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 Sakuma um alfaiate do som

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MensagemAssunto: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyDom Mar 17 2013, 23:41

Que pena não ter legendas...



Última edição por Milton em Ter Mar 19 2013, 12:10, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyDom Mar 17 2013, 23:54



Despertou-me a curiosidade Sakuma um alfaiate do som 491368 ...


...mais informações aqui .

e o esquema daquela ponte que ele faz no fim aqui Sakuma um alfaiate do som 491368
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptySeg Mar 18 2013, 00:21

Eu tencionava comentar os "alfaiates" no tópico "Cultura Audio..." mas se calhar vou-me antecipar aqui.

Este é um típico exemplo de audiofilia vintageista à la japonaise...um senhor, verdadeiro apaixonado pelo seu métier, desenvolve uns circuitos repletos de transformadores que encurtam a gama de frequências, comprimem a dinâmica e dão mais "cor" ao som do que as indumentárias da Carmen Miranda, "afina" o som das suas criações tocando gravações "pré-históricas" reproduzidas por altifalantes (ou seria só um?) de banda larga (Lowther?) montados em barris de cerveja japonesa, num sistema que se bem me lembro é monofónico.
E como por milagre torna-se num mito.

Sakuma um alfaiate do som Taru1

Sakuma um alfaiate do som Taru2

A meu ver a única coisa interessante disto tudo é o audio-café.
E os petiscos, que me abriram o apetite...fiquei com uma enorme vontade de ir ao Assuka comer um katsudon.

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Última edição por ricardo onga-ku em Seg Mar 18 2013, 00:45, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptySeg Mar 18 2013, 00:39







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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptySeg Mar 18 2013, 00:44

A questão aqui é perceber o que leva os japoneses a endeusar (alguns d)estes velhos artesãos?
Não pode ser o som.

R
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptySeg Mar 18 2013, 21:54

ricardo onga-ku escreveu:
A questão aqui é perceber o que leva os japoneses a endeusar (alguns d)estes velhos artesãos?
Não pode ser o som.

R
Já ouvi uma frase identica a essa acerca do Jimmi Hendix... Razz

Penso que aquilo que eles "endeusam" não é apenas a pessoa nem o som.
Talvez seja mais a filosofia e o processo criativo...
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptySeg Mar 18 2013, 22:40

Milton escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
A questão aqui é perceber o que leva os japoneses a endeusar (alguns d)estes velhos artesãos?
Não pode ser o som.

R
Já ouvi uma frase identica a essa acerca do Jimmi Hendix... Razz

Penso que aquilo que eles "endeusam" não é apenas a pessoa nem o som.
Talvez seja mais a filosofia e o processo criativo...

Tenho tendência a pensar como o Milton...

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptySeg Mar 18 2013, 23:08

TD124 escreveu:
Milton escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
A questão aqui é perceber o que leva os japoneses a endeusar (alguns d)estes velhos artesãos?
Não pode ser o som.

R
Já ouvi uma frase identica a essa acerca do Jimmi Hendix... Razz

Penso que aquilo que eles "endeusam" não é apenas a pessoa nem o som.
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 01:54

taly escreveu:
TD124 escreveu:
Milton escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
A questão aqui é perceber o que leva os japoneses a endeusar (alguns d)estes velhos artesãos?
Não pode ser o som.

R
Já ouvi uma frase identica a essa acerca do Jimmi Hendix... Razz

Penso que aquilo que eles "endeusam" não é apenas a pessoa nem o som.
Talvez seja mais a filosofia e o processo criativo...

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E, então, quando descobriram [ eles... os artesãos ] que alguém lhes dava atenção e, não se sabe por obra de que santo padroeiro, os endeusava... Então fliparam!!!... Sakuma um alfaiate do som 936335

Depois de uma boa dose de sake e com a boa companhia duma gueixa eficiente... Não há nada que não se escute deleitadamente!...
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 07:37

Não será fácil de falar de algo só pelo visionamento de alguns vídeos e sem nunca ter ouvido as criações do senhor, mas para mim tem valor nem que seja pelos caminhos técnicos seguidos. Quantas vezes os caminhos nunca antes navegados nos levaram a outros locais? Se esses locais são melhores, piores ou simplesmente diferentes, não sei, mas interessante é no mínimo.
Outra coisa que muitas vezes esquecemos (penso eu), é que também eles tem aparelhos de medida, sabem usa-los e estão familiarizados com toda a literatura existente sobre a matéria, mas seguem o seu caminho.
Mas que gostaria de ouvir, lá isso gostaria. E mais que ouvir, seria passar um tempo na companhia do própria e absorver uma cultura e saberes diferentes. É nesta diversidade de culturas que está a grande riqueza do ser humano.
Neste aspeto o melhor é seguir a frase inglesa, "don't knock it until you try it".

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 10:12

António José da Silva escreveu:
Não será fácil de falar de algo só pelo visionamento de alguns vídeos e sem nunca ter ouvido as criações do senhor, mas para mim tem valor nem que seja pelos caminhos técnicos seguidos. Quantas vezes os caminhos nunca antes navegados nos levaram a outros locais? Se esses locais são melhores, piores ou simplesmente diferentes, não sei, mas interessante é no mínimo.
Outra coisa que muitas vezes esquecemos (penso eu), é que também eles tem aparelhos de medida, sabem usa-los e estão familiarizados com toda a literatura existente sobre a matéria, mas seguem o seu caminho.
Mas que gostaria de ouvir, lá isso gostaria. E mais que ouvir, seria passar um tempo na companhia do própria e absorver uma cultura e saberes diferentes. É nesta diversidade de culturas que está a grande riqueza do ser humano.
Neste aspeto o melhor é seguir a frase inglesa, "don't knock it until you try it".

Sakuma um alfaiate do som 754215 Sakuma um alfaiate do som 754215

concordo plenamente

estar comentar um som ou um aparelho sem o ouvir Sakuma um alfaiate do som 57537

E porque será que o senhor Sakuma é menos que um Jean Hiraga???

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 10:32

ricardo onga-ku escreveu:
Eu tencionava comentar os "alfaiates" no tópico "Cultura Audio..." mas se calhar vou-me antecipar aqui.

Este é um típico exemplo de audiofilia vintageista à la japonaise...um senhor, verdadeiro apaixonado pelo seu métier, desenvolve uns circuitos repletos de transformadores que encurtam a gama de frequências, comprimem a dinâmica e dão mais "cor" ao som do que as indumentárias da Carmen Miranda, "afina" o som das suas criações tocando gravações "pré-históricas" reproduzidas por altifalantes (ou seria só um?) de banda larga (Lowther?) montados em barris de cerveja japonesa, num sistema que se bem me lembro é monofónico.
E como por milagre torna-se num mito.

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A meu ver a única coisa interessante disto tudo é o audio-café.
E os petiscos, que me abriram o apetite...fiquei com uma enorme vontade de ir ao Assuka comer um katsudon.

Sayonara!

