José Cid (disco da palha) AAP/ARMONIZ

Ouvi hoje o vinil do momento, pois e, para me tirar de dúvidas fui ao sistema dos dias de gala e festivos e, resultou francamente mais equilibrado sendo que já não evidenciava aquele pendor para os graves asfixiantes e que perduravam como que velando a música mesmo quando já lá não estavam, será que se deve a que eu escuto a nivéis mais reduzidos de pressão sonora!? ...

  

Será qua a minha agulha é mais bem comportada que a do Joaquim??...
Ou que as minhas válvulas amaciam os excessos!? ...



Foi aqui, com este GD, estas válvulas e estas monitoras e... na salita mais pequenina!? ...

Já nem refiro os cabos...
  
Senão ainda me atiram algum tomate podre!? ...
  

 

Em minha casa também foi menos evidente e ouviu-se melhor. Mas decerto que será algo para o Miguel ter em conta para futuras edições. Mais separação entre instrumentos e um grave menos "rebombeante".
Penso que será bom que haja um feedback o mais correto possível. Só com critica positiva é que se pode avançar e melhorar. O objetivo principal do Miguel é "exclusivamente" a qualidade em todos os pormenores.

António José da Silva escreveu:

Em minha casa também foi menos evidente e ouviu-se melhor. Mas decerto que será algo para o Miguel ter em conta para futuras edições. Mais separação entre instrumentos e um grave menos "rebombeante".
Penso que será bom que haja um feedback o mais correto possível. Só com critica positiva é que se pode avançar e melhorar. O objetivo principal do Miguel é "exclusivamente" a qualidade em todos os pormenores.

curiosamente acho que o lado B toca melhor! não acharam?

nbunuel escreveu:

António José da Silva escreveu:

Em minha casa também foi menos evidente e ouviu-se melhor. Mas decerto que será algo para o Miguel ter em conta para futuras edições. Mais separação entre instrumentos e um grave menos "rebombeante".
Penso que será bom que haja um feedback o mais correto possível. Só com critica positiva é que se pode avançar e melhorar. O objetivo principal do Miguel é "exclusivamente" a qualidade em todos os pormenores.

curiosamente acho que o lado B toca melhor! não acharam?

Vou ouvir novamente e tomar atenção a isso que mencionas.

Depois de ter visto a foto da bobine Master com varias qualidades de fita, pergunto-me se isso terá sido tido em conta....é que há varias afinações para diferentes tipos de fita...

Milton escreveu:

Depois de ter visto a foto da bobine Master com varias qualidades de fita, pergunto-me se isso terá sido tido em conta....é que há varias afinações para diferentes tipos de fita...

Até poderá ser a mesma qualidade e marca de fita, que ao ser cortada de muitas bobines diferentes, tenha envelhecido também de forma diferente.

Quanto ás (possíveis) afinações diferentes, duvido que a empresa alemã com todo o equipamento que dispões e longa experiência, não tivessem isso em atenção.

António José da Silva escreveu:

Milton escreveu:

Depois de ter visto a foto da bobine Master com varias qualidades de fita, pergunto-me se isso terá sido tido em conta....é que há varias afinações para diferentes tipos de fita...

Até poderá ser a mesma qualidade e marca de fita, que ao ser cortada de muitas bobines diferentes, tenha envelhecido também de forma diferente.

Quanto ás (possíveis) afinações diferentes, duvido que a empresa alemã com todo o equipamento que dispões e longa experiência, não tivessem isso em atenção.

A empresa alemã não tem como saber qual a marca e tipo das diferentes fitas...
O ideal seria fazerem experiencias com diferentes afinações de bias, mas isso daria uma imensa trabalheira...

Penso que consta da ficha técnica da Master.

António José da Silva escreveu:

Penso que consta da ficha técnica da Master.

Sim, em principio deveria constar.

Era interessante haver quem tenha a edição antiga e a comparasse com esta...

Note-se que eu não estou a criticar nem a retirar mérito ao projeto, apenas estou a tecer algumas considerações que podem ser importantes para as edições futuras da Armoniz.

Isto vai de encontra o que achei das várias vezes que o ouvi.
Há faixas cuja qualidade é francamente melhor que outras.

Também já tenho esta edição e achei na primeira audição que em alguns temas o baixo está um pouco "bruto". Após ouvir em hedphones já não achei tão exagerado e até está bastante equilibrado.

Se alguém pudesse comparar com o original para o tira teimas, isso sim era de valor.

Tirando esta dúvida, está uma edição fantástica com um produto final de qualidade superior.

Também julgo que o facto de a reedição ter sido apresentada e executada com tanto profissionalismo, talvez a malta estivesse à espera de uma gravação surpreendente. O facto é que mesmo com excelentes condições dos estúdios na época em Portugal, o orçamento para se gravar o disco deve ter sido minusculo para se andar com grandes experimentações e captações dos instrumentos bem como a sua edição etc... .

Em suma, venham mais reedições com esta qualidade.

Vinil escreveu:

Em suma, venham mais reedições com esta qualidade.

Sem duvida.   

