que paguei pelo placebo muito bem entregue.

Tens de me mostrar esse "KiTar", para eu perceber bem a coisa

Mostro sim!

Alexandre Vieira escreveu:

... Depois de o "KITar" com umas coisas que dizem que não fazem qualquer diferença - fusíveis hifi - tenho estado a testar o casamento. E estou siderado, ...

Claro que fazem diferença , e então se experimentares amperagens muito mais pequenas... UI! Ui!
Assim como as cores dos cabos, leia-se exterior. Se forem verdes dão muito bons resultados, mas se forem encarnados e com a marca de três letras, é o Santo Graal!...

Ferpina escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

... Depois de o "KITar" com umas coisas que dizem que não fazem qualquer diferença - fusíveis hifi - tenho estado a testar o casamento. E estou siderado, ...

Claro que fazem diferença , e então se experimentares amperagens muito mais pequenas... UI! Ui!
Assim como as cores dos cabos, leia-se exterior. Se forem verdes dão muito bons resultados, mas se forem encarnados e com a marca de três letras, é o Santo Graal!...

Ahahahahahahhaha!!!!!

No entanto usando. cabos de cor azul o desempenho supera qualquer uma das cores citadas pelo Ferpina

Alexandre Vieira escreveu:

Ferpina escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

... Depois de o "KITar" com umas coisas que dizem que não fazem qualquer diferença - fusíveis hifi - tenho estado a testar o casamento. E estou siderado, ...

Claro que fazem diferença , e então se experimentares amperagens muito mais pequenas... UI! Ui!
Assim como as cores dos cabos, leia-se exterior. Se forem verdes dão muito bons resultados, mas se forem encarnados e com a marca de três letras, é o Santo Graal!...

Ahahahahahahhaha!!!!!

ducar escreveu:

No entanto usando. cabos de cor azul o desempenho supera qualquer uma das cores citadas pelo Ferpina

Calma lá, que vosselências ainda não ouviram os cabos verdes com três letras, sendo que uma delas inclui o excelso nome da Nação. São uns cabos de outro Planeta

Ui, estou aterrorizado.

Caro Alexandre, se o teu sistema te deixa siderado, parabéns! Conseguiste chegar a bom termo para o que é mais importante.

Aprecio bastante a Philips em edições de vinil e leitores de CD entre outras peças do bom tempo Philips. Em tempos namorava o CD880, até descobrir o gêmeo CDD882, que apenas tem saída digital. Mas não avançei para nenhum deles.

Sobrevivo plenamente com um Philips CD753 original, bem mais modesto mas que aprecio bastante, lê tudo, acede rápido, com CD TEXT e até recebe (boas) ordens do comando remoto (tipo posta de bacalhau) do QUAD 66 pre. Como é que dizem?:...um verdadeiro workhorse.

Em relação aos fusíveis, eles podem ter influencia na sonoridade. Na (minha) verdade, depende do local em circuito, onde esse fusível é aplicado.
Há aparelhos que têm mais que o fusível, acessível externamente, como deve ser do teu conhecimento.

Ena parece que este tópico começa a queimar os fusíveis de alguns...


Era esse o objectivo!


Pensar que até este pequeno componente tem influência no som!


Eu só consegui percepcionar as diferenças porque efetuei algumas experiências, se não o fizesse não poderia falar no assunto...

Infelizmente estas coisas que não fazia qualquer ideia de que poderiam mudar o som acontecem, não são muitas vezes explicáveis mas são percepcionáveis.


Para quem não quiser efetuar a experiência, porreiro porque poupa uns euros, mas vai acabar os seus dias sem saber que tal era possível!

FBatista escreveu:

Caro Alexandre, se o teu sistema te deixa siderado, parabéns! Conseguiste chegar a bom termo para o que é mais importante.

Aprecio bastante a Philips em edições de vinil e leitores de CD entre outras peças do bom tempo Philips. Em tempos namorava o CD880, até descobrir o gêmeo CDD882, que apenas tem saída digital. Mas não avançei para nenhum deles.

Sobrevivo plenamente com um Philips CD753 original, bem mais modesto mas que aprecio bastante, lê tudo, acede rápido, com CD TEXT e até recebe (boas) ordens do comando remoto (tipo posta de bacalhau) do QUAD 66 pre. Como é que dizem?:...um verdadeiro workhorse.

