As minhas comprinhas

António José da Silva escreveu:

Ultima do mês.

Edição italiana?!

Não tenho a certeza, só quando chegar é que sei.

afonso escreveu:

Olá Jorge
Por falar em compras,

KENNY DORHAM "AFRO-CUBAN" (MONO)
MUSIC MATTERS BLUE NOTE LIMITED EDITION
2 LP's 45rpm 180g, Gatefold
Remastered by Kevin Gray and Steve Hoffman from Rudy Van Gelder Original Analogue Master Tapes
Made in R.T.I. U.S.A.
68,00 €

Amanha as duas horas no mesmo local ?

Cpts
Afonso

Vais ver que também vais adorar esses Blue Notes da Music Matters.

Para mim têm um som ligeiramente superior aos Blue Notes da Analogue Productions apesar de ambos terem sido feitos a partir das Master Tapes Analógicas Originais e de terem sido remisturados pelos mesmos engenheiros de som.

Apesar de terem reeditado titulos diferentes, nota-se que os Music Matters têm um som ainda mais transparente, com maior resolução, detalhe e dinâmica.

Já para não falar das capas, nesse aspecto nem sequer existe comparação possível...

Boa escolha.

Mister W escreveu:

Carlos Dias escreveu:

Mister W escreveu:

Carlos Dias escreveu:

A mais pura nata do jazz de vanguarda do final da decada de 60:
Bass – Charlie Haden, Eddie Gomez, Reggie Workman, Ron Carter, Steve Swallow
Brass – Howard Johnson (3), Jimmy Knepper, Julius Watkins, Randy Brecker, Bob Northern*
Conductor – Michael Mantler
Cornet – Don Cherry
Drums – Andrew Cyrille, Beaver Harris
Guitar – Larry Coryell
Piano – Carla Bley, Cecil Taylor
Saxophone – Charles Davis (2), Frank Wess, Jimmy Lyons (2), Lew Tabackin, Steve Lacy
Tenor Saxophone – Gato Barbieri, Pharoah Sanders
Trombone – Roswell Rudd

De facto esse projecto conta com grandes nomes do Jazz e do Free Jazz, alguns deles de que gosto particularmente como Don Cherry, Steve Lacy, Pharoah Sanders, Jimmy Knepper e Charles Haden. Do Roswell Rudd e do Cecil Taylor também gosto, embora conheça pouco das suas obras.
Fiquei curioso, tenho que ouvir isso!
Parabéns e Obrigado pela partilha!

O "encarte" é do melhor que vi até hoje, com um livro "agarrado" à capa, com textos e fotos da sessão. Não sabia que os discos poderiam ter este tipo de apresentação (por acaso não era má ideia abrir um tópico com as capas mais fantásticas). A música ainda é melhor....

De facto trata-se de uma bela peça de colecção... E a qualidade da gravação, é boa? Como não conheço a editora (JCOA?!)...

A qualidade da gravação é excelente. A editora em causa apenas tem meia dúzia de LPs, lançados nos anos 60 pela Jazz Composer's Orchestra Association.

Este parece ser um deles


http://tinyurl.com/alpjd9a

António José da Silva escreveu:

Este parece ser um deles


http://tinyurl.com/alpjd9a

Acho que é o mesmo disco (ou não)

Essa editora, foi criada pelo casal Carla Bley - Michael Mantler, e tem realmente muito poucos discos :

Fran escreveu:

António José da Silva escreveu:

Este parece ser um deles

http://tinyurl.com/alpjd9a

Acho que é o mesmo disco (ou não)

Essa editora, foi criada pelo casal Carla Bley - Michael Mantler, e tem realmente muito poucos discos :

http://rateyourmusic.com/label/jcoa_records/

A capa é que parece diferente...

Alguns desse discos não são mito fáceis de arranjar e os preços também não ajudam...
Para além desse gostava de apanhar o Echoes of Prayer do Moncur III ... mas estou em regime de contenção!

