Audio Note UK

Fiquei deveras impressionado! Já no último áudio show este senhor tinha impressionado com a apresentação dos seus produtos. Agora com esta local com tanta coisa boa!...

O que mais aprecio é a forma "despretenciosa" com que os interlocutores passeiam/comentam pelas/as obras de arte.

Muito Bom

brutal

Esse material é Muito Bom!!

Este tópico tinha-me escapado.

Muito interessante.

Apenas lamento que se oiça falar mais vezes em dinheiro do que em áudio e música.

Mas se calhar o defeito é meu porque tenho áudio e música à brava e dinheiro a menos.

Mas tenho uns cabos da AN. Guardados numa gaveta...

Cumprimentos,
MJC

Caro Mestre se calhar e sêm querer ofender a razão é porque normalmente esses cabitos aparentemente inofensivos mandam-nos á cara as fragilidades dos nossos sistemas sêm dó nem piedade, e assim na gaveta tornam-se inofensivos e nestas ocasiões lá servem para alguma coisita !!!

)__((:

Escutei, no sistema que esteve em demonstração no Audioshow 2011, um álbum de piano que levei comigo e fiquei muito decepcionado com o desempenho deste conjunto cujo preço andaria certamente na casa dos 5 dígitos:



Ricardo

Não sei qual a edição de que falas, mas o que tenho ouvido é excelente, penso que é o da Pure Pleasure.

MJC escreveu:

Este tópico tinha-me escapado.

Muito interessante.

Apenas lamento que se oiça falar mais vezes em dinheiro do que em áudio e música.

Mas se calhar o defeito é meu porque tenho áudio e música à brava e dinheiro a menos.

Mas tenho uns cabos da AN. Guardados numa gaveta...

Cumprimentos,
MJC

Estou de acordo com o Mário, fala-se demasiado em dinheiro...e em prata.
A AN UK é acima de tudo um negócio de grande sucesso que se serve do culto de certos conceitos audiófilos (como o Single-Ended Trio, a conversão Non-Oversampling, os componentes electrónicos audiófilos ou o uso indiscriminado da prata) em parte graças à vampirização de outros fabricantes (amplificadores da Kondo, pratos da Systemdek, colunas da Snell) para se tornar numa empresa de high-end (leia-se produtos hi-fi de luxo com grande valor acrescentado ou margem de lucro).
Infelizmente, na minha perspectiva, tratam-se de equipamentos com uma relação preço/desempenho reduzida.

Ricardo

António José da Silva escreveu:

Não sei qual a edição de que falas, mas o que tenho ouvido é excelente, penso que é o da Pure Pleasure.

António,

O CD que escutei é uma gravação de Sonatas para Piano de Beethoven tocadas pelo Moravec (Supraphon), não a música que se escuta na reportagem do JVH.
Quanto ao desempenho, estava a referir-me ao sistema da Audio Note que se revelou um verdadeiro banho de água gelada.
Vou corrigir a redacção para se tornar mais clara.

Ricardo

Boas,
Eu já tive um Power a válvulas Audio Note P2SE (parallel single ended) há cerca de 20 anos atrás e que era feito por esses senhores no UK.

Quanto a mim temos cá em Portugal quem faça amplificadores a válvulas muito melhores e bem mais baratos.

Abraço,
Jorge Ferreira

Colaborando com este tópico, estive em setembro do ano passado em mais uma edição anual da única feira de áudio do Brasil, chamada Hi-End Show 2011. Como nos anos anteriores, foi num hotel, desta vez em São Paulo.

Pela primeira vez aquí no Brasil, a Audio-Note através de seu representante local, participou do evento.

Tinham 2 sistemas montados, um em cada sala. Numa sala com o amplificador Ongaku e na outra com 300B.

Assim que eu e minha mulher chegamos ao hotel, fomos direto procurar as salas da Audio-Note. Levei comigo 2 CD's para ouvir. Um de tangos e outro de boleros. Ambos muito bem gravados e bem conhecidos por mim.

Pensei em ouvir uma ou 2 músicas de cada CD nas salas da Audio-Note, mas o que aconteceu é que ouví quase os 2 CD's inteiros.

Nunca tinha ouvido nada igual na minha vida. Eu e minha esposa toda hora nos entreolhávamos como que a não acreditar no que estávamos ouvindo. Fantástico mesmo !!!

Após sairmos destas salas, tivemos um problema.
O som das outras salas estavam todos ruins. Comparativamente ao das salas da Audio-Note...

Pedíamos para tocar uma das faixas de cada CD. Ouvíamos e já partíamos para outra sala.

O evento acabou perdendo a graça, pois esperávamos ouvir um bom som também em alguma outra sala, coisa que não aconteceu. Mesmo em sistemas caros, considerados top dos fabricantes, o som não chegava nem próximo ao da Audio-Note.

Independente do preço e da solução que a Audio-Note utiliza em seus sistemas, com muita prata, etc., o que realmente conta é o resultado final, simplesmente espetacular. Uma aula de alta-fidelidade.

Abaixo uma foto onde aparece eu e minha esposa ouvindo as músicas dos nossos CD's na sala Ongaku. Na cadeira central está um feliz proprietário de um sistema idêntico ao que estava tocando e que depois cedeu seu lugar para mim e minha esposa. À direita dele sou eu e à esquerda dele, minha esposa.

