Travel & Listen

tomaz escreveu:

... Bem haja Paulo! Obrigado Ricardo!...

Tomaz

O Arno já mexia com o tempo da Música e agora foi parar a Azeitão?
Cuidado com a dieta.

Boa partilha Tomaz, que venham mais ao ritmo das experiências.

tomaz escreveu:

O Arno segue a sua jornada!
Sou o fiel e orgulhoso anfitrião desta máquina, vai ser o meu cúmplice nas demandas pelos sons e melodias. Vou-lhe apresentar e revelar os meus gostos mais profundos e experimentar outros. Testar  a parceria e e ver onde e como se sente mais à vontade. Perde a timidez muito depressa e The Murder Capital foram os primeiros a electrizar as suas entranhas. Precisa de quase nada para se ambientar e afinar a voz. As primeiras impressões são de um silêncio muito pronunciado. Texturas certas, facilidade em projectar o palco e em apontar para detalhes e nuances que antes quase nem se notavam. Nunca troca o passo ou pisa alguém a dançar, não se deixa baralhar e muito menos perde a compostura.
Tive o prazer e a honra de cumprimentar o Pai do Arno e receber das mãos do Ricardo este ilustre convidado.
Queria só deixar estas primeiras impressões, saudar o Arno e esta iniciativa, para assinalar o dia em que o Arno chegou a Azeitão e começou a alimentar as minhas Audio Physic Virgo ll.
Está a substituir o Treshold St-150/Jeff Rowland Consonnance e Conrad Johnson PV12/Premier Eleven. Consta que o Arno dança com qualquer uma, mas eu imaginei-o logo com estas parceiras que à partida são as que se afiguram como mais domáveis para ele. De qualquer forma aguardam-se várias experiências e trocas de parceiros. Muitas horas de música.

Bem haja Paulo! Obrigado Ricardo!

Viva o Arno

Hi Tomaz,

this is a good start and promises to get very interesting!

Bom, cà estou (estamos) de volta... dois dias na estrada com escala na capital dos nuestros hermanos e o dia de ontém para descansar e arrumar umas coisitas jà nas terras do Moliére! O Travel & Listen não parou e vamos là voltar ao ponto aonde o deixei, ou seja, no penultimo dia da minha estadia em Portugal...

tomaz escreveu:

(...) Tive o prazer e a honra de cumprimentar o Pai do Arno e receber das mãos do Ricardo este ilustre convidado. ... o Arno chegou a Azeitão e começou a alimentar as minhas Audio Physic Virgo ll. ...

A honra e o prazer foram meus e o nosso amigo Tomaz esqueçeu-se de contar o mais importante. O nosso amigo trouxe-nos umas tortas de Azeitão (Bolo do Cego) com um Moscatel Roxo que sabeu-me a pouco... mas antes disso e para matar a sede, enquanto o amigo Tomaz fazia conhecimento com o Arno, as Cassia e o streamer + dac cabeludos o nosso amigo Ricardo fez-nos descobrir um branco da terra ao lado da sua que foi uma revelação... o Monte Judeu que é um blend de Arinto e Alvarinho apareçeu na boca com mineralidade e aromas de flores brancas, grande persistência e uma complexidade aromatica que aumenta a cada golada... uma maravilha que me apressei de ir buscar e jà descansa na cave! Infelismente e como se diz no Patio das Cantigas "deste jà não hà mais" pois o TD124 tomou conta do que restava

Com esse copo na mão e um cigarrito fizémos conhecimento com a generosidade e simpatia do amigo Tomaz e aprendemos a nos conheçer melhor. È também isto o Travel & Listen... un hifen entre o audio e quém nòs somos, uma maneira de aprendermos a melhor nos conheçer uns aos outros com o Arno como fio condutor...

Enquanto o Ricardo fazia escutar à madame algumas faixas que ela conheçe bem eu e o Tomaz fomos saboreando o que estava nos nossos copos e discutindo de tudo e mais alguma coisa. Foi um momento muito agradàvel e espero que possa ser repetido para o ano que vém! Entretanto o Arno partiu com o seu novo anfitrião para os lados da margém sul e descobre as belezas da Arrabida assim que os (excelentes) vinhos da Peninsula de Setubal e de Pegões... ele continua de férias, eu jà não

PS: No hotel em Madrid recebi noticias do Arno (DE) que continua o seu rally e despoleta sensações fortes. Um dos mails da Alemanha emoveu-me e é sempre muito gratificante de ver que independentemente da cultura, da sala e do sistema o Arno conduz a sensações equivalentes. Constato com surpresa a "brutalidade" com a qual os Arno estão a lidar pois até agora as colunas com as quais fazém parceria não são coisas reputadas fàceis... duas Athom GT na Alemanha e actualmente umas Cabasse Clipper que são simplesmente umas das colunas francesas mais dificeis a acoplar! Em Portugal começou pelas Cassia e agora umas Audio Physic!!!... ninguém ajuda os pequenotes com colunas fàceis . Bom, em França ele està com monitoras da Kef e ao menos no seu pais natal são verdadeiramente as férias

Deixo um extracto do mail que a pessoa que tém actualmente o Arno (DE) me enviou:

(...) Em última análise, é o som/apreciação da música no nosso sistema e sala que decide. E devo dizer: estou entusiasmado com o Arno!
Eu uso umas colunas Cabasse Clipper vintage, um Lenco L75 completamente modificado e um amplificador Sugden A21aI (Classe A).
Com o Arno, os baixos são mais firmes, mais diretos, mais limpos, "mais transparentes", não é um estrondo esponjoso, mas mais preciso... os instrumentos (graves) soam mais reais, como se estivessem "no local". .. ...talvez a palavra corresponda a "diferenciado" neste contexto.
Em suma, a música parece mais envolvente, porque as diferentes nuances (a execução dos instrumentos) saem melhor... "cada" parte do todo está presente sem se perder numa sopa sonora homogênea dando à música uma aparencia "plana" - com o Arno a maioria das gravações são de repente muito mais envolventes. Isso é muito divertido.
A sensação de "autenticidade" na música é mais consistente com o Arno (como Manfred já descreveu...vou usar as palavras dele)...

È muito interessante de ver como esta operação se vai desenvolvendo assim que os diferentes comentarios que vão chegando. São sistemas por vezes radicalmente diferentes com colunas reputadas "dificeis" e em salas diferentes... e apesar disso desenha-se uma espécie de "fio condutor" nas diferentes analises. Vamos esperar pelas experiências do amigo Tomaz e pelas outras a vir. O Travel & Listen é uma experiência que do nosso lado se aparenta a atravessar uma "corda bamba" mas que até agora nos ofereçe uma boa dose de adrenalina e regozijo em compensação...

Estou a ver que terei de tirar uns dias de folga extra (que bem mereço) para receber o Arno como deve ser.

José Miguel escreveu:

Estou a ver que terei de tirar uns dias de folga extra (que bem mereço) para receber o Arno como deve ser.

Sim, pareçes viver uma maratona neste momento... mudaste de trabalho

TD124 escreveu:

José Miguel escreveu:

Estou a ver que terei de tirar uns dias de folga extra (que bem mereço) para receber o Arno como deve ser.

Sim, pareçes viver uma maratona neste momento... mudaste de trabalho

Eu só não mudo o sistema...  
(mas espero mudar para dar mais uns passitos, o Arno pode ajudar com umas belas pistas)

Os Espanhóis entraram cheios de força em Portugal e não resisti a uma tentadora oferta (presente envenenado, daqueles lados nem bons ventos nem bons casamentos ). Assim, desde dia 1 de Julho que ando numa roda-viva, mas espero acalmar dentro de poucas semanas.

José Miguel escreveu:

...não resisti a uma tentadora oferta (presente envenenado, daqueles lados nem bons ventos nem bons casamentos )...

Pensava que era apenas um ditado antigo... vejo que é verdadeiro e que continua actual

Naquilo que foi a minha final experiência com o Arno, O Paulo forneceu-me uma válvula diferente da que virá incluida por defeito.

Entendo a motivação do Paulo com a escolha inicial, o conjunto tem uma apresentação polida e que invoca prazer sem esforço. No entanto a segunda válvula dá um caracter muito interessante ao Arno, transformando-o bem juntinho ao seu âmago em algo que aprecio mais, algo que tem a capacidade de me fazer querer levantar para processar o sonoro. É uma diferença subtil no recorte e austeridade com que apresenta os transientes, fica mais próximo ao meu som e ao que estou habituado. Respeita ou transmite uma maior tensão no evento em curso, é menos distante e fixa a nossa atenção. É hifi.

Com uma mudança de uma válvula, pouco cara, o Arno apresenta uma faceta diferente, neste caso imensamente mais interessante para mim.

Há uma característica fundamental que se vai repercutir em todo o carácter do Arno, é o "noise-floor"!

Em relação às amplificações residentes que tenho é muito evidente e isso transforma toda a experiência auditiva.
Não tenho conhecimentos em relação ao projecto técnico do Arno e como isto foi executado e os componentes que inclui, mas diria que este amplificador é mesmo muito silencioso e está muito bem construído.