Mister W escreveu:

Fran escreveu:

António José da Silva escreveu:

Este parece ser um deles

http://tinyurl.com/alpjd9a

Acho que é o mesmo disco (ou não)

Essa editora, foi criada pelo casal Carla Bley - Michael Mantler, e tem realmente muito poucos discos :

http://rateyourmusic.com/label/jcoa_records/

A capa é que parece diferente... ...

Yep, confirmo, todos os 4 LPs que aparecem nesse link e que têm todos o nome The Jazz Composer's Orchestra, é tudo o mesmo disco

Mister W escreveu:

Para além desse gostava de apanhar o Echoes of Prayer do Moncur III ... mas estou em regime de contenção!

Eu também estou em desmame, tenho feito uma terapêutica de substituição com fitas de gravação ...mas esse Moncur III de 1975 parece-me um excelente millesime

Mister W escreveu:

... mas estou em regime de contenção!

E quem não esta.


Só estou de olho em mais um, e é se correr bem e não subir demasiado e é uma prensagem japonesa (como a tua) desse absolutamente fantástico álbum, e fostes tu que me metestes o bicho.


CHARLES LLOYD AT MONTEREY - FOREST FLOWER

Este e que seria mesmo o ultimo do mês, juro.

Ulrich escreveu:

Mister W escreveu:

Para além desse gostava de apanhar o Echoes of Prayer do Moncur III ... mas estou em regime de contenção!

Eu também estou em desmame, tenho feito uma terapêutica de substituição com fitas de gravação ...mas esse Moncur III de 1975 parece-me um excelente millesime

Ou seja, estás a substituir uma droga por um analgésico forte... Hum, acho que vais continuar a ressacar Vinil...

António José da Silva escreveu:

Mister W escreveu:

... mas estou em regime de contenção!

E quem não esta.

Só estou de olho em mais um, e é se correr bem e não subir demasiado e é uma prensagem japonesa (como a tua) desse absolutamente fantástico álbum, e fostes tu que me metestes o bicho.

CHARLES LLOYD AT MONTEREY - FOREST FLOWER
Este e que seria mesmo o ultimo do mês, juro.

Pensava que já o tinhas arranjado... e por falar em Charles Lloyd, guess what?!

Mister W escreveu:

... guess what?!

What?????

Mister W escreveu:

Ou seja, estás a substituir uma droga por um analgésico forte... Hum, acho que vais continuar a ressacar Vinil...

Eu tenho um plano como no Trainspotting...

António José da Silva escreveu:

Mister W escreveu:

... guess what?!

What?????

Já cá mora o "C.L. in the Soviet Union"!
Só que é daqueles que a capa tem um furo (bem estranhei ser tão barato...)
Que se lixe, tudo o resto está em bom estado e musicalmente é uma g'anda maradice, apesar de ainda não ter ouvido bem.

O Charles Lloyd, Keith Jarret e companhia quiseram mesmo deixar os soviets de boca aberta... depois de toda a plémica sobre a sua actuação (que esteve para não acontecer...).
Estou a pensar fazer um tópico sobre o (pouco) que tenho dele.

Mister W escreveu:

António José da Silva escreveu:

Mister W escreveu:

... guess what?!

What?????

Já cá mora o "C.L. in the Soviet Union"!
Só que é daqueles que a capa tem um furo (bem estranhei ser tão barato...)
Que se lixe, tudo o resto está em bom estado e musicalmente é uma g'anda maradice, apesar de ainda não ter ouvido bem.

O Charles Lloyd, Keith Jarret e companhia quiseram mesmo deixar os soviets de boca aberta... depois de toda a plémica sobre a sua actuação (que esteve para não acontecer...).
Estou a pensar fazer um tópico sobre o (pouco) que tenho dele.

Nem me digas nada, perdi um dele (primeira prensagem mint) que ficou em 5 Libras porque a ligação no telemóvel não funcionou.
Todas as outras ofertas parecidas rondam os 25 libras, que raiva. Quase que entrei em parafuso.

Esse das russias, vai estagiar a minha casa, ai vai, vai....

Mister W escreveu:

... Só que é daqueles que a capa tem um furo (bem estranhei ser tão barato...) ...

