Encontro de Marretas

Hoje dirigi-me a uma oásis que fica no imenso deserto da margem sul, a fim de me encontra com mais três marretas cada um mais doido que o outro. Diga-se em abono da verdade que o anfitrião até escapa. Mas o resto...minha nossa senhora, é uma desgraça. Especialmente um deles, que aquando de um acidente que teve quando caminhava num passeio, rasgou um tendão que vai desde o joelho até ao hemisférico esquerdo do cérebro. E é o hemisférico esquerdo que controla o direito que por sua vez controla o joelho. Conclusão. Tudo o que faz e tudo o que diz, tem que ser vigiado de perto por alguém adulto e responsável.

É obvio que a intenção, para além de ouvir musica, foi comer. (algo que não sabia, senão não tinha jantado tanto)

Uns chouriços assados, uns queijos (consumido quase na sua totalidade pelo gajo do tendão interrompido)
e umas quantas garrafas de vinho tinto maduro, previamente arrefecido à temperatura ideal. (ou ambiente, como simplisticamente se costuma de dizer)

Quanto à musica foi muita e boa, demasiada para se estar aqui a enumerar. Quanto ao som, e na larga panóplia de aparelhos residentes, ouvimos um Dynavox VR70 E alterado ligados a umas pequenas monitoras. O gira com uma Ortofon Salsa MC com shibata aplicada pela Nadelspezialist, a passar por uns belos transformadores que culminavam no meu amado Norbert. (sim, porque nem só de chouriço e queijo vive o homem) Quanto ao som resultante desta salada de equipamentos, a mim agradou-me bastante. Quanto as vantagens de um pré como o Norbert, deixo isso em aberto para que o anfitrião venha aqui dizer de sua justiça.
Tenho que confessar que depois de dois dos marretas terem abandonado a tenda situado na tal oásis, o anfitrião tirou de um esconderijo uma excelente garrafa de Whiskey (20 anos) e finalmente na paz de espírito do Senhor, deixámos-nos banhar de musica e do Scottish, algo que até aí nos tinha sido negado porque um dos marretas insistia em emitir ruídos estranhos. (o que é compreensível. Não nos podemos esquecer da situação desagradável do acidente e suas consequências nefastas)

No fim de tudo (três da manhã) foi arrumar a tralha toda, levar tudo para o carro, desviar o contentor do lixo que alguém tinha posto quase em cima do veiculo, baixar os limpa para brisas, e rumar a outra oásis da mesma margem.

Um fim de tarde/noite muito bem passados. Obrigado ao anfitrião pela grande paciência e pelo belíssimo acolhimento.

Isto por aqui andam muitas más influências! É só má vida! E ainda por cima, enfrascados e ainda afirmam ter ouvido alguma coisa! )__((:

Stereo escreveu:

Isto por aqui andam muitas más influências! É só má vida! E ainda por cima, enfrascados e ainda afirmam ter ouvido alguma coisa! )__((:

Tem a grande vantagem de que tudo o que se ouve soa bem.

Oi malta...eu sou mais um daqueles marretas que se fala por aqui, por acaso até sou o mais certinho ( diga-se em meu abono) da verdade.
Quanto ao que se passou na noite de ontem venho aqui dar o meu testemunho da boa disposição que se proporciona quando estes MARRETAS todos se juntam, é claro que o "tal pernilongo do ilhéu chão" tem que ser vigiado bem de perto, mas isso até acaba por ser uma tarefa facil, pois pondo uma mesa com " iguarias e liquido" o "mosquito" acalma.
as vezes nem mesmo eu compreendo como é que após a operação o " sujeito" ficou esquisito.
entretanto às paginas tantas, começou-se a ouvir algo com alguma musicalidade e após a entrada em cena do SRº Norbert a coisa mudou de figurino e pronto.....o caldo entornado.
aqui sim, o Mister Norbert apresentou-se e eu confirmo mesmo que com as limitações das Monitoras Artilhadas, o detalhe...sobretudo o detalhe, a musicalidade, definição e a pujança do dito cujo é de uma categoria acima da media. se duvidas eu as estivesse, a partir de ontem deixei de as ter.
Acompanhando algumas Obras-Primas do Jazz que o meu Prezado Conviva António nos trouxe deu-me 1 gozo do caraças ouvir o belo do Vinyl,
Ry Cooder foi o ex-libris da noite, o registo que eu há muito tempo não ouvia, estalou-me nos ouvidos ( se calhar tb estava turvo...) soberbo!!!
Bela Noite, Malta temos que repetir.


obrigado malta marreta

fico a aguardar para mais uma Jam Session

um grande abraço

MAXMIX escreveu:

Bela Noite, Malta temos que repetir.

