A rodar XLIII

Vou dar descanso aos olhos e focar-me apenas no que vem das colunas (que vem e não vem, porque elas não se fazem notar muito...).

Este um belo álbum, os participantes esavam cheios de energia e isso nota-se.

Um pérola obrigatória em qualquer discografia.

Alexandre Vieira escreveu:

Um pérola obrigatória em qualquer discografia.

Como a minha discoteca é composta por bolotas, essa pérola não é recomendável, porque pode obstruir a garganta do suídeo.

Enquanto o São Pedro não se decide sobre o que quer, aqui em casa puxa-se por um álbum capaz de aquecer até os ambientes mais frios...

Magma atingiu um nível de com este álbum, Mekanïk Destruktïw Kommandöh é uma obra de Rock com todo o perfume de Jazz Espiritual... Para quem gosta de linhas de Baixo intensas e capazes de altetar o ritmo cardíaco, escutem este (e outros) Magma.

Um passo ao lado... De Itália chega um álbum que é uma banda sonora, o filme com o mesmo nome vale a pena ser espreitado, este Profondo Rosso dos Goblin não deixa ficar mal o filme e quem o escuta!


Volume generoso para a primeira faixa, recomendo que se deixem levar pelo perfume Funk... Mais uma vez, para quem gosta de linhas de Baixo de mexer com o coração, a primeira faixa deixa logo tudo a abanar!

Um álbum muito interessante.





O Quinteto Tati é uma banda portuguesa, cuja estreia discográfica ocorreu em 2004. Apesar do nome, que homenageia o cineasta Jacques Tati, a banda não é composta por cinco mas por seis elementos. O vocalista e escritor das letras é JP Simões, que ficou conhecido como vocalista dos Belle Chase Hotel.

A composição das músicas do Quinteto Tati, que partem de uma base jazzy para percorrerem caminhos das rumbas, das valsas e de uma certa latinidade decadente, é dividida entre JP Simões e Sérgio Costa, que também foi membro dos coninbricenses Belle Chase Hotel.

Além de JP Simões (voz, guitarra acústica, letras e composição musical) e de Sérgio Costa (piano, teclados, guitarra eléctrica, sax, flautas e acordeão), a banda é composta por José Miguel Nogueira (guitarras), Pedro Pinto (contrabaixo e baixo), Rui Alves (bateria e percussões) e Daniel Tapadinhas (trompete e filiscorne).

A banda é agenciada pela Transformadores, que também editou "Exílio", que teve distribuição inicial através do "Diário de Notícias", estando a gravação e mistura deste registo a cargo de Paulo Abelho e João Eleutério, nos ex estudios Muzika, agora Estúdio Armazém 42.

"Exílio", editado em 2004, obteve boas notas da crítica. Em Abril de 2005 tocaram em Santiago de Compostela,Galiza,Espanha.

Participaram também na rubrica "3 Pistas" do programa "Portugália" de Henrique Amaro. Dois dos temas foram incluídos na colectânea editada em 2005.

Antes de me dedicar a outros trabalhos, um momento a sós...

Tudo parece tão melhor ao som deste álbum...

Ora viva! "Boa" musica por aqui!

Em jeito de "trabalho de casa" para o(s) concerto(s) que se aproxima(m), vai rodando este exemplar...  
 
John Zorn - The Dreamers (2010, Tzadik TZ 6001, Picture Disc - US)

Bons olhos o vejam, caro Mister!!!

Como hoje me deu para o lado mais "espiritual", antes do jantar e já a dois:

Este álbum Húngaro é uma pérola, quando o vimos não resistimos à capa e lá pedimos para o experimentar... Uns poucos segundos chegaram, Sāmānēnek de Gonda Sextet veio connosco...

Quando nos dá para o lado que hoje deu, este é muitas vezes "castigado".

José Miguel escreveu:

Bons olhos o vejam, caro Mister!!!

Como hoje me deu para o lado mais "espiritual", antes do jantar e já a dois:

Este álbum Húngaro é uma pérola, quando o vimos não resistimos à capa e lá pedimos para o experimentar... Uns poucos segundos chegaram, Sāmānēnek de Gonda Sextet veio connosco...

Quando nos dá para o lado que hoje deu, este é muitas vezes "castigado".

Caríssimo José,
Já me cruzei com essa capa mas não conheço... tenho que ouvir isso!

Entretanto... na margem sul toca este; ideal para um final de dia reconfortante... deixa-me nas nuvéns...    