O pequeno Arno vem acrescentar muito em todos os parâmetros. Os timbres são ainda mais perceptíveis, a separação entre instrumentos é notória. Os transientes e o decair dos sons é mais pronunciado. Tem muita autoridade dinâmica, as colunas são comandadas com mão de ferro e isto com quaisquer coluna que lhe liguei, as Audio Physic Virgo ll, as Golden Ear Triton One e as Monitor Audio R700 gold mkll. O grave um pouco mais focado e seco e especialmente nas Audio Physic movimenta um pouco mais de ar. Aumentou um pouco a envolvência também.
A diferença maior é que se impôe menos, em vez de acrescentar a sensação é que retirou algo na cadeia de processamento, fica tudo mais livre e fácil. A música flui. O palco é onde noto menos alterações. A sala em que actualmente efectuo a minha escuta é o meu escritório, oiço muito mais música aqui e mudei o núcleo duro dos equipamentos para este espaço, que é muito mais diminuto em relação ao que estou habituado. E não é uma sala onde as colunas desapareçam. É um compromisso que aceito bem e vai servir também para perceber que salas tenho e o que implica ouvir música em cada uma delas.
A dieta musical é como sempre aqui, muito variada. Vou destacar algumas das coisas que mais me impressionaram.
Dendrons 5-3-8 Um disco recente e mais um que se insere na vaga Britânica de Post-Rock-Punk. Um dos melhores exemplares neste segmento, a par com Ditz e  Tv Priest. O Arno não esconde nada e apresenta bem os diálogos entre guitarras, a secção ritmíca poderosa.
Kinkajous-Hidden Lines É um colectivo lidereado por Benoit Permantier, ao lado de BadBadNotgoog, Gogo Penguin, que executam um Jazz de fusão, muito imaginativo e sem constragimentos, muito versáteis e plenos de energia. O Arno atrai-nos para a escuta e a geniadlidade dos músicos, a constante dinâmica entre detalhe e contenção ou exuberância e explosão.
A nona de Bruckner pelo Maestro Karajan ed da Deutsche, vai do muito sereno e piano a momentos orquestrais muito fortes. O Arno acompanha toda esta gama Dinâmica com total autoridade. É espantoso, ao mesmo tempo que foca os detalhes de todos os intervenientes.
Algo que se costuma muito dizer quando um equipamento nos agrada é a vontade que dá de ouvir mais e mais música e descobrir outra tanta, sem que a fadiga alguma vez se manifeste. O Arno faz isso mas traz para a mesa um pouco mais de cada ingrediente, porque a tela onde trabalha é luminosa e limpa. É um aparelho muito discreto e competente que deixa o lugar à música.
As escutas continuam até que receba ordem de marcha para seguir a sua viagem.
Tem sido uma experência gratificante e muitas horas de boa companhia com o Arno.

Mais uma vez grato ao Paulo pela generosidade e os parabéns a esta iniciativa! Que além do mais tem uma componente humana significativa e importante.

ricardo.canelas escreveu:

Naquilo que foi a minha final experiência com o Arno, O Paulo forneceu-me uma válvula diferente da que virá incluida por defeito.

Entendo a motivação do Paulo com a escolha inicial, ... No entanto a segunda válvula dá um caracter muito interessante ao Arno, transformando-o bem juntinho ao seu âmago em algo que aprecio mais,...

Obrigado pelo teu relato da experiência de escuta do Arno com outra vàlvula diferente! Efectivamente, o aparelho tém três "caras" diferentes consoante a vàlvula utilisada e tivemos que fazer uma escolha. Tu dizes, e estou de acordo, que com essa valvula o aparelho tém um som mais sério, mais tenso e com um recorte superior... é mais HiFi! Apòs discussão com a Aethernel-audio achàmos que a valvula fornecida (por defeito) era aquela que oferecia a sonoridade mais "universal" pois alterna um lado sério e um mais descontraido que facilita o lidar com diferentes estilos de musica e pode tocar um leque mais largo de ouvintes. Por vezes somos obrigados a fazer escolhas e foi o que aconteceu neste caso...

tomaz escreveu:

... Algo que se costuma muito dizer quando um equipamento nos agrada é a vontade que dá de ouvir mais e mais música e descobrir outra tanta, sem que a fadiga alguma vez se manifeste. O Arno faz isso mas traz para a mesa um pouco mais de cada ingrediente,...

Amigo Tomaz, foi com grande alegria que li o teu relato do quotidiano com o Arno e sobretudo a frase que sublinho que para mim continua a ser o maior elogio que possa ser feito a um aparelho de audio. Qualquer que seja a nossa relação com a técnica e com os aparelhos a realidade é que o objectivo é de escutar musica e ter vontade de escutar cada vez mais, é esse o objectivo da coisa! Aqui deste lado estamos muito felizes com a tua experiência e tudo isto dà muito animo para os vàrios passos que vão seguir! Obrigado a ti pela disponibilidade e paixão

PS: Manda mais uma foto ou duas para actualisar no site

TD124 escreveu:

Efectivamente, o aparelho tém três "caras" diferentes consoante a vàlvula utilisada e tivemos que fazer uma escolha... Apòs discussão com a Aethernel-audio achàmos que a valvula fornecida (por defeito) era aquela que oferecia a sonoridade mais "universal" pois alterna um lado sério e um mais descontraido que facilita o lidar com diferentes estilos de musica e pode tocar um leque mais largo de ouvintes. Por vezes somos obrigados a fazer escolhas e foi o que aconteceu neste caso...

Já em outra thread assinalei que tudo é fruto de compromisso e quem assim não achar problema o dele, está enganado. Concordo com a vossa escolha, a válvula de origem tem um som que se coaduna muito melhor com o objectivo e alvo do Arno.

Ghost4u escreveu:

... Apesar de não terem feito parceria com amplificação a válvulas no Auditório Fantasma, apreciam a condução por um bom amplificador dessa tipologia; por conseguinte, o seu relato referente ao Arno alimenta este parecer...

Tenho recebido da Alemanha mails com perguntas que mostram o desconhecimento da tecnologia hibrida assim que a impossibilidade de compreender o paralelo entre esta tecnologia e os puros valvulados ou puros transistores. Neste caso do Arno o acoplamento com as colunas é como se fosse um puro transistorisado. O andar de saida com transistores bipolares assegura um comportamento tecnico igual ao que faria um puro transistor de potência equivalente... jà o som é outra coisa e aqui reside a particularidade dos hibridos  

PS: No caso de hibridos com valvulas em saida o comportamento técnico é o de um puro valvulado!...

tomaz escreveu:

...As escutas continuam até que receba ordem de marcha para seguir a sua viagem. ...