Ao que sei os Amps da Audio Tehkne (outro Guru ou alfaite do audio) que defende o conhecimento exaustivo da audição da musica ao vivo, encontram-se repletos de transformadores seja Power supply, seja output, Impendance matching etc. Será que este e outros estão completamente errados?

Quanto ao sistema monofónico, e se a gravação é monofónica?

Outra coisa, muitos dos desenvolvimentos tecnologicos no audio tem resultado destas pequenas oficinas ou alfaites que procuram novas e melhores formas de reproduçao.

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 10:58

António José da Silva escreveu:
Não será fácil de falar de algo só pelo visionamento de alguns vídeos e sem nunca ter ouvido as criações do senhor, mas para mim tem valor nem que seja pelos caminhos técnicos seguidos. Quantas vezes os caminhos nunca antes navegados nos levaram a outros locais? Se esses locais são melhores, piores ou simplesmente diferentes, não sei, mas interessante é no mínimo.
Outra coisa que muitas vezes esquecemos (penso eu), é que também eles tem aparelhos de medida, sabem usa-los e estão familiarizados com toda a literatura existente sobre a matéria, mas seguem o seu caminho.
Mas que gostaria de ouvir, lá isso gostaria. E mais que ouvir, seria passar um tempo na companhia do própria e absorver uma cultura e saberes diferentes. É nesta diversidade de culturas que está a grande riqueza do ser humano.
Neste aspeto o melhor é seguir a frase inglesa, "don't knock it until you try it".


Não concordo com essa frase...
Se um conceituado chefe te der uma receita de sopa de cação para quatro pessoas e nela constar um quilo e meio de sal, tu achas que será necessário cozinhá-la para avaliar o seu fracasso?
E se te propusessem mudar o motor do teu Humvee pelo de um Fiat Panda com 875cm3, manter-te-ías fiel ao "don't knock it until you try it"?
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 11:03

ricardo onga-ku escreveu:
António José da Silva escreveu:
Não será fácil de falar de algo só pelo visionamento de alguns vídeos e sem nunca ter ouvido as criações do senhor, mas para mim tem valor nem que seja pelos caminhos técnicos seguidos. Quantas vezes os caminhos nunca antes navegados nos levaram a outros locais? Se esses locais são melhores, piores ou simplesmente diferentes, não sei, mas interessante é no mínimo.
Outra coisa que muitas vezes esquecemos (penso eu), é que também eles tem aparelhos de medida, sabem usa-los e estão familiarizados com toda a literatura existente sobre a matéria, mas seguem o seu caminho.
Mas que gostaria de ouvir, lá isso gostaria. E mais que ouvir, seria passar um tempo na companhia do própria e absorver uma cultura e saberes diferentes. É nesta diversidade de culturas que está a grande riqueza do ser humano.
Neste aspeto o melhor é seguir a frase inglesa, "don't knock it until you try it".


Não concordo com essa frase...
Se um conceituado chefe te der uma receita de sopa de cação para quatro pessoas e nela constar um quilo e meio de sal, tu achas que será necessário cozinhá-la para avaliar o seu fracasso?
E se te propusessem mudar o motor do teu Humvee pelo de um Fiat Panda com 875cm3, manter-te-ías fiel ao "don't knock it until you try it"?



Qualquer frase deste género tem que ser posta dentro da razoabilidade.

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 11:32

Alfaites do Audio:

Koetsu (Japão)
Kiseki (holanda ou belgica)
Phy (frança)
Jean Hiraga (frança)
Auditorium 23(alemanha)
Dan D´Agostino (Pai da Krell) (USA)
WaveLenght (não me lembro do nome do Srº) (usa)
Wavac (japao)
Sudgen (sempre seguiu o seu caminho e ideias - Class A etc. sem nunca se ter desviado muito dos seu conceitos) (UK)
KSL - Kondo (Audio Note original) (japao)
Audio Tekne (japao)
Apogee ( colunas com algum culto de seguidores e que tem as suas limitações mas tem pontos positivos)

Etc.................

Alguns nomes que acreditam/vam nas suas topologias e que se instalaram como referencias no mercado. Com Bases diferentes, seja transitor ou valvula, analogico, cornetas, open baffle etc........
Mas que independentemente das diferenças tem seguidores.
Individualidades que seguiram as suas ideias e as colocaram na pratica

Como o AJS já referiu, tirar ilações apenas de uns videos e opinar com base em topologias sem audição, considero um erro.
Podemos acreditar mais numa topologia, tal como os nomes atras defendem as suas, mas classificar as outras como erradas á partida.........????

A musica é mais que simplismente mediçoes (o exemplo de um outro topico sobre duas resistencias que tinham os mesmo valores mas com sons diferentes aos ouvidos de um Guru.....)

Apartida não julgo topologias, sistemas, bases (valvulas ou transistor....), digital analogico etc, 1 via, 2 vias, 3 vias, 4 ou mais vias de coluna.

quero ouvir e poder ter a minha opiniao pessoal sobre estas diferenças, tão só isso.

Repito, opinar sobre algo sem ter conhecimento de causa e de toda a envolvencia do que vou opinar, considero um erro.
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 11:51

microseiki escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
Eu tencionava comentar os "alfaiates" no tópico "Cultura Audio..." mas se calhar vou-me antecipar aqui.

Este é um típico exemplo de audiofilia vintageista à la japonaise...um senhor, verdadeiro apaixonado pelo seu métier, desenvolve uns circuitos repletos de transformadores que encurtam a gama de frequências, comprimem a dinâmica e dão mais "cor" ao som do que as indumentárias da Carmen Miranda, "afina" o som das suas criações tocando gravações "pré-históricas" reproduzidas por altifalantes (ou seria só um?) de banda larga (Lowther?) montados em barris de cerveja japonesa, num sistema que se bem me lembro é monofónico.
E como por milagre torna-se num mito.

A meu ver a única coisa interessante disto tudo é o audio-café.
E os petiscos, que me abriram o apetite...fiquei com uma enorme vontade de ir ao Assuka comer um katsudon.

Sayonara!

Ao que sei os Amps da Audio Tehkne (outro Guru ou alfaite do audio) que defende o conhecimento exaustivo da audição da musica ao vivo, encontram-se repletos de transformadores seja Power supply, seja output, Impendance matching etc. Será que este e outros estão completamente errados?

Não digo que estejam errados, apenas que os transformadores "tingem" o som com a sua sonoridade e o resultado depende do "gosto" de quem os escolhe; não se limitam a reproduzir o sinal.

microseiki escreveu:
Quanto ao sistema monofónico, e se a gravação é monofónica?

A questão é que ele está a avaliar o resultado das suas criações com uma coluna deficiente (trata-se de um barril de cerveja com um altifalante de banda larga que acentua excessivamente a gama média-alta) e o som deve ser intragável com colunas "decentes".
Ele "modela" o som do sistema (ao seu gosto), aquelas colunas (ou será só uma) naquela sala.

microseiki escreveu:
Outra coisa, muitos dos desenvolvimentos tecnologicos no audio tem resultado destas pequenas oficinas ou alfaites que procuram novas e melhores formas de reproduçao.

