Os ficheiros HD só soam melhor...por causa do mastering

De acordo com esta investigação publicada na AES, os ficheiros HD apenas soam melhor por causa do mastering.

O teste consistiu em avaliar as diferenças pela escuta da reprodução de ficheiros HD comparada com a escuta dos mesmos ficheiros através de um loop A/D - D/A a 16-bit/44,1kHz.

Concluiu-se que a conversão para Redbook (16/44,1) era inaudível.


Audibility of a CD-Standard A/D/A Loop Inserted into High-Resolution Audio Playback
E. BRAD MEYER, AES Member AND DAVID R. MORAN, AES Member

ABSTRACT
Claims both published and anecdotal are regularly made for audibly superior sound quality for two-channel audio encoded with longer word lengths and/or at higher sampling rates than the 16-bit/44.1-kHz CD standard. The authors report on a series of double-blind tests comparing the analog output of high-resolution players playing high-resolution recordings with the same signal passed through a 16-bit/44.1-kHz “bottleneck.” The tests were conducted for over a year using different systems and a variety of subjects. The systems included expensive professional monitors and one high-end system with electrostatic loudspeakers and expensive components and cables. The subjects included professional recording engineers, students in a university recording program, and dedicated audiophiles. The test results show that the CD-quality A/D/A loop was undetectable at normal-to-loud listening levels, by any of the subjects, on any of the playback systems. The noise of the CD-quality loop was audible only at very elevated levels.

CONCLUSION
We have analyzed all of the test data by type of music and specific program; type of high-resolution technology; age of recording; and listener age, gender, experience, and hearing bandwidth. None of these variables have shown any correlation with the results, or any difference between the answers and coin-flip results.
The previous work cited, some of it at the very beginning of the CD era and some more recent, pointed toward our result. With the momentum of widespread “high-rez” anecdotes over the last decade, culminating in the Stuart assertions, we felt the need to go further and perform a thorough, straightforward double-blind level-matched listening test to determine whether 16/44.1 technology would audibly degrade the sound of the best high-resolution discs we could find. We used a large and varied sample of serious listeners; we conducted our tests using several different types of high-quality playback systems and rooms; and we took as much time as we felt necessary to establish the transparency of the CD standard.
Now, it is very difficult to use negative results to prove the inaudibility of any given phenomenon or process. There is always the remote possibility that a different system or more finely attuned pair of ears would reveal a difference. But we have gathered enough data, using sufficiently varied and capable systems and listeners, to state that the burden of proof has now shifted. Further claims that careful 16/44.1 encoding audibly degrades high-resolution signals must be supported by properly controlled double-blind tests.


artigo completo -> http://www.drewdaniels.com/audible.pdf

metodologia -> http://www.bostonaudiosociety.org/explanation.htm

Ó Ricardo, outra caixa ABX? Claro que depois de passar por isso tudo soa tão mal que já ninguém distingue nada...

É verdade que muitos CDs soam muito mal por causa da má masterização (e muitos ficheiros HD também sofrem do mesmo mal), mas acho que nalguns sistemas e com alguns ouvidos (surdos não notam...) se notam boas diferenças.
Mas, verdade seja dita, um bom CD pode soar muito bem. Mas não é bem a mesma coisa... A extensão de agudos dum bom ficheiro HD, e acho que o menor jitter existe quando se mete um sistema a trabalhar a alta frequência, se nota...

MikeF escreveu:

Ó Ricardo, outra caixa ABX? Claro que depois de passar por isso tudo soa tão mal que já ninguém distingue nada...

É verdade que muitos CDs soam muito mal por causa da má masterização (e muitos ficheiros HD também sofrem do mesmo mal), mas acho que nalguns sistemas e com alguns ouvidos (surdos não notam...) se notam boas diferenças.
Mas, verdade seja dita, um bom CD pode soar muito bem. Mas não é bem a mesma coisa... A extensão de agudos dum bom ficheiro HD, e acho que o menor jitter existe quando se mete um sistema a trabalhar a alta frequência, se nota...

A extensão de agudos duvido, o mais provável é que se notem artefactos gerados pelo filtro passa-baixo.

Experimenta instalar o http://spek.cc e analisar alguns dos teus ficheiros HighRes, e verás que mesmo quando existe som acima dos 20kHz (que não conseguimos escutar) esse anda nos -100dB ou -90dB na melhor das hipóteses.

Boa noite. Está mais do que provado pelo teorema da amostragem que para seres humanos comuns a digitalização a 44.1 é mais que suficiente. Faixas com PCM HD resultam melhor para a maioria dos sistemas porque possuem melhor relação sinal ruído e, mais importante, são menos sensíveis ao jitter.

Tecnologia: A tecnologia de gravação e reprodução PCM baseia-se em conversores de 1 bit (sigma-delta), isto é, nativo DSD (modulação por intensidade de pulso). Julgo que alguma coisa se perde no processo de conversão para PCM, sobretudo se for feito em tempo real como é o caso dos DACs da maioria dos equipamentos áudio, por essa razão só confio no DAC PCM1704 (R-2R - verdadeiros DACs -não precisam de master clk).

Caso de estudo: Fiz uma adaptação para um DAC convencional (DAC 38) com (Receiver SPDIF + DF1704 + PCM1704). Substituí o filtro DF1704 por um conversor USB/i2s e eliminei o receiver. O DAC passou a ser um NOS e foi o melhor som de CD(44.1) que ouvi até hoje, a diferença para faixas HD ficou praticamente imperceptível e não me levem a mal rivaliza com vinil. O facto mais relevante para este resultado parece estar no reduzido número de etapas que o sinal percorre com a consequente redução do jitter.

Saudações

Eu estou a ouvir um album "ficheiro" em Flac da Linn mais propriamente Judith Owen - Happy The Way num pequeno Acer One Blue com uns auscultadores da Pioneer SE-30D, os auscultadores têm mais de 25 anos e está um assombro, o piano está sublime a parte vocal melhor ainda.
Quando apanhar a jeito o Mac Retina do puto é que vai ser.

Boa noite, quando se reproduz áudio digital, o que mais importa é o instante, preciso quando os dados são convertidos para analógico. Quando se utiliza um computador, seja mac ou pc ou outra coisa qualquer, o que importa, visto do lado do computador, é que ele consiga alimentar o conversor D/A com os dados necessários, se o faz mais ou mesmos rápido não é de todo relevante. O que importa é a disponibilidade dos dados antes do momento de conversão. Ressalvo que os PCs possuem a mania de fazer coisas ao som, ainda no domínio digital que despromove a qualidade da reprodução. Recomendo foobar2000 comWASAPI ou ASIO.