em dia de chuva e muito vento apetece estar em casa a ouvir uma boa musica podia ser alegre, mas não, apeteceu-me ouvir um disco que considero o melhor desta década, pelo menos até agora Thomas Feiner reincide e coloca-se mais uma vez no pelotão da frente depois de já ter feito obra maior na anterior década com Anywhen - The Opiates, agora com ajuda de Steve Jansen disco com uma electrónica dark de origem nórdica, atravessada por elementos acústicos, com a voz profunda e magnifica de Thomas Feiner, com ambientes predominantemente negros e depressivos. nitidamente influenciada pelos Rain Tree Crow, David Sylvian, Japan mas também o Ryuichi Sakamoto, ou não estivesse Steve Jansen também no leme ...
Van Morrison é sempre bem vindo
Hà um ano atràs tinha-me interessado a esse disco e escutei-o algumas vezes na bandcamp ... e finalmente a alquimia não aconteçeu e isto por vàrias razões. O video promocional do disco era tão cheio de alusões (visuais) aos universos do Max Richter e do Jóhann Jóhannsson o que me deu um sentimento de obra mais trabalhada do que inspirada. Depois, as quantas escutas que fiz arrefeceram-me definitivamente pela influência nitida tanto do universo do Sylvian que do Christian Fennesz. Finalmente fiquei distante quanto à obra ...
O Van Morrison é um artista que a voz de "cana rachada" me perturba ... mas o Astral Weeks roda agora e que dizer de outro fora que é um masterpiece do rock com arranjos de uma rara beleza e sensibilidade ...
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Sex Dez 20 2019, 15:41
Nesta tarde de chuva...
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Dez 21 2019, 08:09
antpaubarcar escreveu:
Nesta tarde de chuva... ...
Esse segundo album é tão bom quanto o primeiro !!!
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Dez 21 2019, 11:41
TD124 escreveu:
antpaubarcar escreveu:
Nesta tarde de chuva... ...
Esse segundo album é tão bom quanto o primeiro !!!
Eu sou suspeito porque sou fan dos Lynyrd Skynyrd...este álbum parece- me mais maturo que o 1º, a 1ª faixa do lado 2 - The Ballad of Curtis Loew que mistura o country com o rock é fabulosa e não esquecendo a que abre o álbum - Sweet Home Alabama com a famosa resposta ao amigo Neil Young que é sublime… a produção é de Al Kooper!!!
resolectric
Mensagens : 18 Data de inscrição : 25/11/2019 Idade : 63 Localização : Viana do Castelo
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Dez 21 2019, 13:46
antpaubarcar escreveu:
...a produção é de Al Kooper!!!
Esse senhor tem uma história fantástica que marcou definitivamente o som e o estilo de uma das músicas mais importantes do século XX: "Like a Rolling Stone" do Bob Dylan.
Durante a gravação dessa música, com toda a banda a tocar em simultâneo na cabine, o Al Kooper cheio de vontade de participar mas não tocando nessa música e nem sequer a conhecendo, não se continha sentado ao lado do técnico, na sala de controle. Saltou rapidamente da cadeira, "correu" para dentro da cabine e sentou-se no orgão Hammond (instrumento que nem sequer dominava - nem de perto nem de longe - tinha umas noções de teclas). Do outro lado do vidro o técnico gesticulava para o mandar sair! Entusiasmado com a prestação ensurdecedora de todos os músicos dentro da cabine, o Al Kooper sentia que tinha de participar! Como não conhecia a música, olhava para as posições de mãos do Bob Dylan, na guitarra, e fazia os mesmos acordes no orgão.
Depois do "take" terminado (à primeira) sairam todos da cabine e foram para a sala de controle ouvir o resultado. O técnico, entre o atrapalhado e o furioso (com Al Kooper) desculpava-se por ter deixado o Al entrar na cabine e "estragar" a gravação. Acontece que o Bob Dylan ouviu o orgão e achou que aquela prestação era essencial. "Mais forte! Mais orgão" ordenava o Dylan perante as reclamações do técnico, que aquilo era um erro, que o Kooper não participava e que para além disso, todos os acordes de orgão estavam atrasados.