Quando eu classifico um designer como "alfaiate" estou a referir-me áqueles que procuram uma sonoridade "personalizada"; eles não procuram uma "melhor" reprodução da gravação mas o "embelezamento" desta através sonoridade que lhes "agrada", coisas completamente distintas do meu ponto de vista.

Existem muitas formas de audiofilia mas para aqueles que como eu valorizam acima de tudo o desempenho esta perspectiva do som "personalizado" dos "alfaiates" japoneses, que faz sentido do ponto de vista filosófico, apenas revela interesse, do ponto de vista sónico e devido às suas características particulares, para uns poucos audiófilos que se revejam na sonoridade extremamente "tipada" destes equipamentos.
Como disse o António e bem, os "mestres" da escola japonesa "seguem o seu caminho" em busca de uma qualquer "musicalidade" perdida.
Estamos a pegar num bom café, a música, ao qual cada "alfaiate" adiciona o tempero que a seu "gosto" parece mais adequado...puro, com um travo de brandy, uma ou duas colheres de açúcar, mexido com colher ou um pau de canela, etc.
É semelhante ao que se passa com um sistema de reprodução de vinil: esta célula produz um certo equilíbrio tonal, este braço acrescenta um calorzinho nos graves, a afinação de ambos produz este ou aquele efeito "colorizador"...

Um exemplo disso é o Junji Kimura da 47 Laboratory.
Antes de ter vivido o meu "iluminismo" audiófilo deixei-me levar pela "filosofia" (muito bem preparada pelo departamento de marketing que serve a indústria do audio) e acima de tudo pela estética dos seus equipamentos que considero excepcional, e comprei o amplificador, o transporte e o D/AC da série Shigaraki.

Como "filosofia" é interessante pois procura aliar a tradição à modernidade combinando a manufactura, os transformadores e os circuitos integrados em topologias minimalistas de forma a produzir o seu (dele) "ideal" sónico, e no seu currículo estão equipamentos realizados para marcas conceituadas como a Pioneer, a Kenwood ou a Luxmann.

Mas a sonoridade dos seus equipamentos foi "temperada" para um gosto específico (o dele), ao som de quartetos de cordas reproduzidos por minúsculos altifalantes de banda larga (E.J. Jordan), o que de certa forma explica a gama de frequências e dinâmica não muito largas ou a fraca separação de canais e atenuação nas altas frequências do D/AC (mas não justifica p.ex. os elevados níveis de jitter no D/AC).
Os circuitos e componentes foram certamente escolhidos pela sua sonoridade (ou "colorações") mas o seu desempenho é sófrivel e a qualidade de fabrico deixa muito a desejar, como se pode ver nesta imagem:

Sakuma um alfaiate do som 31eb406b47labs08cl27050

Não só a cablagem interna (e também a externa) "solta" está sujeita a ground loops como os cabos de coluna apresentam uma resistência excessiva.
E a relação preço/qualidade a fraca: p.ex. o D/AC chip utilizado no conversor é de gama baixa e o mecanismo de leitura do transporte é igual ao utilizado num "tijolo" de 100€ da JVC...

Hiroyasu Kondo (Audio Note Japan) refere que utiliza uma gravação mono dos anos 50 como o "instrumento" para avaliar a "sonoridade" dos seus equipamentos:

'My personal yardstick for judging sound quality is Toscanini's "Un Ballo in Maschera"(*).
The album is a live recording of 1954; the 87 years old maestro suffered amnesia just a few days before, and the concert was nearly cancelled.
Some may like Toscanini's reading and some may don't, but the NBC Symphony's performance is truly outstanding; the orchestra was scheduled to be dissolved within three months, so their play was ultimately tense.
The 30 inch-per-second monaural tape recording provides excellent low-frequency liveliness, and the extremely sensitive microphone's diaphragm captures the Carnegie Hall's sound space "expand" with the orchestra's fortissimo (unfortunately condenser mics cannot pick up the sound like this).
During rehearsal the maestro yelled "don't make sound like scratching a pig's back with a double bass!" to the orchestra.
So the bass notes right after the choral part sound quite crisp, augmenting the story very nicely.'


Julgo que estes dois exemplos ilustram perfeitamente a ideia de que os "alfaiates" não estão interessados em reproduzir o som das gravações mas antes de criar uma qualquer "representação expressionista" daquilo que é para eles a sonoridade ideal para os géneros musicais que mais apreciam, o que obviamente implica optar por caricatura algumas características do som em detrimento de outras.

Não tenho nada contra esta aproximação ao audio mas no meu ponto de vista é importante frisar que se trata de uma "interpretação" pessoal e não de reprodução...pode ser mais "agradável" para alguns mas não "melhor".
A voz da Aretha Frankiln pode soar mais "agradável" se lhe retirarmos alguma estridência e lhe dermos algum "calor" mas será isso mais realista?

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 12:20

microseiki escreveu:
Alfaites do Audio:

Koetsu (Japão)
Kiseki (holanda ou belgica)
Phy (frança)
Jean Hiraga (frança)
Auditorium 23(alemanha)
Dan D´Agostino (Pai da Krell) (USA)
WaveLenght (não me lembro do nome do Srº) (usa)
Wavac (japao)
Sudgen (sempre seguiu o seu caminho e ideias - Class A etc. sem nunca se ter desviado muito dos seu conceitos) (UK)
KSL - Kondo (Audio Note original) (japao)
Audio Tekne (japao)
Apogee ( colunas com algum culto de seguidores e que tem as suas limitações mas tem pontos positivos)

O D'Agostino ainda posso aceitar mas a Apogee e a Sugden não se podem consideram "alfaiates"; apesar de trilhar um caminho alternativo não me parece que estes fabricantes procurem uma qualquer "sonoridade d'auteur" mas apenas a reprodução das gravações.

microseiki escreveu:
Alguns nomes que acreditam/vam nas suas topologias e que se instalaram como referencias no mercado. Com Bases diferentes, seja transitor ou valvula, analogico, cornetas, open baffle etc........
Mas que independentemente das diferenças tem seguidores.
Individualidades que seguiram as suas ideias e as colocaram na pratica

Como o AJS já referiu, tirar ilações apenas de uns videos e opinar com base em topologias sem audição, considero um erro.
Podemos acreditar mais numa topologia, tal como os nomes atras defendem as suas, mas classificar as outras como erradas á partida.........????

Nenhuma está errada: por um lado temos os "alfaiates" que procuram "pintar" o som e de outro aqueles cujo objectivo é reproduzir as gravações nas nossas salas.
Eu estou do lado da reprodução pois interessa-me escutar exclusivamente o som da música que ficou gravada e não o som dos equipamentos ou a interpretação que estes fazem do som gravado.

microseiki escreveu:
A musica é mais que simplismente mediçoes (o exemplo de um outro topico sobre duas resistencias que tinham os mesmo valores mas com sons diferentes aos ouvidos de um Guru.....)

