Fórum para a preservação e divulgação do áudio analógico, e não só... |
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| Bye,Bye Vinil !!! | |
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+12BAILOTE PALUSE Luis Filipe Goios MJC Stereo vlopes Ghost4u *©uℓto do Ʋıƞıℓ ® Milton António José da Silva mango Vodoo 16 participantes | |
Autor | Mensagem |
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António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010
| | | | Vodoo Membro AAP
Mensagens : 7002 Data de inscrição : 05/07/2010 Localização : Usuário BANIDO
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Nov 08 2010, 20:31 | |
| Mudança: esta é uma palavra que provoca à maioria das pessoas um sentimento de aversão e desconforto imediatos, antes mesmo de saberem se é uma mudança boa, má ou mesmo irrelevante. Tudo em nossas vidas está sujeito à mudança: o amor, o trabalho, a saúde, a liberdade, a paz, a sanidade mental, a própria vida... Na realidade, todos nós gostamos de imaginar a nossa vida como algo de estável, algo que nos ajude a "esquecer" a "vulnerabilidade e consequente mortalidade" inerentes à nossa condição de seres humanos. Ninguém gosta de pensar que a nossa vida possa mudar totalmente de um dia para o outro de forma completamente imprevisível (ou pelo menos pouco previsível) destruindo muito do que amamos ou a que, pelo menos, estamos habituados... Quase ninguém gosta de pensar que, para se morrer, a única condição necessária e suficiente é estar-se vivo. É pois desta contradição latente em tudo que se nutre o movimento... o eterno devir... e tudo o que existe é resultado dele (da mudança). O homem, enquanto parte integrante do Universo, não pode fugir a esta regra fundamental. Tudo o que conhecemos está a desaparecer a cada dia que passa, a própria cidade onde vivo já não é a que eu conheci quando era adolescente... Sempre houve dois tipos fundamentais de mudança: 1. A mudança na continuidade. Este tipo de mudança é gradual ao longo do tempo o que permite, depois de algum estudo e compreensão do seu mecanismo, fazer previsões acerca dela. 2. A mudança na ruptura. Este tipo de mudança provoca um corte (uma descontinuidade) profundo com o passado o que dificulta (ou impede) qualquer tipo de previsão sobre ela. As fases de mudança de ruptura (revoluções) são sempre duras, atribuladas, assustadoras e causam inúmeras vítimas (inadaptados) mas estão também carregadas de oportunidades imensas à espera de alguém que as saiba aproveitar, é nelas que se reinventa o futuro e são elas que nos fazem sair da preguiça e portanto evoluir. Por isto devemos reflectir muito bem e tentar compreender a mudança em toda a sua amplitude. Depois devemos recebê-la decididamente de braços abertos. Abraço | |
| | | vlopes Membro AAP
Mensagens : 3034 Data de inscrição : 03/07/2010 Localização : Para onde nos pode levar uma música? Para qualquer lugar onde seja capaz de voar o pensamento.
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Nov 08 2010, 21:26 | |
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| | | Vodoo Membro AAP
Mensagens : 7002 Data de inscrição : 05/07/2010 Localização : Usuário BANIDO
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Nov 08 2010, 21:51 | |
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| | | Luis Filipe Goios Membro AAP
Mensagens : 10506 Data de inscrição : 27/10/2010 Idade : 66 Localização : Lanhelas - Minho
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Nov 08 2010, 22:28 | |
| MAS EU G O S T O M A I S DE V I N Y L . | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Nov 08 2010, 22:53 | |
| - Luis Filipe Goios escreveu:
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MAS EU G O S T O M A I S DE V I N Y L . E eu continuo a dizer que ele nunca o ouviu. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | MJC Membro AAP
Mensagens : 3625 Data de inscrição : 03/07/2010 Idade : 73 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Nov 08 2010, 22:56 | |
| Boa noite caros foristas,
Já agora, e para quem quiser ler o texto completo, aqui vai ele,
Mudança: esta é uma palavra que provoca à maioria das pessoas um sentimento de aversão e desconforto imediatos, antes mesmo de saberem se é uma mudança boa, má ou mesmo irrelevante.
Tudo em nossas vidas está sujeito à mudança: o amor, o trabalho, a saúde, a liberdade, a paz, a sanidade mental, a própria vida...
Na realidade, todos nós gostamos de imaginar a nossa vida como algo de estável, algo que nos ajude a "esquecer" a "vulnerabilidade e consequente mortalidade" inerentes à nossa condição de seres humanos. Ninguém gosta de pensar que a nossa vida possa mudar totalmente de um dia para o outro de forma completamente imprevisível (ou pelo menos pouco previsível) destruindo muito do que amamos ou a que, pelo menos, estamos habituados... Quase ninguém gosta de pensar que, para se morrer, a única condição necessária e suficiente é estar-se vivo.
Paradoxalmente, tudo o que existe no mundo está em constante movimento e em constante mudança (o próprio movimento levaria por si só à mudança). Mesmo o interior da matéria e o Cosmos (o infinitamente grande e o infinitamente pequeno) estão em constante movimento e em constante mudança, provocados pela contradição latente em tudo no Universo: cada coisa (mesmo a mais simples) resulta sempre de um equilíbrio instável de duas naturezas opostas (simplificando poder-se-ia dizer que essas naturezas são o Yin e o Yang, mas o problema é mais complicado que isso...) mas que no fundo são a mesma coisa (ex: a nossa componente evoluída e a nossa componente primitiva). O Universo é dual (embora, quase parece ridículo afirmar isto, ele seja também Uno... isto ilustra as duas naturezas de tudo o que existe, até a natureza do próprio Universo no seu todo). É pois desta contradição latente em tudo que se nutre o movimento... o eterno devir... e tudo o que existe é resultado dele (da mudança). O homem, enquanto parte integrante do Universo, não pode fugir a esta regra fundamental. Tudo o que conhecemos está a desaparecer a cada dia que passa, a própria cidade onde vivo já não é a que eu conheci quando era adolescente...