Em relação aos fusíveis, eles podem ter influencia na sonoridade. Na (minha) verdade, depende do local em circuito, onde esse fusível é aplicado.
Há aparelhos que têm mais que o fusível, acessível externamente, como deve ser do teu conhecimento.

eheheheh siderado atendendo ao preço e ao estado (menos perfeito) dos componentes.

Mas com muita limpeza e alguns ajustes a coisa funciona muito bem, e é verdade que não destronou o sistema residente como principal, mas garanto que é um excelente sistema. O som final, depois de devidamente alterado o fusível, é muito parecido com os sistemas da Creek.

Claro que existem sistemas com diferentes configurações, por exemplo o Rotel (amplificador) tem três fusíveis (um para entrada da energia e mais dois para cada um dos canais)

Mas o que é certo é que gastar 22 euros numa coisa destas dá-nos horas de novidade e vontade de ouvir tudo de novo para nos apercebermos da diferença!

Certo! Mas referia-me apenas na parte de alimentação, por vezes há vários fusíveis internos além do externo que referi.

Já eu "corto a direito" e deixo estar o fusível do tipo e medida correcta, sempre é menos uma variável.

Amplificador e leitor de cd´s foram totalmente revistos.

Agora aos mesmos juntei-lhes um "novo" gira discos e colunas.

Coloquei a tocar com o referidos as pequenas B&W 686 (como colunas de parede). E como gira discos o Telefunken S 500.

Ainda não troquei os cabos de colunas (os cabos mais vulgares da Supra), embora lhes tenha "dado" umas novas fichas e criei-lhe uma nova blindagem com manga de plástico.

E a coisa toca..

Aproveitei a entrada phone do amplificador que não é nada má. E delicio-me a ouvir um com um equilíbrio bastante nostálgico enquanto estou a trabalhar ou simplesmente a escrever por aqui. O que não quer dizer que não um mínimo bastante aceitável de fidelidade.

As colunas são uma agradável surpresa, não é preciso qualquer adição de graves, pelo contrário, e apropriam-se perfeitamente ao (pouco) espaço que tenho no escritório.

O gira é uma belíssima peça, para além de muito bonito (pelo menos para o dono) é bastante competente e interage relativamente bem com o sistema.

Para ouvir música à secretaria serve muito bem. E quando a quando também "dá" música para toda a casa e até a alguns vizinhos que gratuitamente aceitam os seus préstimos.

Tem sido nos últimos tempos o meu sistema de referência pois a headshell do Telefunken permite uma troca rápida de células o que leva a efetuar várias experiências.

Recomendo uma vez mais vivamente a audição e a compra deste amplificador e do leitor de cd´s enquanto ainda estão a preços terrenos...

Os produtos da Philips têm visto os seus preços a "disparar", pelo que até em termos de investimento é uma aposta segura.

Vale mais do que no banco e ouvir estes aparelhos a tocar é um enorme prazer.

Atenção que não tenho qualquer tipo de interesse pessoal em falar bem dos mesmos, o único interesse que tenho mesmo é de saber que existem mais pessoas felizes com os mesmos.

Dia de Feriado muito trabalhoso por aqui.  

Juntei ao sistema secundário uns cabos QED 79 Classic black com umas bananas da Atlas, que estavam por aqui numa caixinha. E retirei os Supra que lá residiam.

Abri o amplificador e troquei-lhe o fusível, retirei o Furutech que foi para o sistema principal fazer outras aventuras e coloquei-lhe um Padis, que já tinha andado por aqui e retornou.

Fui ao armário e fui buscar o Pré-phono da Cambridge Audio 540 P que também estava parado faz algum, e juntei à festa (o amplificador tem entrada Phono mas tem mais ruído que se sente a um nível mais alto do volume), que apesar de ser de entrada de gama, tem mais ganho e menos ruído.

Por fim, recortei umas borrachas de base de máquinas de lavar que comprei no Leroy, e com as mesmas desacopelei o gira do móvel e com elas criei um amortecimento posterior para as colonas que estão na parede. As B&W como estão junto à parede precisavam de um pouco mais de espaço para a abertura das colunas que é traseira.


Depois deste "upgrade caseiro" feito com material que já existia em casa e que estava parado, o som evoluiu um pouquinho, palco mais preciso e com uma maior dinâmica.

E assim vai ficar até uma próxima manhã de feriado, desde que, sozinho em casa...

Hehehe, muito fixe!

Alexandre Vieira escreveu:

(...) assim vai ficar até uma próxima manhã de feriado, desde que, sozinho em casa...

Aguardamos pelo próximo episódio de sózinho em casa.