Pois ficou assim mesmo, com o orgão atrasado e destacado que ainda hoje ouvimos nessa gravação. O Al Kooper reproduzia os acordes da guitarra sempre com atraso, com erro, por não os conhecer e ter de olhar para a guitarra mas esse "erro" definiu o tema e o "Hino" que aí nasceu.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Dez 21 2019, 13:47
antpaubarcar escreveu:
(...) Eu sou suspeito porque sou fan dos Lynyrd Skynyrd...este álbum parece- me mais maturo que o 1º, a 1ª faixa do lado 2 - The Ballad of Curtis Loew que mistura o country com o rock é fabulosa e não esquecendo a que abre o álbum - Sweet Home Alabama com a famosa resposta ao amigo Neil Young que é sublime… a produção é de Al Kooper!!!
Tém razão esse album é mais maturo ... mas o primeiro tém a "doidiçe" da juventude, é mais instinctivo! Para mim ambos são as duas faces de uma mesma moeda !!!...
Para mim é a mesma coisa que os dois primeiros albums dos Dream Syndicate
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Dez 21 2019, 14:07
resolectric escreveu:
(...) Pois ficou assim mesmo, com o orgão atrasado e destacado que ainda hoje ouvimos nessa gravação. O Al Kooper reproduzia os acordes da guitarra sempre com atraso, com erro, por não os conhecer e ter de olhar para a guitarra mas esse "erro" definiu o tema e o "Hino" que aí nasceu.
Bela historia ... obrigado pela partilha
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Dez 21 2019, 14:10
TD124
Não conheço mas vou ouvir..obrigado pela info.
RESOLECTRIC
Obrigado pela história
A rodar…
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Dez 22 2019, 20:36
Hoje o dia foi passado num entra e sai de casa marcado pelo aparecimento do Sol. A Música rodou na sua maioria pela via de CDs, mas a esta hora, enquanto esperamos pelo jantar, passamos para o formato vinil e para um registo mais intimista:
O suave diálogo entre os Músicos revela cumplicidade e compromisso, mas a forma como Archie Shepp se apresenta é tocante.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Seg Dez 23 2019, 09:31
José Miguel escreveu:
...
O suave diálogo entre os Músicos revela cumplicidade e compromisso, mas a forma como Archie Shepp se apresenta é tocante.
O Trouble in Mind è um muito belo album ... a minha preferência nessa série com o Horace Parlan (pianista deficiente da mão direita o que lhe dà um jogo unico) é o Going Home! As gravações são excelentes o que é um selo de marca da SteepleChase ...
O Archie Shepp é de certeza o musico de Jazz que mais vezes vi em concerto, incluso com o Horace Parlan em duo ... discutimos mesmo longamente uma ou duas vezes. Tenta escutar o Ballads for Trane da Denon ... é um belo album de atmosfera !!!...
Esse Meat Loaf tinha-o quando adolescente e rodou muito. Obrigado pela lembrança desse album e pela parentese nostalgica que tal me procura !...
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Seg Dez 23 2019, 22:50
Hoje tem tocado para mim a obra prima dos Smiths.
Claro que não é o Magnificat de Bach
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Seg Dez 23 2019, 23:07
Esse é um daqueles que vai rodando por aqui, é um belo álbum!!
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Dez 24 2019, 16:38
TD124 escreveu:
...
Esse Meat Loaf tinha-o quando adolescente e rodou muito. Obrigado pela lembrança desse album e pela parentese nostalgica que tal me procura !...
Tenho a mesma percepção principalmente quando ouço ''Paradise by the Dashboard Light''...
Ps.: já tenho os 4 1ºs álbuns dos The Dream Syndicate para ouvir!
Bom Natal e boas ''rodagens'' a todos os que rodam
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Dez 25 2019, 14:17
Alexandre Vieira escreveu:
Hoje tem tocado para mim a obra prima dos Smiths. ...
Ah bom! ... e o "The Queen is Dead" dos Smiths
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Dez 25 2019, 18:58
TD124 escreveu:
Alexandre Vieira escreveu:
Hoje tem tocado para mim a obra prima dos Smiths. ...
Ah bom! ... e o "The Queen is Dead" dos Smiths
Ahhhhh...este é o melhor!
