GD upgrade

Viva

O meu GD é um Technics SL-23, com o qual estou muito satisfeito, e embora seja um velho Technics de entrada de gama, equipado com uma EPC 270C, tanto um como outra são bastante considerados, no seu patamar, por essa web fora.

No entanto existe sempre a vontade de tentar melhorar o que está bem, vá se lá saber porquê.

Embrenhado nesse espirito um upgrade á 270c, por exemplo uma AT-VM95ML, seria mesmo um upgrade na qualidade do som ou neste tipo de GD é deitar dinheiro fora. Como referi estou satisfeito com ele, mas bem “espremido” daria um pouco mais de sumo?

Obrigado pelas vossas opiniões.

Bom dia!!

Coloca perguntas pertinentes, desde logo pelo valor dessa Audio Technica. O seu gira-discos permirá notar as diferenças entre as células, elas existirão, mas antes de gastar esse dinheiro eu tentaria ouvir primeiro - não conheço a AT, pelas características deverá ser mais detalhada e capaz.

Está bem com a célula que tem, mas quer mudar... é justo. O que quer encontrar, sabe?
Pense bem no que quer em termos de som, o que sente falta quando ouve os seus discos com o conjunto que tem e partilhe por aqui. Dessa forma será mais fácil receber opiniões ou procurar alternativas.

Viva

Obrigado pela resposta

“O que quer encontrar, sabe?”

Não é bem uma busca é mais um desejo.

“que quer em termos de som”

Gostaria de algo mais… talvez um Ferrero R..
Não sei explicar o que quero. É apenas uma duvida se poderia melhorar daquela maneira porque em termos de som todas as minhas fontes, cd, k7, rd, bt têm um som diferente, ainda á pouco estive a ouvir uma k7 de muito bom som mas tenho outras que foram gravadas numa noite de tempestade e eu não posso, facilmente, fazer um upgrade ao deck, não me estou a ver mudar as cabeças por umas melhores e provavelmente nem é possível, mas mudar a célula deste GD penso ter a informação suficiente para o fazer.

“o que sente falta quando ouve os seus discos”

Não sinto falta, adoro o som (da maioria) deles, mas penso que poderá haver algo um pouco mais alem com este SL-23, ou não.
Vamos partir do principio, por exemplo, que uma musica em WMA terá melhor som que em MP3. O meu GD tem um som (exemplo) MP3 e substituindo a célula ficaria com um som WMA . Por 200 euros ficaria com um som 20% melhor (estou a escrever de cor, apenas para tentar me fazer entender).
Se adquirisse um amp phono por 500 euros ficaria com um som 50% melhor?
Se adquirisse um outro GD por 1000 euros ficaria com um som 100% melhor?
Provavelmente não ou de certeza que não.

Eu entendo a parte da relação custo/proveito, parece que estou a colocar num carro pneus que podem rolar a 300 km/h quando o carro só atinge 150 e uns pneus de 200  serviam perfeitamente, mas os pneus de 300 podem ter mais estabilidade ou uma melhor condução ou…

O José Miguel, quase que, já respondeu á minha pergunta inicial quando refere que notarei a diferença aparentemente pela positiva o que para mim já é um bom começo. Outros poderão dizer para guardar o dinheiro e comprar um GD em condições, mas há coisas que gostaria de experimentar e sempre ficaria com uma célula para o futuro.

Saúde da boa

Boa noite!!

O Manuel Almeida quer mudar alguma coisa? Pois bem, mude.

Eu nunca tive a sua célula no sistema cá de casa, ou seja, sempre que a ouvi foi em sistemas que não conhecia profundamente. Ela parece-me bem capaz, eventualmente até pode conseguir um son diferente trocando apenas de agulha - já pensou nisso?