Olà Tomaz, o amigo Ghost està do teu lado do rio... vê com ele as disponibilidades para lhe passar o Arno quando for da sua (vossa) conveniência

tomaz escreveu:

Obrigado Tomaz... esta com a bandeira e os cabos Nordost està excelente

Aqui ficam as impressões definitivas da pessoa que teve o Arno (DE) e que vai viajar para outra casa:

Abaixo estão as minhas impressões sobre o Arno:

Ouvi com as Cabasse Clipper e as PMC DB1i.
O amplificador residente é o Sugden A21al.
Cabos: Cabos Straight Wire Soundstage e Lapp da Micromara.
A fonte é apenas vinil. (Lenco complétamente modificado)

No início da minha primeira impressão: mais vida!

Imediatamente notei os baixos mais firmes: eles são claramente mais nitidos, talvez mais detalhados. O baixo é mais perceptível, mais diferenciado, tem mais punch, corpo (achei que "mais pleno" corresponde exatamente a impressão de escuta). Nada oscila - isso certamente também se deve à caixa selada das Cabasse: porque o baixo deve ser rápido e seco, não "bass mush".
Quando o solo de baixo começa a tocar no disco "Ben Webster meet Oscar Peterson", o instrumento é
espacialmente preciso, poderoso, e as cordas têm um material maravilhoso (como Manfred disse em outro lugar). O contrabaixo tem o tamanho certo na sala, bem apertado.

Por outro lado, em momentos sutis, quando se afasta um pouco mais "silenciosamente", o baixo ainda é perfeitamente audível, com um corpo agradável e matizado. Está ali, sem cobrir ou engordar nada.
Com o disco "Cage the Elephant - Tell Me I'm Pretty" é muito bom. Eu gosto desse grupo e sempre me decepcionei um pouco com o álbum achando que a prensagem estava tristemente ruim.
Com o Arno, o baixo de repente "penetrava" muito mais vividamente. Antes disso, o baixo era um pouco abafado, formando a base da música - mas ainda muito impreciso, um pouco homogêneo para o meu gosto. Com o Arno, tornou-se em "agulhas de baixo" rápidas e nítidas que se destacaram do resto dos instrumentos.

Como eu disse: tudo ficou mais vivo. Todo album dos "Cage the Elephant" foi mais emocionante. Eu tenho um pequeno problema com descrições de som:
Tive a impressão de que cada um dos instrumentos era mais fácil de perceber individualmente. De certa forma, tudo ficou harmonioso sem perturbar nada (talvez isso signifique "harmonioso"?). Os detalhes destacam-se mais claramente. È a primeira vez que eu consegui bater o pé neste disco... eu sempre quis ir mais longe - ter um sorriso no meu rosto. Animação, música pura, nada mais que seja plano. O entusiasmo instalou-se. Eu gostaria de ter ouvido o Arno mais cedo.

Eu gosto de ouvir vocais --- Billie Holiday, Frank Sinatra, Diana Krall, Sarah Vaughan, Charles Bradley, o último álbum do Black Acid Soul, etc.
As vozes prendem-te, as nuances estão lá, é um pouco como se as vozes estivessem vindo em nossa direção sem incomodar. Aqui também achei que "físico" é um termo adequado: no belíssimo álbum de Frank Sinatra "In the Wee Small Hours", a sua voz globalmente assume todo o seu significado... o Arno evoca uma textura que sugere que o cantor está ao nosso lado .

Resumindo: Vivacidade, uma alegria emocionante de ouvir música, mas também detalhes finos recortados no espaço. As palavras são limitadas para expressá-lo - fiquei bastante perplexo com o que me está acontecendo desde o inicio deste teste. O Natal está para breve.

Cordialmente
Chris


Uma foto do Arno (DE) na sua casa de adopção temporaria... tenho quase a impressão que os pequenotes são refugiados   . O Arno françês anda oculto e algo perdido... apòs o sentimento que havia aparentemente um problema com as monitoras Kef pois a rapariga não tinha notado nenhuma diferença com o Arno, foram-lhe emprestadas um par de colunas Cubo1 e agora pareçe muito entusiasmada. Não deixarei de mandar o relato para aqui (com foto) quando tal coisa estiver disponivel...

Photo do Arno françês com um Dac Rega e monitoras da Kef! Actualmente jà està de novo a caminho para outra casa. Ainda não tenho um resumo detalhado da escuta então serà actualisado à medida...

Nova casa do Arno (DE) e pareçe-me aperceber umas colunas da Harbeth... os rapazes tém provado de tudo e ainda bem. As sensações de escuta do novo anfitrião serão actualisadas à medida que forem chegando

As duas imagens revelam o Arno em companhia de colunas ricas na zona intermédia do espectro (as Kef deverão ser as Q350, a versão baratinha das LS50), algo diferentes das grandes colunas com que andaram a ser casados. Venham de lá esses comentários.


O tuguinha andará perdido!?!

