Com mais tempo, irei colocar algumas fotos de coisas menos usuais em shows destes e para verem que certos conceitos estão definitivamente de volta.
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Assunto: Re: High End em Munique Seg maio 07 2012, 17:06
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Assunto: Re: High End em Munique Seg maio 07 2012, 17:12
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Assunto: Re: High End em Munique Seg maio 07 2012, 17:19
PORNOGRAFICO!!!
Cada vez mais estou a ficar perdido por estas coisas de altissíma sensiblidade, cornetas e amp de biaxa potencia.
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Assunto: Re: High End em Munique Seg maio 07 2012, 17:22
microseiki escreveu:
PORNOGRAFICO!!!
Cada vez mais estou a ficar perdido por estas coisas de altissíma sensiblidade, cornetas e amp de biaxa potencia.
Cuidado, acho que já és suficientemente "insane" para quereres ficar ainda pior.
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Assunto: Re: High End em Munique Seg maio 07 2012, 17:37
Imagina amplificador silencioso, com um output transf. limpinho, com uma valvula SET DHT, como a 45 a trabalhar com um ou dois drivers com 105/110 dBs a 1watt/1m.......................
imagina a pureza, simplicidade, as dinamicas.............. nao me quero lembrar!!!
isto com a aquela celula com 2 enrolamentos.!!!!!!!!!!!!!!
António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: High End em Munique Seg maio 07 2012, 17:47
microseiki escreveu:
Imagina amplificador silencioso, com um output transf. limpinho, com uma valvula SET DHT, como a 45 a trabalhar com um ou dois drivers com 105/110 dBs a 1watt/1m.......................
imagina a pureza, simplicidade, as dinamicas.............. nao me quero lembrar!!!
isto com a aquela celula com 2 enrolamentos.!!!!!!!!!!!!!!
O teu cérebro já está a viajar por outro mundo fora.
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Assunto: Re: High End em Munique Seg maio 07 2012, 17:56
Questoes que se me colocam.........
750 Watts equivalem sensivelmente a 1 CV (cavalo vapor!)
será mesmo necessário esta força toda para se produzir niveis de pressão sonora - digamos 100 a 110 dBs - para ouvirmos dinamicas decentes?
As colunas de baixa sensiblidade apenas serviram para vender os Mega Ampllficadores de 500, 1000 Watts a 8 Ohms!!
Nao era necessário!
e se investirmos em drivers decentes - Goto e afins - ou fieldCoils e amplificadores com valvulazitas 2A3, 45 que são reconhecidamente do que mais musical existe! As 45 tem um grave do mais possante e harmonioso possivel.
Down Side - limitado a 1.5 Watts SET
Precisa de sensiblidades acima dos 100dBs
António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: High End em Munique Seg maio 07 2012, 18:08
microseiki escreveu:
Questoes que se me colocam.........
750 Watts equivalem sensivelmente a 1 CV (cavalo vapor!)
será mesmo necessário esta força toda para se produzir niveis de pressão sonora - digamos 100 a 110 dBs - para ouvirmos dinamicas decentes?
e se investirmos em drivers decentes - Goto e afins - ou fieldCoils e amplificadores com valvulazitas 2A3, 45 que são reconhecidamente do que mais musical existe! As 45 tem um grave do mais possante e harmonioso possivel.
Down Side - limitado a 1.5 Watts SET
Precisa de sensiblidades acima dos 100dBs
Com o passar dos anos e das coisas que vamos ouvindo, lendo e aprendendo (ou não), acabamos por chegar à conclusão que muitos caminhos nos podem levar a um fim agradável e que todos eles têm vantagens e os seus "downsides" Essa area é deveras bela mas muito especifica e sempre que leio os grandes experts com muitos anos de experiência nessa matéria, constato que é um caminho nada fácil e bastante trabalhosa. Ficamos "entalados" numa zona do áudio que é um beco em que a única saída é bater tudo muito certo. Enquanto um push pull (AB) bem desenhado pode levar ao céu e isto em enumeres sistemas, os SET são delicados em tudo e já houve muita malta que comprou SET's e depois os teve que vender sem nunca chegar a tirar partido da filosofia.
Felizmente que para um leigo como eu, e no fundo, a maioria pois poucos têm verdadeiros conhecimentos técnicos, há os tais "muitos caminhos" e que nos deixam fechar os olhos, ouvir musica e chegar ao céu.
Mas que adorava ouvir um sistema desses, isso adorava.
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Mensagens : 3209 Data de inscrição : 12/11/2011 Idade : 55 Localização : Oriente
Assunto: Re: High End em Munique Seg maio 07 2012, 18:58
[quote="António José da Silva"]
microseiki escreveu:
............. os SET são delicados em tudo e já houve muita malta que comprou SET's e depois os teve que vender sem nunca chegar a tirar partido da filosofia.