Já tive um amp destes há uns anos. Avançado para a época. Discreto mas bonito. Som de qualidade e francamente muito bom nas entradas digitais. Qualidade de construção assim assim. Agradava-me pensar que era um produto projetado de raiz e não um clone de um aparelho dos subsidiários da marca. Nesse aspeto é um amplificador original. Vivi com ele uns meses antes de o deitar à corrente outra vez, deve ter encontrado um novo dono, pois não o voltei a ver à venda no olx.

galvaorod escreveu:

Já tive um amp destes há uns anos. Avançado para a época. Discreto mas bonito. Som de qualidade e francamente muito bom nas entradas digitais. Qualidade de construção assim assim. Agradava-me pensar que era um produto projetado de raiz e não um clone de um aparelho dos subsidiários da marca. Nesse aspeto é um amplificador original. Vivi com ele uns meses antes de o deitar à corrente outra vez, deve ter encontrado um novo dono, pois não o voltei a ver à venda no olx.

O Amplificador na verdade é quase um clone de um Marantz (pelo que li por aí). Era fabricado no Japão e não na Bélgica como o leitor de cd´s.

Depois de ter sido revisto, e terem sido substituídos alguns elementos e ter alterado o fusível tornou-se por aqui um caso sério. Encostou um Arcam Alpha (que ainda hoje conservo com enorme satisfação) que estava de pedra e cal, um Rotel 840 Bx4 ( que entretanto já foi despachado) e um Telefunken TA 350 (que o tenho por é muito bonito).

Claro que para tal concorre o facto de recentemente ter trocado de colunas e estas serem mais exigentes em termos de potência. E por outro lado eu ser um amante da Marca Philips. Talvez porque a minha primeira aparelhagem ter sido constituída por gira discos Philips ligado a um amplificador Telefunken com umas colunas DUAL. (tenho tanta pena de não ter comigo nenhum destes elementos que fazem parte do meu passado).

Já o testei com várias colunas e sem ser brilhante, safa-se muito bem e faz com o Philips 850 MKI e o Telefunken S500 um sistema jeitoso. E tem sido o sistema do meu escritório e aquele que neste momento mais toca em casa. Apesar de no sistema principal ter colunas de chão, continuo adorar a coerência das monitoras.

Hoje o sistema secundário conheceu mais uma aventura, adição de um Nu Force Icon One que faz de ponte (DAC) entre o computador e o restante sistema. tudo devidamente ligado com uns cabos da AUDIOQUEST. Permite-me ouvir rádio no escritório com melhor qualidade do que com o receptor residente.

A coisa vai evoluindo devagar mas vai...

O Chip é um Burr-Brown PCM2706 chip, a 16-bit delta-sigma stereo DAC (signal/noise and dynamic range of 98dB) handling sampling rates of 32, 44.1, and 48kHz.
Bastante rudimentar, mas ligado ao computador dá música...

Um destes dias compro uma coisa mais evoluída

https://www.stereophile.com/integratedamps/nuforce_icon_usb-input_integrated_amplifier/index.html#9IuqtVKfW5PkRT7u.99

É muito agradável ter um sistema que nos agrada, independentemente de ser analógico ou digital.

Também equaciono adquirir um Dac para ligar ao PC. É sem dúvida muito mais prático do que colocar um vinil ou CD a tocar.

Poucos admitem, mas tenho quase a certeza de que grande parte é consumidor de YouTube e outras plataformas de streaming de música. ????

Mais uma alteração. Esta não é para ficar, mas antes para "ouvir" como fica.

Uma Shell nova acaba de chegar serve de suporte para uma cabeça AT, mais precisamente a AT-110 com agulha origina. Ou seja por uns momentos a Shure M-75-MG que por aqui andava deu lugar a esta preciosidade também ela decana.

Tudo arrumado e pesado com a balança digital que me foi cedida pelo nosso Companheiro Rui.

Para já ainda em testes, mas as Shure tanto a M-75 como a M-91 têm características sónicas inegáveis e em alguns casos inigualáveis. A AT-110 pelo menos na configuração que está tem uns agudos bem mais intensos, uma gama média brilhante, e até um belíssimo palco sonoro, mas tem um senão, talvez a sua audição seja mais cansativa, ou seja, a Shure papa os discos todos e dá vontade de ouvir discos atrás de discos. Com a AT-110 a audição é mais intensa, mas deixa-nos exaustos.

Vamos ver nos próximos dias e com os próximos discos como ela se aguenta. Quem me deixa de facto convencido é o Telefunken que aguenta todos estes testes com grande mestria. Vamos ver como ele se comporta nos próximos.