Não confundas música com som.
A música é produzida pelo instrumento ou voz e aqui falamos de reprodução de música gravada ou seja som.
Falamos de medir o som, não a medir música...e medimos para verificar a fidelidade o som reproduzido.

E o exemplo é falacioso pois a única medida igual nesses dois componentes diferentes era o valor da resistência.
Dois motores de automóvel diferentes com a mesma potência máxima não apresentam curvas nem valores de binário semelhantes.

microseiki escreveu:
Apartida não julgo topologias, sistemas, bases (valvulas ou transistor....), digital analogico etc, 1 via, 2 vias, 3 vias, 4 ou mais vias de coluna.

quero ouvir e poder ter a minha opiniao pessoal sobre estas diferenças, tão só isso.

Repito, opinar sobre algo sem ter conhecimento de causa e de toda a envolvencia do que vou opinar, considero um erro.

É a tua metodologia e eu respeito-a mas não me revejo nela por razões várias que vão desde a eficácia, a económicas, passando pelo facto de que não sinto especial apelo pelos equipamentos e sua estética, apenas pelo seu desempenho.

Pela minha parte prefiro não perder tempo com topologias cujo desempenho sei à partida ser limitado (p.ex. as colunas mono-via) ou demasiado "personalizado" (certos equipamentos a válvulas).
Procuro efectuar essa triagem através da leitura de avaliações técnicas ou simplesmente por observação pois já sei que a sonoridade de um Sakuma ou de umas mini-monitoras não se aproxima daquilo que eu considero uma reprodução "convincente".
Como tal, a escuta de um Sakuma seria interessante de um ponto de vista lúdico mas que não teria qualquer utilidade para a construção do meu sistema.

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 12:36

Milton escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
A questão aqui é perceber o que leva os japoneses a endeusar (alguns d)estes velhos artesãos?
Não pode ser o som.

R
Já ouvi uma frase identica a essa acerca do Jimmi Hendix...

O Jimmy Hendrix não era um músico?

Milton escreveu:
Penso que aquilo que eles "endeusam" não é apenas a pessoa nem o som.
Talvez seja mais a filosofia e o processo criativo...

Isso seria verdade se nos estivéssemos a referir ao cidadão comum.
Mas esse não se interessa pelo Sakuma.
Por outro lado temos fóruns inteiros e um templo ( http://www.oswaldsmillaudio.com ) a venerar equipamentos cuja sonoridade não é melhor do que a do meu monofónico Tivoli Audio...
Acho que as pessoas se apaixonam por estes conceitos (S.E.T., single-driver, cornetas, W.E., etc.) com tal intensidade que perdem a razão, que deixam a reprodução para segundo plano e se focam exclusivamente nas características sonoras que os distinguem e que em muitos casos não são virtudes mas defeitos...e deste modo hoje associa-se às válvulas o som "quente" e "redondo" (compressão dinâmica, fraca extensão dos extremos de frequências) que é típico dos maus exemplos.

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 12:52

[quote="ricardo onga-ku"]
Milton escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
velhos artesãos?
.

R
...e deste modo hoje associa-se às válvulas o som "quente" e "redondo" (compressão dinâmica, fraca extensão dos extremos de frequências) que é típico dos maus exemplos.

R

tal como os transitores sao identificados com som "seco" , altas frequencias "agressivas" ......
São estes cliches que tento abstrair-me.

Já ouvi valvulas muito más e transistores muito bons e vice versa.

no que diz respeito as valvulas, eu não gosto de um som demasiado redondo, quente e muito menos com muito fraca dinamica.



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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 13:00

Continua a achar que para além das medições, existe muito que não é compreendido.
Como já referi no exemplo dado por equipamentos a medirem igualmente bem (ou mal), muitos, apesar de medições idênticas, tem sonoridades diferentes.

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 13:25

[quote="microseiki"]
ricardo onga-ku escreveu:
Milton escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
velhos artesãos?
.

R
...e deste modo hoje associa-se às válvulas o som "quente" e "redondo" (compressão dinâmica, fraca extensão dos extremos de frequências) que é típico dos maus exemplos.

R

tal como os transitores sao identificados com som "seco" , altas frequencias "agressivas" ......
São estes cliches que tento abstrair-me.

Já ouvi valvulas muito más e transistores muito bons e vice versa.

no que diz respeito as valvulas, eu não gosto de um som demasiado redondo, quente e muito menos com muito fraca dinamica.




Continuação....

è evidente que um amplificador 300B com 7/8 watts casado com colunas pouco sensiveis e dificeis em termos de cargas, é meio caminho para a desgraça. Sakuma um alfaiate do som 491368

Quanto a transistores, posso dizer que tenho um integrado que gosto muito e com as Sonus faber concerto trabalham bastante bem. falo de um Denon PMA2000 que vai ficando por casa e nem equaciono a sua troca ou venda. habituei-me ao conjunto e para o dia a dia enquanto ando por casa la vao eles cantando. e poupo no consumo das valvulas.



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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 13:26

António José da Silva escreveu:
Continua a achar que para além das medições, existe muito que não é compreendido.
Como já referi no exemplo dado por equipamentos a medirem igualmente bem (ou mal), muitos, apesar de medições idênticas, tem sonoridades diferentes.

de acordo.

Sakuma um alfaiate do som 22692


tal como um exemplo dado algures por aqui.
um cabo coaxial que nao era cobre, apenas coberto a cobre e um de cobre, a propria composição molecular do material vai concerteza influenciar o comportamento do sinal na sua passagem, independentemente de algumas das suas grandezas serem similares ou iguais.

a complexidade aumenta porque estamos a falar de sistemas e portanto relações entre componentes que se alterarão quaando mexemos nas variaveis.

mas isto é complicar, e provavelmente os meus ouvidos não chegarão para esse detalhes.

e o meu cerebro já se nega a essas exigencias mentais. Sakuma um alfaiate do som 491368





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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 13:46

António José da Silva escreveu:
Continua a achar que para além das medições, existe muito que não é compreendido.
Como já referi no exemplo dado por equipamentos a medirem igualmente bem (ou mal), muitos, apesar de medições idênticas, tem sonoridades diferentes.

Voltamos ao exemplo das resistências: o valor da resistência era igual mas conforme indicou o Paulo a "composição" das resistências era diferente, logo é perfeitamente natural que o som fosse diferente...além disso nada nos garante que elas meçam o mesmo já que as especificações podem não ter sido cumpridas pelo fabricante ou estar em extremos opostos da tolerância admitida que pode por exemplo ser de +/-5%.
Daí que p.ex. os melhores fabricantes de colunas meçam individualmente os altifalantes e depois as colunas para obter "casamentos" perfeitos onde a variação entre ambas não excede os 1 ou 2dB.