Mas que adorava ouvir um sistema desses, isso adorava.
A questao do SET, como qualquer outro tipo de amplificação ou sistema, é o problema do "casamento".
SET tem de casar sempre com alta sensiblidade. Salvo os WAVAC 833 - SET com 100 watts - mas o preço!!!!!!!!!
Por vezes quere-se pôr um SET a Trabalhar com 85dBs e oscilaçoes de impedancia dignas de um krell. É evidente que nunca vao ser dinamicas ....
Tenho o 300B a ser revisionado para rectificar o problema de Hum. penso que resultante da próximidade do output transformer nos inputs. a ver se se resolve. Depois Ouves!
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: High End em Munique Seg maio 07 2012, 23:03
http://www.boenicke-audio.ch/index_.html
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Assunto: Re: High End em Munique Seg maio 07 2012, 23:28
microseiki escreveu:
e se investirmos em drivers decentes - Goto e afins - ou fieldCoils e amplificadores com valvulazitas 2A3, 45 que são reconhecidamente do que mais musical existe! As 45 tem um grave do mais possante e harmonioso possivel.
Down Side - limitado a 1.5 Watts SET
Precisa de sensiblidades acima dos 100dBs
Como umas boas cornetas necessitam de 4 vias isso dá 6 powers DHSET mais 2 powers potentes para os graves/sub-graves. Sai carote...
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Mensagens : 3209 Data de inscrição : 12/11/2011 Idade : 55 Localização : Oriente
Assunto: Re: High End em Munique Seg maio 07 2012, 23:37
Com este Compression bass Horn ja nao precisavamos de um Amp poderoso!
100 e alguns dBs e vai aos 20Hz.
Ja o preço!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Porra que nao ganho o Euro milhões!!!
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: High End em Munique Seg maio 07 2012, 23:39
Mais umas coisitas de Munique.
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Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: High End em Munique Seg maio 07 2012, 23:55
E o que dizem destas mini OB?
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António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 00:20
É favor não babar o ecrã.
Gosto bastante do lema desta empresa de colunas. E se realmente estão a construir novas lendas, e tudo indica que sim, parabéns para eles.
Só ver já dá alegria.
http://www.silbatoneacoustics.com/
http://www.silbatoneacoustics.com/WE16A.html
http://www.silbatoneacoustics.com/R300info.html
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Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 00:53
António José da Silva escreveu:
É favor não babar o ecrã.
Gosto bastante do lema desta empresa de colunas. E se realmente estão a construir novas lendas, e tudo indica que sim, parabéns para eles.
Só ver já dá alegria.
http://www.silbatoneacoustics.com/
http://www.silbatoneacoustics.com/WE16A.html
http://www.silbatoneacoustics.com/R300info.html
Vou deixar de poder contactar com voces nos proximos semanas.
motivo: Computer mal-function
Motivo: BABA!!!!!!!!!!!
António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 01:25
microseiki escreveu:
Vou deixar de poder contactar com voces nos proximos semanas.
motivo: Computer mal-function
Motivo: BABA!!!!!!!!!!!
Tens que passar a ver imagens destas de algeroz debaixo dos beiços.
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António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 01:36
Neste caso, prevejo uma inundação.
Lindo....
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António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 01:56
O que é assustador é o seguinte. Para muitos que estiveram presentes e com quem me tenho correspondido, este é o melhor som do certame. Estamos a falar das horrorosas válvulas cheias de distorção, do velho LP que teoricamente não pode tocar bem numa gravação altamente ultrapassada que é a analógica, e de uma coluna que não falta muito para fazerem 100 anos de idade.
Dá que pensar não dá.
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ricardo onga-ku Membro AAP
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Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 09:53
António José da Silva escreveu:
É favor não babar o ecrã.
Gosto bastante do lema desta empresa de colunas. E se realmente estão a construir novas lendas, e tudo indica que sim, parabéns para eles.
Só ver já dá alegria.
http://www.silbatoneacoustics.com/
http://www.silbatoneacoustics.com/WE16A.html
http://www.silbatoneacoustics.com/R300info.html
Tanto quanto sei o dono da Silbatone é milionário e um grande apaixonado pelo material da Western Electric:
http://www.silbatoneacoustics.com/collection.html
As primeiras colunas que a Silbatone desenvolveu era um verdadeiro flop, de tal forma que ao segundo xô já só apareciam em demonstração estática; estas (as de 3 vias) são potencialmente melhores.
O problema da maioria deste tipo de vintageistas é pensarem que basta empilhar umas cornetas velhas e a coisa fica a tocar bem...
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 09:59
ricardo onga-ku escreveu:
O problema da maioria deste tipo de vintageistas é pensarem que basta empilhar umas cornetas velhas e a coisa fica a tocar bem...