José Miguel escreveu:

As duas imagens revelam o Arno em companhia de colunas ricas na zona intermédia do espectro (as Kef deverão ser as Q350, a versão baratinha das LS50), algo diferentes das grandes colunas com que andaram a ser casados. Venham de lá esses comentários.


O tuguinha andará perdido!?!

Não sou eu que acompanho a viagem do Arno (FR) e pelo que sei a escuta com as Kef não foi conclusiva. Fui eu hà muitos anos que vendi esse sistema à rapariga e creio que o amplificador residente é um Rega Brio R... ora ela não encontrou grandes diferenças, ou suficientemente significativas, entre os dois e por extensão na escuta o que me assegura na convição, jà velha, que o Brio é e sempre foi o melhor amplificador da marca! Tendo as colunas Cubo em empréstimo pareçe que a tendência mudou e que preferiu muito mais o Arno e mesmo em relação às colunas da Kef... o que me leva a pensar que essas colunas téem um problema mas direi mais quando souber mais...    

O Travel & Listen ainda não acabou, longe de là, e a unica constante que se desenha perfeitamente é a estética, a ergonomia e a fabricação. Todas pessoas com as quais ele viveu apreciaram a embalagem, a facilidade de uso e o sentimento de qualidade que o aparelho ofereçe... mais o pequeno lado "guloseima" que dà vontade de "morder"  

O Arno (PT) deve estar a mudar de casa ou prestes, o amigo Tomaz anda caladinho então é bom sinal... ele deve andar a mal habituar o rapaz com os vinhos da Peninsula de Setubal a acompanhar queijo de Azeitão e bom pão alentejano que o nosso amigo deve trazer

Quando o Arno chegar a Ovar leva logo com pão-de-ló... com a ria e o mar tão perto a dieta será outra, mas sem perder riqueza.


Eu já ouvi essas Q350 e elas são colunas interessantes para escuta com alguma proximidade, criam uma imagem bem definida. Como só as ouvi com o amplificador da pessoa não sei se são muito sensíveis a trocas (há colunas mais sensíveis que outras).

A aventura dos Arno continua, é bom seguir estas aventuras.

(Esperamos que já tenham uma fila de pedidos. )

José Miguel escreveu:

... Eu já ouvi essas Q350 e elas são colunas interessantes para escuta com alguma proximidade, criam uma imagem bem definida. Como só as ouvi com o amplificador da pessoa não sei se são muito sensíveis a trocas (há colunas mais sensíveis que outras).
...
(Esperamos que já tenham uma fila de pedidos. )

Eu fui depositario da Kef durante muitos anos e admito que é um som do qual gosto, sém poder viver com ele... não hà contradição, bem ao contràrio. Hà vinhos dos quais gosto mas não os meto na adega pois deixo o lugar para os que gosto "ainda" mais. As LS50 são em contrapartida um (pequeno) grande par de colunas com o qual o Arno gosta de tocar, mesmo se jà faz algum tempo que nenhuma lhe passou pelo estreito... tentamos que a Aethernel as possa vender com os Arno directamente pois seria uma mais-valia nmho.

As Kef como as Harbeth, Rogers ou mesmo Spendor é o que eu chamo as inglesas classicas... suaves, lineares e algo veladas o que necessita parçeiros bem escolhidos para compensar e criar a sinergia! È por isso que digo que as ProAc são as menos inglesas das verdadeiras inglesas

Sim, tudo se passa bem pelo momento nesse aspecto!

What I heard about the new version of the KEF LS50 Meta has gained a lot of transparency and might be very interesting. I only heard the smaller sibling LSX on a show some years ago and found them very nice. Then they played the R11 with some big English integrated transistor amp. While the sound was bigger and more substantial the bigger speaker seemed less musical to me and sounded quite compressed at the high levels which probably should prove the superiority of the big speakers to the audience.
I can imagine the LS50 and Arno could make a really nice small but compeling system!

mannitheear escreveu:

What I heard about the new version of the KEF LS50 Meta has gained a lot of transparency and might be very interesting... I can imagine the LS50 and Arno could make a really nice small but compeling system!

I've never heard the new version "Meta" but only the first version that a friend lend me for some weeks! They paired very well with Arno in a very different way of the Ref8Sign and i was seduced by their charm

Ghost4u escreveu:

José Miguel escreveu:

O tuguinha andará perdido!?!

Não está sumido nem extraviado, porquanto, o companheiro tomaz, tendo conhecimento que o seu criador aplicou um tratamento à prova de água na embalagem de madeira, depositou-o no rio Sádão (em Portugal, é dos poucos que corre de Sul para Norte), tendo entrado no Oceano Atlântico para ingressar no rio Tejo; para tal, apenas aguarda a maré conveniente para ultrapassar a barra do estuário do Tejo. Depois...

Tem sido possível seguir a caixinha, pois o anterior utilizador do Aro, anexou um dispositivo de posicionamento global (GPS).

O Arno vai continuar bem, por isso esperaremos por relatos e fotografias com e sem chocos!


A norte (Ovar é mais norte do que centro) haverá mais alguma paragem?