No entanto, cada mudança - qualquer que ela seja - embora traga em si novos perigos e desafios, encerra sempre também novas oportunidades. Talvez encerre em si até a chave do nosso sucesso futuro, ou até da nossa sobrevivência. Na realidade, o nosso crescimento interior depende totalmente dela. Não foi um cataclismo à escala planetária (destruição maciça provocada pela queda de um meteoro gigantesco) que acabou com a era dos dinossauros e abriu a via a era dos mamíferos, pelo que permitiu o aparecimento do ser humano? Não irá outro cataclismo das mesmas proporções (que acontecerá mais tarde ou mais cedo, numa escala de tempo geológica) ter também consequências benéficas?
A mudança é inevitável. Como dizia Heraclito, “Nada perdura a não ser a mudança”. Não temos portanto grande escolha: ou nos adaptamos ou pagamos o preço (alto) da nossa inadaptação.
É óbvio que há sempre um risco subjacente a cada mudança. A nossa adaptação pode não vir a ser a melhor, algo pode correr mal, pode ter-nos escapado qualquer coisa... mas, se não fizermos nada para nos adaptarmos à mudança o risco é ainda maior. A mudança traz sempre implícita em si duas coisas: um perigo e uma oportunidade... seja ela a oportunidade para crescermos, para amarmos, para nos realizarmos ou até para ganharmos dinheiro... O maior perigo na vida é nunca estarmos preparados para correr riscos e colher as oportunidades que deles advêm.
Para sermos capazes de aprender com a mudança e a aproveitarmos em nosso benefício, temos que ser capazes de encará-la como uma coisa importantíssima, natural e vital na nossa vida, deixando de lado a velha atitude de medo e de rejeição que só serve para deixarmos cair os braços aceitando como uma derrota algo que poderia tornar-se num sucesso ou pelo menos numa lição de vida. Afinal, esconder a cabeça como dizem que a avestruz faz, não resolve nada... A mudança é muitas vezes inevitável mas pode quase sempre ser controlada, sempre e quando não nos recusemos a compreendê-la nem nos refugiemos em atitudes derrotistas. Algumas mudanças são agradáveis mas, mesmo aquela mudança que provoca um autêntico drama na nossa vida, pode ensinar-nos qualquer coisa desde que sejamos capazes de extrair as conclusões correctas e de as incorporarmos à nossa vida, tornando-nos assim mais fortes, mais preparados e melhores, aumentando as nossas hipóteses de sucesso (por vezes mesmo de sobrevivência).
Também aqui conta muito a atitude de cada um em relação à vida: há sempre gente para quem a garrafa está "meio vazia" e outros para quem a mesma garrafa está pelo contrário "meio cheia". A forma "optimista" que certas pessoas têm de encarar a vida faz milagres também na sua adaptação à mudança, permitindo-lhes até tirar partido dela para sua vantagem...
Sempre houve dois tipos fundamentais de mudança: 1. A mudança na continuidade. Este tipo de mudança é gradual ao longo do tempo o que permite, depois de algum estudo e compreensão do seu mecanismo, fazer previsões acerca dela. 2. A mudança na ruptura. Este tipo de mudança provoca um corte (uma descontinuidade) profundo com o passado o que dificulta (ou impede) qualquer tipo de previsão sobre ela.
Se olharmos para a história, temos que o primeiro tipo de mudança corresponde às fases (normalmente chamadas de "ouro") em que se encontrou um modelo que funcionava bem e em que as "mudanças", normalmente pequenos ajustes imperceptíveis, são graduais. O problema é que, durante estas fases de bonança, a mudança na ruptura já se encontra em gestação, ganhando lentamente força para irromper numa crise tão brusca como violenta... A palavra “crise” tem uma conotação muito negativa em português mas, para os antigos Gregos que a criaram, significava apenas “decisão”. Temos que nos desembaraçar de vez da conotação negativa de “crise” para podermos aproveitar plenamente esses momentos que, apesar de difíceis, são os momentos privilegiados para tomarmos decisões (novos rumos?) muito importantes para o futuro da nossa vida. Como vimos, a mudança traz sempre implícita em si um perigo e uma oportunidade: trata-se no fundo e apenas de decidirmos a favor da oportunidade, evitando o perigo...
Efectivamente, os momentos de bonança são os mais perigosos pois, quando tudo parece bem, temos uma tendência inata para baixarmos as defesas e cairmos no desleixo do “tudo vai bem" abrindo assim as portas à mudança de ruptura. Já dizia Séneca: “Não é por as coisas serem difíceis que não somos ousados. É por não sermos ousados que as coisas são difíceis”.
O segundo tipo de mudança corresponde às revoluções, ou seja, às fases em que o modelo anteriormente encontrado ou situação anterior de equilíbrio deixou de conseguir dar uma resposta cabal às novas realidades que entretanto ela mesma tinha gerado e em que houve portanto uma necessidade de ruptura com o "status quo" passado, para se conseguir encontrar uma solução não "prevista" na anterior ordem estabelecida. Trata-se portanto normalmente de uma falha do sistema devida a incúria, porque a falta de soluções é normalmente devida à falta de previsão... é o resultado do laxismo e da política do “enquanto as coisas forem andando prefiro não fazer ondas” em que todos nós já caímos em determinada altura da nossa vida. Há também a mudança de ruptura que deriva de um acontecimento ou acidente totalmente imprevisível. Em relação a este tipo de mudança cuja génese nos foge ao controlo só nos resta tentar compreendê-la e agir sobre ela dentro da menor margem de manobra que ela ainda nos deixa. As fases de mudança de ruptura (revoluções) são sempre duras, atribuladas, assustadoras e causam inúmeras vítimas (inadaptados) mas estão também carregadas de oportunidades imensas à espera de alguém que as saiba aproveitar, é nelas que se reinventa o futuro e são elas que nos fazem sair da preguiça e portanto evoluir, tornando-nos pessoas mais maduras e fortes (o mesmo é válido para um país ou mesmo para o mundo inteiro). É com uma dose de sofrimento, dificuldade e adversidade (moderados) que nós crescemos verdadeiramente: toda a gente conhece a figura do filhinho superprotegido da mamã que por vezes parece idiota porque tem dificuldades para executar algumas coisas básicas da vida...
Não é à toa que no Reino Unido os dois partidos políticos que se alternam no poder são os conservadores (os defensores do "status quo", da tradição) e os trabalhistas (os defensores da "revolução", da inovação), cada um adequado a cada um dos tipos de mudança possível e/ou mais desejável em cada momento. A democracia é uma das formas encontradas para que a mudança seja aparentemente sempre contínua no sentido em que se tenta, através de muitas pequenas mudanças na ruptura (possíveis porque há liberdade de expressão e discussão), evitar as acumulações de energia que levam às grandes mudanças na ruptura a que chamamos revoluções.