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Dez 25 2019, 19:32
Alexandre Vieira escreveu:
... Ahhhhh...este é o melhor!
O que é que um fã(natico) dos Kraftwerk pode compreender da musica dos The Smiths
Hoje rodou o Exile on Main Street ... não é necessario ném capa ném nada para apresentar um dos mais grandes discos da historia do Rock&Roll, e dos Stones !!!...
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Qua Dez 25 2019, 20:04
TD124 escreveu:
Alexandre Vieira escreveu:
... Ahhhhh...este é o melhor!
O que é que um fã(natico) dos Kraftwerk pode compreender da musica dos The Smiths
Kraftwerk é ainda melhor que Smiths.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Dez 26 2019, 12:04
Uns dias antes do Natal recebi uma prendinha indesejada e agora ando a arrastar-me... Ninguém me mandou meter em aventuras no meio de caminhos estreitos e escorregadios.
Para compensar esta situação vou dedicar o tempo a escutar uns disquinhos que fazem bem ao espírito:
É dificil resistir a I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama!, os Blues são a base de expressão da menina Janis que em 1969 (tinha 26 anos!) já cantava como gente muito grande.
É preciso viver para se sentir o que se diz/canta, quando se escuta Janis Joplin não se pensa em falhas, as palavras estão carregadas de significado.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Dez 26 2019, 12:31
José Miguel escreveu:
Uns dias antes do Natal recebi uma prendinha indesejada e agora ando a arrastar-me... Ninguém me mandou meter em aventuras no meio de caminhos estreitos e escorregadios.
Para compensar esta situação vou dedicar o tempo a escutar uns disquinhos que fazem bem ao espírito: ...
Tens problemas ... algo de grave ???
A Janis Joplin teve tantos problemas que escutà-la jà é meio-remédio !!!...
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Dez 26 2019, 12:47
Na semana passada atirei-me devarinho para o chão quando fui dar a minha volta de bicicleta... Resultado: a perna e a zona esquerda do peito estão menos bem.
Já me meti em muitas aventuras, já caí de forma violenta, desta vez o que parecia "nada", deixou marcas... Deve ser da idade.
Para continuar a tratar do espírito, vou seguir com um álbum que trouxemos desses lados (Nantes): Brigitte Fontaine Est... Folle (1968)
A língua Francesa está nas palavras e na composição da Música nota-se a presença da "Chanson", mas o álbum tem tanto mais que a capa se torna bem reveladora. Há psicadelismo, há palavras que expressam vontade de mudança, desejo do diferente.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Dez 26 2019, 13:02
José Miguel escreveu:
... Já me meti em muitas aventuras, já caí de forma violenta, desta vez o que parecia "nada", deixou marcas... Deve ser da idade.
Para continuar a tratar do espírito, vou seguir com um álbum que trouxemos desses lados (Nantes): Brigitte Fontaine Est... Folle (1968) ...
Com a idade essas "pequenas coisas" tornam-se em "acidentes". tens que tomar cautela com issso !!!...
Quanto à Brigitte Fontaine Ela é efectivamente ... genialmente Maluca
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Dez 26 2019, 15:45
José Miguel escreveu:
Na semana passada atirei-me devarinho para o chão quando fui dar a minha volta de bicicleta... Resultado: a perna e a zona esquerda do peito estão menos bem.
Já me meti em muitas aventuras, já caí de forma violenta, desta vez o que parecia "nada", deixou marcas... Deve ser da idade.
Para continuar a tratar do espírito, vou seguir com um álbum que trouxemos desses lados (Nantes): Brigitte Fontaine Est... Folle (1968)
A língua Francesa está nas palavras e na composição da Música nota-se a presença da "Chanson", mas o álbum tem tanto mais que a capa se torna bem reveladora. Há psicadelismo, há palavras que expressam vontade de mudança, desejo do diferente.
Em primeiro lugar rápidas melhoras!
Agora a testar ''os Sansui' s'' um álbum despretensioso mas o Down Under continua a fazer mexer o pé
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Dez 26 2019, 17:24
Agradeço os votos de melhoras, espero estar a caminhar sossegado em breve.
