Diário de Um Cinomelómaudiúsico

E eu cá deste lado tambêm coço os "ku- nhões"
E não tarda nada tou na praia com eles dentro dos calções
A olhar para as gaijas e seus melões
Eu a curtir os melões e vocês a ouvir os vossos discões todos cheios de buracões !!!

PALUSE escreveu:

)__((:
E os neutrões?
Que são electrões e protões,
num acto pródigo de amor!
Quando acaba o fôlego,
partem sem dor
deixando dois pequeninos
neutrinos, como prova do seu folgôr!

Versão poética do "Beta Decay".

Caramba, a palavra secreta é "ku- nhões", que também rima com marisco, digo mexilhões!



Inté

Gostei dessa dos neutrinos. Boa malha.

SA,

MJC

Estive a ler este tópico de uma ponta à outra,porque confesso que ainda não tinha surgido oportunidade para tal, e espero sinceramente que o Mário continue a presentar-nos com a sua experiência e vivência audiófila de uma vida, que de uma maneira desprendida e relaxada serve para que "putos" como eu continuem a aprender alguma coisa com alguém que tem muito para "ensinar"...entre aspas porque não sei se gostas da comparação.
foi um prazer conhecer-te e espero que um café ou uma ginja (caseira,ofereço eu) se materializem um dia destes, na companhia de umas Rogers,ou o que quer que seja...o que interessa são as experiências que se trocam, as amizades que entretanto se materializam. Nada de novo até aqui.

PS: Lore não te tenho visto por lá...não sei se sabes,ou se te interessa (a musica que ele vende), o Antonino está de partida para Moçambique.

mango escreveu:

Estive a ler este tópico de uma ponta à outra,porque confesso que ainda não tinha surgido oportunidade para tal, e espero sinceramente que o Mário continue a presentar-nos com a sua experiência e vivência audiófila de uma vida, que de uma maneira desprendida e relaxada serve para que "putos" como eu continuem a aprender alguma coisa com alguém que tem muito para "ensinar"...entre aspas porque não sei se gostas da comparação.
foi um prazer conhecer-te e espero que um café ou uma ginja (caseira,ofereço eu) se materializem um dia destes, na companhia de umas Rogers,ou o que quer que seja...o que interessa são as experiências que se trocam, as amizades que entretanto se materializam. Nada de novo até aqui.

PS: Lore não te tenho visto por lá...não sei se sabes,ou se te interessa (a musica que ele vende), o Antonino está de partida para Moçambique.

Caro Mango.

Também foi um prazer conhecer-te. Fiquei comovido com as tuas palavras. Mas cuidado, mais de metade (muito mais) do que eu escrevo, são asneiras, mentiras, falácias, invenções e outro tipo de balelas. Vai lendo o que escrevo, diverte-te, mas não te fies muito na prosa.

Grande abraço,

Mário João

Post Scriptum: Vamos combinar esse café ou ginja.

Por influência da minha antiga profissão, e também porque me dá gozo, tenho por hábito fazer determinado tipo de análises e estatísticas. Acontece que verifico que o AAP está novamente a enveredar pelo caminho do fórum da converseta e a desviar-se do seu (creio eu) principal objectivo: troca e debate de ideias acerca do áudio.

Assim sendo, e sentindo-me também culpado dessa situação, decidi que passarei apenas a comentar temas directamente relevantes ao tópico em causa.
Esta é a minha modesta contribuição para que possamos seguir uma linha de pensamento sem ter que cavalgar com comentários que nada têm ver com o assunto principal do tópico. Como nos anúncios da TV: os anúncios são tantos que quando retoma o programa, por vezes um gajo já não se lembra se a miúda foi morta à paulada ou por causa de uma cambalhota mal dada (acontece).

Quero que interpretem esta minha decisão como a de um simples forista. Como administrador, a forma como os membros quiserem postar, será sempre soberana. E eu livre de rebater. Seja na condição de administrador ou forista. Ou »ambas as duas« como dizia um conhecido comentador desportivo.

E aproveito para pedir aos Srs. Membros que sejam mais activos, atrevidos. Cheguem-se à frente. Não tenham medo de ir para fora de pé. Haverá sempre alguém que com maior ou menor dificuldade os irá buscar.

Respeitosamente,

Mário João Ceia

Hoje aqui em minha casa aconteceu algo insólito. Um forista, muito conhecido da nossa praça, veio tomar café comigo e aproveitou para fazer uma audição de umas colunas que eu tinha ligadas ao sistema. Como não podia deixar de ser, espetei-lhe com o disco do Keb’ Mo’ e a seguir ele pediu para ouvir uma faixa de uma cena orquestral de Dave Grusin. E gostou imenso das colunas, do preço delas e de certos aspectos em particular.