O Arno Pt que segue viagem hoje, deu-me uns dias de bónus e assim rodou para a sala de estar e foi partilhado com toda a família. Na sala o sistema recebe sinal da box através de um dac Bheringer 24/96 e de Cd através de um Dac Advance Acoustic com saída a válvulas, ambos os DAC's foram alvos de profundas modificações e tocam a alto nível. É também onde rodam as cassetes através do Naka 1.5. Estas são as fontes na sala. O usufruto é familiar, em maior parte as séries e cinema e o Desporto. As restantes fontes uso muito na sala quando vejo eventos desportivos. Tudo isto está ligado a um integrado Krell, o Kav 400Xi e as colunas são Acoustic Energy Aegis 2.
Liguei o Arno neste sistema e portou-se com brio! A sala é muito maior e é o sistema mais requisitado cá de casa, os miúdos não prescindem da "aparelhagem". Porque é muito curioso que formalmente a Alta-fidelidade não lhes diz nada, mas se lhes perguntarem se querem o som da Televisão ou no sistema, consideram ridículo só o facto de se perguntar. O Arno é mais detalhado que o Krell e sacou um espectro sonoro mais abrangente, designadamente nos graves.
Tenho estado mais afastado destas lides por outros afazeres profissionais e desportivos, mas o Arno esteve sempre em audição. O seu carácter directo, simples e imediato, foi amplamente apreciado. É o equipamento que todos querem usufruir e não têm qualquer receio em interagir com ele.
Versatilidade é uma característica que indubitavelmente possui. Foram horas de usufruto de grande valia e grande prazer.
Este objecto unificador e símbólico já está pronto e embalado para seguir a sua jornada. Fica agora a expectativa de perceber como continuará a comportar-se e os sentimentos que despertará em outras residências e diferentes contextos.

tomaz escreveu:

... O seu carácter directo, simples e imediato, foi amplamente apreciado. É o equipamento que todos querem usufruir e não têm qualquer receio em interagir com ele.
Versatilidade é uma característica que indubitavelmente possui. Foram horas de usufruto de grande valia e grande prazer...

Caro Tomaz, antes de tudo aqui fica o meu Obrigado pela tua disponibilidade e vontade de conheçer o Arno... as tuas palavras são preciosas para nòs, como todas as dos outros! Pela vossa experiência estamos a receber uma série de indicadores que nos permitem de melhor situar o aparelho no quadro para o qual foi desenhado. O espaço pessoal e ou familiar faz parte dos pontos aonde o Arno deveria se integrar sém obstàculos... estou muito satisfeito que ele cumpra esse objectivo. Vamos continuar a seguir essas aventuras com curiosidade e uma certa forma de anseio... o Travel & Listen é de uma certa forma um mergulho no vazio, é perigoso e por isso excitante

De novo em viagem nas terras do Goethe e desta vez aconchegado entre um leitor Berendsen CDP1 e um amplificador Classe A Hiraga (escolha de mestre) com colunas TMR Transmission-line... adivinho um pré Krell pousado sobre o leitor de Cd's e um amplificador de potência desconhecido aos pés do sistema!...

As primeiras palavras comunicadas ao Manfred pelo anfitrião foram: Começo a compreender a Magia do Arno. Ele apresenta-se maravilhosamente equilibrado. Hà poucos instantes atràs brindou-me com um timing muito especial, isto traduziu-se por um fluxo musical deveras agradavel. Obrigado por me enviares as vàlvulas alternativas, espero-as com impaciência...

PS: Admito que ver um Arno encostado ao mitico Classe A do Hiraga fez-me um grande efeito... tudo é diferente nesses dois aparelhos, muito é similar simbolicamente também! Continuo surpreendido pela diversidade dos sistemas que os Arno téem enfrentado, é uma grande lição para os aparelhos e para nòs... Obrigado a Todos!

mannitheear escreveu:

...In fact I hoped you would comment on the Arno sitting next to the Hiraga...

 

Well, it was indeed a great emotion to see the little angel sitting next to God!...

O Arno que viaja por Portugal já está numa casa nova, com certeza teremos notícias dele em breve.

Enquanto aguardamos podemos falar de coisas catitas?

Esse Hiraga Class A tem muita pinta, como dizem os jovens... que tal umas palavritas sobre ele?

Creio que o Paulo já falou dele, ou pelo menos já falou de um Class A que foi colocado ao lado de valvulados.

O power do chão parece "home made", será?

O Arno além de se mostrar, ainda permite o acesso a sistemas e salas muito interessantes.

TD124 escreveu:

De novo em viagem nas terras do Goethe e desta vez aconchegado entre um leitor Berendsen CDP1 e um amplificador Classe A Hiraga (escolha de mestre) com colunas TMR Transmission-line... adivinho um pré Krell pousado sobre o leitor de Cd's e um amplificador de potência desconhecido aos pés do sistema!...

The power amp on the floor is a Kinergetics Research 75 W Class A.

José Miguel escreveu:

...Esse Hiraga Class A tem muita pinta, como dizem os jovens... que tal umas palavritas sobre ele?

Creio que o Paulo já falou dele, ou pelo menos já falou de um Class A que foi colocado ao lado de valvulados.

...

O Arno além de se mostrar, ainda permite o acesso a sistemas e salas muito interessantes.