Julgo que podemos retirar duas conclusões:

• a especificação, e não a medição, do valor de Resistência era insuficiente para caracterizar o som das resistências, ou a forma como estas afectam o sinal e por conseguinte o som

• o desempenho dos componentes ou equipamentos nem sempre está de acordo com as especificações (isto é um problema comum nas lentes da Canon)

No caso dos amplificadores passa-se o mesmo com as especificações e as medições.
Por um lado nada nos garante que as especificações foram cumpridas e por outro temos que são necessárias várias medições para caracterizar (ainda que muitos considerem de forma relativamente superficial): como a potência e a resposta de frequências mas precisamos também de saber de que modo a resposta é afectada pela carga das colunas que não é constante a todas as frequências e que depende da impedância de saída; mas existem outras medições como a de ganho, de distorção por intermodulação, de distorção harmónica + ruído, de relação-sinal ruído ou de separação de canais.

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Última edição por ricardo onga-ku em Ter Mar 19 2013, 13:55, editado 3 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 13:50

I've met a lot of audio designers in my time, and all of the best ones have one thing in common, they have great "ears." They know what good sound sounds like. The opposite camp is populated with engineers that rely exclusively on measurements to "prove" their designs are better. To my way of thinking, the second group rarely makes great sounding products. Audio is too complex to be analyzed with just numbers alone.

http://news.cnet.com/8301-13645_3-20113895-47/can-sound-quality-be-measured/


Uma leitura interessante e com muito de verdade. Vale a pena ler.

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 14:40

Concordo com a importância da escuta para determinar a qualidade de um som, mas isso implica:

• conhecimento de som ao vivo
• boas gravações
• equipamentos de desempenho superlativo

E estas condições não são cumpridas na totalidade nem pelo Sakuma, pelo Kimura ou pelo Kondo.

--

Positive Feedback
What role is listening involved in with respect to the design/measurements …or does the actual design/measurements take precedent over what you hear… that is, if I can hear it, who cares how it measures?

Andrew Jones (Pioneer/TAD)
First comes the measurement.
There are a lot of parameters in speakers that can be measured that are known to correlate well with listening.
The problem that I see so often from those who doubt such correlation exists is that they don't know how to measure accurately!
I see their curves and I see the artifacts in the curves that are the result of measurement errors and nothing to do with the behaviour of the speaker itself!
Accurate measurements and a sufficient set of measurements go a long way to revealing the performance, and allow us to get towards the final result very much quicker than with just listening alone.
My approach is to set a design goal for the measured performance, meet this as close as possible, then evaluate the result by listening, but ONLY once I believe I have met the initial design objective.
Then I try and honestly evaluate the result, and if (when……) I hear something wrong I go back and see if I can correlate this to the measurements.
Maybe I was too enthusiastic in my evaluation of having met my target.
Maybe my target is just wrong.
I go back and make changes based on the re-evaluation, then re-listen.
But I am always cross referring to the measurements.

Positive Feedback
What shortcomings or limitations are there as to what one can measure versus what can hear?

Andrew Jones (Pioneer/TAD)
I am not implying that we can measure everything that we hear.
But we can measure a lot so we can shorten the design process.
We can also however hear a lot of what isn't actually there!
We can be easily misled in our hearing evaluation and attribute things that don't really exist.
With too many variables during the design process we can also become confused.
So we have to be as careful in our listening as we have to be in our measuring.

--

Peter Walker (Quad)
"We designed our valve (tube) amplifier, manufactured it, and put it on the market, and never actually listened to it. In fact, the same applies to the 303 and the 405.
People say, 'Well that's disgusting, you ought to have listened to it.'
However, we do a certain amount of listening tests, but they are for specific things.
We listen to the differential distortion - does a certain thing matter?
You've got to have a listening test to sort out whether it matters.
You've got to do tests to sort out whether rumble is likely to overload pickup inputs, or whether very high frequency stuff coming out of the pickup due to record scratch is going to disturb the control unit.
But we aren't sitting down listening to Beethoven's Fifth and saying, 'That amplifier sounds better, let's change a resistor or two. Oh yes, that's now better still.'
We never sit down and listen to a music record through an amplifier in the design stage.
We listen to funny noises, funny distortions, and see whether these things are going to matter, to get a subjective assessment.
But we don't actually listen to program material at all."
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 14:55

ricardo onga-ku escreveu:
Concordo com a importância da escuta para determinar a qualidade de um som, mas isso implica:

• conhecimento de som ao vivo
• boas gravações
• equipamentos de desempenho superlativo

E estas condições não são cumpridas na totalidade nem pelo Sakuma, pelo Kimura ou pelo Kondo.



Nenhum deles conhece o som ao vivo, nem tem boas gravações?


Mal de nós se todos tivéssemos que equipamento de desempenho superlativo. Mas por sua vez, o que vai definir se o equipamento tem um desempenho superlativo? As medições, a escuta ou ambas?

Pelo que temos vindo cada vez mais a constatar, pelas medições não é de certeza.

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 15:04

Continua (como leigo) com a minha opinião. As medições são um bom ponto de partida para se criar um bom aparelho. Se ele realmente é bom ou não, logo se ouve.


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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 15:15

António José da Silva escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
Concordo com a importância da escuta para determinar a qualidade de um som, mas isso implica:

• conhecimento de som ao vivo
• boas gravações
• equipamentos de desempenho superlativo

E estas condições não são cumpridas na totalidade nem pelo Sakuma, pelo Kimura ou pelo Kondo.



Nenhum deles conhece o som ao vivo, nem tem boas gravações?

Como podemos constatar, o Sakuma escuta velhas gravações numa coluna que é uma anedota, o Kimura escuta música de câmara (limitada em banda e dinâmica) numas monovias (link) e o Kondo tem como referência uma gravação monofónica.

Não só me parece que nos três casos não estão reunidas as condições necessárias para avaliar o som como me parece indiscutível que os equipamentos e gravações usados nessa avaliação ou escuta irão definir as características das "colorações".
Se o meu monitor não tiver um bom desempenho é provável que eu sinta necessidade de p.ex. aumentar o contraste, a saturação ou a luminosidade de uma fotografia que até pode estar perfeita.

António José da Silva escreveu:
Mal de nós se todos tivéssemos que equipamento de desempenho superlativo.

Não estamos a falar de nós, os consumidores de audio...esta gente fabrica equipamentos.
O famoso Ongaku, por exemplo, é uma verdadeira fábrica de distorções (que custa apenas 30 ou 40 mil euros)...o "som" das válvulas, embora para alguns possa ser (ou parecer) "agradável", não é menos errado do que o "som" dos transístores.

António José da Silva escreveu:
Mas por sua vez, o que vai definir se o equipamento tem um desempenho superlativo? As medições, a escuta ou ambas?

Pelo que temos vindo cada vez mais a constatar, pelas medições não é de certeza.

Eu acho que ambas têm um papel importante: as medições para obter um bom desempenho técnico e a escuta para confirmação e eventualmente "personalização".

António José da Silva escreveu:
Pelo que temos vindo cada vez mais a constatar, pelas medições não é de certeza.