As mudanças repentinas, mudanças na ruptura ou "ventos da história", são por vezes tão avassaladoras que o mundo depois delas se torna um mundo, completamente novo. Estes "ventos da história" são também os momentos propícios (e por vezes únicos) para se fazerem certas coisas... Esses "ventos" sopram na nossa vida pessoal bem como sopram a nível de um país ou mesmo a nível mundial e, qualquer resistência que se lhes oponha só lhes aumenta a força. Como dizem os chineses: a arvore só não parte com o vento porque se dobra: se resistisse, partir-se-ia...
Para tudo na vida há um momento propício para se levar a cabo mudanças (reformas) e para se iniciarem certas aventuras, tal como um barco à vela aproveita os ventos, as correntes e as marés para se fazer ao mar e navegar. É pois importantíssimo estarmos bem alerta e sabermos interpretar a direcção dos "ventos, correntes e marés da história", para aproveitarmos a sua força e o seu impulso para mais facilmente atingirmos os nossos objectivos. Como diz o provérbio popular: “Deus ajuda a quem se ajuda”. Quando sei cai no meio de um rio, por muito bom nadadores que sejamos, nunca devemos nadar contra a corrente porque nos cansaremos e acabaremos por nos afogar... o truque é sim aproveitar a força da corrente para nos irmos lentamente aproximando da margem com o mínimo de esforço. Assim devemos fazer na nossa vida: é tão difícil a uma pessoa com 20 anos não arranjar qualquer emprego como a mesma pessoa já com 50 anos arranjar algum (as pessoas de "50 anos" que continuaram sempre a actualizar-se na sua profissão, que assimilaram uma enorme experiência no ramo, conhecendo tudo e todos, tornam-se pelo contrário profissionais extremamente desejados e bem pagos. Vai ser no entanto progressivamente mais fácil arranjar emprego aos 50 anos nos países ditos desenvolvidos até porque a taxa de natalidade é cada vez menor e portanto há cada vez menos escolha)... teria sido tão difícil a um imperador romano ter abolido a escravatura como a D. Pedro II, imperador do Brasil do século XIX, ter resistido à sua abolição...
Há momentos certos para tudo, fora dos quais tudo se torna mais difícil pois rumamos contra a maré da vida: há uma idade certa para termos filhos, uma idade certa para nos tornarmos independentes dos nossos pais, uma idade certa para nos impormos profissionalmente, etc... Cada uma destas "idades" varia de pessoa para pessoa, mas cada um tem as suas próprias que no fundo conhece muito bem. Há também "ventos súbitos" na nossa vida, a que chamamos oportunidades (únicas ou não), que temos que agarrar ou largar em tempos brevíssimos: no aproveitar as que podem mudar a nossa vida para melhor e no rejeitar as outras reside um dos maiores segredos para se conseguir uma vida gratificante. Até a nível profissional: pode-se aproveitar para lançar uma nova e rentável empresa (e até marca comercial) por sermos capazes de entender que uma nova geração acha antiquados os jeans que para os seus pais eram um dos símbolos de modernidade e rebeldia por excelência e, ao mesmo tempo, sermos capazes de descobrir que tipo de calças (que podem ser uns jeans “renovados”) quer essa nova geração: apanhámos uma boleia dos ventos da história (neste caso simples, a moda) para lançarmos um projecto profissional importante!! Ao mesmo tempo, uma multinacional especializada em jeans pode ser obrigada a fechar fábricas e a ver o seu nome comercial (marca) perder muito do seu prestígio porque, como grande "barco" que era, achou que podia ignorar os ventos da história ou, simplesmente, porque não foi capaz de os "ler" (e, portanto, aproveitar).
Temos que nos preparar portanto muito bem para ser capazes de ler/prever os "ventos" das nossas histórias pessoais e da história do mundo (a que estas estão inexoravelmente ligadas) para que, quando esses "ventos súbitos" (e cada vez mais imprevisíveis e mesmo inexplicáveis) soprem, não percamos aqueles que nos podem dar um grande impulso na nossa "viagem" e, pelo contrário, rejeitemos prontamente aqueles que nos podem fazer atrasar ou mesmo "naufragar". O problema é que, com a crescente complexidade e rapidez do mundo, os ventos da história (ou deverei dizer "os ventos da mudança") sopram por sua vez de maneira cada vez mais forte e imprevisível, em rajadas capazes de fazer desmoronar os "edifícios" que demoramos uma vida a erigir. Isso leva a que seja cada vez mais difícil a tarefa de prever a direcção "desses ventos" (fazer o boletim meteorológico) e logo a fazer as escolhas certas... Para isso temos que compreender, da forma mais próxima da realidade possível, para onde estamos nós a ir, para onde queremos ir e para onde vai o mundo: em toda a sua complexidade... Uma das nossas maiores qualidades que podemos portanto ter é sermos curiosos.
Todas as sociedades (tal como as pessoas) buscam o equilíbrio de maneira oscilante (tal como o equilibrista no arame, que oscila para um lado e para o outro para poder manter-se equilibrado) e tendem para a evolução na continuidade por esta ser muito menos traumática que a "mudança na ruptura" (revolução). Tentam-no tanto que por vezes se cristalizam em modelos anacrónicos incapazes de dar resposta às necessidades das pessoas... são as empresas anacrónicas, os Estados burocráticos e/ou totalitários, os monopólios, etc... Tudo isto é igualmente verdade quando falamos de nós enquanto indivíduos. Na nossa ânsia por "estabilidade" somos muito tentados a ver o mundo de forma estática ou mesmo "cristalizada". Ou somos conservadores ferrenhos ou "progressistas" igualmente fanáticos em todas as situações, quaisquer que elas sejam: discutimos as coisas com base em chavões e lugares comuns que nos impingiram e sobre os quais pouco ou nada reflectimos em relação a esse caso particular. São "receitas" que tentamos aplicar a toda e qualquer situação e que estamos dispostos a defender até à exaustão não só por pura teimosia mas, principalmente, para que toda a visão que temos do mundo não caia por terra.