So what?!
Não tem nada a ver, se é daqueles furos que eu penso ser, no pasa nada (tenho centenas de discos assim, principalmente dos "américas"), nem tampouco influencía o custo e é quase um "garante" de ser uma edição original ou perto disso .


PS : antes um furo na capa, do que dois no LP

PS' : penso que há algures um tópico com a explicação e razão de ser, desse furos (ou "agrafadelas")

António José da Silva escreveu:

Mister W escreveu:

António José da Silva escreveu:

Mister W escreveu:

... guess what?!

What?????

Já cá mora o "C.L. in the Soviet Union"!
Só que é daqueles que a capa tem um furo (bem estranhei ser tão barato...)
Que se lixe, tudo o resto está em bom estado e musicalmente é uma g'anda maradice, apesar de ainda não ter ouvido bem.

O Charles Lloyd, Keith Jarret e companhia quiseram mesmo deixar os soviets de boca aberta... depois de toda a plémica sobre a sua actuação (que esteve para não acontecer...).
Estou a pensar fazer um tópico sobre o (pouco) que tenho dele.

Nem me digas nada, perdi um dele (primeira prensagem mint) que ficou em 5 Libras porque a ligação no telemóvel não funcionou.
Todas as outras ofertas parecidas rondam os 25 libras, que raiva. Quase que entrei em parafuso.

Esse das russias, vai estagiar a minha casa, ai vai, vai....

Pois é! Certas oportunidades não se podem desperdiçar...
Quanto ao estágio, estás à vontade mas aviso-te já que este só come caviar!

Mister W escreveu:

Quanto ao estágio, estás à vontade mas aviso-te já que este só come caviar!

E é caviar que ele vai ter depois de passar umas semanas a comer carapau em tua casa.

Fran escreveu:

Mister W escreveu:

... Só que é daqueles que a capa tem um furo (bem estranhei ser tão barato...) ...

So what?!
Não tem nada a ver, se é daqueles furos que eu penso ser, no pasa nada (tenho centenas de discos assim, principalmente dos "américas"), nem tampouco influencía o custo e é quase um "garante" de ser uma edição original ou perto disso .

PS : antes um furo na capa, do que dois no LP
PS' : penso que há algures um tópico com a explicação e razão de ser, desse furos (ou "agrafadelas")

Eu também tenho alguns e não me importo (muito) porque, para além de serem mais baratos são quase sempre cópias de boa qualidade que foram utilizadas (pouco) em fins promocionais.
Quanto ao valerem o mesmo, isso só acontece quando os vendedores não são honestos e tentam enganar as pessoas... já que o objectivo do furo é precisamente o de tirar o valor ao exemplar.
Mesmo assim, eu prescindo dessas vantagens todas(!) e prefiro sempre exemplares sem buracos!

Mas que bando de viciados todos os dias com disquinhos novos a chegar causam uma inveja daquelas a uma pessoa que eu cá sei mas nao vou comentar
mas ninguem compra Dinos Meiras ou Marcos Paulos?? existe algum motivo por so se comprar discos de jazz???

Cocharro escreveu:

Mas que bando de viciados todos os dias com disquinhos novos a chegar causam uma inveja daquelas a uma pessoa que eu cá sei mas nao vou comentar
mas ninguem compra Dinos Meiras ou Marcos Paulos?? existe algum motivo por so se comprar discos de jazz???

Os motivos pelos quais compramos discos de Jazz são tão difíceis de explicar como a maioria das coisas que tu adquires. Eu culpo as más companhias. Pelo menos no teu caso, é verdade.

Mister W escreveu:

Fran escreveu:

Mister W escreveu:

... Só que é daqueles que a capa tem um furo (bem estranhei ser tão barato...) ...

So what?!
Não tem nada a ver, se é daqueles furos que eu penso ser, no pasa nada (tenho centenas de discos assim, principalmente dos "américas"), nem tampouco influencía o custo e é quase um "garante" de ser uma edição original ou perto disso .