Quem é que tem vindo a constatar que não é pelas medições?
Quais são as suas referências em termos de desempenho?
E quais são as tuas, que fontes, que amplificação, que colunas?
Tens a certeza que não medem bem?

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 15:30

Tenho a certeza que os gira-discos do Rui Borges visam a excelência técnica, também fiquei com a impressão pelas intervenções do Joaquim Pinto que os seus equipamentos seguem a mesma "filosofia" e o mesmo se passa com as tuas colunas (a avaliar pelas medições da Stereophile).
Qual é a tua célula?

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 15:33

Basta a evidencia de se ter dois equipamentos com as mesmas medições e sons diferentes para (em minha opinião) abalar e muito a teoria da busca do som "perfeito" pela medição. Isso só seria possível se ao medirmos algo, o resultado final fosse sempre o mesmo e claramente não o é. Quando medimos um metro em cumprimento, sabemos que temos um metro, mas quando medimos as caraterísticas de um amp, não quer dizer que o resultado final seja o mesmo, portanto, a falha é deveras grande e isso penso que está claro para todos nós.
Depois temos que constatar outro fator importante. Nós podemos medir um tom de teste, mas não vamos ouvir tons de teste, vamos ouvir musica que é infinitamente mais complexo do que um simples tom. É tão complexo, que não existe medição possível e dai termos que recorrer a simples tons.
Para já não falar nas colunas onde as diferenças de sonoridade para medições idênticas são ainda mais crassos.



Continuo a não entender como é que sabes todos os discos com que eles ouvem e testam os aparelhos deles.

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 15:34

ricardo onga-ku escreveu:

Qual é a tua célula?

R



A célula é uma Yamamoto YC-02 que tem uma medição completamente linear.

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 15:52

António José da Silva escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:

Qual é a tua célula?

R

A célula é uma Yamamoto YC-02 que tem uma medição completamente linear.

Qual medição, resposta de frequências (plana)?
Esta apenas caracteriza a tonalidade da célula.

E viste a curva num gráfico ou estás a guiar-te por uma especificação que provavelmente não define a margem de variação p.ex. 20-20.000Hz ±2db?

O erro é resumir o desempenho dos equipamentos à curva de resposta de frequências.
Esta permite saber se o som é "quente", "frio", "brilhante", "escuro", "recuado", "in your face", etc. mas não diz nada sobre uma série de parâmetros que nos permitem perceber p.ex. se o som de umas colunas varia muito de sala para sala, se a caixa produz ressonâncias que afectam a claridade, se o noise floor de um amplificador irá "abafar" os sinais mais ténues de uma gravação com dinâmica (orquestral) ou esse equipamento vai soar diferente com cada modelo distinto de coluna...

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 16:27

ricardo onga-ku escreveu:
Eu tencionava comentar os "alfaiates" no tópico "Cultura Audio..." mas se calhar vou-me antecipar aqui.

Este é um típico exemplo de audiofilia vintageista à la japonaise...um senhor, verdadeiro apaixonado pelo seu métier, desenvolve uns circuitos repletos de transformadores que encurtam a gama de frequências, comprimem a dinâmica e dão mais "cor" ao som do que as indumentárias da Carmen Miranda, "afina" o som das suas criações tocando gravações "pré-históricas" reproduzidas por altifalantes (ou seria só um?) de banda larga (Lowther?) montados em barris de cerveja japonesa, num sistema que se bem me lembro é monofónico.
E como por milagre torna-se num mito.

...
Sayonara!

Ricardo!... tens uma capacidade muito propria, que é de criar topicos aos quais eu chamo "sacos de nòs", pois é necessario desfazer os nòs, antes de prosseguir o caminho. Então como é o objectivo vou tentar, desfazer isso, para que se veja mais claro o seguimento...

microseiki escreveu:
Alfaites do Audio:

Koetsu (Japão)
Kiseki (holanda ou belgica)
Phy (frança)
Jean Hiraga (frança)
Auditorium 23(alemanha)
Dan D´Agostino (Pai da Krell) (USA)
WaveLenght (não me lembro do nome do Srº) (usa)
Wavac (japao)
Sudgen (sempre seguiu o seu caminho e ideias - Class A etc. sem nunca se ter desviado muito dos seu conceitos) (UK)
KSL - Kondo (Audio Note original) (japao)
Audio Tekne (japao)
Apogee ( colunas com algum culto de seguidores e que tem as suas limitações mas tem pontos positivos)

...

Repito, opinar sobre algo sem ter conhecimento de causa e de toda a envolvencia do que vou opinar, considero um erro.
Sakuma um alfaiate do som 22692

Bom, no que diz respeito aos alfaiates citados... como me exprimir! Três dos citados conhêço-os pessoalmente, e dois são (eram) amigos pois um faleçeu à "pouco" tempo, e trata-se do Gordon Rinkin da Wavelenght que conheço, e o J. Hiraga e o Bernard Salabert (falecido) da PhyHp... apanhei muitas lerpas com estes gajos (sobretudo dois), para saber a ideologia do trabalho deles... Acho que nehum gostaria de ser tratado por alfaiate, mas efectivamente na realidade são!... mas são alfaiates à moda antiga !!!

ricardo onga-ku escreveu:
...

Quando eu classifico um designer como "alfaiate" estou a referir-me áqueles que procuram uma sonoridade "personalizada"; eles não procuram uma "melhor" reprodução da gravação mas o "embelezamento" desta através sonoridade que lhes "agrada", coisas completamente distintas do meu ponto de vista.
...
Não tenho nada contra esta aproximação ao audio mas no meu ponto de vista é importante frisar que se trata de uma "interpretação" pessoal e não de reprodução...pode ser mais "agradável" para alguns mas não "melhor".
A voz da Aretha Frankiln pode soar mais "agradável" se lhe retirarmos alguma estridência e lhe dermos algum "calor" mas será isso mais realista?

R

Efectivamente, quando me ponho no ângulo de vista do Ricardo, sò posso opinar. Todo individuo, que através de um aparelho manipula o sinal original com o objectivo de lhe dar um toque pessoal, està a fugir à noção de Alta-Fidelidade. O resultado serà então, um objeto pessoal, que agradarà ou não às pessoas, mas que não é representativo de uma reprodução fiel do original...

Mas é verdadeiramente o caso, dos alfaiates citados ??? Lista que não é exaustiva pois conheço outros, que mereçem esse titulo e que estão a ser omitidos, como:

Anzaï Zaïka (Japão)
Kanno (Japão)
Vladimir Lamm (USA/URSS)
Yakov Aronov (USA/URSS)
Fertin (França)
Koïzumi "Onken" (Japão)
Goto (Japão)
JC Verdier (França)
Pierre Lurné "Audiomèca" (França)
Giles Millot "Leedh" (França)......... etc........etc..........etc............

São verdadeiramente alfaiates ao sentido que dà o Ricardo, ou visionàrios, filosofos ou poétas ??? Como definir os caminhos paralélos ?

