Fonte de alimentação separada?

Alguns equipamentos têm as fontes de alimentação num chassis fisicamente separado do chassis da secção de amplificação, sendo depois unidos por cabo(s) que transporta(m) as várias alimentações.

Existem vantagens importantes nesta aproximação, ou só se justifica quando há excessivos componentes para um único chassis, que ocuparia assim uma área excessiva?

Um exemplo real, com muitas fotos: http://www.sacthailand.com/AmpGM70.html

Consegue-se evitar que certos aparelhos fiquem com dimensões e pesos exagerados. Provavelmente também ajuda a que não hajam ruídos e vibrações parasitas....não sei.

António José da Silva escreveu:

Consegue-se evitar que certos aparelhos fiquem com dimensões e pesos exagerados. Provavelmente também ajuda a que não hajam ruídos e vibrações parasitas....não sei.

A maioria dos fabricantes opta por não ter fonte separada, dado que a questão do espaço pode ser contornada crescendo para cima.
Provavelmente acreditam que não existem grandes vantagens, mas podem estar a menorizar o impacto das vibrações...

Digital Man escreveu:

...mas podem estar a menorizar o impacto das vibrações...

Pois é, não faço a mínima ideia da influencia das vibrações, mas em minha opinião, não deverão ser assim tão elevadas.
No caso de serem elevadas, o ideal seria todo o sistema estar numa sala à parte da de audição. É que com com graves profundos, tudo o que está numa sala deve de vibrar, pelo menos quando se ouve com volume generoso.

Pois é sobretudo para se poder movimentar sem grua. É fácil um bicho desses passar os 50kg e dois de 25kg são mais fáceis de manusear. Poderão ser considerados outros benefícios, mas mais ligeiros e com outros problemas...

Além dessa questão (peso/dimensão), para mim o importante mesmo é evitar possíveis contágios tanto de vibração, como de radiação. Todas as bobines causam esse tipo de problema... e uma das coisas que também considero importante, é ainda que usando materiais levas para as caixas, deve haver pelo menos uma placa de montagem de ferro/aço, por causa do electromagnetismo desses componentes. Placa onde também deve ser ligada a massa em estrela.
Este é um cuidado que pretendo ter no próximo brinquedo.

Stereo escreveu:

Além dessa questão (peso/dimensão), para mim o importante mesmo é evitar possíveis contágios tanto de vibração, como de radiação. Todas as bobines causam esse tipo de problema... e uma das coisas que também considero importante, é ainda que usando materiais levas para as caixas, deve haver pelo menos uma placa de montagem de ferro/aço, por causa do electromagnetismo desses componentes. Placa onde também deve ser ligada a massa em estrela.
Este é um cuidado que pretendo ter no próximo brinquedo.

Além das questões da radiação e vibração talvez possa também permitir um layout mais otimizado de cada módulo...

O certo é que nos amplificadores highend a transístores é frequente vermos as fontes separadas, tal como a separação dos canais (monoblocos), originando assim um power estéreo de 4 chassis.

Também se encontra alguns modelos com fonte separada no pré-amplificador - neste caso não será meramente por uma questão de dimensão e peso...

Digital Man escreveu:

Também se encontra alguns modelos com fonte separada no pré-amplificador - neste caso não será meramente por uma questão de dimensão e peso...

E eu já tive um pré assim e era mesmo excelente. Claro que não sei se por essa razão (...ou também).

Quatro exemplos de pré-amplificadores com fonte separada:


Pré-amp Kondo


Pré-amp Pass (transistores), com uma fonte separada para cada canal


Pré-amp Lamm, com uma fonte separada para cada canal


Pré-amp Thomas Mayer - http://vinylsavor.blogspot.pt/2012/10/10y-line-preamplifier-follow-up.html

O teu Award é espetacular.

António José da Silva escreveu:

O teu Award é espetacular.

É o reconhecimento de prestigiadissima instituição científico-cultural,  por décadas de experiência consubstanciadas por variadíssimos papers sobre a dialética entre o prazer e o rigor auditivo.