Este Natal trouxe duas prendinhas que nos ocupavam a mente faz algum tempo. Uma delas está a rodar agora:
Ornatos Violeta - O Monstro Precisa de Amigos (1999, reedição em vinil 2019)
Num outro tópico tentei perceber se estas reedições (esta e a do Cão) estavam boas e valiam a pena, mesmo sem respostas conclusivas arriscamos.
As nossas edições em CD são dos anos em que os álbuns saíram e tocam bem, o trabalho de produção não é perfeito e por vezes parece que as guitarras andam numa outra sala de gravação (algo baixas).
Neste momento o gira-discos não compromete face ao leitor de CD e esta reedição foi trabalhada de uma forma que corrige o que disse. Ao mesmo tempo, os instrumentos que andam pelas frequências mais baixas estão mais arejados (baixo e bombo da bateria distinguem-se muito bem)...
A dinâmica está no ponto, aqui não se nota compressão, apenas trabalho na produção.
Quem ainda estiver em dúvida, pode avançar. Os dois álbuns estão bem prensados, há silêncio (o vinil azul do Cão está muito bem neste campo), nada de distorção.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Dez 26 2019, 18:04
Depois da experiência com os Ornatos Violeta não resisti a pegar no álbum que se segue: Peixe - Motor (2015)
Peixe é um belo guitarrista e a forma como a sua guitarra foi gravada faz-nos pensar que ele está aqui e tudo é imediato - já tive a oportunidade de o ver num concerto intimista na cave de um bar... é uma memória que salta para o presente ao ouvir esta gravação.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Dez 26 2019, 19:16
Escutei muitas coisas diferentes hoje, mas em modo "escuta analitica", buscando fraquezas, defeitos ou colorações diversas. Não é o tipo de escuta propicia a compreender as obras, a intenção do autor, ou a desvanear num passeio interno. Mas no fim da tarde apareçeu este nos meandros do streamer e como jà fazia algum tempo que não o ouvia tentei ... e é que o escutei em inteiro e com um prazer renovado, descobri coisas !!!...
Esta "Estratégia da ruptura" (Stratégie de la rupture) é certamente a melhor obra do prolifico pianista belga Wim Mertens. Classificado como clàssico ou contemporaneo este artista é muito mais do que esta gaveta fàcil poderia dar a pensar, pois ele é surpreendente. Alternando melodias eficazes, minimalistas e quase "pop" com a destreza do interprete clàssico ... a sua musica não é ném hermetica ném simples, mas é fàcil de apreciar. Aqui neste album paira um cheiro (ou uma atmosféra) de sentimentos errantes, de zigzagues do destino, de contrapontos sentimentais. Nada aqui é triste, ném alegre ... simplesmente o fluxo de notas melodicas, ponctualmente acompanhadas pelos vocalismos de contra tenor do artista, desliza sém abrandar como uma seiva desce da arvore, naturalmente. E de repente as nossas proprias experiências misturam-se às dele e tudo toma sentido ... sém uma palavra pois esta destroi a musica !!!...
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Qui Dez 26 2019, 21:29
TD124 escreveu:
Escutei muitas coisas diferentes hoje, mas em modo "escuta analitica", buscando fraquezas, defeitos ou colorações diversas. Não é o tipo de escuta propicia a compreender as obras, a intenção do autor, ou a desvanear num passeio interno. Mas no fim da tarde apareçeu este nos meandros do streamer e como jà fazia algum tempo que não o ouvia tentei ... e é que o escutei em inteiro e com um prazer renovado, descobri coisas !!!...
Esta "Estratégia da ruptura" (Stratégie de la rupture) é certamente a melhor obra do prolifico pianista belga Wim Mertens. Classificado como clàssico ou contemporaneo este artista é muito mais do que esta gaveta fàcil poderia dar a pensar, pois ele é surpreendente. Alternando melodias eficazes, minimalistas e quase "pop" com a destreza do interprete clàssico ... a sua musica não é ném hermetica ném simples, mas é fàcil de apreciar. Aqui neste album paira um cheiro (ou uma atmosféra) de sentimentos errantes, de zigzagues do destino, de contrapontos sentimentais. Nada aqui é triste, ném alegre ... simplesmente o fluxo de notas melodicas, ponctualmente acompanhadas pelos vocalismos de contra tenor do artista, desliza sém abrandar como uma seiva desce da arvore, naturalmente. E de repente as nossas proprias experiências misturam-se às dele e tudo toma sentido ... sém uma palavra pois esta destroi a musica !!!...