Influenciado pelo meu irmão (mais novo) conheci esta obra-prima que revisito vezes sem conta. ... e já lá vão vinte anos... dasse

Mercury Rev ‎- Deserter's Songs (V2 ‎63881, 1998)

P.S. Brevemente por cá.

Mercury Rev é uma banda que vale a pena espreitar, não temos nada em vinil, mas conhecemos desde... é isso mesmo, os anos passam!!

Quantp a Gonda Sextet... Espreite caro Mister, o álbum está completo no you-tu-be e pode muito bem ser uma boa companhia para um copito de tinto.

De regresso à leitura, algo para acompanhar...

Times Square (ECM, 1978...) junta Gary Burton (Vibrafone), Steve Swallow (Baixo), Roy Heynes (Bateria) e Tiger Okoshi (Trompete).

Por falar nele... e porque é sempre boa hora para ele...


Faz pouco tempo falei sobre Kind of Blue e como o álbum ganhara uma nova vida, pois bem, o efeito não passou, está tudo aqui e a edição, apesar de baratinha, está muito bem conseguida, é do silência que saltam as notas, com uma belíssima dinâmica.

José Miguel escreveu:

Por falar nele... e porque é sempre boa hora para ele...


Faz pouco tempo falei sobre Kind of Blue e como o álbum ganhara uma nova vida, pois bem, o efeito não passou, está tudo aqui e a edição, apesar de baratinha, está muito bem conseguida, é do silência que saltam as notas, com uma belíssima dinâmica.

É sempre bom revisitar o Kind of Blue e ouvir o Coltrane... e os outros também, vá.

Um clássico da mesmo fornada (mesmo ano, editora, estudio e produtor), embora num estilo de Jazz muito diferente. Igualmente intemporal.O saxofone do Booker Ervin no "Better Get it in Your Soul" é tão... libertador, soul...    
Não roda, mas rodou recentemente.

Charles Mingus ‎– Mingus Ah Um (1959, Columbia CL 137, US)

Caro Mister, Mingus não vai nada mal e felizmente também já é mais fácil encontrar uma reedição decente.


Aptoveito que o encontro por cá e porque falou de Coltrane... Já ouviu o Coltrane perdido!?!

Nós só via you... mas de Coltrane há tanto que ainda nos faltam...

José Miguel escreveu:

Caro Mister, Mingus não vai nada mal e felizmente também já é mais fácil encontrar uma reedição decente.


Aptoveito que o encontro por cá e porque falou de Coltrane... Já ouviu o Coltrane perdido!?!

Nós só via you... mas de Coltrane há tanto que ainda nos faltam...

Caro José,
Já ouví mas ainda não tenho... O que dizer de tamanha genialidade?!
O maior quarteto de jazz de todos os tempos está de volta!

Grande versão do "Nature Boy" do Nat King Cole (e de muitos outros).

There was a boy
A very strange enchanted boy
They say he wandered very far
Very far over land and sea... etc. etc.

P.S. Para quem não viu, aconselho o documentário "Chasing Trane".

Estamos a pensar comprar a versão "normal" do álbum e no fundo procurava a opinião de quem gosta muito do Coltrane e sabe umas coisas, muitas coisas.


Para animar a casa e já com a Luciana a bater o pé:


Depois do Kind of Blue, Blue Train!

José Miguel escreveu:

Estamos a pensar comprar a versão "normal" do álbum e no fundo procurava a opinião de quem gosta muito do Coltrane e sabe umas coisas, muitas coisas.


Para animar a casa e já com a Luciana a bater o pé:


Depois do Kind of Blue, Blue Train!

A seguir ficava bem o "Almost Blue" ou o "Born to be Blue"... eheh

Quanto ao Lost Album parece que existem duas edições, certo? Sabem as diferenças?

Independentemente da qualidade do registo, parece-me existir um empolamento algo exagerado sobre este lançamento. Certamente que existem interesses comerciais e sobretudo a vontade de fazer renascer a Impulse.    

Ainda há uns anos (2006 ou 2007, creio) foi editado um àlbum inédito do Coltrane com o Monk (no Carnegie Hall) cuja gravação também andou perdida... e não foi, nem de perto nem de longe, tão noticiada pois foi lançada por uma editora "menor" (Mosaic records).

Também não devemos esquecer que uma parte significativa do repertório do Coltrane tem vindo a ser editado após a sua morte - já que ele tinha uma enorme obsessão em registar tudo (ou quase) o que tocava - pelo que este tipo de surpresas pode perpetuar-se no tempo.    

De qualquer das formas, admito que 50 anos é de facto muito tempo...