Vou contar-lhe uma coisa: nós tivemos uma Shure M75-6, pode procurar aqui no fórum e verá que é uma célula querida de muitos; para essa célula chegamos a ter 4 agulhas diferentes e todas soavam diferente - esférica original (som mais cheio, mas "redondo" como se costuma dizer) até elíptica qualquer coisa... já não me recordo da referência, mas tinha um som mais próximo do que é denominado de "actual" (mais pormenor, melhor definição e espaço entre instrumentos, mas mais esquisita quanto à qualidade dos discos).

Pois bem, tal como você nós quisemos trocar coisas e de dois gira-discos fizemos um - Lenco L78 com braço Rega RB300. Testamos mais duas células e acabamos por adquirir uma Ortofon 2M Bronze. O som mudou muito face à Shure, mais definição e muito melhor equilíbrio, mas alguns discos tornaram-se mais difíceis de ouvir (esta célula capta mais as imperfeições, mas também capta mais do que está gravado).


Isto tudo para lhe dizer que não tenho dúvidas sobre as diferenças que irá notar, eu apenas tentaria experimentar algumas células ou até agulhas para essa que tem. Colocaria algumas células numa lista e tentaria chegar a ouvir, compreende?

Falou do pré de phono e deixe que lhe diga isto: a compra do pré de phono foi das melhores coisas que fizemos, um dos maiores saltos em termos de qualidade de som.

Com a mesma Shure, a que referi em cima, o som com o pré do amplificador e o externo é tão diferente que só ouvindo. Não gastamos uma fortuna, escolhemos com paciência e assim que surgiu a oportunidade avançamos. Há prés desde 100 euros até o preço de uma casa, nunca acreditei no princípio que há coisas de 100 a valer por mil, pelo que apenas aconselho experimentar - não sei que sistema tem, a sua célula até pode estar mal aproveitada pelo pré que tem.


Está numa fase boa e tem a disponibilidade, queria eu ter tempo para me dedicar a pensar em trocas... eu até penso, mas uns minutos depois penso em colocar um disco pois estou sem tempo para mais.

Viva

Isto é difícil, parece uma birra de criança, e eu já passei á muito a idade de querer ter um descapotável, mas como referi na grande maioria dos discos eu acho que o som que tenho é excelente, (Arcam A75 Plus e Tannoy Mercury V1 ouvindo num triangulo equilátero de +- 1.5 mt.), mas vá-se lá saber porquê fico a pensar, ás vezes, que poderia ser mais qualquer coisa.

Dou um exemplo; á uns dias atrás no youtube music procurei uma música de Chet Baker, cliquei para ouvir e a seguir a essa música apareceu uma playlist de músicas do género, deixei andar e passado quatro ou cinco tocou uma que me chamou atenção pelo som, olhei para o tablet e dizia qualquer coisa como “remasterizada, edição de fulano”. O som dessa música era muito mais envolvente, satisfatória, etc. do que as que tinha ouvido até ali.

Eu sei que provavelmente poderei não conseguir extrair mais nada do que tenho, com o que tenho, por isso é que vim aqui pedir a vossa opinião.

A ideia do pre phono também já me “consumiu” mas pensei que começar pela célula seria a primeira etapa, será?

Outro problema é a velha história de conseguir experimentar, ou seja, acho difícil uma loja emprestar algo para teste e eu andar a carregar equipamentos não estou a ver, mas o tempo dirá.

Obrigado pela ajuda.

Saúde da boa

Manuel Almeida escreveu:

Viva

(...)

Dou um exemplo; á uns dias atrás no youtube music procurei uma música de Chet Baker, cliquei para ouvir e a seguir a essa música apareceu uma playlist de músicas do género, deixei andar e passado quatro ou cinco tocou uma que me chamou atenção pelo som, olhei para o tablet e dizia qualquer coisa como “remasterizada, edição de fulano”. O som dessa música era muito mais envolvente, satisfatória, etc. do que as que tinha ouvido até ali.