PS : antes um furo na capa, do que dois no LP
PS' : penso que há algures um tópico com a explicação e razão de ser, desse furos (ou "agrafadelas")

Eu também tenho alguns e não me importo (muito) porque, para além de serem mais baratos são quase sempre cópias de boa qualidade que foram utilizadas (pouco) em fins promocionais.
Quanto ao valerem o mesmo, isso só acontece quando os vendedores não são honestos e tentam enganar as pessoas... já que o objectivo do furo é precisamente o de tirar o valor ao exemplar.
Mesmo assim, eu prescindo dessas vantagens todas(!) e prefiro sempre exemplares sem buracos!

Não tenho a mesma opinião, pois não me parece que o objetivo do furo, seja tirar valor ao exemplar.


PS : Antóóóóóóóóóóóóóóóóónio , onde está o tópico com alguns links porreiros, sobre estes furos?!

Fran escreveu:

PS : Antóóóóóóóóóóóóóóóóónio , onde está o tópico com alguns links porreiros, sobre estes furos?!

Tens razão, já tivemos um tópico dedicado ao assunto.

António José da Silva escreveu:

Fran escreveu:

PS : Antóóóóóóóóóóóóóóóóónio , onde está o tópico com alguns links porreiros, sobre estes furos?!

Tens razão, já tivemos um tópico dedicado ao assunto.

Não sei se foi um tópico aberto com esse propósito, mas lembro-me que se não foi aberto com esse propósito, pelos menos acabou com esse tema (como muitos tópicos nesta casa )

António José da Silva escreveu:

Os motivos pelos quais compramos discos de Jazz são tão difíceis de explicar como a maioria das coisas que tu adquires. Eu culpo as más companhias. Pelo menos no teu caso, é verdade.

Atenção não estou a questionar ou a por em causa o vosso gosto... ( até porque o teu todos sabemos que é fraquinho fraquinho ) so questiono se a malta do forum só compra jazz... ou indo um pouco mais longe se as poucas pessoas que compram discos são os 5 ou 6 fregueses repetentes deste topico

Existem dois tipos de furos.

Uns furos são os que algumas editoras usavam para destinguir entre a edição mono e stereo por exemplo, outras usavam bolinhas com códigos de cores.

E outros furos e cortes nas capas destinam-se realmente a retirar o valor ao disco para que não possa ser vendido como novo, são os chamados CUT OUT, estes podem ter cortes na capa ou um furo redondo na capa.


Abraços,
Jorge Ferreira

Cocharro escreveu:

António José da Silva escreveu:

Os motivos pelos quais compramos discos de Jazz são tão difíceis de explicar como a maioria das coisas que tu adquires. Eu culpo as más companhias. Pelo menos no teu caso, é verdade.

Atenção não estou a questionar ou a por em causa o vosso gosto... ( até porque o teu todos sabemos que é fraquinho fraquinho ) so questiono se a malta do forum só compra jazz... ou indo um pouco mais longe se as poucas pessoas que compram discos são os 5 ou 6 fregueses repetentes deste topico

Mas podes questionar que não tem mal nenhum!

Quanto ao facto de achares que é muito Jazz, olha que não tens razão pois ainda hoje estive a ouvir este:


nos últimos meses deve ser o primeiro...

KENNY DORHAM "AFRO-CUBAN" (MONO)
MUSIC MATTERS
BLUE NOTE
LIMITED EDITION
2 LP's 45rpm 180g, Gatefold
Remastered by Kevin Gray and Steve Hoffman from Rudy Van Gelder Original Analogue Master Tapes
Made in R.T.I. U.S.A.

Kenny Dorham – trumpet
J. J. Johnson – trombone (tracks 1-4 and 9)
Hank Mobley – tenor saxophone
Cecil Payne – baritone saxophone
Horace Silver – piano
Percy Heath (tracks 6-9), Oscar Pettiford (tracks 1-4 and 9) – bass
Art Blakey – drums
Carlos "Patato" Valdes – conga (tracks 1-4 and 9)
Richie Goldberg – cowbell (tracks 1-4 and 9

Jorge Ferreira escreveu:

Existem dois tipos de furos.

Uns furos são os que algumas editoras usavam para destinguir entre a edição mono e stereo por exemplo, outras usavam bolinhas com códigos de cores.