Nada disto seria relevante não fosse o facto das colunas serem dele e estarem cá em casa. Comprou-as, e como já escrevi, por conveniência logística, as colunas foram entregues cá em casa. Nunca me tinha acontecido era o dono do equipamento vir cá a casa para o escutar pela primeira vez na qualidade de proprietário. E como se isto não bastasse, gostou muito, foi-se embora e deixou-mas cá em casa para eu reinar mais uns tempos.

»Ele« há cada um…

SA,

MJC

Realmente..."ele" há com cada maluco...

AAP.

Anormalmente Alucinados de Portugal.

António José da Silva escreveu:

AAP.

Anormalmente Alucinados de Portugal.

E eu a pensar que era " ... Analógico ... "
Será que foi da audição do Cage by V. Rua ?

Era para ter escrito este texto no Domingo de Carnaval mas depois achei melhor deixar passar a época não fossem os mal-intencionados pensar que eu estava na reinação.

Sábado de Carnaval, e a convite de um simpático forista desta praça, resolvi mascarar-me de curioso e rumei até terras do »lobby do IC19« para ouvir umas »coisas« que não conhecia, ou conhecia de raspão, e que já me andavam a fazer uma certa comichão.

Depois de estudar as vistas de satélite do Google, lá me pus a caminho e, mais uma vez, cheguei direitinho ao ponto de encontro. Passado pouco tempo o amável forista abriu-me a porta de sua casa e dei de caras, sem mais nem menos, com o »assunto«. Diria mesmo com os »assuntos«.

Imponentes e elegantes ― mesmo com aquele tamanho todo ― estavam umas tais de OB ― »Open Baffle« ― o que significa, em termos técnicos, que mandam um bafo aberto quando lhes espetam uma voltagem adequadamente musical.

Como sou um gajo respeitador e não gosto de entrar a matar, não levei nenhum disco meu para ouvir. E fiz bem porque a selecção do senhor que estava a pôr música foi muito boa. E ele tinha a vantagem de conhecer as colunas ― neste caso não se pode dizer que conhecia as caixas porque não se tratavam de caixas ― já que o dito senhor tinha sido ele próprio a construir as ditas colunas. Não me chegou a dizer porque carga de água as colunas não tinham parte de trás ― não sei se foi por falta de massa, se por fezada, ou outro motivo qualquer.
Seja qual for a razão, as traseiras das colunas não fazem lá falta nenhuma. ‘Tá lá tudo; tudo menos o estuporado som de caixa que quando é bera, é mesmo bera.

A parte da amplificação estava a cargo de uma caixa preta, muito bonita, com umas lampadazinhas acesas e o senhor mexia num botão para pôr as colunas a botar mais ou menos som para fora. Não fosse o senhor mexer no tal botão e nem se dava pela presença de uma caixa preta entre as fontes e as colunas.

Havia outra caixinha preta ― mais pequenina ― que o senhor me explicou que servia para amplificar o sinalzinho que vinha do gira-discos, mais propriamente da MM. Como eu só conheço as M&M, fiquei sem perceber se estava a gozar comigo ou se era mesmo assim.
O diabo é que eu já tinha ouvido uma coisa parecida na casa de outro forista muito simpático ― mais à frente descreverei quão simpático ― e estava muito curioso para confirmar a minha primeira opinião acerca das caixinhas que eles chamam de andar de phono. Eu não sei se andar de phono é a mesma coisa que andar de bicicleta. O que eu sei é que este andar de phono não me magoou o cu como certos selins fazem e muito menos os ouvidos, como certos andares de phono teimam em fazer.

Entretanto, chegou outro senhor com o qual eu me costumo pegar à porrada porque ele não gosta das Denon DL-103, nem de música do período Romântico, Mas desta vez a coisa correu muito bem e ele até me ofereceu um disco lixado de encontrar com obras de Scelsi. E ouvimos um bocadinho do »Uaxuctum« que até mandou brasa. E as OB deitaram tudo cá para fora bem separado e com uma textura muito boa e sumarenta… Minutos antes, já tinha ficado impressionado com uma cacetada de bombo sinfónico que as OB reproduziram com uma realidade do caneco. Se eu ainda tivesse algumas dúvidas acerca dos graves destas colunas, fiquei elucidado. E juro que foi uma cacetada tão bem dada, que a desgraçada da »donna« em lugar de ficar »mobile« ficou imóvel com a fava que levou.

Tomámos uns cafés, conversámos, fumámos uns cigarros e a música fluiu muitíssimo bem.