Eu sei que provavelmente poderei não conseguir extrair mais nada do que tenho, com o que tenho, por isso é que vim aqui pedir a vossa opinião.

(...)

Boa tarde Manuel Almeida!

Já me recordo do seu sistema, já abordado em outro tópico.

O que deixo da sua mensagem são coisas muito diferentes, ou seja, a Música e as diferentes gravações/masterizações vão soar diferente por si só, não necessita de tocar em nada no seu sistema - por exemplo, leia sobre as novas edições da Blue Note Tone Poet.

Outra coisa é quão fundo quer ir com o seu sistema e nesse aspecto eu volto ao que já disse: a nossa Shure antes e depois do pré de phono esterno parecia outra, mas a simples troca entre agulhas já fazia muita diferença - acredite.

Eu não sei que tipo de agulha tem nessa sua célula ou quantas horas essa agulha terá - comprou nova?

Já pensou experimentar uma agulha como esta:
https://www.aquario.pt/product/nedis-agulha-gira-discos-stylus-national-eps-270ed-dk-deps270e?gclid=EAIaIQobChMI5aLFkabG-QIVR-N3Ch0Lzg5mEAQYAyABEgI85PD_BwE

Esse é elíptica, no caso da sua ser esférica, já vai notar diferenças no som. Se for como no caso da Shure, com essa terá mais pormenor e definição de espaço entre instrumentos, perderá um pouco daquele som "redondo" que muitos apreciam.


Gostava de ajudar mais, compreendo perfeitamente que experimentar é algo complicado. É por compreender como estas coisas são complicadas que aconselho passos mais pequenos no início e depois, conforme a experiência, passos maiores.


Pode elevar o seu sistema por muitos lados, pondere a agulha (no caso de não ter) e mais para a frente o pré de phono ou a célula. Leia e pergunte sobre estes assuntos em tópicos já abertos - lembro-me que há sobre o iFi Zen Phono, que custa menos de 200 euros. Pode ser que alguém conheça o seu amplificador e já tenha testado, é uma hipótese.

Manuel Almeida escreveu:

Viva

O meu GD é um Technics SL-23, com o qual estou muito satisfeito, e embora seja um velho Technics de entrada de gama, equipado com uma EPC 270C, tanto um como outra são bastante considerados, no seu patamar, por essa web fora.

No entanto existe sempre a vontade de tentar melhorar o que está bem, vá se lá saber porquê.

Embrenhado nesse espirito um upgrade á 270c, por exemplo uma AT-VM95ML, seria mesmo um upgrade na qualidade do som ou neste tipo de GD é deitar dinheiro fora. Como referi estou satisfeito com ele, mas bem “espremido” daria um pouco mais de sumo?

Obrigado pelas vossas opiniões.

Essa agulha tem ponta elíptica e parece derivar de uma Nagaoka da época (1974). Tem muito boa cotação entre os utilizadores (https://www.vinylengine.com/cartridge_database.php?m=Technics&mod=EPC+270C&t=any&sort=2&Search=Search&sty=&ovlo=&ovhi=&can=&dclo=&dchi=&stid=&masslo=&masshi=&notes=&prlo=&prhi=)
Um possível upgrade pode passar por uma das várias soluções da Jico (https://www.jico-stylus.com/?s=Technics+EPC+270C).

No entanto se a sua intenção é mesmo experimentar algo diferente, não deixe de considerar as soluções MM da Ortofon ou da Goldring.

Outro upgrade (do seu sistema) passa, como já lhe foi recomendado, pelo pré de fono externo.

Viva

Obrigado a ambos pelas opiniões

Realmente não sei quantas horas terá a célula, já vinha com o GD, dá ideia de ser a original, comigo tem mais de 50 horas.



As opções da Jico são deveras interessantes.

O IFI para o preço é uma "super máquina" e talvez a escolha mais simples para um upgrade.