Pode ter sido um flop no inicio, mas por aquilo que se ouve agora estão a ficar muito bons naquilo que fazem. Tudo leva o seu tempo e esta arte das velhas WE não é pera doce.
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MicroGruas Membro AAP
Mensagens : 3209 Data de inscrição : 12/11/2011 Idade : 55 Localização : Oriente
Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 10:01
António José da Silva escreveu:
O que é assustador é o seguinte. Para muitos que estiveram presentes e com quem me tenho correspondido, este é o melhor som do certame. Estamos a falar das horrorosas válvulas cheias de distorção, do velho LP que teoricamente não pode tocar bem numa gravação altamente ultrapassada que é a analógica, e de uma coluna que não falta muito para fazerem 100 anos de idade.
Dá que pensar não dá.
Pois é! alguma coisa estes equipamentos tem de bom. E não me digam que é impossivél porque os numeros não o permitem. O que tem sido uma constante, é as pessoas gostarem mais destes sistemas Vintage em deterimento dos novos com especificações muito bonitinhas/Limpinhas.
stardrake Membro AAP
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Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 10:02
[quote="microseiki"]
António José da Silva escreveu:
microseiki escreveu:
............. os SET são delicados em tudo e já houve muita malta que comprou SET's e depois os teve que vender sem nunca chegar a tirar partido da filosofia.
Mas que adorava ouvir um sistema desses, isso adorava.
A questao do SET, como qualquer outro tipo de amplificação ou sistema, é o problema do "casamento".
SET tem de casar sempre com alta sensiblidade. Salvo os WAVAC 833 - SET com 100 watts - mas o preço!!!!!!!!!
Por vezes quere-se pôr um SET a Trabalhar com 85dBs e oscilaçoes de impedancia dignas de um krell. É evidente que nunca vao ser dinamicas ....
Tenho o 300B a ser revisionado para rectificar o problema de Hum. penso que resultante da próximidade do output transformer nos inputs. a ver se se resolve. Depois Ouves!
Pois é por essa mesma razão que vou vender as minhas B&W CM9
Na verdade, quando as comprei nunca me passou pela cabeça que me iria apaixonar por um valvulado (845) classe A,single endend de 25 watts. Resultado: não há corrente suficiente para empurrar as CM9, independentemete da competência das mesmas que a meu gosto é excelente.
Já estou à procura de colunas de sensibilidade no intervalo dos 93 aos 98 DB's. Já ouvi as Audio Note AN-E e fiquei de queixo caído.Este vício é de arrancar os cabelos
Mário
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 10:04
microseiki escreveu:
Pois é! alguma coisa estes equipamentos tem de bom. E não me digam que é impossivél porque os numeros não o permitem. O que tem sido uma constante, é as pessoas gostarem mais destes sistemas Vintage em deterimento dos novos com especificações muito bonitinhas/Limpinhas.
Adoraria poder ouvir os novos desenvolvimentos da Silbaton apesar de que os preços são provavelmente desencontrados com a minha carteira.
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Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 10:06
stardrake escreveu:
Pois é por essa mesma razão que vou vender as minhas B&W CM9
Na verdade, quando as comprei nunca me passou pela cabeça que me iria apaixonar por um valvulado (845) classe A,single endend de 25 watts. Resultado: não há corrente suficiente para empurrar as CM9, independentemete da competência das mesmas que a meu gosto é excelente.
Já estou à procura de colunas de sensibilidade no intervalo dos 93 aos 98 DB's. Já ouvi as Audio Note AN-E e fiquei de queixo caído.Este vício é de arrancar os cabelos
Mário
Nesse aspeto, a coluna que mais me intriga devido ao seu bom nome, alta sensibilidade e até bom preço, são as Klipsch.
http://www.klipsch.com/floorstanding-speakers
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MicroGruas Membro AAP
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Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 10:08
ricardo onga-ku escreveu:
[
O problema da maioria deste tipo de vintageistas é pensarem que basta empilhar umas cornetas velhas e a coisa fica a tocar bem...
É evidente que estamos aqui a falar de sistemas bem implementados!!!
Tambem um coluna actual mal montada ou instalada não vale nada!
portanto esclareçamos uma coisa. Falasse aqui de sistemas corretamente implementados!
E quando assim o acontece,por alguma razão, dá-se preferencia muitas das vezes a este tipo de sistema vintage!
Tentem colocar umas Wilson Audio topo de gama a tocar com más companhias!!! É o suficiente para deitar a baixa ou o modelo ou a marca!!
ricardo onga-ku Membro AAP
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Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 10:20
António José da Silva escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
O problema da maioria deste tipo de vintageistas é pensarem que basta empilhar umas cornetas velhas e a coisa fica a tocar bem...