[img][/img]

Cumprimentos,

Victório Benatti

É claro que a AN não é perfeita, mas eu estaria a mentir se dissesse que não gosto. Naturalmente que há outros aparelhos e até melhores, mas isso não retira nada a sua excelente qualidade. O único senão é que não é para qualquer bolsa e isso é assumido mesmo por eles, que embora tenha já experimentado chegar a um público mais modesto, acabou por preferir ser mais honesto relativamente ao que se pretende, que é a qualidade sonora e que tem necessariamente um preço a que não se pode fugir muito, pois tal não seria possível, pelo menos sem a mão de obra chinesa.
Só tenho pena de não poder comprar um brinquedo destes... mas, felizmente vou tendo alternativas que me deixam tão feliz que não lhe sinto falta. Quem sabe no futuro...

victoriobenatti escreveu:

Assim que eu e minha mulher chegamos ao hotel, fomos direto procurar as salas da Audio-Note. Levei comigo 2 CD's para ouvir. Um de tangos e outro de boleros. Ambos muito bem gravados e bem conhecidos por mim.

Pensei em ouvir uma ou 2 músicas de cada CD nas salas da Audio-Note, mas o que aconteceu é que ouví quase os 2 CD's inteiros.

Nunca tinha ouvido nada igual na minha vida. Eu e minha esposa toda hora nos entreolhávamos como que a não acreditar no que estávamos ouvindo. Fantástico mesmo !!!

Após sairmos destas salas, tivemos um problema.
O som das outras salas estavam todos ruins. Comparativamente ao das salas da Audio-Note...

Estou de acordo que as colunas da Audio Note têm uma sonoridade mais equilibrada (natural) do que a maioria dos equipamentos contemporâneos produzidos pela concorrência, que pautam por acentuar a "presença", abusam das altas frequências e "secam" o médio-grave...em suma, o som "audiófilo" no seu pior.
Mas fiquei mal impressionado com a falta de "claridade" do sistema e com a compressão dinâmica mesmo numa gravação de piano solo.
Em suma, um som "empastelado" ou talvez "congestionado" que me tirou a vontade de escutar o quarto andamento da 9ª de Beethoven (Giulini/Berliner-DG) que também levava comigo.

Ricardo

Curioso seu relato, Ricardo.

Pois foi justamente a sonoridade do piano que me deixou de boca aberta na sala da Audio-Note. Um dos CD's que levei foi de tangos, com apenas 3 instrumentos: contra-baixo acústico, piano e bandoneon.

Dava impressão que o trio estava dentro da sala. E o som do piano era melhor do que muitos pianos que ouví ao vivo.

Gravação Teldec. O pianista era o Daniel Barenboim. Uma obra prima audiófila.

Cumprimentos,

Victório Benatti

ricardo onga-ku escreveu:

victoriobenatti escreveu:

Assim que eu e minha mulher chegamos ao hotel, fomos direto procurar as salas da Audio-Note. Levei comigo 2 CD's para ouvir. Um de tangos e outro de boleros. Ambos muito bem gravados e bem conhecidos por mim.

Pensei em ouvir uma ou 2 músicas de cada CD nas salas da Audio-Note, mas o que aconteceu é que ouví quase os 2 CD's inteiros.

Nunca tinha ouvido nada igual na minha vida. Eu e minha esposa toda hora nos entreolhávamos como que a não acreditar no que estávamos ouvindo. Fantástico mesmo !!!

Após sairmos destas salas, tivemos um problema.
O som das outras salas estavam todos ruins. Comparativamente ao das salas da Audio-Note...

Estou de acordo que as colunas da Audio Note têm uma sonoridade mais equilibrada (natural) do que a maioria dos equipamentos contemporâneos produzidos pela concorrência, que pautam por acentuar a "presença", abusam das altas frequências e "secam" o médio-grave...em suma, o som "audiófilo" no seu pior.
Mas fiquei mal impressionado com a falta de "claridade" do sistema e com a compressão dinâmica mesmo numa gravação de piano solo.
Em suma, um som "empastelado" ou talvez "congestionado" que me tirou a vontade de escutar o quarto andamento da 9ª de Beethoven (Giulini/Berliner-DG) que também levava comigo.

Ricardo

Por acaso tambêm tive essa sensação no último Audioshow, embora a amplificação não fosse a mesma.

E depois de olhar mais atentamente para a foto pergunto eu daqui, como é possivel esta sala com as colunas empasteladas nos cantos conforme estão soarem bêm ??
Será essa a razão do sucesso dessa audição para alguêm que está acostumado a ouvir aquelas generosas drives JBL ??

As Audio Note AN-E foram concebidas para serem colocadas nos cantos; ou seja, a resposta da coluna nas baixas frequências está "desenhada" de modo a ser compensada pela colocação no canto.
Mas no caso do Audioshow, acho que uma colocação mais cuidada talvez tivesse dado melhores resultados.
Gostava de saber quantos expositores utilizam equipamento de medição para optimizar o posicionamento das colunas na sala...

O sistema que o Victório escutou não era exactamente o mesmo (a amplificação era diferente) mas tenho algumas dúvidas que os resultados fossem significativamente melhores.
Mas acho possível que a sonoridade do conjunto na referida mostra canarinha o tenha impressionado...como se costuma dizer, "em terra de cegos quem tem olho é rei" e o som da AN é de facto bastante natural ao nível do timbre.

Ricardo