Olá a todos
Há já algum tempo que venho ponderando apresentar-me à comunidade do AAP dado que o meu registo já vem desde Março passado. Creio que é de bom tom fazê-lo (la noblesse oblige?), mas não me achei portador de nenhum “know how” diferenciador que adicionasse valor ao AAP. Contudo, pelos largos anos que já levo na procura do Santo Graal, devia ter acumulado algum conhecimento mas estou como o Sócrates…de antigamente! Mas, chega de filosofias!
Normalmente, dou-me a conhecer pelos meus apelidos, ou seja, Vieira Coelho, porque os meus nomes próprios são vulgares de lineu e não aquecem nem arrefecem num universo global de “zés” e “manés”. Não sendo um “cristão novo” no que ao analógico diz respeito, nunca tive uma “máquina” à altura para poder desfrutar do som analógico em todo o seu esplendor! O meu Rega Planar 3 e as unidades de phono foram sempre os parentes pobres do meu sistema. O arquivo, o manuseamento e a conservação dos “discos pretos” atiravam-me para outra praia. O meu sistema digital até tinha um som analógico! Contudo, quando as gravações eram mazinhas, sentia necessidade de navegar noutras águas e comecei a equacionar subir de divisão no analógico e na incessante procura de informação, eis-me chegado às portas do AAP. É por isso que estou aqui. Venho beber à vossa fonte e, ao contrário do Martinho da Vila, os meus 30 anos de estrada não me permitem doar grande contributo ao AAP. Apesar do meu pouco tempo como membro, tenho constatado que no AAP há grandes “enciclopédias ambulantes” e grandes catedráticos com quem espero aprender muito, a quem, desde já, agradeço.
Não sei se me vou converter, em definitivo, ao analógico. Há muitas variáveis em jogo, nomeadamente o “dote” mas, para esse peditório já dei, assunto arrumado. Contudo, a “noiva” é caprichosa, gosta de se rodear bem e é menina de muito alimento! As “bolachas”, como é comum dizer por aqui no fórum, são caras que se fartam e, às vezes, desiludem! Espero vir a ser bem apadrinhado nesta nova irmandade. Sei que estou em boa companhia! “O que eu andei pr’a aqui chegar”! Para chegar aí, vou ter que remar muito porque sou da…Madeira! Como cantava o saudoso Max, “mas que importa ser da Madeira, do Porto ou da Beira se nasci pr’o fado”!
Cordiais saudações
Jomavico