E outros furos e cortes nas capas destinam-se realmente a retirar o valor ao disco para que não possa ser vendido como novo, são os chamados CUT OUT, estes podem ter cortes na capa ou um furo redondo na capa.


Abraços,
Jorge Ferreira

Deduzo que o Mr W, se refira aos segundos, já que quanto aos primeiros, não os consegues arranjar sem os furos, nem que a vaca tussa, pois nunca existiram sem os ditos cujos.

Quanto aos outros, continuo a dizer que não são para tirar valor, mas sim para que não pudessem ser vendidos como novos (normalmente, faziam-no com o material excedente, que não era vendido).




Falando do Jazz, a que muitos foristas são adeptos, penso que se deve a vários factores, entre eles, o facto de ser bastante mais "fácil" e agradável ao ouvido, obviamente tirando raras excepções, as quais eu identifico perfeitamente em determinados foristas

Cpts

Mister W escreveu:

Cocharro escreveu:

António José da Silva escreveu:

Os motivos pelos quais compramos discos de Jazz são tão difíceis de explicar como a maioria das coisas que tu adquires. Eu culpo as más companhias. Pelo menos no teu caso, é verdade.

Atenção não estou a questionar ou a por em causa o vosso gosto... ( até porque o teu todos sabemos que é fraquinho fraquinho ) so questiono se a malta do forum só compra jazz... ou indo um pouco mais longe se as poucas pessoas que compram discos são os 5 ou 6 fregueses repetentes deste topico

Mas podes questionar que não tem mal nenhum!

Quanto ao facto de achares que é muito Jazz, olha que não tens razão pois ainda hoje estive a ouvir este:


nos últimos meses deve ser o primeiro...

E que belo disco esse!!! que eu descobri aqui no forum graças a ti há uns meses atrás

Bela música mesmo.

Fran escreveu:

(como muitos tópicos nesta casa )

Como as ginjas. Uma coisa é certa, entre conversas, desconversas e brincadeiras, decerto que é o fórum mais didático do áudio em Portugal, pelo menos de há dois anos a esta parte. Eu pelo menos, já aprendi muito aqui com todos vocês.

afonso escreveu:

KENNY DORHAM "AFRO-CUBAN" (MONO)
MUSIC MATTERS
BLUE NOTE
LIMITED EDITION
2 LP's 45rpm 180g, Gatefold
Remastered by Kevin Gray and Steve Hoffman from Rudy Van Gelder Original Analogue Master Tapes
Made in R.T.I. U.S.A.

Kenny Dorham – trumpet
J. J. Johnson – trombone (tracks 1-4 and 9)
Hank Mobley – tenor saxophone
Cecil Payne – baritone saxophone
Horace Silver – piano
Percy Heath (tracks 6-9), Oscar Pettiford (tracks 1-4 and 9) – bass
Art Blakey – drums
Carlos "Patato" Valdes – conga (tracks 1-4 and 9)
Richie Goldberg – cowbell (tracks 1-4 and 9

Depois quando o ouvires como deve ser, diz o que achaste do som,
mas aposto que será algo como "Foi como se a cortina do palco abrisse..."

António José da Silva escreveu:

Fran escreveu:

(como muitos tópicos nesta casa )

Como as ginjas. Uma coisa é certa, entre conversas, desconversas e brincadeiras, decerto que é o fórum mais didático do áudio em Portugal, pelo menos de há dois anos a esta parte. Eu pelo menos, já aprendi muito aqui com todos vocês.

Ah disso não tenhas dúvidas.

Não te esqueças que este forum, "passou" a ter uma componente musical enormérrima, quando antes, era fortemente dedicada ao áudio e aparelhos, e isso complementa (e de que maneira), toda a paixão relativamente ao "ouvir música".


PS : pelo menos, é o que eu sinto

Jorge Ferreira escreveu:

afonso escreveu:

KENNY DORHAM "AFRO-CUBAN" (MONO)
MUSIC MATTERS
BLUE NOTE
LIMITED EDITION
2 LP's 45rpm 180g, Gatefold
Remastered by Kevin Gray and Steve Hoffman from Rudy Van Gelder Original Analogue Master Tapes
Made in R.T.I. U.S.A.