Pode ter sido um flop no inicio, mas por aquilo que se ouve agora estão a ficar muito bons naquilo que fazem. Tudo leva o seu tempo e esta arte das velhas WE não é pera doce.
No que toca ao flop estava a referir-me a isto: http://www.silbatoneacoustics.com/APORIAinfo.html
"Não ligue importância às colunas da Silbatone Aporia que estão no primeiro plano. O fabricante desculpou-se tanto com a sala antes de as pôr a tocar que saí sem as ouvir. Passei lá várias vezes e nuncas ouvi. Aliás, o pessoal queria era ouvir as Western Electric."
E essa história das velhas WE não serem pera doce é uma treta. Um altifalante é um altifalante, não interessa se foi concebida pela WE ou pelo Cardeal Ratzinger...
A questão, a meu ver, é que muita gente não consegue ir além desta ideia de que o material vintage é o santo graal e explorar estes componentes em todo o seu potencial. Não nos podemos esquecer que este tipo de colunas e amplificação foi concebido à dezenas de anos com o objectivo de sonorizar cinema e que a reprodução de música gravada tem outros requisitos, e que entretanto se conseguiram alguns avanços técnicos importantes, nomeadamente ao nível do perfil das cornetas.
António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 10:30
ricardo onga-ku escreveu:
E essa história das velhas WE não serem pera doce é uma treta. Um altifalante é um altifalante, não interessa se foi concebida pela WE ou pelo Cardeal Ratzinger...
.
Bom, nesse caso, todos os que se dedicam há muitos anos com este material e que dizem que é bastante complicado, ou estão errados ou mentem.
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ricardo onga-ku Membro AAP
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Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 10:33
microseiki escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
[
O problema da maioria deste tipo de vintageistas é pensarem que basta empilhar umas cornetas velhas e a coisa fica a tocar bem...
É evidente que estamos aqui a falar de sistemas bem implementados!!!
Eu referia-me ao sistema acústico ou colunas, não ao sistema completo com amplificação e fontes. Este xô alemão está cheio de topologias medíocres e mal implementadas que apelam a essa ideia de que basta um componente vintage para se obter um bom resultado. E o que dizer desta moda de pegar
microseiki escreveu:
Tambem um coluna actual mal montada ou instalada não vale nada!
Isso é uma verdade indiscutível. Andam para aí muitas colunas mal "montadas" algumas delas custam uma pipa de massa.
microseiki escreveu:
Tentem colocar umas Wilson Audio topo de gama a tocar com más companhias!!! É o suficiente para deitar a baixa ou o modelo ou a marca!!
Na verdade não acho as Wilson o topo de gama no que se refere ao desempenho, embora sejam umas colunas com uma sonoridade impressionante. Mas a minha crítica prende-se com a topologia das colunas e não com os equipamentos que as acompanham.
ricardo onga-ku Membro AAP
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Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 10:40
António José da Silva escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
E essa história das velhas WE não serem pera doce é uma treta. Um altifalante é um altifalante, não interessa se foi concebida pela WE ou pelo Cardeal Ratzinger...
.
Bom, nesse caso, todos os que se dedicam há muitos anos com este material e que dizem que é bastante complicado, ou estão errados ou mentem.
Não seu quem são esses todos...mas alguns (os que comercializam os seus produtos) fazem-no para justificar os preços (p.ex. o Moinho-do-Oswaldo-Audio). A concepção e construção de umas cornetas de várias vias é complicada mas não é nada do outro mundo; e é indiferente se os altifalantes são WE, JBL, Monacor ou Beyma...
Claro que a utilização de altifalantes vintage trás inúmeros problemas, como a falta de peças sobressalentes ou a dificuldade em encontrar pares com desempenho semelhante, isto para além dos preços absurdos que estas coisas atingem. É por isso que fabricantes como a Cessaro recorrem a altifalantes de produção corrente (neste caso os TAD).
António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 10:48
ricardo onga-ku escreveu:
Não seu quem são esses todos...
Falo de apaixonados e dedicados ao material WE sem qualquer interesse comercial. E são todos da mesma, é necessário muito conhecimento e experiência a nível do material da WE.
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Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 11:01
António José da Silva escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
Não seu quem são esses todos...
Falo de apaixonados e dedicados ao material WE sem qualquer interesse comercial. E são todos da mesma, é necessário muito conhecimento e experiência a nível do material da WE.
Deves estar a falar daqueles que querem reconstruir ou restaurar os velhos sistemas acústicos da WE. Esses valorizam outros objectivos para além do desempenho, como o rigor histórico e a utilização de componentes da época aceitando todas as limitações e peculiaridades dos mesmos.