Concordo, o mais importante é fazer! É muito fácil mandar abaixo o trabalho legítimo e sério dos outros, especialmente neste país onde parece que anda meio mundo de olhos fechados à realidade e a fazer tudo ao contrário! Venham mais destas, com intenção e critério de qualidade tão elevado como esta evidencia! Nem tudo na vida é um sucesso imediato e nem sempre dá para acertar a 100% à primeira... a solução é simples: é avançar para a segunda

p.s. eu não ouvi, nem comprei este disco, não porque não queira, mas apenas porque não posso nesta fase da minha vida, porque se não tivesse outras prioridades e necessidades seguramente o teria comprado.

Qualidades sonicas e gravacoes e o raio à parte!

Gostei muito deste album do CID! A meu ver bem superior ao 10000 anos (o concerto na aula magna foi memoravel!), pois nao está tao "pink floydizado".

    

Quanto ao resto, também notei os graves assim um bocado para o bruto, mas de resto tá fixe!

Keep going!

Vinil escreveu:

Também já tenho esta edição e achei na primeira audição que em alguns temas o baixo está um pouco "bruto". Após ouvir em hedphones já não achei tão exagerado e até está bastante equilibrado.

Se alguém pudesse comparar com o original para o tira teimas, isso sim era de valor.

Tirando esta dúvida, está uma edição fantástica com um produto final de qualidade superior.

Também julgo que o facto de a reedição ter sido apresentada e executada com tanto profissionalismo, talvez a malta estivesse à espera de uma gravação surpreendente. O facto é que mesmo com excelentes condições dos estúdios na época em Portugal, o orçamento para se gravar o disco deve ter sido minusculo para se andar com grandes experimentações e captações dos instrumentos bem como a sua edição etc... .

Em suma, venham mais reedições com esta qualidade.

Continuando a pesquisa,

no disco Psychadelic Portugal que tenho aqui na minha colecção (que deve ter sido gravado de musicas passadas directamente dos vinis/mp3 com pouco ou nenhum tratamento) tem o tema "Viagem" do single "Camarada" de 1972 do José. Lembrei-me de comparar essa música (que deve ser das mesmas gravações em estúdio) e o baixo também está alto, portanto a gravação original do disco da Palha deve ser mesmo assim.

Milton escreveu:

Depois de ter visto a foto da bobine Master com varias qualidades de fita, pergunto-me se isso terá sido tido em conta....é que há varias afinações para diferentes tipos de fita...

  
Boas a todos.
Pela lógica do Sr. Spock, o processo de afinação trata-se na gravação, o que pode falhar são os ajustes mecânicos nos vários troços de fita se forem gravados em máquinas diferentes. Por regra, se foram gravados com Dolby A, a fita ou os vários troços devem ter um tom de ajuste para calibrar a unidade de Dolby na leitura, agora todo o processo relativo ao resto está dependente das tolerâncias permitidas ao material profissional, tanto a nível mecânico como elétrico...mais as perdas da fita devido à velhice e uso.
 

 
Sobre a vossa opinião relativo aos graves da mistura, eu pergunto:
Quem é que vos manda ter fontes de alimentação cheias de baterias de automóveis, ou do tipo "Photoninduction"?
Ai está o resultado.
  

Eu trouxe o disco para UK para o poder apreciar melhor (com toda a calma e tempo), ouvir num sistema bué-low-fi, e ouvir também com headphones.   

Vinil escreveu:

Se alguém pudesse comparar com o original para o tira teimas, isso sim era de valor.

Quando quiserem fazer essa comparacao e so combinarmos e trazem umas cervejas e trata-se de comparar com a edição original.

Em relação a comparação na minha opinião tambem em algumas musicas os graves sao bem prenunciados, se bem que para o meu ouvido e como ja tinha comentado com algumas pessoas, na reedição os graves são bem mais prenunciado dando aquilo a que gosto de chamar o efeito WC.

Boas a todos,

Voltei de ferias e estou finalmente a ouvir a cópia 233 no meu velho SL1210 e hoje com uma AT 110?! e até agora estou siderado...ouvi em seu tempo o original e do que recordo tinha era menos baixos e mais ruido de fundo ''imagem de marca'' da RT...de todas as formas em várias reedições de 180g, lavadas ou não há ''traques'' (sem sulfuroso) são defeitos ou??!!
Obrigado

Ouvi ontem o meu, finalmente !

Não lhe notei esse excesso de graves aqui relatado por alguns. Estão mais realçados mas não excessivos. Penso que se tratou de uma opção da masterização inicial, nada de mais.
Notei numa ou noutra faixa um "ambiente sonoro" diferente e difuso, que também pode ter sido fruto das opções que citei...
De resto é um excelente disco, onde está patente um cuidado extremo na sua concepção desde a capa ao som.

Não vou entrar em considerações acerca da musica ou do estilo musical porque apenas comprei o disco na perspectiva de colecionador e audiófilo, não aprecio o Cid nem o seu estilo.

A Armoniz está de parabéns e desejo-lhes as maiores felicidades na continuidade do projeto editorial !

Descobri hoje que o disco da palha estava à venda numa loja online por 40 euros, e esta hein!? ...

http://www.rastilho.com/vinil/detail/6/jose-cid-56c42f3bd5/
  

Com o tempo ainda vai valer uma nota!? ...