Kenny Dorham – trumpet
J. J. Johnson – trombone (tracks 1-4 and 9)
Hank Mobley – tenor saxophone
Cecil Payne – baritone saxophone
Horace Silver – piano
Percy Heath (tracks 6-9), Oscar Pettiford (tracks 1-4 and 9) – bass
Art Blakey – drums
Carlos "Patato" Valdes – conga (tracks 1-4 and 9)
Richie Goldberg – cowbell (tracks 1-4 and 9

Depois quando o ouvires como deve ser, diz o que achaste do som,
mas aposto que será algo como "Foi como se a cortina do palco abrisse..."

Não consigo imaginar como é possivel tocar melhor que os Analogue Productions 45 rpm, mas pelo que tenho lido parece que sim !!


Depois conto como correu ...

afonso escreveu:

Não consigo imaginar como é possivel tocar melhor que os Analogue Productions 45 rpm, mas pelo que tenho lido parece que sim !!

Depois conto como correu ...

São dois paradigmas diferentes...

Os Blue Notes da Analogue Productions são para quem gosta mais de discos audiófilos que não chateiam e os Music Matters são para quem gosta mais da Música e quer vibrar com ela.

Vamos lá ver se consigo explicar melhor,
Até podes preferir o som dos Blue Notes da Analogue Productions, pois é mais trabalhado para ser mais agradável, mais cheio e encorpado e doce como o mel.

O problema quanto a mim é que também se torna demasiado mole e colorido, demasiado audiófilo, e os blue notes perdem a essência e alma da obra, a mensagem não é aquela que os músicos queriam fazer passar, mas sim o que os engenheiros de som quiseram passar para os audiófilos (ou o tipo de som que o Chad Kassem pediu aos engenheiros para equalizar).

O jazz ao vivo não é assim tão mole nem doce...

Os Blue Notes da Analogue Productions são discos audiófilos fabulosos, mas mais para impressionar os amigos e para serem muito agradáveis na audição, não necessáriamente para sentir verdadeiramente a música.

Os Music Matters são mais fieis às Masters e à essência e alma das obras e sente-se melhor a mensagem dos musicos e não a mensagem dos engenheiros de som (apesar de terem sido os mesmos), pois fizeram muito pouca equalização.

Os donos da Music Matters são dois grandes apaixonados e colecionadores de Jazz e de Blue Notes em particular e fazem questão de assistir às sessões de remastering e de ouvir os seus discos, são o Ron Rambach (grande colecionador) e o Joe Harley (grande produtor nomeadamente dos excelentes LP's que existiam da Audioquest e também dos excelentes LP's que existem da Groove Note, o tipo de som da Music Matters é parecido com o som destas duas editoras, ou seja bastante transparente).

Os Music Matters são menos coloridos e por isso mais transparentes e com maior resolução,
e não são moles, ou seja têm mais dinâmica, se a música é calma eles são calmos mas se a música dispara eles também disparam, a música que entrou é a música que sai, com menos equalizações no som, isto tudo sem serem agressivos.

São dois tipos de som diferentes, tanto podes preferir um como o outro,
são ambos legítimos, desde que se apreciem os aspectos positivos de cada um dos dois.

Os Analogue Productions são mais agradáveis para ouvir mesmo quando não te apetece ouvir música,
os Music Matters são melhores quando te apetece mesmo ouvir a música.

Não sei se me fiz entender, mas depois diz se isto tudo bate certo com a tua análise


Abraço,
Jorge Ferreira

Jorge Ferreira escreveu:

... Os Analogue Productions são mais agradáveis para ouvir mesmo quando não te apetece ouvir música,
os Music Matters são melhores quando te apetece mesmo ouvir a música. ...

Gostei da tua explanação, e a forma como foi feita, super simples e bem explicada, e também da "conclusão" , mesmo achando um absurdo existir gente que consegue ouvir musica (Analogue Productions), sem lhe apetecer ouvir

Fran escreveu:

...mesmo achando um absurdo existir gente que consegue ouvir musica (Analogue Productions), sem lhe apetecer ouvir

Mas olha que até e bastante plausível. Pode não estar a apetecer a 100%, mas como é tão agradável, a pessoa vai-se embalando e acaba por entrar na onda. Se em contrapartida a vontade for pouca e o som do álbum não convidar, o namoro acaba logo na primeira faixa.
Mas isto é tudo um pouco figurativo e exemplificativo.