E esta hem?

https://www.audioanalogicodeportugal.net/t4933-cabo-phono-de-alta-qualidade?highlight=cabo+phono

No fim acho que a primeira opção será passar num psicólogo

Saude da boa

Tendo em conta que o Manuel Almeida não sabe quantas horas de uso tem a agulha (já vinha de outro dono, sabe-se lá com quantos anos), eu apostaria em comprar uma agulha nova - como não sou dado a comprar fora, pelo menos a que partilhei eu compraria, não é um grande investimento.


O pré de phono poderá ser uma aposta, eu nunca ouvi o iFi Zen Phono, mas as opiniões são globalmente boas. Caso não goste, poderá devolver e não ficará a perder.

A velha questão dos cabos... o cabo que liga o seu gira-discos ao amplificador deverá ser fixo, não se preocupe muito com isso, pelo menos para já.


Construir um sistema tem tanto de regras como de felicidade/sorte - se procuramos algo que gostamos e com o qual nos emocionamos, precisamos que os "casamentos" resultem.

Para a larga maioria as colunas são o ponto de início e são o elemento que mais alteração no som produzem. Eu sempre olhei com muita estima para o amplificador, como se ele fosse o ponto central do sistema. A partir dele e da sal tentei encontrar colunas que pudessem servir bem o propósito que tinha em mente - eu sei que o amplificador produz menores diferenças, por isso escolhemos um o mais neutro possível.

Isto é uma aventura, uma bela aventura.

Viva

Substituir a agulha pela indicada será então a primeira experiência. Neste caso o alinhamento é obrigatório e/ou recomendado?

Obrigado

Manuel Almeida escreveu:

Viva

Substituir a agulha pela indicada será então a primeira experiência. Neste caso o alinhamento é obrigatório e/ou recomendado?

Obrigado

Tudo será necessário, quer dizer, verificar o alinhamento, o peso, ... a troca de agulha não deverá desalinhar a célula, mas confirme. O peso a colocar é importante, procure qual o ideal para essa agulha nos fóruns, sendo nova convém ter esse ponto em ordem.


Depois venha aqui partilhar a sua experiência, pode ajudar outros.

Prezado Manuel Almeida,

Pessoalmente, agrada-me o desempenho da célula Technics; possuo um exemplar no lote de bailarinas que guardo numa caixinha.
Quanto à proposta do companheiro rjbv17, as Goldring E1 e E3 são opções válidas.

Respeitosos cumprimentos fantasmagóricos,

Viva

Realmente olhando para as características da Goldring E1 esta estaria mais de acordo com a minha ideia inicial, ou seja, uma célula em que a probabilidade de notar diferenças, para o bem ou para o mal, seriam maiores.

A EPC 270ed teria a favor ser nova em relação á 270c instalada que não sei quantos km já fez, embora na imagem, feita com um pequeno microscópio electrónico, parece ter bom aspeto mas só isso não chega, no entanto parecem ser muito idênticas, ambas elípticas, e provavelmente estes pobres ouvidos não sentiriam a diferença.

Outra razão é a desmontagem/montagem. Parece-me menos assustador instalar a célula completa do que “arrancar” a agulha da cabeça, não é que eu seja peco de dedos pelo contrário, aliás um dos meus hobbies é modelismo estático, mas menor probabilidade de acidente.

Vou “dormir” sobre o assunto e quando estiver instalada e escutada tornarei aqui.

Obrigado a todos

Atenção que as especificações nada revelam se as diferenças audíveis são do agrado do ouvinte!

Eu tenho uma AT VM95e no meu Planar 2 e valeu bem a mudança de célula.Penso que por 55/60 € é uma proposta muito válida.

Célula nova e só essas palavras!?!

Partilhe mais um pouco sobre essa mudança.