Toca por aqui muitas vezes, um autor de enorme referência!
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Sex Dez 27 2019, 19:11
É uma banda sonora, mas funciona tão bem como álbum... Tom Waits escreveu todas as canções e teve acesso a uma boa banda.
As vozes funcionam muito bem, os arranjos estão à altura, as letras bem escritas e a produção está no ponto. Este é um daqueles álbuns que merece uns minutos de atenção.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Dez 28 2019, 10:47
Sol de Inverno, manhã de sábado... vou colocar um álbum que mostra bem como Caetano Veloso merece ser escutado cuidadosamente:
Araçá Azul foi lançado em 1972, Caetano já estava no Brasil, mas a sua mente ainda estava bem cheia de coisas experimentadas em Londres. A abertura do álbum lembra o universo de Robert Wyatt e mesmo dos Soft Machine (as bandas de Canterbury devem ter sido visitadas...), mas logo depois somos transportados para outra latitude pela mão da balada Tú Me Acostumdraste, o "violão" não engana e estamos no meio de arranjos dignos da Tropicalia. Gilberto Misterioso é a faixa que se segue e é uma boa mostra das capacidades de Caetano, ele navega alegremente entre influências, criando o seu próprio caminho.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Dez 28 2019, 11:32
A Música segue o seu caminho mediante o contexto, depois de ouvir Caetano e o que ele nos transmite do Brazil de então, agora é hora de visitar a Venezuela (1975). Fernando Yvosky - dos mundos (1975).
O álbum abre com um Prólogo que parece saído do universo da Clássica, até no nome Despierta Un Mundo. Depois segue-se La Musica, Magico Vehiculo... Nem sempre conseguimos traduzir em palavras o pensamento, a Música enquanto forma de Arte e expressão tem a magia de criar imagens que permitem a comunicação com fronteiras mais largas.
O álbum segue e dou comigo a imaginar que este poderia ter saído das mãos de uma banda Italiana, o Rock progressivo sinfónico e de fino recorte e todas as camadas muito bem definidas.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Dez 28 2019, 12:36
José Miguel escreveu:
É uma banda sonora, mas funciona tão bem como álbum... Tom Waits escreveu todas as canções e teve acesso a uma boa banda.
As vozes funcionam muito bem, os arranjos estão à altura, as letras bem escritas e a produção está no ponto. Este é um daqueles álbuns que merece uns minutos de atenção.
Tenho um apreço muito especial pelo Tom Waits e isto desde sempre, ao ponto de possuir pràticamente tudo o que ele produziu oficialmente ... e não sò! No entanto esse é-me desconhecido, talvez por ser uma banda sonora mas vou escutà-la com a atenção devida. Esta manhã quando li esta tua mensagem deu-me vontade de começar a sessão de escuta por esse senhor ... foi este o escolhido, em digital pois queria apreciar devidamente a obra
Esta obra, enevoada pelos vapores etilicos do Bourbon e pelos cigarros é uma das mais conseguidas do periodo drunken spirit do Tom Waits (Asylum Records), aliàs tudo està subentendido na capa...
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Dez 28 2019, 13:03
Tom Waits é um sujeito incrível, apesar da vida boémia pela quel é conhecido, ele mal se deixa tocar (a separação entre a vida de Músico e pessoal é quase inviolável). Desde o início que gere a sua carreira com pinças, ao longo dos muitos anos de carreira lançou álbuns quando lhe apeteceu e não conheço nenhum mau...
Porque a conversa merece banda sonora, deste lado roda:
Colheita de 1981, Bounced Checks já pertence à fase em que Waits está ao lado (e ainda está!!) da esposa Kathleen - ela nem sempre é colocada em créditos, mas ele já disse que ela ajuda e muito...
Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14350 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
Assunto: Re: A rodar XLV Sáb Dez 28 2019, 21:52
Involuntariamente, uma activa individualidade desta praça, fez o Fantasma regressar ao vinilo.
Editado em 1980, remasterizado em 2017 por Eroc (Grobschnitt) e reeditado nesse ano, a sonoridade deste álbum em nada é desactualizada. O LP começa e termina com »Death of an analogue»; nesta faixa, é perceptível onde, quiçá, Robert Myles se influenciou para a composição do álbum «Children» e conseguinte grafismo da capa (1995).
(Vertigo/Capitol, 5789266)
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Dez 29 2019, 10:40
Ghost4u escreveu:
...O LP começa e termina com »Death of an analogue» ...
(Vertigo/Capitol, 5789266)
Trata-se de um erro na impressão da reedição desse disco. A quarta e ultima faixa desse album é Synthasy !
Vàrias pessoas se queixam disso nos forums de musica e mesmo na discogs jà li qualquer coisa sobre isso ...
Tracklist original: A1_ Death of an Analogue A2_ Weird Caravan A3_ The Looper Isn't a Hooker B4_ Synthasy
Alexandre Vieira Membro AAP
Mensagens : 8560 Data de inscrição : 11/01/2013 Idade : 54 Localização : The Other Band
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Dez 29 2019, 13:02
José Miguel escreveu:
Tom Waits é um sujeito incrível, apesar da vida boémia pela quel é conhecido, ele mal se deixa tocar (a separação entre a vida de Músico e pessoal é quase inviolável). Desde o início que gere a sua carreira com pinças, ao longo dos muitos anos de carreira lançou álbuns quando lhe apeteceu e não conheço nenhum mau...
Porque a conversa merece banda sonora, deste lado roda:
Colheita de 1981, Bounced Checks já pertence à fase em que Waits está ao lado (e ainda está!!) da esposa Kathleen - ela nem sempre é colocada em créditos, mas ele já disse que ela ajuda e muito...
De facto tem uma bela carreira! É daqueles que quando toca, por aqui toca de estaca!
Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14350 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Dez 29 2019, 13:19
TD124 escreveu:
Ghost4u escreveu:
...O LP começa e termina com »Death of an analogue» ...
Trata-se de um erro na impressão da reedição desse disco. A quarta e ultima faixa desse album é Synthasy !
Está repleto de razão. Consultei o CD que possuo desde os anos 90, no qual a informação está correcta.
Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14350 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
Assunto: Re: A rodar XLV Dom Dez 29 2019, 23:19
Com um fecho-éclair na braguilha da calça de ganga que preenche a capa do LP «Sticky fingers», projectada por Andy Warhol, assim era notória a irreverente e provocadora postura dos Rolling Stones em 1971. Considerada obscena, foi proibida em diversos países, entre os quais: Espanha. Os Stones foram forçados a modificar algumas letras para actuarem na televisão norte-americana, nomeadamente «Brown sugar». Neste álbum, pela primeira vez surge a língua e os lábios como imagem de marca do grupo. Mas, as estreias também foram extensíveis ao uso dos instrumentos de sopro e ao facto desse disco ser o primeiro editado sob o selo Rolling Stones.
(EMI Electrola, 1C 064-63 152)
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Seg Dez 30 2019, 07:56
Ghost4u escreveu:
Com um fecho-éclair na braguilha da calça de ganga que preenche a capa do LP «Sticky fingers», projectada por Andy Warhol, assim era notória a irreverente e provocadora postura dos Rolling Stones em 1971. Considerada obscena, foi proibida em diversos países, entre os quais: Espanha. ...
(EMI Electrola, 1C 064-63 152)
Grande(issimo) album ... que mereçe a versão original com o verdadeiro fecho-éclair
Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14350 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
Assunto: Re: A rodar XLV Seg Dez 30 2019, 11:50
Possuo um exemplar da época, edição germana, que contém tal acessório. A bolacha mantém-se irrepreensível.
antpaubarcar Membro AAP
Mensagens : 1001 Data de inscrição : 20/12/2013
Assunto: Re: A rodar XLV Seg Dez 30 2019, 16:26
Eu também tenho uma edição ''Japona'', (rima com Germana), sem fecho mas muito boa!
Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14350 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Dez 31 2019, 10:21
In The Nursery - grupo britânico catalogado na electrónica industrial e atmosférica - surgiram em 1981 e, desde então, têm actividade fecunda, plasmada em considerável número de registos discográficos. Editado em 1999, «Man with a movie camera», pauta por gravação primorosa, garantindo relaxamento no final de ano, contrastando com frenesim pretendido pelo nosso semelhante no dia em que termina o espaço de tempo que a Terra dispensa numa translação completa em volta do Sol, nascendo um novo ano.
(INT Corporation, CD 70121-2)
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Dez 31 2019, 12:09
Ghost4u escreveu:
Possuo um exemplar da época, edição germana, que contém tal acessório. A bolacha mantém-se irrepreensível.
antpaubarcar escreveu:
Eu também tenho uma edição ''Japona'', (rima com Germana), sem fecho mas muito boa!
Felicito o amigo fantasma por tal posseção ... eu que não sou ném coleccionista ném fetichista, esse album no dia em que o possuir (em vinilo) deverà possuir tal acessorio, pois faz parte da historia da obra !!!
E se a bolacha estiver em boas condições ... nada terei a discutir, o ideal sendo uma capa "germana" com uma bolacha "japona" dentro
José Miguel Membro AAP
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Assunto: Re: A rodar XLV Ter Dez 31 2019, 12:13
TD124 escreveu:
(...) eu que não sou ném coleccionista ném fetichista, esse album no dia em que o possuir (em vinilo) deverà possuir tal acessorio, pois faz parte da historia da obra !!!
(...)
Quando visitamos Copenhaga tivemos na mão vários exemplares desse álbum com o fecho, em bom estado, preços acessíveis... dito isto, não trouxemos nenhum!
Fica a dica.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Dez 31 2019, 12:42
José Miguel escreveu:
...Quando visitamos Copenhaga tivemos na mão vários exemplares desse álbum com o fecho, em bom estado, preços acessíveis... dito isto, não trouxemos nenhum!
Fica a dica.
Olà José, eu não disse que seja caro ou raro pois é o album mais conhecido (e um dos melhores) dos Stones ... se a edição original (com o fecho éclair que se pode complétamente abrir ou fechar) é mais cara e rara, um edição com o fecho-éclair aberto de metade é acessivel (aceitàvel) mesmo com o disco em estado perfeito !...
Se não gostam dos Stones não é um problema de não o terem comprado ... mas se tal não é o caso, então perderam a oportunidade de possuir um dos melhores (e mais iconicos) albums do grupo, e também da historia do Rock
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Dez 31 2019, 13:02
Nós gostamos da banda, não somos fãs, mas gostamos. Acabamos por comprar coisas locais, bem sei que para algumas pessoas pode parecer estranho, mas entre esse álbum muito famoso e um nada famoso local, escolhemos o segundo.
Em Nantes encontramos uma bela cópia do A Love Supreme, mas acabamos a trazer o álbum da Brigitte Fontaine.
Normalmente trazamos sempre um ou dois discos da viagem, tentamos que nos diga algo.
Ghost4u Membro AAP
Mensagens : 14350 Data de inscrição : 13/07/2010 Localização : Ilhéu Chão
Assunto: Re: A rodar XLV Ter Dez 31 2019, 14:08
TD124 escreveu:
Felicito o amigo fantasma por tal posseção ... eu que não sou ném coleccionista ném fetichista, esse album no dia em que o possuir (em vinilo) deverà possuir tal acessorio, pois faz parte da historia da obra !!!
Por não ser coleccionista, o grupo de amigos onde estou inserido e que gosta de vinílo, fica admirado quando dispenso um LP histórico. Recordo sempre que, a meu ver, ter um disco designado por bom e histórico de um grupo ou individualidade notável, não faz sentido possuir se desgosto do mesmo, pois limita-se a ocupar espaço ao invés de rodar agradavelmente no gira-bolachas.
TD124 Membro AAP
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Assunto: Re: A rodar XLV Ter Dez 31 2019, 15:04
José Miguel escreveu:
...Em Nantes encontramos uma bela cópia do A Love Supreme, mas acabamos a trazer o álbum da Brigitte Fontaine.