António José da Silva escreveu:

Fran escreveu:

...mesmo achando um absurdo existir gente que consegue ouvir musica (Analogue Productions), sem lhe apetecer ouvir

Mas olha que até e bastante plausível. Pode não estar a apetecer a 100%, mas como é tão agradável, a pessoa vai-se embalando e acaba por entrar na onda. Se em contrapartida a vontade for pouca e o som do álbum não convidar, o namoro acaba logo na primeira faixa.
Mas isto é tudo um pouco figurativo e exemplificativo.

É um ponto de vista válido ... talvez por isso não se passar comigo, eu tenha apelidado a situação de "absurdo".

re-edição da Light In The Attic

Gabor Szabo ‎– Jazz Raga






http://www.discogs.com/Gabor-Szabo-Jazz-Raga/release/2451606

Fran escreveu:

Quanto aos outros, continuo a dizer que não são para tirar valor, mas sim para que não pudessem ser vendidos como novos (normalmente, faziam-no com o material excedente, que não era vendido).

É mais ou menos isso...

Penso k te refiras a este processo chamado de Deletion

"Deletion can be for a variety of reasons, but usually reflects a decline in sales so that distributing the record is no longer profitable.[2] Singles are routinely deleted after a period of weeks, but an album by a major artist may remain in the catalog indefinitely.
When titles are deleted in the US, the remaining stock would be defaced with a cut-out through the sleeve or case."

http://en.wikipedia.org/wiki/Deletion_%28music_industry%29

Excelente Música Chicosta!!!


Só para finalizar da minha parte a questão acerca dos Blue Notes audiófilos da Analogue Productions versus os Blue Notes Audiófilos da Music Matters:

É claro que eu exagerei e que as diferenças não são assim tão grandes, na verdade as diferenças são mínimas, foi apenas para que as pessoas percebessem melhor as diferenças e o que eu queria dizer.

Na verdade os melhores Blue Notes que já foram feitos até hoje seriam os da Analogue Productions, se não existissem os da Music Matters.

E como eles reeditaram títulos diferentes, se quisermos algum dos 50 títulos que a Analogue Productions reeditou, a melhor edição será mesmo a da Analogue Productions, excepto o "Blue Train" e o "Somethin' Else" em que eu pessoalmente prefiro as reedições também audiófilas que a Classic Records fez (mas as Stereo e não as Mono).

Felizmente a Music Matters já reeditou mais de 100 titulos e continua a reeditar e para esses títulos essas são mesmo as melhores edições que já foram feitas.

Ou seja, são ambos excelentes, e os que foram editados pela Analogue Productions não foram editados pela Music Matters e vice-versa, mas para mim os Music Matters são ligeiramente melhores, mesmo tratando-se de obras diferentes.

Os Blue Notes da Analogue Productions têm a virtude de serem mais agradáveis do que os Music Matters para quem não gosta assim tanto dessas obras de Jazz, mas quem gosta mesmo muito dessas obras de Jazz certamente achará os Music Matters ligeiramente mais neutros e ligeiramente superiores.

Já noutras reedições audiófilas da Analogue Productions penso que eles conseguiram igualmente excelentes resultados sonoros, mas mantendo mais a essência das obras, o "Folk Singer" do Muddy Waters é talvez o melhor exemplo disso entre muitos outros excelentes exemplos, tais como a série Prestige MONO e a série da Verve que estão a sair excelentes.

Na verdade os Analogue Productions são quase todos excelentes e fabulosos, as únicas séries que quanto a mim foram menos bem conseguidas pela Analogue Productions foram as reedições da Impulse e as dos Blue Notes, mas não deixam de ser fabulosos por causa disso (a fasquia é muito alta) e como já disse continuam a ser as melhores edições jamais feitas desses títulos.