E assim por hoje finalizo as notícias da aparelhagem a que lhe chamo faz uns tempos para cá de sistema principal (pudera está sempre a tocar!).

Cá está ela!!!

Modéstia à parte, que foto tão linda e ao mesmo tempo tão representativa:

O reflexo da árvore da frente, o laranja que mais parece o pôr-do-sol, o azul da célula que nos lembra o céu e todos os que estão no céu e já representaram tão nobre a etiqueta como aquela que se eleva do disco e que nos transporta para o eterno saudosismo dos grandes interpretes que por ela passaram, e que pelos seus feitos estão certamente a conviver no paraíso....

Tudo isto a ouvir Talk Talk e o seu Spirit of Eden, diria que a foto tem vários elementos intrínsecos da belíssima capa deste enorme disco.

Coincidência?

Claro!

Na configuração Cd Philips 850 MKII -Amplificador Philips DFA 888 com as Colunas B&W 685,  a tocar a alto nível!

Cabos de interligação mudados neste momentos estão ligados os Chord Chameleon e de facto os cabos não fazem diferença. Mas gostei das alterações provocadas pela mudança!  

Eu sei que não percepcionei um maior detalhe, um palco mais preciso, uma maior escala. Mas ao pensar que percepcionei a audição foi muito agradável.


O leitor de cd´s começa atingir preços verdadeiramente patéticos e este é o mais barato que encontrei no E.Bay Existe um mais barato mas é a primeira versão.

https://www.ebay.de/itm/Philips-CD-850-MkII-Compact-Disc-cd-player-Remote-Control/273355650425?hash=item3fa5443579:g:aI4AAOSw-FpbNpOr

O audio vintage começa sofrer demasiada especulação...

https://www.whathifi.com/features/best-24-cd-players-what-hi-fis-lifetime


Isto dos melhores de sempre é sempre (que me perdoem a redundância) discutível.

Mas fiquei feliz ao ver por lá o Philips 850.

O contrato de casamento é por definição um contrato tendencialmente perpétuo.

E eu não era capaz de me casar ou estar casado sem paixão.

Ora, eu que tinha estabelecido este casamento philips como uma pedra angular no sistema do escritório, mas na verdade estou neste momento com grandes dúvidas existenciais.

A culpa é dos AMC que me levaram a estabelecer novas metas na evolução do sistema do escritório (já lhe deixei de chamar de sistema secundário porque acreditem amigos que a coisa está a tocar a um nível muito razoável).

Ora com a compra dos AMC comecei a experimentar-los com as pequenas B&W e a coisa resultou. Na altura das primeiras experiências tinha como Pre-amplificadores para experiências o fiel  Arcam Alpha One e o pequeno NuForce One. Deu para antever que estava na direcção certa. Ou seja, se a nível estético a coisa estava muito gira com o conjunto Philips, a nível sonoro a interacção AMC e B&W era muito interessante.

Para verificar se efetivamente este era o caminho decidi comprar um Pre-amplificador projecto exclusivamente para o efeito. E eis que apareceu o Cyrus Pre X.

Um aparelho de uma marca muito minimalista  com quem nunca tinha convivido. Isto de ouvir em casa dos amigos não me permite afirmar, decididamente, que se gosto ou não dos aparelhos. Mas posso criar uma opinião. E a minha opinião era de que eram um bocadinho "frios" na abordagem, embora fossem munidos de um "tempo" absolutamente fantástico.

Sem arriscar nenhuma fortuna lá decidi comprar o bicho que agora está em testes, mas para já só recurso a fontes digitais. Uma vez que o quer os giras Telefunken e Rotel precisam de alguns cuidados.

Para já, encontro-me ainda sob a alçada do efeito novidade, mas estou a gostar muito deste casamento entre Cyrus e AMC, aparelhos de marcas com filosofias na verdade podem interagir muito bem.

Com tudo isto, para já, desfiz o casamento entre os dois Philips, vou continuar os testes até conseguir estabelecer um novo equilíbrio. Preocupado no entanto, se o amplificador Philips, se relegado para uma qualquer arrecadação, me venha pedir uma indemnização ou uma qualquer pensão de alimentos.

Só um pequeno pormenor, estou deliciado a ouvir toda a minha coleção de cd´s porque tenho descoberto sons que não ouvia em algumas das faixas.

O que me está a fazer pensar em...

RAIOS PARTAM AO AUDIO!