Eu sei que este fórum existe para (principalmente, e a coisa tem andado um pouco por baixo) abordar questões sobre o áudio analógico. Também sei que, mais polémica menos polémica, nesta secção do AAP são, por vezes, abordados assuntos fracturantes, daquele tipo normalmente interdito noutros fóruns.
Posto isto, não quero alimentar (ou criar) uma nova polémica. Mas, e enquanto cidadão de um país que dou por acabado ser democrático, organizado à volta de uma Constituição que reputo de Humanista e Universalista, não posso deixar de compartilhar aqui mesmo, nestas páginas que tanto têm dado aos amantes do áudio analógico e aos amantes de uma sã convivência entre seres humanos com pensares diferentes, o que me assalta das declarações de um dirigente partidário, hoje muito em voga, sobre a imprensa:
"(...) e foram, sobretudo, o inimigo do povo (...).
Bem vindo, o dito dirigente, ao clube dos amigos do Povo: a Revolução Francesa mais virada para a mecânica do Dr. Guillotin do que para o estafado slogan "Liberté, Égalité, Fraternité" e os algo posteriores Lenine, Estaline, Mao Tsé Tung, Enver Hoxha, Ramzan Kadyrov...
Que todos estes usaram este carinhoso termo sobre aqueles que discordavam ou discordam das suas ideias, das suas políticas. E que acabavam ou acabam, coitados, sem cabeça ou num "gulag" qualquer!