Cada um de nós constrói uma espécie de "mapa" mental da realidade, que o ajuda a interpretar o mundo em que vivemos. Esse "microcosmos" nunca corresponde à realidade ("macrocosmos") visto que é impossível a qualquer ser humano entender toda a enorme complexidade do mundo. O que sim há é "microcosmos" mais aproximados ao "macrocosmos" e outros menos (para não falar dos que estão tão divorciados da realidade que são considerados "patológicos"). Escusado será dizer que quanto mais este "mapa" se aproximar da realidade, quanto mais pormenorizado for, mais fácil será evitarmos os escolhos da vida e melhor poderemos aproveitar as oportunidades que a vida nos oferece. Cada mudança dá-nos a possibilidade de "cartografar" inteiras zonas do "mapa" que ainda estavam em branco e de corrigir os muitos erros (muitas vezes grosseiros) do "mapa" existente. Se assim procedermos durante a nossa vida, podemos ter a esperança de virmos um dia a ter um bom "mapa" (é por isso que as pessoas sábias têm sempre uma certa idade... a tarefa é dura e demorada...).
Esta é a visão de conjunto que nos permite tomar as decisões estratégias da nossa vida. Porém, ela age também sobre o nosso dia-a-dia, ensinando-nos a viver melhor, sem vãos desejos de glória ou de tantas coisas que verdadeiramente não necessitamos (embora tentem por todos os meios fazer-nos crer que sim através da publicidade), sem competições com os outros, etc...
Por isto devemos reflectir muito bem e tentar compreender a mudança em toda a sua amplitude. Depois devemos recebê-la decididamente de braços abertos.
Como diz o provérbio: “Pensar devagar. Agir com rapidez”.
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| | | Luis Filipe Goios Membro AAP
Mensagens : 10506 Data de inscrição : 27/10/2010 Idade : 66 Localização : Lanhelas - Minho
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Nov 08 2010, 23:26 | |
| Caro Mário Já li, ( tudo ),só quero aplaudir Cumps. Filipe | |
| | | Vodoo Membro AAP
Mensagens : 7002 Data de inscrição : 05/07/2010 Localização : Usuário BANIDO
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Nov 08 2010, 23:49 | |
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| | | PALUSE Membro AAP
Mensagens : 1384 Data de inscrição : 07/11/2010 Idade : 59 Localização : Vale da Amendoeira.
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Dez 06 2010, 00:23 | |
| - Vodoo escreveu:
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Bye,Bye Vinil !!!
Se os ficheiros a 24/192 bitperfect são um assombro, imaginem o que será 32bit´s e 384Khz via USB2 on the fly
USB2 Signature 384 The Signature USB 2 goes further. It provides super shielding and isolation and supports sample rates up to 384 kHz. The sound is just amazing.
Assim que a norma se generalizar vaí sêr uma festa http://www.msbtech.com/video/videoHome.php?video=usb2&Page=../products/usb2 Boas! Da-se.... 32 bits de resolução de amplitude?!!! Que raio de DACs e ADCs de audio funcionam com este "bit depth"? São 4.294.967.295 posições desde o minimo até ao máximo de amplitude! Isto joga na ordem de 1,32 nanovoltos por intervalo para 2 Voltos rms de saida ! Será mesmo necessário?... Eu cá apostava mais na amostragem elevada com 24 bits de amplitude! Assim conseguia-se equiparar a resolução "temporal" da gravação digital com as "analógicas" aka análogo, de analog em inglês. Cumprimentos. | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Dez 06 2010, 01:49 | |
| - MJC escreveu:
Por isto devemos reflectir muito bem e tentar compreender a mudança em toda a sua amplitude. Depois devemos recebê-la decididamente de braços abertos.
Como diz o provérbio: “Pensar devagar. Agir com rapidez”.
Bem postado! É verdade que a mudança, em termos gerais, não é aceite de ânimo leve, mas também é verdade que a mundança em nome de algo não é propriamente aquilo que supostamente deveria ser aceite. O certo ou errado não é uma questão ideológica, mas um facto a ser compreendido. Por isso, eu estou plenamente aberto à mudança, mas apenas no devido sentido. Nem sempre a linguagem consegue expressar facilmente aquilo que queremos, mas nem por isso devemos aceitar simplesmente os conceitos. Ainda há dias, numa conversa com um amigo, tentei explicar uma questão e não me foi possível. Basicamente, tentei diferenciar a questão do suicídio, em que existem casos que se relacionam directamente com a cultura e outros com a simples existência, sendo que deveria haver uma distinção na linguagem, afim de ter em conta realidades diferentes. | |
| | | Vodoo Membro AAP
Mensagens : 7002 Data de inscrição : 05/07/2010 Localização : Usuário BANIDO
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Dez 06 2010, 02:59 | |
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| | | PALUSE Membro AAP
Mensagens : 1384 Data de inscrição : 07/11/2010 Idade : 59 Localização : Vale da Amendoeira.
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Dez 06 2010, 14:20 | |
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| | | BAILOTE Membro AAP
Mensagens : 1648 Data de inscrição : 16/02/2011 Idade : 52 Localização : Albufeira
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Ter Fev 22 2011, 17:34 | |
| BOA TARDE Caros AMIGOS Cá estou eu a tentar meter o bedelho ,mas desta vez vou pra um caminho que penso eu nunca dantes navegado. Estive a lêr tudo o que foi dito até aqui e dou os parabens aos intervenientes pela qualidade cultural audiófila e pelo bom senso aplicado. O mar nunca antes navegado a que eu me refiro é a complexa e vasta area cerebral que equipa o corpo fisico de cada um. E porquê o cerebro ??? Não convem esquecer que o cerebro é a unidade fisiologica que permite descodificar o que vemos,sentimos e OUVIMOS. Já foi dito que os ouvidos são analógicos e não digitais mas convem saber que ainda não sabemos tudo sobre o cerebro e estamos longe de lá chegar agora o que podemos dizer cientificamente é que ele tem a capacidade de descodificar qualquer som e que a forma como ele descodifica está relacionada com um monte de factores como idade,sexo,socialização,pais,clima,ambiente e acima de tudo nós temos a capacidade de programar o nosso cerebro repetindo acções consequtivamente até que ele passa a enviar mensagens ao proprio corpo a dizer que é aquilo que está reconhecido como certo e real. Isto é apenas uma reflexão que pode ajudar a explicar a ambiguidade e os gostos de cada um e tambem a forma como cada um defende a sua ideologia...tudo o resto ...é musica para os ouvidos Não se esqueçam que um TODO é a soma de todas as partes... | |
| | | MJC Membro AAP
Mensagens : 3625 Data de inscrição : 03/07/2010 Idade : 73 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Ter Fev 22 2011, 18:13 | |
| - BAILOTE escreveu:
... e acima de tudo nós temos a capacidade de programar o nosso cerebro repetindo acções consequtivamente até que ele passa a enviar mensagens ao proprio corpo a dizer que é aquilo que está reconhecido como certo e real.