Bom dia

Ter em conta a questão do pré de phono dedicado, contudo já li coisas boas da sua célula residente, no seu lugar talvez começa-se por upgrade de agulha, penso que para extrair algo mais sem um pré phono dedicado 100 euros de upgrade em uma célula não vão chegar....
Contudo é necessário ter atenção com a qualidade dos discos que vai alimentar a célula, se o disco for sónicamente fraco não há milagres.
Por acaso tenho duas Shure M75, uma delas já com upgrade de agulha recomendada aqui no fórum, e sim é uma célula que toca muito bem, muito Linear na minha opinião....quando mudei para a Ortofon 2MBlue houve melhoria?
Talvez na questão do detalhe, contudo existem álbuns que me agradavam mais com a Shure M75, pois a Blue rastreia mais da gravação, até aquilo que não queremos ouvir.

Penso que o seu gira discos é bem competente, duvido que compre algo novo em que a sua mecânica faça diferença entre os 300 e os 500€.

Contudo vou-lhe contar um segredo, o upgrade que mais impacto tem a nível auditivo é nas colunas.

Boa Sorte
Cumprimentos

Viva

Obrigado pela opinião.

De momento em relação á agulha já roda á uns dias uma Goldring E1 mas como vou fazer mais algumas experiências depois relato tudo.

Em relação ás colunas, para agora, estou realizado com as Tannoy Mercury V1 e sinceramente não me vejo a troca-las, primeiro porque as acho excelentes, segundo não faço a menor ideia de quais seriam melhores para as substituir atendendo ao local de escuta. A minha sala tem uma configuração um pouco estranha (boneco abaixo) e o local para escutar musica relaxadamente é aquela zona amarela, fora de questão alterar o local, que tem cerca de 1,7x1,7 mt, passo ali bons momentos e a disposição também tem que ser aquela, por exemplo, umas colunas com o “cone” traseiro em que tinha que as afastar um pouco da parede penso que não serviram, um dos lados praticamente não tem parede traseira e posiciona-las mais um pouco á frente e já não seriam colunas mas auscultadores grandes.

Viva

Como referi num post atrás a primeira opção seria ir a um psicólogo. “Fui” mas vim de lá pior… muito pior.

O descrito abaixo é de alguém que não percebe nada do que está a fazer mas que tem tempo e se estragar… paciência.

Fui tirando umas notas ao longo deste tempo.

Tentei “decorar” uma música simples e só instrumental para não me confundir muito (Sade/Stronger Than Pride/Siempre hay esperanza (tem tudo a ver))

Troquei a 270c pela Goldring E1, a cabeça também teve de ser outra pois a Goldring não encaixa na que vinha no GD devido á pega de dedo, já tinha lido sobre essa possibilidade. Alinhei com o protector, pesos, etc. limitado ao que posso e sei.



Uns dias a rodar em que as troquei 3 vezes. Não é difícil porque cada uma está na sua cabeça, é só nivelamento e peso.

Agora vamos imaginar que a 270c é uma bailarina nos seus 25 anos e que a Goldring não sabendo a sua idade baila mas mais valia estar quieta, sentada no banco. Se tem vida não é neste SL23.
Pode ser que um dia eu tenho um GD que goste dela.

Passaram mais uns dias e a psicose continua, naturalmente devido ao mau resultado anterior.

Cabos

Retirei os cabos, áudio e energia, que ainda eram os originais, no de energia a ficha já tinha sido mudada. No de energia coloquei uma tomada IEC de painel. O de áudio foi feito baseado, muito +-,no descrito no link “cabo de phono” atrás indicado, e agradeço ao autor e participantes.




Mais uns dias a ouvir.

Notoriamente achei que os graves ficaram mais cheios e o saxo mais libre, comparando, dá a ideia que este estava fixo e agora a sensação é que deambula. Não me parece sugestão, é mesmo o que sinto. Claro que não é da água para o vinho mas a diferença existe e até poderá haver mais mas a minha formação auditiva não vai mais longe.