Partimos então para outras paragens; a gruta do senhor que fabrica as tais caixas pretas, aquelas que servem para tirar a música dos gira-discos e pô-la nas colunas.
Achei muita piada porque quando estávamos a estacionar o carro, o forista que vinha comigo, olhando para a porta da gruta e vendo uma data de malta, exclamou,

― Olha, está cá quase o fórum inteiro.

Lá entrei numa sala que parecia a secção de doces do Harrods, tal era o número de guloseimas à solta. E lá estavam mais umas colunas para as quais não houve dinheiro para acabar a parte de trás, umas caixas pretas iguais às que eu tinha ouvido, e umas coisas muito esquisitas que pareciam as minhas construções de Meccano com as tais lâmpadas por todo o lado. Disse-me o dono da casa ― e que vim a saber, era a pessoa que fazia as caixas ― que o amplificador que estávamos a ouvir tinha muita classe. Não foi bem assim que ele me disse; ele afirmou que era um amplificador de classe A, eu é que sou muito esperto e percebi que sendo Classe A seria melhor que Classe M ou O, portanto tinha muita classe.

Mais música, mais conversa até que infelizmente chegou a hora de nos virmos embora. Como já era de noite e eu não me sinto à vontade a guiar às escuras, o outro senhor que me tinha aberto as portas de sua casa há umas semanas atrás e que também é muito simpático, resolveu ser ainda mais simpático e ele e a mulher prontificaram-se a vir à minha frente até Lisboa. E correu muito bem. Apesar de um atrasado mental, na 2.ª Circular se ter atravessado à frente do carro do simpático senhor e sua mulher.

E foi assim que eu tomei contacto directo com malta muito especial que constrói equipamento de alta-fidelidade com uma qualidade invejável, malta com uma paixão por estas coisas que me levam a pensar que afinal nem tudo está perdido.
A tarde de Sábado ― como o outro Sábado atrás ― valeu por muitas barbaridades e tiros ao lado que um gajo, por vezes, tem que aturar nos fóruns.

Assim, quero mais.

SA,

MJC

quando as pessoas sao adultas , opinioes divergentes nao sao ataques pessoais !
mesmo quando uma Tama soa como uma Gretsch , ou uma Lucille como uma Strat ....

E a ouvir musica entre amigos com paixão comum, vale a pena. Eu por acaso, hoje estive na tal gruta onde o tal senhor faz as tais caixinhas pretas, e parece-me que vai fazer uma caixinha daquelas para mim.

Bela reportagem Mário.

Não gosto da Dl 103 mas gosto de ti pá...abraço

nbunuel escreveu:

Não gosto da Dl 103 mas gosto de ti pá...abraço

Porra, ó Nuno, vale mais a 103....

nbunuel escreveu:

Não gosto da Dl 103 mas gosto de ti pá...abraço

Pois, mas já ouviste a DL-103 e a mim ainda não...

'Tá de chuva do Scelsi. A não ser que queiras este,

http://cgi.ebay.com/PFAFF-scelsi-ensemble-2e2m-LP-mint-FY-103-1982-FRANCE-/230465118955?pt=Music_on_Vinyl&hash=item35a8caa2eb

Entretanto, e enquanto tive as 801 a funcionar (coxas de XOver, mas a funcionar) a minha sala ia-se destruindo com o »Uaxuctum«. Será que a lenda é mais do que lenda? Agora imagina quando o Nuno »kitar« os XOvers e me serrar a parte de trás das caixas...

Mais uma vez obrigado pelo disco.

A ver se a malta arranja um tema para se pegar à porrada aqui no fórum e animar isto. Que tal eu dizer mal da tua fita de calibragem?


Um abraço,

MJ

MJC escreveu:

nbunuel escreveu:

Não gosto da Dl 103 mas gosto de ti pá...abraço

Pois, mas já ouviste a DL-103 e a mim ainda não...

'Tá de chuva do Scelsi. A não ser que queiras este,

http://cgi.ebay.com/PFAFF-scelsi-ensemble-2e2m-LP-mint-FY-103-1982-FRANCE-/230465118955?pt=Music_on_Vinyl&hash=item35a8caa2eb

Entretanto, e enquanto tive as 801 a funcionar (coxas de XOver, mas a funcionar) a minha sala ia-se destruindo com o »Uaxuctum«. Será que a lenda é mais do que lenda? Agora imagina quando o Nuno »kitar« os XOvers e me serrar a parte de trás das caixas...

Mais uma vez obrigado pelo disco.

A ver se a malta arranja um tema para se pegar à porrada aqui no fórum e animar isto. Que tal eu dizer mal da tua fita de calibragem?


Um abraço,

MJ

Xicha.. 160 ianques por um vinilo do Scelsi..Não é de admirar.. na verdade nunca vi nenhum.!
O nosso amigo Nuno é especialista na arte do serrote...tem cuidado...por vezes não corta a direito..
Aceito o teu desafio... adoro as canções de escárnio e maldizer.... Aconselho as do nosso rei D. Dinis pelo Theatre of Voices

nbunuel escreveu:

Aceito o teu desafio... adoro as canções de escárnio e maldizer.... Aconselho as do nosso rei D. Dinis pelo Theatre of Voices

É uma boa sugestão. Mas não tenho a certeza que o D. Dinis seja membro do fórum.

De qualquer modo e como a mulher dele é uma santa, de certeza que o gajo tem tempo livre para debater no fórum. E santa como a Isabelinha é, o gajo não deve ter problemas como o famigerado »WAF«.

Consta que o Dinis desde que conheceu o Nuno Lopes se arrependeu de ter mandado plantar o pinhal. Parece que terá afirmado,
― Se eu sobesse que o Nuno poupa na madeira das caixas, não era preciso aquele aparato todo.

Tarde piaste...

SA,

MJ

)__((:

Já chegou hoje o serrote que encomendei com folha banhada a iridium para melhor corte e melhor efeito na reprodução musical...afinal quando vamos serrar essas caixas.

Conforme era do conhecimento de alguns foristas desta praça, ontem (dia 14) tinha agendado uma visita a um senhor que tem uma colecção de cerca de 25.000 LPs à venda. Tinha, porque infelizmente não pude comparecer no santuário.

E porquê? Porque estava eu muito sossegado a ouvir música quando dois dos meus cães resolveram pegar-se à trolha. Ora eu que não permito actos de indisciplina cá em casa, levantei-me a correr em direcção à cozinha ― que entretanto tinha acabado de ser lavada, e portanto se encontrava molhada ― na tentativa de os separar. Acontece que tinha calçados os meus super-hiper ténis XPTO ― por questões contratuais não revelo a marca ― que supostamente têm uma aderência fantástica em todo o tipo de piso. Supostamente digo eu, porque mal pus a primeira pata na tijoleira da cozinha, levantei voo. E não foi bonito de ver os 85 Kg desta alminha, todos no ar estilo prancha, caírem em cima de uma desgraçada nádega e respectiva ossatura interna. Depois de aterrar com o lado esquerda da peidola no chão e de ter agarrado a coleira do prevaricador e lhe ter dado uma cabeçada nos cornos ― eu nasci na Av. De Roma mas formei-me na Mouraria ― caí em mim (???) e quando começou a doer, pensei,
― Já fui!
Lá me içaram, comecei a andar ― andar novo, eu sei ― o cu todo dorido.
A minha Mãe arriscou um ténue,
― Senta-te um bocadinho.
Ao que eu respondi, irado,
― Com a dor que tenho no cu, sento-me em cima de quê? Dos tomates?
A minha Mãe que não está habituada a estas asneiras, pirou-se a resmungar,
― Malcriado!
Entretanto a Ana ― minha mulher ― não sabia se havia de rir se havia de chorar, e os cães estavam com caras de parvo à rasca que ainda sobrasse para eles todos.

Resumindo e concluindo, telefonei ao senhor, contei-lhe o sucedido, pedi desculpa e marquei para hoje dia 15 a visita à tal colecção. Sou gajo para ir de bengala, pode ser que o tipo se comova e faça uns preços porreiros.

Toda esta trampa que eu escrevi serve para alertar da possibilidade de existência de um filão que os membros do AAP poderão explorar. Vou ver o que realmente se passa com a dita colecção. Quantidades, estado, géneros, preços, possibilidade de compra avulso, etc…

Logo mais à tarde darei notícias. Daqui de casa ou de um serviço de ortopedia de um hospital qualquer.

SA,

MJC

Se houve quem não soubesse se havia de rir ou de chorar, eu por mim falo, e desatei a rir à brava. (estimo as melhoras)
Vai lá inspeccionar esse filão, e informa a malta ansiosa.

Mário se quiseres um voluntário para ir contigo afirmo de viva voz que estou disponível (para ver os ditos Lps)..

António José da Silva escreveu:

Se houve quem não soubesse se havia de rir ou de chorar, eu por mim falo, e desatei a rir à brava. (estimo as melhoras)
Vai lá inspeccionar esse filão, e informa a malta ansiosa.

Faço minhas, inteiramente, as palavras do amigo António.
Recupere-se rápidamente,amigo Mário e cuidado com esses trambolhões. As melhoras.