Boa tarde caro Bailote. Mas esse é exactamente o meu problema. O danado do meu cérebro passa a vida a enviar mensagens para o corpo o qual já obedece cegamente e em vez de ligar o leitor de CDs, vira-se invariavelmenrte para o gira-discos e... pronto. Já não sei o que fazer. Já consultei dois colegas com a especialidade adequada, mas os safados ainda são mais analógicos do que eu. Cumprimentos, MJC | |
| | | BAILOTE Membro AAP
Mensagens : 1648 Data de inscrição : 16/02/2011 Idade : 52 Localização : Albufeira
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Ter Fev 22 2011, 18:49 | |
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| | | Vodoo Membro AAP
Mensagens : 7002 Data de inscrição : 05/07/2010 Localização : Usuário BANIDO
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Ter Fev 22 2011, 18:53 | |
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| | | MJC Membro AAP
Mensagens : 3625 Data de inscrição : 03/07/2010 Idade : 73 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Ter Fev 22 2011, 19:19 | |
| - BAILOTE escreveu:
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Cuidado com esses especialistas pois se forem FREUDianos e lhe fizerem uma regressão exagerada ainda passa a ouvir granfenola
Tive com o Vodoo em Lisboa e comentei com ele que este forum está do melhor...Parabens a todos Agradeço em nome dos membros do AAP. Se uma regressão fosse possível, estilo máquina do tempo, eu tinha que pensar muito bem em que época gostaria de »aterrar«. Talvez numa altura onde fosse possível adquirir ao preço corrente o equipamento vintage que agora se vende por somas inqualificáveis. E ficava com alguma coisita para mim. Cumprimentos, MJC | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Ter Fev 22 2011, 20:43 | |
| - BAILOTE escreveu:
- BOA TARDE Caros AMIGOS
Cá estou eu a tentar meter o bedelho ,mas desta vez vou pra um caminho que penso eu nunca dantes navegado.
Estive a lêr tudo o que foi dito até aqui e dou os parabens aos intervenientes pela qualidade cultural audiófila e pelo bom senso aplicado.
O mar nunca antes navegado a que eu me refiro é a complexa e vasta area cerebral que equipa o corpo fisico de cada um. E porquê o cerebro ??? Não convem esquecer que o cerebro é a unidade fisiologica que permite descodificar o que vemos,sentimos e OUVIMOS. Já foi dito que os ouvidos são analógicos e não digitais mas convem saber que ainda não sabemos tudo sobre o cerebro e estamos longe de lá chegar agora o que podemos dizer cientificamente é que ele tem a capacidade de descodificar qualquer som e que a forma como ele descodifica está relacionada com um monte de factores como idade,sexo,socialização,pais,clima,ambiente e acima de tudo nós temos a capacidade de programar o nosso cerebro repetindo acções consequtivamente até que ele passa a enviar mensagens ao proprio corpo a dizer que é aquilo que está reconhecido como certo e real.
Isto é apenas uma reflexão que pode ajudar a explicar a ambiguidade e os gostos de cada um e tambem a forma como cada um defende a sua ideologia...tudo o resto ...é musica para os ouvidos
Não se esqueçam que um TODO é a soma de todas as partes... Invariavelmente, um pouco como o MJC, por muitas voltas que a ciência dê, o cintista jamais terá a habilitação de um Deus - como esxiste nos EUA - para criar a vida, susbestituindo-se assim a própria/o. E o analógico será sempre e invariavelmente analógico. A questão aqui e que alguns posts atrás também foi mencionado, é a mudança e a razão. Ou seja, o sentido das coisas. O que na verdade está em causa não é coisa para acreditar, mas para compreender e isto não passa por nenhuma construção teórica, mas por um entendimento da existência. Porque o que está em causa é o todo e não um todo, há que compreender o que está em causa e isto, se bem que é complexo, não é impossível. Mas não passa por nenhuma teoria. No fundo, basta olhar, a título de exemplo, para aquilo a que se chama «sistema de justiça», para se perceber que a contínua e crescente complexização do sitema, apenas cria espaço para mais especializações e não responde aquilo que na verdade deve responder, sustentando apenas um sistema borucrático, que existe na verdade para servir interesses e não para o que se propõe. Resumindo, o ser humano, empreender pela teoria e pela técnica não vai a lado nenhum. E o analógico será sempre analógico e contrário ao que o ser humano «teorica/tecnicamente» se propõe agir, ainda que diga o contrário. Para que se note, o cêrebro é uma máquina e nada mais. O que está em causa está para além da física, não do entendimento. Não se confunda a capacidade de inventar, de criar, de mentir... com a capacidade de apreciar, pois o entendimento está para o apreciar e não para o «reiventar». Daí que apreender um conceito, uma técnica, ou seja o que for, não é o mesmo que ir ao encontro do saber. São planos bem distintos. Viver debaixo do domínio da paixão é fácil. Começa mesmo em criança, sem ter nenhuma formação para tal - mais uma vez, analogicamente. O ser humano cresce e a vontade com ele. E se em criança ele se limitava a brincar com um qualquer brinquedo, depois a brincadeira parece não preencher a sau satisfação. Mais uma vez, analogicamente, isto sai do alcance da técnica, pois se alguém (psicólogo, psiquiatra, filósofo...) pensa que se trata de algo que possa ser resolvido com uma droga, uma teoria ou mesmo um bem material qualquer, isto para não falar do sexo, está muito enganado. Pois é, a vida não é fácil nem relativa, mas será sempre analógica e insubstituível! | |
| | | Vodoo Membro AAP
Mensagens : 7002 Data de inscrição : 05/07/2010 Localização : Usuário BANIDO
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Ter Fev 22 2011, 23:23 | |
| Amigo Stereo um dia você será posto á prova com as minhas digitalices e depois de o apanhar fora de mão como já aconteceu a toda a gente que por tal teste chumbou logo falaremos, Ok ?? Nunca se deve dizer que desta água não beberei com diz o velho ditado !!! | |
| | | Stereo Membro AAP
Mensagens : 3493 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 64 Localização : Lisboa
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Qua Fev 23 2011, 01:35 | |
| - Vodoo escreveu:
-
Amigo Stereo um dia você será posto á prova com as minhas digitalices e depois de o apanhar fora de mão como já aconteceu a toda a gente que por tal teste chumbou logo falaremos, Ok ?? Nunca se deve dizer que desta água não beberei com diz o velho ditado !!!