Desde que haja mais chouriço, linguiça e bom queijo, a presença (desinteressada) dos marretas está garantida.
Também gostaria aqui de relembrar que foi fortemente audível por todos os presentes, a grande diferença (para melhor) entre a primeira tentativa de escuta com uma MM (que não agradou por ai além) e a passagem para a Ortofon Salsa MC com diamante de corte Shibata. Essa pequena célula soube convencer e de que maneira. Não sei se já era assim tão boa antes da cirurgia levada a cabo pela Nadelspezialist ou se a shibata transplantada tem alguma culpa no cartório. Mas seja a culpa de quem for, (Ortofon, Shibata ou ambas) o certo é que aquilo tocava bem melhor do que a MM da Clearaudio e isso foi bem audível.
Essa também foi uma das razões pela qual o Norbert pode brilhar. Porque foi bem servido. E também veio demonstrar que umas pequenas monitoras, quando bem servidas, podem dar-nos enorme prazer.
Claro que mantenho a opinião que um dos teus próximos passos deveria de ser a aquisição de umas colunas que melhor se integrem no (grande) espaço disponível e bons aparelhos que possuis.
Quanto ao Norbert, fico mais uma vez contente de que este pequeno (enorme) pré canta e encanta quem o ouve e sobretudo por ser uma grande ajuda à causa do analógico, visto que transmite ao amplificador muitas coisas que outros não deixam vislumbrar que existe na gravação. E como já tivestes a oportunidade de dizer, a grande dinâmica e clareza com todos os instrumentos sempre devidamente separados e não atafulhados. E depois aqueles graves de sonho sempre no acompanhamento a tudo o que se passa. Foi pena não ter levado o Jazz at the Pawnshop para poder comparar com aquilo que ouvi na casa do Virgílio (Vlopes) e que foi sem duvida do melhor que já ouvi esse álbum tocar.
É pena o malandro do German estar a levar tanto tempo na entrega dos prés, mas quando a malta os receber, não se vai arrepender.

Foi uma noite em que várias variáveis se conjugaram. Amigos, uma paixão comum, (a musica) comida e bebida, (chouriço, queixo e vinho) e um som muito, muito agradável.

O que mais se pode desejar.........

Ora bem depois das ofensas a que estamos sujeitos ainda ponderei a minha posição neste tópico.

Algumas notas em relação a este encontro que para alguém como eu, aponta sempre para o forte das entradas e o belo sumo de baco sempre presente, já para não falar do licor especial de são pedro sempre presente acompanhado por o belo café.

Na citação(ões) sobre o respeitável Sr.(R)oberto quero discordar, ora porquanto o melhor som foi o do trajecto no meu bogas de 17 anos, emanado e nutrido por um simples JVC.

Devo dizer que gostei igualmente muito de alguns dos discos transportados pelo amigo AJS e que os mesmos tiveram o tratamento merecido após a trasladação do Dual para o Revolver.

Quanto à hora de abandono do local o mesmo deveu-se ao respeito pela classe operária que regressava a casa, falo da esposa do Sr.Maxmix que não tem de apanhar com loucos como nós após um dia longo de trabalho (só os descarados ficaram).

Por ultimo o caixote de lixo é para o lixo, um carro estava a estorvar o local do caixote, lembro-me da cor vermelha e do simbolo parecido com o dos jogos olimpicos.

A maratona só terminou bem tarde para mim e para o meu colega Pernófilo, um maluco a picarnos a ver se me passava, claro que levou uma tarei e gozação, e o problema da vela de ignição do meu carro à 1h30 da manhã que quase nos parou.

*©uℓto do Ʋıƞıℓ ® escreveu:

....(só os descarados ficaram).

Pois fica sabendo que foram as melhores duas horas. Com um Whiskey de soberba qualidade e onde finalmente nos podemos concentrar nas belas obras musicais, que apesar de tocarem num volume baixo, (por respeito ao proletariado) mas onde toda a qualidade sonora continuava a ser por demais evidente.
Se tivessem saído mais cedo, mais cedo tinha começado a beber do belo do 20 anitos. )__((:

António José da Silva escreveu:

..Com um Whiskey de soberba qualidade...a beber do belo do 20 anitos. )__((:

è sempre o que mais te interessa.

*©uℓto do Ʋıƞıℓ ® escreveu:

António José da Silva escreveu:

..Com um Whiskey de soberba qualidade...a beber do belo do 20 anitos. )__((:

è sempre o que mais te interessa.

Nem mais.... 100% de acordo. E deveria de ser obrigatório ter no mínimo 20 anos.

António José da Silva escreveu:

MAXMIX escreveu:

Bela Noite, Malta temos que repetir.