Muitas perguntas,... poucas respostas !... eu disse no começo !!... é um saco de nòs este topico........

PS: Para ficar com ao menos uma resposta vou voltar ao Sakuma. A filosofia dele pode se resumir assim: Se cada vàlvula tém um som!... para fazer um aparelho de sonoridade equilibrado,... é melhor utilisar a mesma vàlvula a todos os andares!!!...
Assim para fazer um 300B, ele utilisa uma 300B em entrada, um transformador de ataque (driver) e uma 300B em saida. Efectivamente para mim, designer e ocidental o percurso é "um pouco estupido, e original". Mas ele obtém bons resultados, então o estupido sou eu,... e ele mereçe o respeto que posséde. Mas não é um mestre, pois tecnicamente, o aparelho continua a ser estupido e coloriado. Mas soa efectivamente muito bem... estou a dizer TUDO e NADA, mas esta é a realidade deste problema!!!...

Até+
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 16:35

TD124 escreveu:
...eu chamo "sacos de nòs"....


Prepara-te que devem de vir ai mais uns quantos. lol!

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 16:38

Quando comecei a ler a tua resposta pensei que ías desatar alguns nós... Sakuma um alfaiate do som Smallsmileys156

Só uma nota: escolhi a designação "alfaiate" porque os equipamentos destes "criadores" produzem "som" à medida, à sua (deles) medida, não tem qualquer sentido pejorativo.

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 16:51

ricardo onga-ku escreveu:
Quando comecei a ler a tua resposta pensei que ías desatar alguns nós... Sakuma um alfaiate do som Smallsmileys156

Só uma nota: escolhi a designação "alfaiate" porque os equipamentos destes "criadores" produzem "som" à medida, à sua (deles) medida, não tem qualquer sentido pejorativo.

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Existem "nós" que não se fazem para se desatar, aplica-se a tesoura e corta-se a corda... Sakuma um alfaiate do som 809774
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 17:57

taly escreveu:
ricardo onga-ku escreveu:
Quando comecei a ler a tua resposta pensei que ías desatar alguns nós... Sakuma um alfaiate do som Smallsmileys156

Só uma nota: escolhi a designação "alfaiate" porque os equipamentos destes "criadores" produzem "som" à medida, à sua (deles) medida, não tem qualquer sentido pejorativo.

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Existem "nós" que não se fazem para se desatar, aplica-se a tesoura e corta-se a corda... Sakuma um alfaiate do som 809774

Ou então estica-se a corda, para que o nò fique ainda mais atado, o que eu fiz !!! Sakuma um alfaiate do som 936335

Bom, fora da brincadeira vamos là desatar o primeiro nò desta historia. Como jà foi abordado noutro topico, o problema principal é de compreender, a que nivel preciso, estes alfaiates vão exercer uma influência no resultado de escuta!

Se tomar o exemplo de dois que conheço muito bem que é o falecido B Salabert da PhyHp e o J Hiraga, o método e o caminho de cada um, é praticamente oposto. O Salabert era um sensitivo, com "poucos" conhecimentos técnicos, e animado por uma crença total, no facto que os antigos tinham razão, e que o futuro passa por voltar atràs e encontrar a "musicalidade" perdida. Os altifalantes dele, utilisavam membranas antigas da Supravox, com corpos em bronze e suportes de membrana em papel. Tudo isto pode pareçer antepassado e sem faisca de génio, mas era a via dele e ele obteve bons resultados assim. O Hiraga é diferente, pois técnico de alto nivel (enorme) e verdadeira enciclopédia do audio. Aparelhos como o Lectron JH30, são mesmo manifestos de génio técnico, e mostrados como exemplo da evolução do audio...

Um era "regrupador" de ideias, o outro "criador", mas o objectivo era o mesmo respeitar o resultado final. Sim o Salabert era "alfaiate" no sentido que buscava um som dele e unico, o som do coração dele, então era mais sensivel à musica que ao respeito do sinal original. O Hiraga é ao contrario, pois busca o respeito total do sinal original, mas num estilo pessoal, que transforma os seus aparelhos, em algo de reconhecivel. Duas filosofias, dois pontos de vista, dois resultados...

Pessoalmente respeito um e outro, e como disse são amigos. Mas nenhum deles tém razão no meu ponto de vista, pois de uma certa maneira afastam-se dos fundamentos da disciplina. Mas é dificil para um artista, de fazer uma obra e de não a assinar, mesmo se a assinatura estraga um pouco o quadro!...

Então voltamos ao problema de base, e que não tém resposta "oficial" pelo momento que é: Qual é o objectivo do audio ?

Se é de respeitar, custe que custe, a integralidade do sinal original, então estes dois alfaiates estão no erro, e prefiro o LAMM!

Se é de ligeiramente re-interpretar a pauta, respeitando todas as notas, mas fazendo variar as nuances, então são magicos!

Se é de dar uma cor propria, ao resultado sonoro, como se de uma assinatura se tratasse, como o Shindo faz; então é NIET absoluto !!!

Não sei se desato alguns nòs, mas decerto abro um pouco o debate !!!...

Até+
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 18:02

TD124 escreveu:


Ou então estica-se a corda, para que o nò fique ainda mais atado, o que eu fiz !!! Sakuma um alfaiate do som 936335

Bom, fora da brincadeira vamos là desatar o primeiro nò desta historia. Como jà foi abordado noutro topico, o problema principal é de compreender, a que nivel preciso, estes alfaiates vão exercer uma influência no resultado de escuta!

Se tomar o exemplo de dois que conheço muito bem que é o falecido B Salabert da PhyHp e o J Hiraga, o método e o caminho de cada um, é praticamente oposto. O Salabert era um sensitivo, com "poucos" conhecimentos técnicos, e animado por uma crença total, no facto que os antigos tinham razão, e que o futuro passa por voltar atràs e encontrar a "musicalidade" perdida. Os altifalantes dele, utilisavam membranas antigas da Supravox, com corpos em bronze e suportes de membrana em papel. Tudo isto pode pareçer antepassado e sem faisca de génio, mas era a via dele e ele obteve bons resultados assim. O Hiraga é diferente, pois técnico de alto nivel (enorme) e verdadeira enciclopédia do audio. Aparelhos como o Lectron JH30, são mesmo manifestos de génio técnico, e mostrados como exemplo da evolução do audio...

Um era "regrupador" de ideias, o outro "criador", mas o objectivo era o mesmo respeitar o resultado final. Sim o Salabert era "alfaiate" no sentido que buscava um som dele e unico, o som do coração dele, então era mais sensivel à musica que ao respeito do sinal original. O Hiraga é ao contrario, pois busca o respeito total do sinal original, mas num estilo pessoal, que transforma os seus aparelhos, em algo de reconhecivel. Duas filosofias, dois pontos de vista, dois resultados...