O Hiraga Classe A (20Watts) e o Hiraga Super Classe A (30Watts) são dois aparelhos quase idênticos concebidos pelo Jean Hiraga no Japão mas que tiveram um reconhecimento mundial jà em França... eles eram comercialisados em kit, ou acabados como na foto, pela La Maison de L'Audiophile em Paris nos anos 80. Um circuito simples e arrojado com transistores bipolares japoneses (uma assinatura), uma alimentação desmedida na carga capacitiva (outra assinatura) e a utilisação de componentes criticos escolhidos à escuta (mais uma assinatura) fizeram a imensa reputação deste aparelho entre os audiofilos exigentes. A associação com as colunas a corneta Onken é superlativa e participou ao mito deste aparelho, mesmo se ele se comporta muito bem com colunas de baixa sensibilidade e era utilisado assim na maioria dos casos. As copias mal feitas ou com alimentações magras e sém uma suficiente inercia termica conduziram a vàrias avarias que lhe deram o sobrenome de "Speaker Killer" pois o aparelho não tém um circuito de proteção dos altifalantes...

O Classe A que foi feito pelo Hiraga para mostrar que um transistorisado bem concebido pode rivalisar com um SET é o Hiraga 7W mais conhecido como Le Monstre! È um circuito com transistores bipolares japoneses em Classe A mas diferente... a sua carga capacitiva é demente e explica o sobrenome de "Monstro"! O aparelho foi concebido para 7Watts afim de ter exactamente a mesma potência que um mitico triodo 300B e poderem ser comparados directamente com colunas a corneta. A sua reputação é ainda maior mesmo se é mais exclusivo e, tanto quanto sei, nunca existiu em versão acabada mas sòmente em kit ou em copia. Tive um durante vàrios anos e faz parte dos aparelhos fundadores da minha sensibilidade audiofila...

Efectivamente os Arno téem o privilégio de encontrar bons hotéis e lindas paisagens durante esta viagem. Vejo que muitas pessoas léem o topico mas poucas participam, é pena. È raro de ver um "pequeno" aparelho andar por sistemas tão pertinentes e encontrar-se com colunas como as que téem aparecido por aqui... isto mereçe algumas reflexões e trocas. Mesmo se o Travel & Listen é um acto que se quer federador o Arno em contrapartida é um conçeito rebelde, no ponto de vista audiofilo é claro. Como eu disse antes ele partilha com os Hiraga diversos simbolos... hà que encontrà-los ou então é que fiz mal as coisas  

mannitheear escreveu:

...The power amp on the floor is a Kinergetics Research 75 W Class A.

Well, 75 Watts in Class A is more than an amp... its an electric heater

O Arno alemão està a fazer uma maratona e alterna as casas à velocidade da luz... desta vez vém de encontrar um membro da familia anTiTon e sente-se em familia. Eis as primeiras palavras do proprietario deste sistema: ...Jà conectei o Arno ao sistema principal para deixá-lo aquecer. Algumas fotos e algumas informações com antecedência. O meu sistema atual consiste num gira Musical Life mais o AntiLenco, um pré-amplificador Metaxas, um amplificador Horch 3.0s e duas colunas Dynaudio (não conheço o modelo). Existem dois subwoofers diferentes para suportar os graves, o branco é um pequeno orgue, separado por um crossover analógico Reckhorn, acionado por um amplificador de potência Neukomm que pode se ligar e, portanto, pode ser bem escondido. A obra (quadro) na parede é uma obra de Johannes Haider.

Enquanto escrevo, a Madeleine Peyroux canta calorosamente e já soa tão maravilhosamente natural e presente. Tenho o suporte TT atualmente completamente desligado e subjetivamente nada está a faltar. O sub virá depois...  Estou a usar a valvula habitual, a outra ainda não abri o pacote...

Vamos continuar a seguir estas aventuras, entretanto não é interdito de se ir falando disto tudo

Enquanto espero pelo comboio leio o que se vai passando por aqui. A viagem de dez minutos não permite muito tempi para a escrita ou reflexão, mas permite ver que o Arno tem visitado sistemas que poderão ser casas "naturais" para ele (globalmente falando).

Não é um brinquedo no meio de sistemas de brincar, as partes podem ser pequenas e resultar em grande (refiro o tamanho pois parece ser o elo mais comum nos dias de hoje e por estes lados, o espaço não é muito e tenderá a ser menor).

Já temos a primeira imagem e comentário... sobre a imagem ou sobre o Arno!?!

Esta aventura jà està em linha no site da anTiTon: Travel & Listen

Vou actualisar à medida que as coisas forem avançando e também vou fazer uma pàgina Facebook! Depois meterei uma frase relacionada com a vossa experiência pessoal do Arno... vou escolher a melhor frase é claro

È giro de ver na pagina do site que entre a primeira foto feita aqui antes da abalada muita àgua tém passado em baixo da ponte! A historia ainda não acabou e admito que do nosso lado estamos contentes e mesmo orgulhosos de ter feito, e criado, esta operação. Como eu escrevi no site em alusão a uma expressão do futebol a unica verdade é a do terreno... como acredito que isto também é valido para o audio encontro nesta maratona dos Arno uma mistura de entusiasmo e de frustração à qual estou "obrigatoriamente" habituado. As coisas simples são por vezes complicadas...