Mas quando se trata de fabricar colunas hoje usando componentes vintage a coisa (ou melhor os objectivos) muda de figura. Claro que o audio é um negócio mas como consumidor não vejo grande interesse nas réplicas quando podemos fazer melhor com os conhecimentos e as tecnologias actuais. Interessa-me o desempenho (não necessariamente a excelência técnica mas sim o) sonoro.
António José da Silva Membro AAP
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Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 11:02
ricardo onga-ku escreveu:
Deves estar a falar daqueles que querem reconstruir ou restaurar os velhos sistemas acústicos da WE. Esses valorizam outros objectivos para além do desempenho, como o rigor histórico e a utilização de componentes da época aceitando todas as limitações e peculiaridades dos mesmos.
Mas quando se trata de fabricar colunas hoje usando componentes vintage a coisa (ou melhor os objectivos) muda de figura. Claro que o audio é um negócio mas como consumidor não vejo grande interesse nas réplicas quando podemos fazer melhor com os conhecimentos e as tecnologias actuais.
Mas já ouvistes pessoalmente estes novos desenvolvimentos?
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ricardo onga-ku Membro AAP
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Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 11:10
António José da Silva escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
Deves estar a falar daqueles que querem reconstruir ou restaurar os velhos sistemas acústicos da WE. Esses valorizam outros objectivos para além do desempenho, como o rigor histórico e a utilização de componentes da época aceitando todas as limitações e peculiaridades dos mesmos.
Mas quando se trata de fabricar colunas hoje usando componentes vintage a coisa (ou melhor os objectivos) muda de figura. Claro que o audio é um negócio mas como consumidor não vejo grande interesse nas réplicas quando podemos fazer melhor com os conhecimentos e as tecnologias actuais.
Mas já ouvistes pessoalmente estes novos desenvolvimentos?
Comprei umas cornetas exactamente com esse objectivo e estudei o assunto com algum empenho...se tivesse espaço e €€€ não teria parado onde parei. Um dos avanços mais notáveis está na utilização de perfis modernos de desempenho superior como o Tractrix ou o Le Cleac'h. Além disso muitos desses velhos sistemas acústicos tinham as unidades de compressão a trabalhar fora de pé, cobrindo uma gama de frequências mais alargada do que as cornetas permitem, nem sempre dispõem os altifalantes alinhados na vertical, as caixas de graves são demasiado leves e ressonantes, etc., etc.
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 11:18
ricardo onga-ku escreveu:
António José da Silva escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
Deves estar a falar daqueles que querem reconstruir ou restaurar os velhos sistemas acústicos da WE. Esses valorizam outros objectivos para além do desempenho, como o rigor histórico e a utilização de componentes da época aceitando todas as limitações e peculiaridades dos mesmos.
Mas quando se trata de fabricar colunas hoje usando componentes vintage a coisa (ou melhor os objectivos) muda de figura. Claro que o audio é um negócio mas como consumidor não vejo grande interesse nas réplicas quando podemos fazer melhor com os conhecimentos e as tecnologias actuais.
Mas já ouvistes pessoalmente estes novos desenvolvimentos?
Comprei umas cornetas exactamente com esse objectivo e estudei o assunto com algum empenho...se tivesse espaço e €€€ não teria parado onde parei. Um dos avanços mais notáveis está na utilização de perfis modernos de desempenho superior como o Tractrix ou o Le Cleac'h. Além disso muitos desses velhos sistemas acústicos tinham as unidades de compressão a trabalhar fora de pé, cobrindo uma gama de frequências mais alargada do que as cornetas permitem, nem sempre dispõem os altifalantes alinhados na vertical, as caixas de graves são demasiado leves e ressonantes, etc., etc.
Sim, a coisa não e fácil mas parece que a persistência e "expertise" dos gajos está a dar resultados. Nao te esqueças que não basta ter comprado um qualquer par de colunas corneta. A maioria desta malta que lida com as antigas WE e Lansing são indivíduos que estudam o assunto e já tiveram ou continuam a ter quase tudo o que há. Basta olhar para o Frickelfest alemão para ver a quantidade de gajos que põe esses sistemas a cantar. E quando toca bem, parece que pouca coisa se compara.
_________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince
If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...
The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 11:28
António José da Silva escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
António José da Silva escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
Deves estar a falar daqueles que querem reconstruir ou restaurar os velhos sistemas acústicos da WE. Esses valorizam outros objectivos para além do desempenho, como o rigor histórico e a utilização de componentes da época aceitando todas as limitações e peculiaridades dos mesmos.
Mas quando se trata de fabricar colunas hoje usando componentes vintage a coisa (ou melhor os objectivos) muda de figura. Claro que o audio é um negócio mas como consumidor não vejo grande interesse nas réplicas quando podemos fazer melhor com os conhecimentos e as tecnologias actuais.
Mas já ouvistes pessoalmente estes novos desenvolvimentos?