Copreendo essa dúvida/crênça e naturalmente que não costumo dizer «dessa água não beberei». Mas acontece que não se trata de nada do gênero. Como tenho tentado explicar, o problema é mesmo da natureza das coisas e que não podem simplesmente ser mudificadas. O digital, entenda-se, é uma linguagem de 0s e 1s, e portanto, por muito que se tente filtrar, não se pode impedir que a fonte (neste caso, o digital) seja revelada. Pois é essa genética que detectamos sempre. Genética essa que não é orgânica, mas mecânica. Daí a impressão de estar a ouvir através de um formato que se revela tal como é de verdade e que se assemelha ao plástico. Falava da questão mudança. Pois como disse antes, a mudança é boa quando é boa. O problema é que não se olha para isto como se deve, pois o ser humano vive num eterno estado de crênça. Entenda-se crênça como forma não em termos de conteudo, porque este pode ser religioso, político, cientifico e todos podem assumir a mesma proporção e temperamento, como já a história nos revelou. A mudança, deve, antes de mais, ser considerada da seguinte forma: é ou não necessária e se é qual o sentido e razão de ser, porque não basta uma teoria ou vontade para a legitimar. Isto é válido para toda a realidade humana. | |
| | | BAILOTE Membro AAP
Mensagens : 1648 Data de inscrição : 16/02/2011 Idade : 52 Localização : Albufeira
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Qua Fev 23 2011, 13:00 | |
| isto dá pano para mangas...mas existe razão de ambas as barricadas...e para tirar as duvidas terei primeiro de adquirir um GD e comparar por isso estou a pensar num pro jet rpm1 e gostaria que o comentassem porque já há uns anos bons que não ouço vinil, mas como é uma troca talvez não me venha a arrepender | |
| | | Ghost Membro AAP
Mensagens : 86 Data de inscrição : 20/01/2012
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Abr 09 2012, 13:43 | |
| Uma coisa eu tenho quase a certeza, ambas as tecnologias têm as suas qualidades, ambas as tecnologias têm Marketing associada o que leva a quem pode gastar rios de dinheiro. Cada vez mais se constroi com menos qualidade. O CD possibilita pura Pirataria dos lados das Editoras, muito maiores que as dos consumidoras. Mas também existe Vinil mal gravado e bem gravado e eu ainda os tenho. O vinil é exclente sim senhora, mas em verdadeira qualidade, quanto custa? Tive um bom gira-discos em tempo um Project de entrada, claro está de um nivel de peços de 200/300 euros e um Vincente de PVP de 1200 euros e o Vincent bateu de caras o Project, por vezes comparam o vinil da mesma forma. Mostram equipamentos de 5000 euros contra máquinas de 2000. Quando oiço máquinas de valores semelhantes com gravações bem feitas, tudo me soa semelhante. Uma coisa constatei e devido a ter vivido em Inglaterra, foram por lá editados muitos discos e gravados convenientemente em HDCD, verdadeiramante em 20 bits (outros tudo pra treta), e o som era visivelmente superior, recordo-mo de ter o CD do Eric Clapton que trouxe de Portugal e o que comprei por 1 libra nos usados era exclente. O CD por lá é caro, mais que o video. O DVD, o Bluray é mais barato que cá, o CD...não, existe sim um mercado assombroso dos usados a preços fenomenais que cá pura e simplesmente não se pratica...por hábitos tipicamente LATINOS, goste-se ou não! Os Anglo-Saxónicos são por norma entre eles mais honestos e fiáveis que nós...por norma, porque nem sempre atenção! Eu gosto e aplaudo uma tecnologia que marcou a história como o Vinil Felizmente ou infelizmente o caminho da industria não caminha por ai, o Fax acabou já quase ninguém usa, é assim a história do ser humano, evolui, nem sempre para melhor, mas mais tarde ou mais cedo para melhor. As potencialidades da musica Hi-Resolution são reais e quem pode sacar DVDaudio na Net e reprodi-lo seja que foema for, tem um som á altura. Não creio muito nas resulções na ordem dos 96Khz ou nos 196Khz, mas as diferenças reais a 16,20,24,32 bits essas sim fazem toda a diferença, pensa que o vinil poderia estar ao nivel das 20 bits,talvez dos 24, nunca dos 32 que ainda não conehço. Muita coisa é apresentada como X e não vale Y. Existe muito desconhecimento da realidade e medo das coisas novas, medo de aparcer algo que bata aquilo que tanto nos custou a comprar outrora...mas é mesmo assim! Se conseguirmos viver nas transições correctas com as duas coisas melhor...quem não consegue só lhe resta esperar! | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Abr 09 2012, 13:53 | |
| Também, diga-se de passagem, tivestes algum azar pois esse pro-ject de entrada com a célula que lhe vem associada e se ainda por cima for com o pré de phono interno (e mesmo sem) é mau demais para se fazer qualquer comparativo mesmo que seja com um leitor de CD de 100 euros. Para mim, e sempre que ouvi esses pro-jects foi uma enorme desilusão que desonra o vinil que tem em cima. Basta ires para um Rega 2/3 com uma célula boa, e ai já vais ter muita dificuldade em arranjar leitores de CD que lhe façam a folha.
Mas obviamente que em todos os formatos há coisas boas e menos boas. Mas nada dá tanto prazer como ter um bom som de vinil e os maravilhosos dos discos e tudo o que os rodeia. É uma paixão que mais nenhum formato (muito menos os de ficheiros) alguma vez vão conseguir igualar.