Pelo que lemos, a edição 2LP tem versões alternativas de cinco (creio que de cinco) das sete faixas que estão na versão normal.


Infelizmente percebemos que isto tem muito de Comércio e o álbum saiu com um preço algo puxado, mas o vinil ainda está na moda e as editoras precisam destes movimentos - outros aparecerão, ainda iremos assistir a isso.


Aqui entre nós, a Worten está com descontos de 25% durante estes dois dias e há outros álbuns que chamam por nós... por 14€ o My Favorite Things torna-se muito apetecível (creio que é a reedição da Rhino), ou o Fuchsia Swing Song do Sam Rivers... Monk's Dream...


Vamos ver no que dá, o orçamento tem que ser bem aplicado.

Para começar o dia cheio de energia, roda um álbum de 2011 que recupera tradições do Rock Progressivo e Psicadélico, ao mesmo tempo que bebe das raízes Norte-Africanas dos Músicos. A banda está reunida em Itália, mas poderia estar em qualquer parte do Mundo...

Al Doum & The Faryds...


Podem espreitar aqui, vale a pena!!!
https://aldoum.bandcamp.com

A passagem de um álbum para outro nem sempre se apresenta como óbvia, mas há sempre qualquer coisa que os liga...

Ravi Shankar / André Previn...

Este álbum tem algumas curiosidades, desde logo o facto de ser o disco mais leve que já tocamos... Muito fino, mas ainda assim com um grande som. A capa é incrível, muito bonita e muito bem feita, cuidada e com materiais que envergonham as que se fazem por estes dias.

A Música não pode ser mais recomendável, um grande Concerto que alegrará toda a casa.

Temos que fazer escolhas...

José Miguel escreveu:

Temos que fazer escolhas...

Se arremessa pela janela o computador, sugiro escolher um ZX Spectrum 128K+3. Tenho um exemplar que foi sujeito a muitas modificações, com o qual diariamente trabalho, acedendo ao AAP através dele.

Ghost4u escreveu:

Se arremessa pela janela o computador, sugiro escolher um ZX Spectrum 128K+3. Tenho um exemplar que foi sujeito a muitas modificações, com o qual diariamente trabalho, acedendo ao AAP através dele.

Nós, por estes dias, não temos computador... mas como vou precisar escrever coisas que não podem ser escritas com caneta directamente no papel, vou seguir a sugestão.

A vontade de trabalhar em casa não aparece, ou melhor, aparece forçando muito, o que se revela sempre um caminho indesejado... Pois bem, para animar o tico e o teco vai rodar um enorme álbum:


Quando falta alguma coisa, coloca-se um disquito a rodar, sobe-se ligeiramente o volume (isto de viver num apartamento...) e permite-se o corpo ir.

José Miguel escreveu:

(...) coloca-se um disquito a rodar, sobe-se ligeiramente o volume (isto de viver num apartamento...) e permite-se o corpo ir.

Também por isso vivo num ilhéu.

Ghost4u escreveu:

José Miguel escreveu:

(...) coloca-se um disquito a rodar, sobe-se ligeiramente o volume (isto de viver num apartamento...) e permite-se o corpo ir.

Também por isso vivo num ilhéu.

O melhor "upgrade" que se pode fazer... Quem sabe se um destes dias não voltamos para uma Ilha.

Já tinha saudades de ouvir REM. Quando este álbum saiu já estava fazia algum tempo obstipado com REM. Foram precisos alguns anos para os conseguir voltar a ouvir. Algumas vezes também nos cansamos do que é bom.

Alexandre Vieira escreveu:

Já tinha saudades de ouvir REM. (...) Foram precisos alguns anos para os conseguir voltar a ouvir. Algumas vezes também nos cansamos do que é bom.

É expectável que no futuro, Alexandre Vieira ouça Dire Straits.

Ghost4u escreveu:

Alexandre Vieira escreveu:

Já tinha saudades de ouvir REM. (...) Foram precisos alguns anos para os conseguir voltar a ouvir. Algumas vezes também nos cansamos do que é bom.

É expectável que no futuro, Alexandre Vieira ouça Dire Straits.

Dire quê...!!!!!!

Muito bom esse, seja lá em que formato for!!!

José Miguel escreveu:

Muito bom esse, seja lá em que formato for!!!

Este prefiro em cd, um estalo em má altura estraga tudo...lol

Recomendo, muito, mas mesmo muito! É um disco excelente que me deu a conhecer uma belíssima colecção de obras bem seleccionadas, editadas(?) ou pelo menos comercializadas, por estes senhores que não conhecia. World Circuit Records.