Comprei umas cornetas exactamente com esse objectivo e estudei o assunto com algum empenho...se tivesse espaço e €€€ não teria parado onde parei. Um dos avanços mais notáveis está na utilização de perfis modernos de desempenho superior como o Tractrix ou o Le Cleac'h. Além disso muitos desses velhos sistemas acústicos tinham as unidades de compressão a trabalhar fora de pé, cobrindo uma gama de frequências mais alargada do que as cornetas permitem, nem sempre dispõem os altifalantes alinhados na vertical, as caixas de graves são demasiado leves e ressonantes, etc., etc.
Sim, a coisa não e fácil mas parece que a persistência e "expertise" dos gajos está a dar resultados. Nao te esqueças que não basta ter comprado um qualquer par de colunas corneta. A maioria desta malta que lida com as antigas WE e Lansing são indivíduos que estudam o assunto e já tiveram ou continuam a ter quase tudo o que há. Basta olhar para o Frickelfest alemão para ver a quantidade de gajos que põe esses sistemas a cantar. E quando toca bem, parece que pouca coisa se compara.
Mas volto a frisar que esses gajos são coleccionadores de componentes vintage e que o principal objectivo deles é pôr esses sistemas a tocar bem, não melhorar esses sistemas ou criar algo de novo e melhor com base nas qualidades dos mesmos.
É como levar um daqueles charutos do Graham Hill para o próximo G.P. de F1...o charuto é giro, uma peça de relojoaria mecânica e dá uma pica do caraças mas demora o dobro do tempo a dar uma volta à pista.
MicroGruas Membro AAP
Mensagens : 3209 Data de inscrição : 12/11/2011 Idade : 55 Localização : Oriente
Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 11:32
[quote="ricardo onga-ku"][quote="microseiki"]
ricardo onga-ku escreveu:
[
............Mas a minha crítica prende-se com a topologia das colunas e não com os equipamentos que as acompanham.
Aqui esta a diferença. para mim é-me um pouco indiferente a topologia, desde que o resultado final seja o que eu pretendo em termos de sonoridade.
Posso ate escolher uma coluna que seja completamente errada, mas se gostar da musica por elas tocadas, paciencia.
Já desisti foi de encontrar um sistema perfeito. perfeito só ao vivo e a cores.
tal como disse num outro post sobre um domingo em que ouvio os miudos a cantar, sem qualqquer estridencia. tambem o som ao vivo sem electronicas a meio caminho é o melhor.
Na pascoa, quando estive em Sevilha, ao ouvir as banndas que acompanham as procissões religiosas, fiquem espantado mais uma vez com aquilo que a electronica faz ao intermediar a reprodução da musica.
umas WE tem falhas , concerteza que tem. falhas essas, resultantes tanto da idade, como tambemde tentarem ou usarem essas WE (16A) sem algumas pequenas alterações. Eram feitas em metal, e provocavam um ringing resultante da vibração dos paneis de metal das cornetas. tem de levar uma especie de alcativa amortecedora no interior com o fim de retirar esta acentuação nas altas frequencias.
Mas lá vamos nós caminhando na procura dos nossos sistemas ideias ou de sonho.
FELIZES E CONTENTES
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 11:50
microseiki escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
............Mas a minha crítica prende-se com a topologia das colunas e não com os equipamentos que as acompanham.
Aqui esta a diferença. para mim é-me um pouco indiferente a topologia, desde que o resultado final seja o que eu pretendo em termos de sonoridade.
Posso ate escolher uma coluna que seja completamente errada, mas se gostar da musica por elas tocadas, paciencia.
Isso depende do grau de exigência de cada um. Experimenta escutar a 9ª de Beethoven numas Magico Mini? São Ai-Ende e tal, custam uma pipa, mas a topologia de monitora de duas vias é limitada e incapaz de uma reprodução aceitável (para o meu grau de exigência). Ou através de um amplificador a válvulas com carradas de distorção...pode ser agradável quando se escuta música electrónica, ou a distorção da guitarra eléctrica do Jimmy Hendrix mas as vozes e os instrumentos acústicos (aqueles que se conseguirem escutar) soam distorcidos.
microseiki escreveu:
Já desisti foi de encontrar um sistema perfeito. perfeito só ao vivo e a cores.
Sem dúvida que a reprodução doméstica é uma pálida imagem da realidade mas a minha opção por investir num bom sistema tem como objectivo o melhor som possível. E tal com existem vários gostos musicais há quem valorize menos o desempenho e aprecie outras características nos equipamentos como o pedigree, a estética, a história, ou um som com história.
microseiki escreveu:
umas WE tem falhas , concerteza que tem. falhas essas, resultantes tanto da idade, como tambemde tentarem ou usarem essas WE (16A) sem algumas pequenas alterações. Eram feitas em metal, e provocavam um ringing resultante da vibração dos paneis de metal das cornetas. tem de levar uma especie de alcativa amortecedora no interior com o fim de retirar esta acentuação nas altas frequencias.