Normalmente trazamos sempre um ou dois discos da viagem, tentamos que nos diga algo.
Eu também trago sempre alguns discos das viagens, mas muito raramente locais pois não é um "souvenir"! Geralmente aproveito que algumas obras que procuro estejam mais baratas ou numa edição de melhor qualidade...
Aprecio a personagem e por vezes a artista B. Fontaine ... então, visto que não gostam do Coltrane compreendo perfeitamente a troca
Ghost4u escreveu:
...
Por não ser coleccionista, o grupo de amigos onde estou inserido e que gosta de vinílo, fica admirado quando dispenso um LP histórico. Recordo sempre que, a meu ver, ter um disco designado por bom e histórico de um grupo ou individualidade notável, não faz sentido possuir se desgosto do mesmo, pois limita-se a ocupar espaço ao invés de rodar agradavelmente no gira-bolachas.
Complétamente de acordo e aliàs, porque razão posseder uma obra qualquer que não seja desejada e escutada ?... Eu não sou adepto ném fã dos Stones mas jà o disse que o Exile... é um dos raros discos que iria comigo para a ilha deserta e é assim mesmo. Tenho-o em re-edição e chega-me perfeitamente. No entanto o Sticky Fingers tém uma historia por detràs dessa capa que a torna parte integrante da obra. Como disse, se um dia dever possuir esse album ferei o esforço de o ter com uma capa original ou replicando-a ao melhor ... mas serà para escutà-lo tanto como qualquer outra obra para a qual tenho apreço, evidentemente
José Miguel Membro AAP
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Assunto: Re: A rodar XLV Ter Dez 31 2019, 16:04
O A Love Supreme chegará aqui, não duvidamos, mas aquela não era a sua hora.
Porque o Coltrane é mais do que esse álbum, agora e em modo de pura fruição roda:
(cremos ter encontrado melhor lugar para as colunas, ligeiramente mais afastada e um nadinha mais recuadas...)
Ghost4u Membro AAP
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Assunto: Re: A rodar XLV Ter Dez 31 2019, 20:29
Em 1990 surge um álbum preenchido com uma faixa. Ao longo de 3604 segundos é notória a veia experimentalista de Mike Oldfield, num registo que coloca à prova os sistemas hi-fi onde seja difundido.
(Virgin, CDV 2640)
TD124 Membro AAP
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Assunto: Re: A rodar XLV Qui Jan 02 2020, 12:28
José Miguel escreveu:
...(cremos ter encontrado melhor lugar para as colunas, ligeiramente mais afastada e um nadinha mais recuadas...)
Uma fita de tapete de ginastica por detràs das colunas pode ajudar muito ... e apertar os parafusos dos altifalantes também
Ghost4u escreveu:
Em 1990 surge um álbum preenchido com uma faixa. ...
(Virgin, CDV 2640)
Não conheço essa obra, mas do Mike Oldfield nunca consegui ir além do Tubular Bells que tive e escutei muito adolescente ... evidentemente que nessa época "levei" com o Moonlight Shadow e To France que passavam na radio. O percurso do Mike Oldfield, sém que seja unico, pareçe-me ser deveras singular
José Miguel Membro AAP
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Assunto: Re: A rodar XLV Qui Jan 02 2020, 12:38
TD124 escreveu:
Uma fita de tapete de ginastica por detràs das colunas pode ajudar muito ... e apertar os parafusos dos altifalantes também
Ora aí está uma coisa que nunca me tinha passado pela cabeça... Vou verificar isso.
Quando fomos tratar do gira-discos, em conversa surgiu a ideia de verificar as colunas... Elas estão quase a fazer 30 anos e não sei se olhar para o crossover está em falta.
José Miguel Membro AAP
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Assunto: Re: A rodar XLV Qui Jan 02 2020, 12:50
Esta manhã, princípio de tarde, está a ser passada na lavandaria... Para me distrair puxei de um álbum nascido na/da nova cena Jazz Londrina.
É Jazz, mas tem os elementos de Electrónica, Hip-Hop, Ambient, ... Fusão de influências para nos proporcionar grandes paisagens, diferentes texturas, ... Grande álbum.