Bom dia!!

Esta paragem do Arno quase me escapava, ontem entrei e dediquei uns minutos ao novo participante. Hoje, aproveitando a viagem de comboio, verifico que o Arno mantém duas características independentemente da casa que o acolhe: silêncio de fundo e (algo com) tempo.

Os comboios em Portugal nem sempre andam certos, será o Arno a resposta!?!

Ghost4u escreveu:

... Entregue ao desempenho do seu sintonizador, aprecia e compreende as impressões sensoriais, que emergem com intensidade do anTiTon Arno, o qual, na sua essência, privilegia o tempo e o silêncio...

José Miguel escreveu:

... Hoje, aproveitando a viagem de comboio, verifico que o Arno mantém duas características independentemente da casa que o acolhe: silêncio de fundo e (algo com) tempo...

Se estivessemos a falar de musica essa relação entre o silêncio e o tempo... faria-me pensar no Herbie Hancock e na sua impossivel separação entre harmonia e ritmo! Mas, estamos a falar de uma màquina e mesmo a fazer um paralelo com outra que é o comboio. Não sei se um dia o comboio do José Miguel estarà no tempo... ném sei se ele serà silencioso mas li hà pouco tempo que a cidade invicta vai ser ligada à capital pelo TGV!...

Talvez seja essa a solução ao tempo e ao silêncio... quarenta anos depois da invenção dessa maquina

PS: Muito bela foto amigo fantasma... transmite a atmosfera impalpàvel desse auditorio

TD124 escreveu:

Se estivessemos a falar de musica essa relação entre o silêncio e o tempo...

(...)

Não estamos a falar de Música, mas de reprodução de Música.

Em quase todas as intervenções há duas ideias que pairam no ar:

1. O Arno é silencioso, permite um silencioso (ou negro... associação ao silêncio) pano de fundo onde cada nota ou "imagem" pode respirar bem;

2. O Arno faz com que a Música reproduzida tenha um "tempo" diferente ou especial.

Uma e outra característica andarão de mãos dadas, o que significa que o Arno será melhor do que os amplificadores residentes nessa característica... ou há alguma outra mão invisível a mexer com a percepção de quem experimenta.


Os comboios andam cada vez mais fora de horas (normalmente atrasados, mas por vezes lá se adiantam), no Japão já se abriu um telejornal por um comboio se adiantar 1 minuto... isso alterou a vida de muitas pessoas, perderam o tal comboio. Um comboio certo para mim é importante, eu quero saber com o que contar... um amplificador que respeita o "tempo" do que está a reproduzir também.

Podemos ligar tudo sem perder a linha.

José Miguel escreveu:

[

Não estamos a falar de Música, mas de reprodução de Música.

Em quase todas as intervenções há duas ideias que pairam no ar:

1. O Arno é silencioso, permite um silencioso (ou negro... associação ao silêncio) pano de fundo onde cada nota ou "imagem" pode respirar bem;

2. O Arno faz com que a Música reproduzida tenha um "tempo" diferente ou especial.

Uma e outra característica andarão de mãos dadas, o que significa que o Arno será melhor do que os amplificadores residentes nessa característica... ou há alguma outra mão invisível a mexer com a percepção de quem experimenta.

Dear friend José Miguel,

this analysis from a distance is not that bad! The time aspect is very relevant for Arno but time isn't only about the linear tempo! In my perception, it's not the tempo which is different, but the timing which is excellent, meaning that the different melodic lines of a piece can be followed very easy and the integrity of a piece is maintained at the same time.

José Miguel escreveu:

...1. O Arno é silencioso, permite um silencioso (ou negro... associação ao silêncio) pano de fundo onde cada nota ou "imagem" pode respirar bem;

2. O Arno faz com que a Música reproduzida tenha um "tempo" diferente ou especial.

Uma e outra característica andarão de mãos dadas, o que significa que o Arno será melhor do que os amplificadores residentes nessa característica... ou há alguma outra mão invisível a mexer com a percepção de quem experimenta. ...

mannitheear escreveu:

... The time aspect is very relevant for Arno but time isn't only about the linear tempo! In my perception, it's not the tempo which is different, but the timing which is excellent...

Até agora não me manifestei sobre as diferentes sensações de cada um com o Arno... não queria fazer uma forma de "spoiler" sobre as minhas, que são obrigatoriamente diferentes e menos objectivas que as vossas. Li o conjunto das impressões até agora escritas e paradoxalmente essas duas propriedades anunciadas apareçem como uma constante... sém que pessoalmente eu compreenda a semântica utilisada pois o "silêncio" està relacionado com a "dinamica" ou com a "ausência de ruido"... e a noção de "tempo" pode ser vista no sentido do "ritmo" (transientes) ou "tempo" (fluidez)! È possivel que exista uma "mão invisivel" ou uma "influência directa" que é a leitura das sensações de uns e dos outros que pode criar uma continuidade sensitiva ou pelo menos semântica... o "silêncio" e o "tempo" apareçem como uma constante do Travel & Listen que até agora nunca ninguém tinha apontado em primeiro por aqui, ou pelo menos dessa maneira, é giro