Faz tempo que andava para experimentar ouvir Dream Theater, mas o "tempo" não convidava... Hoje chegou a hora:

A bateria do Myke Portnoy nunca esteve tão bem, rápida, seca, energética como ele. É um "set" de respeito e um luxo ver ao vivo (com Dream Theater era...), aqui em casa não está nada mal.

Regresso às lides depois de umas férias bem merecidas por terras de sua majestade

Por falar em Terras de Sua Majestade...



Por essas Terras há grande oferta de petiscos de forma circular e cor negra, o Aníbal resistiu!?

Claro que qualquer petisco escorrega melhor com uma "pint"!

José Miguel escreveu:

Por falar em Terras de Sua Majestade...



Por essas Terras há grande oferta de petiscos de forma circular e cor negra, o Aníbal resistiu!?

Claro que qualquer petisco escorrega melhor com uma "pint"!

não procurei por eles José, mas ainda vi 1 ou 2 lojas, onde não quiz entrar para não sofrer tentações

anibalpmm escreveu:

não procurei por eles José, mas ainda vi 1 ou 2 lojas, onde não quiz entrar para não sofrer tentações

Fez muito bem, a Força esteve consigo!!

O dia está quente e o Sol nada tímido... o álbum I Tell a Fly de Benjamin Clementine não parece adequar-se, mas roda pela segunda vez hoje.


Sempre que este álbum roda penso na sua pertinência... O Mundo é um lugar estranho, assistimos a eventos curiosos. O que virá a seguir não sei, mas como diz a segunda canção "god save the Jungle"!!!

Mudando ligeiramente de registo...

Um passinho para o lado e...


Mesmo com as letras em inglês, este é um álbum que merece a atenção e costuma aparecer aqui e acolá.

Para começar o dia...


É um álbum ao vivo bastante inspirado!!

Em jeito de desafio, do qual não me fio que seja melhor escolha, ao José Miguel deixo-lhe aqui um apontamento penso mais apropriado a um sábado com energia:

Desafio aceite!!!

Não seguiremos com o mesmo álbum, mas com um do mesmo senhor que entrou cá em casa faz pouco tempo:


Este senhor comseguiu fazer umas coisas muito boas, mesmo com a sua voz de cana rachada!

José Miguel escreveu:

Desafio aceite!!!

Não seguiremos com o mesmo álbum, mas com um do mesmo senhor que entrou cá em casa faz pouco tempo:


Este senhor comseguiu fazer umas coisas muito boas, mesmo com a sua voz de cana rachada!

Coitado do "Senhor", tenho uma concerto dele ao vivo em DVD, que fez faz pouco tem genial. Grande compositor!


Agora deixo aqui uma coisa pouco "conhecida", são aquelas obras que não passam lá para fora

Uma obra que passou ao lado de quase todos...

Que tem alguns temas que me fazem lembrar o melhor de This Mortal Coil entre outras coisas muito boas!




The Man Who Ate the Man is an album by the electronic / art rock band Magnetophone. It was released in 2005 on 4AD Records. Equally inspired by pop, electronic pioneers like Morton Subotnick, contemporary electronic artists like Autechre, and Krautrock, Magnetophone have continued to evolve from their debut I Guess Sometimes I Need to Be Reminded of How Much You Love Me (2000).

The lyrics of The Man Who Ate The Man are more poetic than rock'n'roll inspired, and concern city relationships ("Benny's Insobriety" and "Without Word") or similar, but set against a rural backdrop ("A Sad Ha Ha (Circled My Demise)" and "The Only Witching You'll be Doing"). The themes explore control, loss, reverence, worth, relationship-pacts.

No início dos anos 2000 ouvi muita Música desse estilo, mas esse escapa-me, não me recordo dele!

A beleza deste tópico passa por isto mesmo, a partilha da Música que nos toca.

José Miguel escreveu:

No início dos anos 2000 ouvi muita Música desse estilo, mas esse escapa-me, não me recordo dele!

A beleza deste tópico passa por isto mesmo, a partilha da Música que nos toca.

É um álbum obrigatório só existe em Cd e não se espera qualquer reedição do mesmo. Está na FNAC penso que disponível por 13 ou 14 euros.

É daqueles que um tipo fica meio entupido a pensar, que mais coisas boas me escaparam!

Ainda por cima têm um som muito próprio, característico do "isto tinha tudo para dar certo"....

O génio de Mark Eitzel à solta aqui neste disco com uma das minhas bandas fetiches

Para um final de tarde sossegado, vamos relaxar ao som de:


A voz do homem embala tão bem...