Mais um tempo passou e…

Pois é.. o amp. A terceira parte da “pancada” foi trazer o IFI para o barulho. Caixinha que meio mundo diz ser um “milagre” para o preço.



Realmente o som ganhou outra vida, é tudo mais profundo, vivo e detalhado. Por exemplo, em Tracy Chapman/Cross Roads/ Bridges a voz está mais á frente, parece 3D, muito bom. Bela aquisição.

E limitado á minha ignorância foi assim este o upgrade do meu Technics SL23, lamento não ser mais detalhado mas a palavra escrita não é uns dos meus fortes, e agora vou ouvir mais um disquinho.

Bom dia Manuel Almeida!!

Isso é que foi um upgrade, até os cabos alterou.

A célula não foi o passo que desejou, mas assim já fica com uma referência para futuras necessidades (só conheci uma Goldring, depois de bem escutada tinha demasiado peso nos graves, desiquilibrava).

O passo para o pré de phono externo já teve outro resultado. Tendo em conta que é uma questão recorrente por aqui, dentro de umas semanas venha partilhar mais um pouco.

Viva

Realmente o pré de phono foi o que mais alterou a escuta, que ficou mais entusiasmante.

Se novos “sentidos” despertarem, relatarei.

Ghost4u escreveu:

Efectivamente, necessário é ter em conta o braço que acolhe essa e outras células

 

Viva

Caro Ghost4u agradeço desde já a sua resposta mas seria possível, para ajudar um leigo como eu, explanar um pouco mais a influencia que o braço possa ter numa célula tipo a E1?.

Realmente, o braço, é uma alteração, que não me parecendo comum, é feita em alguns GD’s e muitas vezes referido que o GD tem o braço X. Qual a relação?

Obrigado

Naturalmente é uma pergunta tipo “carta aberta”, aja voluntários para opinar.

Bom dia!!

Manuel Almeida não pense em troca de braços, o seu gira-discos está bem como está. Caso um dia troque para um que permita esse tipo de solução, aí sim (outros custos, já sabe).


Em relação a braços e células há uma relação simples para começar a compreender: massa e elasticidade.

Os braços têm massas diferentes, cada massa específica vai provocar um comportamento nas células.

As células têm diferentes graus de elasticidade (compliance), dessa forma vão necessitar de braços com diferentes massas.

Esta relação costuma funcionar em intervalos de valores, essa Goldring não deveria ter problemas com o braço do seu gira-discos (a julgar pelas características). Outra coisa é o som que dela resulta, pode ter uma "afinação" de que não goste... a célula é correcta ou não?
Não sei, nunca ouvi. Pode agradar e não ser, pode desagradar e ser.

Já tem pistas para procurar células, tem duas diferentes.

Consta que essa Technics é, ainda hoje, fabricada com a referência "Tonar Diabolic E". Veja aqui e confirme: https://www.thakker.eu/en/pickup/tonar-diabolic-e-cartridge/a-5209/

A Nagaoka também ainda fabrica uma cabeça semelhante: https://www.thakker.eu/en/cartridges/nagaoka-c711-cartridge/a-9203/

Em tempo
Em relação à Goldring E1 que adquiriu, poderá mudar a agulha para a E2 ou a E3 e, seguramente, terá um resultado diferente. Veja aqui: https://www.thakker.eu/en/cartridges/goldring-e-1-cartridge/a-10213/

Viva

rjbv17 obrigado pelos links, parecem ser boas opções.

José Miguel, a sério que não tenho a menor intenção de alterar o braço, para já vou apreciar as alterações feitas que estão a dar-me muito prazer na escuta. A minha questão sobre eles foi mera curiosidade pois tinha a ideia de que poderia haver umas respostas tipo o braço x combina melhor com a célula y, do género “num braço em J a melhor opção é uma célula com agulha elíptica”, enfim, ideias de quem não tem noção da coisa, mas realmente, após a sua explicação e uma “googlada” vi que é tudo muito técnico.