Mini Disc

vai uma pergunta, qual é a opinião que os amigos têm sobre o Mini disc, tipo, gravar o que temos em vinil para MD de forma a ficar guardado em cópia segura. Estou a fazer a pergunta porque claro, tenho um gravador/leitor de MDLP e dezenas de mini discs gravados e mais uns 60 a 70 vazios.

Samuel Resendes escreveu:

vai uma pergunta, qual é a opinião que os amigos têm sobre o Mini disc, tipo, gravar o que temos em vinil para MD de forma a ficar guardado em cópia segura. Estou a fazer a pergunta porque claro, tenho um gravador/leitor de MDLP e dezenas de mini discs gravados e mais uns 60 a 70 vazios.

Não sou entendido na matéria, mas penso que existiram várias versões de software dos mini-disc e que no inicio a qualidade não era a melhor.

Mas decerto que malta mais entendida há-de dizer de sua justiça.

Por aqui a preferência de uma cópia de segurança vai, com toda a certeza, para uma K7 ou, nos mais puristas, uma bobina de 1/4 polegada...
Mas não deixa de ser uma opção... uma opção digital

Só posso dizer que a gravação em Mini disc é muito boa pois tenho gravações de Cds que nunca consegui adquirir e são ao mesmo nível dos Cd's, mais digo que se pode gravar milhares de vezes e a qualidade continua na mesma. Por curiosidade ainda não gravei de um disco de Vinil mas vou fazer essa experiência ainda este fim de semana. Quanto ao nosso amigo que tem ainda 60 a 70 virgens, guarde pois deixaram de os fabricar em Março deste ano, assim já só se pode contar com o que houver em stock na Sony.

Samuel Resendes escreveu:

vai uma pergunta, qual é a opinião que os amigos têm sobre o Mini disc, tipo, gravar o que temos em vinil para MD de forma a ficar guardado em cópia segura. Estou a fazer a pergunta porque claro, tenho um gravador/leitor de MDLP e dezenas de mini discs gravados e mais uns 60 a 70 vazios.

Vale bem a pena, mas há que ter em conta a qualidade de tudo o que está em causa nesse processo!

Podemos ver então que este tipo de formato foi-se e não teve de certeza tanta viabilização do seu comércio, do seu convencimento e da sua existência no mercado...
 
E daí que os grandes fabricantes se vêm obrigados a criar novas tecnologias e decobertas que continuam a dar que falar...
Desta forma podemos ver mais um exemplo de que FOREVER ÁUDIO ANALÓGIO...

F O R E V E R ...

Devo dizer-lhes que tenho vários MD gravados de vinil para MD em formato analógico e ao meu ouvido humano não só não perdem qualidade como ficam com um som muito superior, m relaçºao aos MDs que tenho vazios não são virgens, já tiveram uma gravação mas foram apagados e um MD dá para gravar e apagar 1 milhão de vezes sem perda alguma de qualidade e som. Dizer ainda que a meu ver o MD não prosperou como a cassete pk na mesma altura que saiu o MD aparecem as gravações MP3 nos pcs, por isso o desgraçado foi à vida.

Samuel Resendes escreveu:

vai uma pergunta, qual é a opinião que os amigos têm sobre o Mini disc, tipo, gravar o que temos em vinil para MD de forma a ficar guardado em cópia segura. Estou a fazer a pergunta porque claro, tenho um gravador/leitor de MDLP e dezenas de mini discs gravados e mais uns 60 a 70 vazios.

 
Boas Samuel.
O minidisc usa um sistema de "compressão digital" com a designação ATRAC. Se bem me lembro acho que encarnou pela última vez na 4ª. geração para o formato MD.
Mais versões devem ter existido, devido a Sony usar este código no sistema de som multicanal para o cinema (SDDS), que competia na época com o Dolby Digital.
A Philips também tinha tentado ressuscitar os lucros da patente da cassete compacta com a DCC, a qual usava o sistema de "compressão digital" PASC.
Eu arrisco a dizer que tanto o PASC (MP-1) com o ATRAC são filhos do projeto MP3, o qual iniciou o seu percurso em 1987 no Instituto Fraunhofer, com o nome de "Eureka EU147", destinado a "resolver" as emissões digitais de radio (DAB). Felizmente que atualmente se o DAB renascer já pode usar o MP-4 ou melhor até!
O que eu te quero dizer é que não estou de acordo em fazer "back-ups" de originais em formatos comprimidos. Se puderes usa uma boa interface digital (Atenta nas Steinberg, MAudio, Rolland ou mesmo na Asus Xonar Essence STX "PCI-X" ou Terratec DMX Fire). Algumas delas gravam PCM a 24bits/192Khz.
Depois de teres o ficheiro tratado, aplicas o FLAC que reduz o seu "tamanho "drasticamente". No meio disto tudo fica a escolha da interface digital mais capaz, o que impõem estágios analógicos de entrada e saída mais filtragem da alimentação de alta qualidade. Tem que se ter paciência e investigar.
No fim da guerra de formatos ficou para trás, devido a Philips ter-se vingado do minidisc com o CD-R, a bela da cassete, que dava uma volta de avanço ao minidisc, quando usada em máquinas de topo com fitas de topo também.
Ainda se lembram dos minidisc da TDK com a caixa com estrutura em alumínio e as laterais em plástico rígido, como as velhas MA-R e as MA-XG de 1ª geração?