Mas isto é apenas a minha opinião e gosto pessoal.

chicosta escreveu:

Fran escreveu:

Quanto aos outros, continuo a dizer que não são para tirar valor, mas sim para que não pudessem ser vendidos como novos (normalmente, faziam-no com o material excedente, que não era vendido).

É mais ou menos isso...

Penso k te refiras a este processo chamado de Deletion

"Deletion can be for a variety of reasons, but usually reflects a decline in sales so that distributing the record is no longer profitable.[2] Singles are routinely deleted after a period of weeks, but an album by a major artist may remain in the catalog indefinitely.
When titles are deleted in the US, the remaining stock would be defaced with a cut-out through the sleeve or case."

http://en.wikipedia.org/wiki/Deletion_%28music_industry%29

Yep também

chicosta escreveu:

re-edição da Light In The Attic

Gabor Szabo ‎– Jazz Raga






http://www.discogs.com/Gabor-Szabo-Jazz-Raga/release/2451606

Grande compra!
Esse disco para além do seu conteúdo musical, conta também com essa magnifica prensagem e esse insert.
A qualidade da gravação, não sendo a melhor, é no entanto muito razoável e o disco ouve-se muito bem.
Parabéns

Um sortido de 8 compras do mesmo dealer

Tony Fruscella- Tony Fruscella
Curtis fuller - The magnificent trombone
Chet baker - The lyrical trumpet of
Frank rosolino - Frank Rosolino Quintet
Budy rich -The roar of 74
Sonny red - The mode
Hank mobley - A slice of the top
Donald byrd- Slow drag


https://2img.net/r/ihimizer/i/imagetrt.jpg/

afonso escreveu:

Um sortido de 8 compras do mesmo dealer

Tony Fruscella
Curtis fuller
Chet baker
Frank rosolino
Budy rich
Sonny red
Hank mobley
Donald byrd


https://2img.net/r/ihimizer/i/imagetrt.jpg/

Mais um dia em cheio a caminho de uma grande coleção de Jazz.

afonso escreveu:

Um sortido de 8 compras do mesmo dealer

Tony Fruscella- Tony Fruscella
Curtis fuller - The magnificent trombone
Chet baker - The lyrical trumpet of
Frank rosolino - Frank Rosolino Quintet
Budy rich -The roar of 74
Sonny red - The mode
Hank mobley - A slice of the top
Donald byrd- Slow drag

https://2img.net/r/ihimizer/i/imagetrt.jpg/

Grandes nomes que constam por aí...
Esse Gira-Discos deve andar em brasa!

António José da Silva escreveu:

afonso escreveu:

Um sortido de 8 compras do mesmo dealer

Tony Fruscella
Curtis fuller
Chet baker
Frank rosolino
Budy rich
Sonny red
Hank mobley
Donald byrd


https://2img.net/r/ihimizer/i/imagetrt.jpg/

Mais um dia em cheio a caminho de uma grande coleção de Jazz.

Acabaste de ser destronado

Fran escreveu:

Acabaste de ser destronado

E fico muito feliz por ele.

Mister W escreveu:

Fran escreveu:

António José da Silva escreveu:

Este parece ser um deles

http://tinyurl.com/alpjd9a

Acho que é o mesmo disco (ou não)

Essa editora, foi criada pelo casal Carla Bley - Michael Mantler, e tem realmente muito poucos discos :

http://rateyourmusic.com/label/jcoa_records/

A capa é que parece diferente...

Alguns desse discos não são mito fáceis de arranjar e os preços também não ajudam...
Para além desse gostava de apanhar o Echoes of Prayer do Moncur III ... mas estou em regime de contenção!

No ebay encontrei este com a mesma capa: http://www.ebay.co.uk/itm/400397451662?ssPageName=STRK:MEWAX:IT&_trksid=p3984.m1423.l2649

Mas a minha edição é da ECM.

Comprinhas de fim de semana!

Adriano Correia De Oliveira ‎– Memória De Adriano 2xLP + 7''

Leonard Cohen ‎– Various Positions

The Legendary Tiger Man - Tebas

Red, Hot & Blue - Various ‎– Tribute to Cole Porter 2xLP