Acho que a função da alcatifa é mais de amortecer as ressonâncias dos painéis e reduzir as distorções produzidas por um perfil menos eficaz...
A minha crítica inicial nem sequer era dirigida às WE mas aos novos sistemas da Silbatone. Se são novos e não se tratam de réplicas porque razão não foram concebidos com a melhor topologia possível? Eu arrisco que o objectivo é comercial, usando a estética vintage (e os velhos sistemas WE como isco) para apelar a um imenso nicho de audiófilos que reside no extremo oriente...
MicroGruas Membro AAP
Mensagens : 3209 Data de inscrição : 12/11/2011 Idade : 55 Localização : Oriente
Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 12:15
[quote="ricardo onga-ku"][quote="microseiki"]
ricardo onga-ku escreveu:
A minha crítica inicial nem sequer era dirigida às WE mas aos novos sistemas da Silbatone. Se são novos e não se tratam de réplicas porque razão não foram concebidos com a melhor topologia possível? Eu arrisco que o objectivo é comercial, usando a estética vintage (e os velhos sistemas WE como isco) para apelar a um imenso nicho de audiófilos que reside no extremo oriente...
É evidente que o ressurgimento Vintage, tem uma forte vertente comercial.
Mas tambem temos um outro factor. Porque que razao se deu inicio da procura do Vintage? Talvez porque se tenha encontrado algo nesses equipamentos que os novos perderam - talvez a ALMA!?!
Á posteriori, sim, a vertente comercial aparece. Isso vê-se nos preços estratoesferico que tem sido atingido!!!!
Mas se apartida os conceitos/Designs ate não estavam errados (por ex. Tratix), entao porque não pegar e desenvolver, levar um pouco mais longe com os conhecimentos de hoje?
Vintage pelo vintage, entao fazia um museu! a estetica a funcionar
Vintage pela qualidade do equipamento. ja é outra coisa e se se puder com um toque aqui e ali colmatar os downsides, e melhorar, então optimo.
Quanto á Silbatone, nao sei se sao WE originais ou copias. Se copias, entao tens razao poderiam apartida ter rectificado os pontos menos bons.
Salvaguardo aqui uma situação.
As Vintage de Teatro/Cinema tem que ter espaço para respirar. amplificador á medida delas. um conjunto de factores.
Nao é usar umas WE 16A numa sala de 20m2 com um audiolab 8000.
Muitas vezes nos audio show é impossivél criar as condiçoes ideias para os equipamentos funcionarem como devem.
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 12:29
[quote="microseiki"][quote="ricardo onga-ku"]
microseiki escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
A minha crítica inicial nem sequer era dirigida às WE mas aos novos sistemas da Silbatone. Se são novos e não se tratam de réplicas porque razão não foram concebidos com a melhor topologia possível? Eu arrisco que o objectivo é comercial, usando a estética vintage (e os velhos sistemas WE como isco) para apelar a um imenso nicho de audiófilos que reside no extremo oriente...
É evidente que o ressurgimento Vintage, tem uma forte vertente comercial.
Mas tambem temos um outro factor. Porque que razao se deu inicio da procura do Vintage? Talvez porque se tenha encontrado algo nesses equipamentos que os novos perderam - talvez a ALMA!?!
Á posteriori, sim, a vertente comercial aparece. Isso vê-se nos preços estratoesferico que tem sido atingido!!!!
Mas se apartida os conceitos/Designs ate não estavam errados (por ex. Tratix), entao porque não pegar e desenvolver, levar um pouco mais longe com os conhecimentos de hoje?
Vintage pelo vintage, entao fazia um museu! a estetica a funcionar
Vintage pela qualidade do equipamento. ja é outra coisa e se se puder com um toque aqui e ali colmatar os downsides, e melhorar, então optimo.
Quanto á Silbatone, nao sei se sao WE originais ou copias. Se copias, entao tens razao poderiam apartida ter rectificado os pontos menos bons.
Julgo que o problema está nos objectivos sónicos não só de quem fabrica mas de quem consome hoje o material audio. Esses objectivos ditados pela moda, o som "arejado", o "palco" audiófilo e a falsa resolução que permite distinguir diferenças entre cabos de corrente, estão infelizmente em rota de colisão com a "neutralidade" ou capacidade de expressar os timbres de forma natural e agradável. Já não me lembro da última vez que saí de um xô sem os ouvidos a sangrar... Outra questão prende-se com facto de que a maioria das pessoas apenas escuta música amplificada, quase sempre mal gravada, e como tal não dispõe de referências adequadas.
microseiki escreveu:
Salvaguardo aqui uma situação.