_________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | Ghost Membro AAP
Mensagens : 86 Data de inscrição : 20/01/2012
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Abr 09 2012, 13:59 | |
| Não tenho a certeza se conheço ou não o Voodo, mas acho que sim, se não estiver enganado, mas se for a pessoa que julgo ser, é boa pessoa e conhecedor em termos práticos do que diz. Penso que na questão ignorante não se apercebeu quando escreveu de como a mesma palavra poderia ser interpretada. Penso que ignorancia é um pouco forte, mas desconhecimento muito real na apresentação dos dois mundos. O mundo digital está aí. No video é indiscutivel, o HDMI pura e simplesmente arrebentou com tudo, um cabo de 1 euro e meio, bate um de componentes de 100 euros, doa a quem doer. Por alguma coisa a Linn a senhora Linn abandonou a produção de leitores de CDS, por alguma razão a Wadia opta por cabos ópticos, mais tadrde veio a saber-se que no AV e não só tem maior capacidae de transmissão de dados que o Coaxial. Terminado com o Voodo, o nome é malicioso, se for a pessoa que julgo ser, não é humilde. A administração interviu bem e como os dois essencialmente gostam de musica tudo se resolveu...por causa dela andamos aqui. Se isso não acontece-se seriam ambos castigados no céu pelo Boss. Ou não fize-se jus á frase " A Musica é aquilo que separa a alma do Céu e da Terra...mais ou menos isso penso eu de que " ...Já agora Deus Nosso Senhor e Jesus Cristo, ouvirão o quê? Vinil ou ficheiros de Hi-Resolution?...olhem que se soubessemos estava ai a resposta )__((: | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Abr 09 2012, 14:03 | |
| - Ghost escreveu:
...Já agora Deus Nosso Senhor e Jesus Cristo, ouvirão o quê? Vinil ou ficheiros de Hi-Resolution?...olhem que se soubessemos estava ai a resposta )__((: Nada disso, só ouve musica clássica e ao vivo pelos muitos interpretes que lá param. Já o Lúcifer também é tudo ao vivo, mas só bom Rock e Metal. )__((: _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | Ghost Membro AAP
Mensagens : 86 Data de inscrição : 20/01/2012
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Abr 09 2012, 14:04 | |
| OK antónio fiquei com esse Rega como referência, nas fontes sou muito mais ligado ao digital, mas pura e simplesmente se gostar mais do Vinil, vou pro Vinil ! Prometo que vou ser mais atencioso nesse aspecto e nas minhas próximas audições quero ouvir um. Uma vez ouvi Paco de Lucia ligado ao Prima Luna Prologue One e a um Rui Borges que me deixou os cabelos em pé. E ai estava equilibrado, a fonte digital era um Copland. Eu faço comparações pessoais mais no campo digital para digital e ai penso que um DAC ligado a um PC é o caminho. Depois se puder ter um Thorenzito ou esse tal Rega logo se vê. | |
| | | Ghost Membro AAP
Mensagens : 86 Data de inscrição : 20/01/2012
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Abr 09 2012, 14:12 | |
| Ou um Rui Borges Low-cost. Essa do Lucifer tá gira...embora eu não gosto dele, acho-o um grande cornudo, mas por acaso até gosto de algumas coisas de metal, mas muito poucas, quase não as oiço. Já Nosso Senhor sim gosto dele á brava, e o Jesus Cristo deve ser um fixe do caraças, deve andar sempre a chatear a cabeça ao pai para ir sempre aos conscertos. D-Tou mesmo a ver...Podes ir mas só dos que morreram na Terra e que vieram para o céu. JC-Os lá de baixo não posso porquê? D-Tens que esperar que morram, depois já podes ir, não te quero lá em baixo outra vez, da ultima deste-te mal. E Uiii!!! Nem imaginas como aquilo anda, ainda fazes amizade com alguns que são muito simpáticos mas são uns corruptos do caraças, não quero essas porcarias no Céu. JC-Eles não leram a Biblia. D-Não escreveram uma obra prima chamada TROIKA! | |
| | | Jorge Ferreira Membro AAP
Mensagens : 3386 Data de inscrição : 05/11/2011 Idade : 56 Localização : Palmela
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Abr 09 2012, 14:45 | |
| A maior vantagem que eu sinto no bom som de vinil de topo, está na forma como a música flui naturalmente, tem uma continuidade e um fluir muito mais natural que se sente.
Além de outras questões tais como a dinâmica e o corpo dos sons, os sons digitais têm menos dinâmica e são mais fininhos falta-lhes corpo.
Abraço, Jorge Ferreira
| |
| | | Vodoo Membro AAP
Mensagens : 7002 Data de inscrição : 05/07/2010 Localização : Usuário BANIDO
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Abr 09 2012, 15:18 | |
| - António José da Silva escreveu:
- Também, diga-se de passagem, tivestes algum azar pois esse pro-ject de entrada com a célula que lhe vem associada e se ainda por cima for com o pré de phono interno (e mesmo sem) é mau demais para se fazer qualquer comparativo mesmo que seja com um leitor de CD de 100 euros. Para mim, e sempre que ouvi esses pro-jects foi uma enorme desilusão que desonra o vinil que tem em cima. Basta ires para um Rega 2/3 com uma célula boa, e ai já vais ter muita dificuldade em arranjar leitores de CD que lhe façam a folha.
Mas obviamente que em todos os formatos há coisas boas e menos boas. Mas nada dá tanto prazer como ter um bom som de vinil e os maravilhosos dos discos e tudo o que os rodeia. É uma paixão que mais nenhum formato (muito menos os de ficheiros) alguma vez vão conseguir igualar.
Pois nesse caso para quêm se interessa mais por essas coisas do que da qualidade sonora, sêm dúvida | |
| | | Vodoo Membro AAP
Mensagens : 7002 Data de inscrição : 05/07/2010 Localização : Usuário BANIDO
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Abr 09 2012, 15:20 | |
| - Jorge Ferreira escreveu:
A maior vantagem que eu sinto no bom som de vinil de topo, está na forma como a música flui naturalmente, tem uma continuidade e um fluir muito mais natural que se sente.
Além de outras questões tais como a dinâmica e o corpo dos sons, os sons digitais têm menos dinâmica e são mais fininhos falta-lhes corpo.