Pessoalmente respeito um e outro, e como disse são amigos. Mas nenhum deles tém razão no meu ponto de vista, pois de uma certa maneira afastam-se dos fundamentos da disciplina. Mas é dificil para um artista, de fazer uma obra e de não a assinar, mesmo se a assinatura estraga um pouco o quadro!...

Então voltamos ao problema de base, e que não tém resposta "oficial" pelo momento que é: Qual é o objectivo do audio ?

Se é de respeitar, custe que custe, a integralidade do sinal original, então estes dois alfaiates estão no erro, e prefiro o LAMM!

Se é de ligeiramente re-interpretar a pauta, respeitando todas as notas, mas fazendo variar as nuances, então são magicos!

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Muito bom. Sakuma um alfaiate do som 754215

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 18:06

A musica não é feita para ser provada, mas escutada!...

Certos aparelhos são feitos para ser provados, não escutados!...

Outros aparelhos são feitos para ser escutados, não provados!...

Enfim hà aparelhos, que permetem sòmente de escutar a musica !...

Quais alfaiates, fazem, quais aparelhos ???...

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer Mar 19 2013, 19:43

TD124 escreveu:
A musica não é feita para ser provada, mas escutada!...

Certos aparelhos são feitos para ser provados, não escutados!...

Outros aparelhos são feitos para ser escutados, não provados!...

Enfim hà aparelhos, que permetem sòmente de escutar a musica !...

Quais alfaiates, fazem, quais aparelhos ???...

Até+

Sakuma um alfaiate do som 754215 esta e que É............. Sakuma um alfaiate do som 22692
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyQua Mar 20 2013, 09:15

Excelente tópico. Sakuma um alfaiate do som 754215 Muito bom mesmo.

Abraços!
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyQui maio 16 2013, 20:09

Bom tópico Sakuma um alfaiate do som 22692
A minha opinião é que deve de se ouvir para tirar conclusões, se possível sempre com os mesmos componentes, para não haver dúvidas que aquele cabo era melhor, as colunas são diferentes este gira discos não se enquadra e por aí fora.
Também sou da mesma opinião do António que deve de ser uma honra ouvir estas pessoas e suas experiências ao longo da sua vida.
Eu continuo a gostar muito de falar com pessoas mais velhas do que eu pois normalmente são mais "sábias" em relação a experiências de vida.
Um abraço
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer maio 21 2013, 09:07

Uma referencia e inspiração para mim!
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer maio 21 2013, 09:28

fernando3728 escreveu:
Bom tópico
A minha opinião é que deve de se ouvir para tirar conclusões, se possível sempre com os mesmos componentes, para não haver dúvidas que aquele cabo era melhor, as colunas são diferentes este gira discos não se enquadra e por aí fora.
Também sou da mesma opinião do António que deve de ser uma honra ouvir estas pessoas e suas experiências ao longo da sua vida.
Eu continuo a gostar muito de falar com pessoas mais velhas do que eu pois normalmente são mais "sábias" em relação a experiências de vida.
Um abraço

A meu ver, tal como a música não deve ser confundido com o audio, também a obra de um artesão e as suas histórias não devem ser confundidas com o produto do seu trabalho.

É obvio que eu também gostaria de visitar o bar do Sakuma, de conversar sobre a sua vida, de escutar histórias da sua vila e do Japão ao som de um velho álbum de vinil.
Mas sinceramente não tenho qualquer interesse em escutar o seu sistema.

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer maio 21 2013, 11:27

Milton escreveu:
Que pena não ter legendas...

já agora para quem se dedica a fazer soldaduras, nunca soprem para a solda, este senhor devia saber isso, (ao menos para o filme)
Reconheço que este homem tem uma paixão enorme por aquilo que faz, se o faz por isso, está de parabéns.
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer maio 21 2013, 12:22

jpamplifiers escreveu:

já agora para quem se dedica a fazer soldaduras, nunca soprem para a solda....


Um pouco de cuspo nunca fez mal a ninguém. Na volta, é o segredo dos aparelhos dele. lol!

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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptyTer maio 21 2013, 13:29

António José da Silva escreveu:
jpamplifiers escreveu:

já agora para quem se dedica a fazer soldaduras, nunca soprem para a solda....


Um pouco de cuspo nunca fez mal a ninguém. Na volta, é o segredo dos aparelhos dele. lol!

eu tambem cuspo, mas não deixo que filmem heheheh
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptySex maio 24 2013, 00:15

Lamento, mas só quem nunca soldou algumas das ideias de sakuma não poderá entender a sua abordagem. Na minha cadeia de sinal desde o DAC ao transformador de saída contam-se 4 transformadores e um condensador sem nenhuma resistência no caminho e é de longe o melhor som que já tive. Do melhor em termos de realismo timbrico e velocidade não lhe faltando nem gaves n agudos como alguns poderam pensar.
Cumprimentos
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptySex maio 24 2013, 00:37

João da Bernarda escreveu:
Lamento, mas só quem nunca soldou algumas das ideias de sakuma não poderá entender a sua abordagem. Na minha cadeia de sinal desde o DAC ao transformador de saída contam-se 4 transformadores e um condensador sem nenhuma resistência no caminho e é de longe o melhor som que já tive. Do melhor em termos de realismo timbrico e velocidade não lhe faltando nem gaves n agudos como alguns poderam pensar.
Cumprimentos
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som EmptySex maio 24 2013, 08:59

Bom dia

As minhas desculpas pelas ausencias mas sempre que posso dou aqui um pulo para confratenizar comm os amigos audiofilos!

E cai aqui!Sinceramente não percebi nada dos videos,mas deve ser algo promocional,em certa altura pensei que fosse de culinaria japonesa ,coisa que não dá para mim....A esta altura já alguêm ferve hehe
A minha pergunta é.Qual seria a opinião sobre este individuo se ele fosse ali de sacavem ?!!
Claro que isto de cultos e religions é complicado ,tem os seus seguidores e alguns fantismos.Não só no japão mas tambem na nossa terrinha ,claro que na escala regional mas tambem há cultos tão interessantes como o sr. do video
Tenho grande admiração pelo trabalho de desenvolvimento que os japoneses fizeram no audio ,mas relaciono isso com desenvolvimento tecnico ,não com religião
A musica é uma arte ,o audio é o meio tecnologico de a reproduzir
Um amplificador de guitarra é um instrumento de criação sonora.O tocador tem a libertada de criar distorções para obter um som.Essa é liberdade da criação
Um sistema de reprodução não deve ter essa liberdade ,deve reproduzir fielmente o som de forma a não alterar o que foi criado
Dois tipos de amplificadores ,um cheio de distorções modulações e outras confusões .Outro uma maquina de precisão que destina a reproduzir o primeiro
Confusão do caraças caros confrades.Uma porra digo eu .Vou é pegar no transitor e ouvir o prgrama da manhã

Com um abraço fraterno e uma sandes limiano

Bem Haja ,com sushi(será assim...)
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MensagemAssunto: Re: Sakuma um alfaiate do som   Sakuma um alfaiate do som Empty

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