As Vintage de Teatro/Cinema tem que ter espaço para respirar. amplificador á medida delas. um conjunto de factores.
Nao é usar umas WE 16A numa sala de 20m2 com um audiolab 8000.
Muitas vezes nos audio show é impossivél criar as condiçoes ideias para os equipamentos funcionarem como devem.
Não gosto de xôs. A música raramente é adequada a uma avaliação do desempenho e normalmente toca demasiado alto, poucas salas têm uma acústica aceitável, os expositores têm pouco tempo para instalar as colunas e por vezes optam por combinações menos felizes por falta de alternativas ou por razões comerciais, etc. e tal. Mas infelizmente são o único (esqueçam as revistas) sistema que existe para por um lado divulgar e por outro conhecer os novos e os velhos equipamentos e tecnologias.
Não escutei as WE da Silbatone, nem estas nem outras talvez mais interessantes que o magnata coreano demonstrou em outros eventos nos últimos 2 ou 3 anos...mas tenho pena.
Última edição por ricardo onga-ku em Ter maio 08 2012, 12:31, editado 1 vez(es)
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 12:31
Ricardo, a analogia da formula um em relação a alta fidelidade, parece-me bastante errada. Muitos construtores optam hoje por recorrer a métodos e topologias bem antigas e a razão e simples. Muito do áudio de antigamente soava bem melhor e timbricamente mais correto que muita coisa feita hoje. Obviamente que hoje há coisas de grande qualidade assim como antigamente houve coisas de má qualidade. Mas contrariamente a formula 1, andou-se muito mais vezes para trás e para os lados.
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ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 12:39
António José da Silva escreveu:
Ricardo, a analogia da formula um em relação a alta fidelidade, parece-me bastante errada. Muitos construtores optam hoje por recorrer a métodos e topologias bem antigas e a razão e simples. Muito do áudio de antigamente soava bem melhor e timbricamente mais correto que muita coisa feita hoje. Obviamente que hoje há coisas de grande qualidade assim como antigamente houve coisas de má qualidade. Mas contrariamente a formula 1, andou-se muito mais vezes para trás e para os lados.
Estou de acordo que se andou para o lado na alta-fidelidade, aliás falo disso no meu post anterior. Mas penso que se trata apenas de um problema de objectivos sónicos que não resultam das novas tecnologias mas da forma como são implementadas. O melhor exemplo de má concepção é esta obsessão por acentuar a "presença" da gama média e exagerar o agudo como demonstra a resposta destas PL300, que além do mais está inclinada no sentido errado:
Pierre Membro AAP
Mensagens : 1576 Data de inscrição : 24/11/2010 Idade : 55 Localização : Elvas
Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 13:27
António José da Silva escreveu:
Ricardo, a analogia da formula um em relação a alta fidelidade, parece-me bastante errada. Muitos construtores optam hoje por recorrer a métodos e topologias bem antigas e a razão e simples. Muito do áudio de antigamente soava bem melhor e timbricamente mais correto que muita coisa feita hoje. Obviamente que hoje há coisas de grande qualidade assim como antigamente houve coisas de má qualidade. Mas contrariamente a formula 1, andou-se muito mais vezes para trás e para os lados.
Less is more!
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: High End em Munique Ter maio 08 2012, 13:29
Pierre escreveu:
Less is more!
É essa a filosofia de muitos construtores de amplificadores incluindo o do meu.
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: High End em Munique Qua maio 09 2012, 08:11
O editor da revista LP e organizador do Frickelfest (Holger Barske) deixa no site dele um relato impressionante do sistema WE da Silberton.
"Isto é o topo da loucura da técnica de reprodução. Provavelmente, Chang será o único que poderá reunir material Gourmet capaz de melhorar este. Mas não será nada fácil conseguir albergar material de ainda maior calibre no certame.
Eu por mim, não necessito de mais. Estive muito tempo sentado no meio da primeira fila a ouvir Maria Calas que foi como se estivesse ao vivo e em pé a minha frente. Nunca ouvi nada que se pudesse comparar em nenhum sistema de reprodução. Estas torres de 1930 em combinação com estranho subwoofer Open Baffle, consegue a proeza de transmitir a musica com uma dinâmica, tamanho, emocionalidade e correção tonal (dentro de limites) inacreditáveis".
Depois segue dizendo que um corte inesperado de luz no certame deu cabo do amplificador e tiveram que usar um amp 300B mas que a qualidade de reprodução já não foi a mesma. Já lhe coloquei a pergunta sobre a amplificação usada antes do corte e aguardo resposta.
Digam la que não dá vontade de poder la ter estado a ouvir som nesta magnitude e qualidade?
Fica aqui o link para o site do Holger onde estão muitas fotos com a qualidade a que ele já nos acostumou.