Abraço, Jorge Ferreira Depende das fontes e dos formatos Amigo !!! | |
| | | António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Abr 09 2012, 15:23 | |
| - Vodoo escreveu:
Pois nesse caso para quêm se interessa mais por essas coisas do que da qualidade sonora, sêm dúvida A mais valia é mesmo essa, é que para além "dessas coisas" tem uma qualidade sonora sem paralelo. _________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte | |
| | | Jorge Ferreira Membro AAP
Mensagens : 3386 Data de inscrição : 05/11/2011 Idade : 56 Localização : Palmela
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Seg Abr 09 2012, 15:37 | |
| - Vodoo escreveu:
- Jorge Ferreira escreveu:
A maior vantagem que eu sinto no bom som de vinil de topo, está na forma como a música flui naturalmente, tem uma continuidade e um fluir muito mais natural que se sente.
Além de outras questões tais como a dinâmica e o corpo dos sons, os sons digitais têm menos dinâmica e são mais fininhos falta-lhes corpo.
Abraço, Jorge Ferreira Depende das fontes e dos formatos Amigo !!!
É claro que estou a falar dos melhores sistemas de vinil de topo com os melhores discos de vinil de topo, comparados com o melhor digital de topo. | |
| | | Ghost Membro AAP
Mensagens : 86 Data de inscrição : 20/01/2012
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Qua Abr 11 2012, 00:28 | |
| Alguém escreveu aqui algo como DACS xinocas que equipam o Bluray Cambridge, ora isso não é correcto. O primeiro Bluray Cambridge trazia DACS da Crystal muito idênticos e até inferiores a um Philips BDP7300 que já tive, mas a critica não gostava do Philips, e adorou o Cambridge, por dentro mais mal construido e com uma face melhor. O segundo Cambridge quase uma cópia do Oppo BDP-93, e quase porquê? Porque o Oppo usa Crystal nos de inicio de gama salvo erro e ESS Sabre no BDP95, o Cambridge nem uma coisa nem outra, mas sim Dacs da Wolfson 8740. E um DSP mais avançado, Analogue Devices de ultima geração. | |
| | | fjbl Membro AAP
Mensagens : 420 Data de inscrição : 25/11/2011 Idade : 62 Localização : Massamá
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Qua Abr 18 2012, 01:20 | |
| Sendo um adepto do vinil mas também um assíduo utilizador de digital (em formato fisico)apenas constato o seguinte; desde meados dos anos oitenta que em, digamos 95% do mercado musical, a única coisa analógica até ao formato final são os microfones de captação, tudo o resto é feito em digital, inclusive no cut do vinil são poucos os locais onde o processo é totalmente analógico. Por isso, para mim, nos dias de hoje a questão analógico versus digital nem se coloca, se soa bem fica, se não vai para o canto dos esquecidos onde se encontram sem qualquer tipo de discriminação vinis e digital. Existem diferenças sónicas entre os formatos? Claro que existem, inclusive existem diferenças assinaláveis para a mesma edição em vinil consoante o pais de origem das prensagens. Nos dias de hoje as boas produções, gravações, misturas e masterizações soam excepcionalmente bem quer sejam em vinil, CD, DVD-A, SACD ou ficheiros de Alta Resolução. Se tiverem um sistema equilibrado (analógico x digital) experimentem pegar numa obra que apreciem (mesma edição em vinil e SACD da MFSL, por exemplo) e vão ver que gostam de ambas ..... e muito. O importante é continuar a usufruir da música......pode ser em vinil | |
| | | PALUSE Membro AAP
Mensagens : 1384 Data de inscrição : 07/11/2010 Idade : 59 Localização : Vale da Amendoeira.
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Ter maio 08 2012, 01:31 | |
| - Ghost escreveu:
- Alguém escreveu aqui algo como DACS xinocas que equipam o Bluray Cambridge, ora isso não é correcto...
Caro Ghost, não é uma afirmação; é uma pergunta, rodeada de algum espanto pela possivel confirmação,(?!!) o que não se verificou! O Oppo é que usa o dac ESS. | |
| | | fmnp Membro AAP
Mensagens : 52 Data de inscrição : 12/04/2012 Idade : 62 Localização : Montijo
| Assunto: Para que mais bits? Sex Ago 03 2012, 00:17 | |
| Andam todos contentes com bits e maior frequencia de amostragem mas não acabam com os leitores de CD!!! maior fonte de jitter. O problema não está na "maior informação" mas sim na qualidade da sua conversão. E não tem a ver com o DAC ser melhor ou pior, mas sim com a coerencia temporal da informação que chega ao DAC. Sugiro uma leitura deste site onde se encontra muito bem explicado esta questão e que confirmo: http://www.lessloss.com/page.html?id=40 | |
| | | PALUSE Membro AAP
Mensagens : 1384 Data de inscrição : 07/11/2010 Idade : 59 Localização : Vale da Amendoeira.
| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! Sex Ago 03 2012, 01:39 | |
| - fmnp escreveu:
- Andam todos contentes com bits e maior frequencia de amostragem mas não acabam com os leitores de CD!!! maior fonte de jitter.
O problema não está na "maior informação" mas sim na qualidade da sua conversão. E não tem a ver com o DAC ser melhor ou pior, mas sim com a coerencia temporal da informação que chega ao DAC.
Sugiro uma leitura deste site onde se encontra muito bem explicado esta questão e que confirmo:
http://www.lessloss.com/page.html?id=40 Boas a todos. Artigo interessante em vários aspectos. Sobre o oscilador mestre estar a alimentar linha de relógio a partir do DAC temos há muito tempo o Philips CD-850 MkII com o circuito do oscilador entregue ao DAC SAA7350 o qual passa o relógio ao IC SAA7321, que funciona como filtro digital de 4X sobre-amostragem. O mesmo SAA7321 passa o testemunho para o IC de DSP e outros. Mais recente temos o NAD C541, no qual o DAC PCM1732 detém o circuito oscilador e entrega o sinal de relógio ao IC de DSP, o qual entrega o Clk/4 ao IC de ASP. O Sony CDP-XA3000ES tem o circuito oscilador entregue a um IC lógico de portas inversoras o qual entrega o relógio em paralelo ao DAC e ao restante circuito DSP. Seria melhor por parte dos fabricantes primar por cristais de alta precisão e componentes passivos de qualidade no circuito do oscilador. Inté | |
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| Assunto: Re: Bye,Bye Vinil !!! | |
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| | | | Bye,Bye Vinil !!! | |
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