Desde que haja mais chouriço, linguiça e bom queijo, a presença (desinteressada) dos marretas está garantida.
....................................................Quanto ao Norbert, fico mais uma vez contente de que este pequeno (enorme) pré canta e encanta quem o ouve e sobretudo por ser uma grande ajuda à causa do analógico, visto que transmite ao amplificador muitas coisas que outros não deixam vislumbrar que existe na gravação. E como já tivestes a oportunidade de dizer, a grande dinâmica e clareza com todos os instrumentos sempre devidamente separados e não atafulhados. E depois aqueles graves de sonho sempre no acompanhamento a tudo o que se passa. Foi pena não ter levado o Jazz at the Pawnshop para poder comparar com aquilo que ouvi na casa do Virgílio (Vlopes) e que foi sem duvida do melhor que já ouvi esse álbum tocar.
É pena o malandro do German estar a levar tanto tempo na entrega dos prés, mas quando a malta os receber, não se vai arrepender.
Foi uma noite em que várias variáveis se conjugaram. Amigos, uma paixão comum, (a musica) comida e bebida, (chouriço, queixo e vinho) e um som muito, muito agradável.

O que mais se pode desejar.........

pois, é tao simples quanto isto:
foi bem feita nao teres podido comparar, que é para a proxima me convidares!!!

Ainda em relação ao nosso agradável convívio, ficou-me na mente uma dúvida que gostaria de tirar.
Não me sai da cabeça a enorme diferença entre o Dual/Clearaudio (MM) e o Revolver/Salsa/Shibata (MC).
E a minha duvida reside em saber qual o maior responsável por tal diferença. Será que trocando as células o Dual/Salsa/Shibata passa a ser o conjunto melhor? Será que a há alguma incompatibilidade da Clearaudio com o Dual? Ou será que o Revolver é o responsável (%) pela maior parte da melhoria que todos podemos ouvir?
Que aquilo tocava bem, disso não há duvida. Também tenho que referir que já não é a primeira vez que uma Clearaudio me deixa um pouco "frio". Mas como todos os que andam nestas andanças sabem, nem sempre é culpa do material, mas sim das muitas variáveis possíveis.

A ver se o amigo maxmix me tira desta miséria, (duvida) e troca as células.

António José da Silva escreveu:

Ainda em relação ao nosso agradável convívio, ficou-me na mente uma dúvida que gostaria de tirar.
Não me sai da cabeça a enorme diferença entre o Dual/Clearaudio (MM) e o Revolver/Salsa/Shibata (MC).
E a minha duvida reside em saber qual o maior responsável por tal diferença. Será que trocando as células o Dual/Salsa/Shibata passa a ser o conjunto melhor? Será que a há alguma incompatibilidade da Clearaudio com o Dual? Ou será que o Revolver é o responsável (%) pela maior parte da melhoria que todos podemos ouvir?
Que aquilo tocava bem, disso não há duvida. Também tenho que referir que já não é a primeira vez que uma Clearaudio me deixa um pouco "frio". Mas como todos os que andam nestas andanças sabem, nem sempre é culpa do material, mas sim das muitas variáveis possíveis.

A ver se o amigo maxmix me tira desta miséria, (duvida) e troca as células.

Cá para mim isso é mas é uma boa desculpa para o petisco! )__((:

Stereo escreveu:

Cá para mim isso é mas é uma boa desculpa para o petisco! )__((:

Apesar de teres acertado na muge, isso não era para dizer.

António José da Silva escreveu:

Stereo escreveu:

Cá para mim isso é mas é uma boa desculpa para o petisco! )__((:

Apesar de teres acertado na muge, isso não era para dizer.

Ops! Desculpa! Eu e minha «lingua»!...

Ghost4u escreveu:

Segundo a experiência com ambos os gira-bolachas, direi que a superioridade é fruto do bom desempenho emotivo empregue pelo Revolver.

[/color][/font]

Pois, é isso que gostaria de ouvir, e apesar de poderes ter razão, julgo que o contributo da Salsa/Shibata/MC, não deve de ser menosprezado. Penso que o mesmo Revolver com a Clearaudio fica bem menos emotivo. Mas lá está, só mesmo comparando. (com mais uns chouriços e queijos e tinto à mistura)

António José da Silva escreveu:

Ghost4u escreveu:

Segundo a experiência com ambos os gira-bolachas, direi que a superioridade é fruto do bom desempenho emotivo empregue pelo Revolver.

[/color][/font]

Pois, é isso que gostaria de ouvir, e apesar de poderes ter razão, julgo que o contributo da Salsa/Shibata/MC, não deve de ser menosprezado. Penso que o mesmo Revolver com a Clearaudio fica bem menos emotivo. Mas lá está, só mesmo comparando. (com mais uns chouriços e queijos e tinto à mistura)

Pois é, agora aguentem-se! )__((: