All about Cans !!!

The Meze flagship Empyrean cost 15 times of the Massdrop 99 Noir and it's sound signature is discussed controversely.

mannitheear escreveu:

The Meze flagship Empyrean cost 15 times of the Massdrop 99 Noir and it's sound signature is discussed controversely.

Well, an expensive gear with his sound signature discussed controversely is common on audio world, the same thing can be said for Final Sonorous X, Focal Utopia or big Ultrasone's ... but Final planar's D8000 seem to do unanimity, it's an exception !!!...

I've not listened yet the Meze Empyrean ... but i find him a very beautiful Can, almost an art product !!!

Biz Man

Bom voltando aqui a este tópico, que era onde o Sr. Administrador Alexandre Vieira deveria ter questionado as nossas opiniões não seguidas - e mal!!! -  vou dar um tom mais sério à conversa de Headphones - Auscultadores - fones de orejas - como lhes quiserem chamar.

Desde que adquiri os meus DT 880 pro, que tenho dado mais atenção a esta peça de áudio, pese embora não tanto como gostaria e mereceriam tais peças.

Tenho ouvido coisas verdadeiramente high-end:

  - Qualquer equipamento que ofereça elevada qualidade de construção, busque a vanguarda tecnológica (materiais eletrónica, etc.), proporcione alto-desempenho e fidelidade sónica e seja de inquestionável fiabilidade. Claro, claro que tudo isto tem um irritável, mas poucas vezes contornável, reflexo no preço.

Tenho ouvido coisas relativamente acessíveis:

 - Qualquer equipamento, que oferece bom desempenho e fidelidade, boa qualidade de construção, fiabilidade expectável e uma relação qualidade-preço apreciável.

Tenho ainda reparado, independentemente da gama, parece haver um desenvolvimento, porque não chamar evolução, dos auscultadores existentes hoje no mercado. E já não me refiro somente ao wireless, já com muita interessante qualidade de transmissão de sinal com reflexos no som final. Refiro também à utilização de materiais novos ou a mescla de materiais novos com menos novos, design, filosofia de apresentação do som (menos caixa de orelhas) e por aí fora.

Tudo isto, como já defendi, porque o mercado tem evoluído bastante, nomeadamente o mercado com maior apelo dos mais jovens, com o já apelidado de "Cool Lifestyle".

No entanto, para os audiófilos mais empedernidos ou exigentes, um amplificador dedicado parece impor-se nas hostes.

Têm aparecido dacs de mesa, ou de desk/laptop muito interessantes (como já aqui falámos inúmeras vezes), alguns com saída para auscultador. Solução interessante e direta - PC -> DAC -> auscultadores.

  - Mas existem soluções destas suficientemente boas, para os audiófilos?

Existem os CanAmps dedicados, mas...

  - O mercado oferecerá não só a qualidade como a mesma variedade e alternativa que parece haver para a amplificação clássica de mesa/rack?

 - Qualquer das vias seguidas, fazem realmente justiça à atual oferta de auscultadores em qualquer nível de gama?

Fica aqui matéria para reflexão e debate

The market of headphones and dedicated headphone amps is as screwed as the whole HiFi high-end circus. Prices have no more limits and only the newest product allows the best sound of course.

But then, if you listen for example the Stax Lambda (1979) a Gamma Pro (1985), or a AKG K1000 (1989) one might wonder what and where all the progress really is? Emperor's new clothes?

And then, if take an actual and modestly priced DT 880 which is since many years on the marked you might find, that it doesn't do it all - but it does many things very good and some even exceptional good. The newer and much more expensive T1(2nd Gen.) is better in some aspects (stage, resolution, bass depth and impact) but isn't it crazy that there is a lot of music where I prefer the DT880?

Hi Manfred,

We audiophiles all suffer from some degree of OCD-ness.
The internet has made that exponentially worse because it generates a daily restlessness which drives our quest for the holy grail, or should I say consumerism, perpetually.
The worst part is that this "modern" lifestyle is having a massive impact on how wealth is distributed and irreversibly damaging our planet.

And there's my rant of the day...

Best wishes,
Ricardo

Goansipife escreveu:

... Têm aparecido dacs de mesa, ou de desk/laptop muito interessantes (como já aqui falámos inúmeras vezes), alguns com saída para auscultador. Solução interessante e direta - PC -> DAC -> auscultadores.

1 - Mas existem soluções destas suficientemente boas, para os audiófilos?

Existem os CanAmps dedicados, mas...

2 - O mercado oferecerá não só a qualidade como a mesma variedade e alternativa que parece haver para a amplificação clássica de mesa/rack?

3 - Qualquer das vias seguidas, fazem realmente justiça à atual oferta de auscultadores em qualquer nível de gama?

Fica aqui matéria para reflexão e debate...

Olà Gonçalo, as tuas questões são muito pertinentes e gostaria que elas possam criar um debate pois o tema mereçe-o e é muito actual! Antes de responder por ordem às tuas questões gostaria de lembrar que o mercado do auscultador mudou muito desde os finais dos anos 90! Até essa época o auscultador era visto como um acessorio para a HiFi doméstica e como uma ferramenta para o audio professional! Hoje, o auscultador faz parte de um sistema isolado que se chama "cansystem" que é o equivalente de um sistema de sala aonde os auscultadores tomam o lugar das colunas ... assim, deixou de ser um acessorio para se tornar num elemento fundamental e isso muda tudo ... apòs este preambulo vou poder responder, consoante o meu ponto de vista, às questões que por ti foram pousadas:

1- No que diz respeito ao primeiro ponto a minha visão não difere da que tenho em relação a um sistema de sala! Resumo a tua questão em perguntando de outra maneira: È possivel que um sistema integrado e de preço acessivel possa dar prazer a um amador exigente?...
A minha resposta é SIM, na condição em que a escolha dos diferentes elementos seja feita para criar a sinergia necessaria que vai permitir a cada elemento de dar o melhor de si mesmo e que a fonte seja digital...

2- A quantidade de amplificadores de auscultadores não é equivalente aos de sala, mas hà também muito menos de auscultadores do que de colunas então diria que proporcionalmente ... SIM, o mercado ofereçe actualmente uma gama de amplificadores e de auscultadores que cobre todos os niveis de exigência dos potenciais clientes...

3- Esta questão para mim não é uma, é o que chamo uma rasteira! Se a questão é de saber se os amplificadores e fontes estão a evoluir proporcionalmente dos auscultadores a minha resposta é de novo SIM ... diria mesmo que eles evoluem mais rapidamente, como nos sistemas de sala! Se a questão é de saber se se pode fazer melhor do que actualmente a resposta serà de novo SIM, é possivel sempre de amelhorar o que existe, mesmo sém fazer revoluções ou esperar pelas tecnologias disruptivas...

PS: Dito isto, pareçe-me importante de reflectir à evolução dos auscultadores, e por extensão do audio, que é uma questão polemica, simplesmente porque a questão é por demasiado abrangente para ter uma unica resposta ... vou então formular um ponto de vista em relação aos auscultadores que tém o mérito de abrir o jogo:

A Sony evoluiu?... Não!
A Grado evoluiu?... um pouco!
A Beyerdynamic evoluiu?... Muito!

O que venho de dizer, é tão valido para os auscultadores que para cada marca do audio ... a questão não é de saber se o audio evolui, mas a maneira como cada actor historico acompanha a evolução, pois o audio como qualquer disciplina técnica està a evoluir todos os dias! O vinho português hoje é melhor? Sim! ... o vinho françês hoje é melhor Não! È mais facil de amelhorar o mau do que amelhorar o bom 

A Thorens, Rega ou Linn evoluiram ou não???... isto é uma questão pertinente ora que perguntar se o audio evoluiu não o é ... pois a resposta é SIM e sém nenhuma ambiguidade!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

TD124 escreveu:

(...)
O vinho português hoje é melhor? Sim! ... o vinho françês hoje é melhor Não! È mais facil de amelhorar o mau do que amelhorar o bom 

A Thorens, Rega ou Linn evoluiram ou não???... isto é uma questão pertinente ora que perguntar se o audio evoluiu não o é ... pois a resposta é SIM e sém nenhuma ambiguidade!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Eu preparava-me para seguir a conversa de forma sossegada, mas o Paulo não consegue resistir a uma polémica das antigas...


Estica-se todo para tocar em todos os pontos de forma a gerar debate.  
Hoje já me faço acompanhar de um branco Encruzado, mas amanhã será a vez desse Rótulo da Niepoort.

Agora que venham novidades, principalmente de conforto.

José Miguel escreveu:

...Eu preparava-me para seguir a conversa de forma sossegada, mas o Paulo não consegue resistir a uma polémica das antigas...
...
Agora que venham novidades, principalmente de conforto.

Não!... eu respondi às perguntas do Gonçalo e deixei outras no ar, estamos no bom topico e tudo o que se discute mereçe ser debatido e compreendido! Não hà polémica ... pelo momento 

Toca a botar faladura e talvez, na continuidade da conversa ... haja polémica 

Se eu não estiver de acordo é certo 

Eu bem queria incendiar, mas nem com o vinho consigo... eu prefiro o Português, mas deve ser por ser o único que conheço mais ou menos.


Sobre auscultadores só posso dizer que eles não me proporcionam conforto - isto é polémico? Será que preciso de insistir até ter calo nas orelhas? Beber mais antes de iniciar um momento de escuta?

José Miguel escreveu:

Eu bem queria incendiar, mas nem com o vinho consigo... eu prefiro o Português, mas deve ser por ser o único que conheço mais ou menos.


Sobre auscultadores só posso dizer que eles não me proporcionam conforto - isto é polémico? Será que preciso de insistir até ter calo nas orelhas?  Beber mais antes de iniciar um momento de escuta?

No que diz respeito ao vinho eu não falei de comparar mas da evolução global da qualidade dos vinhos nos dois paises ... e sinceramente, não creio me ter enganado ném dum lado ném do outro 

Qunato a gostar ou não de escutar com auscultadores também não hà polémica ... eu prefiro essa escuta à de sala, outros é ao contràrio, não estamos a comparar as duas apenas a constatar um gosto 

TD124 escreveu:

No que diz respeito ao vinho eu não falei de comparar mas da evolução global da qualidade dos vinhos nos dois paises ... e sinceramente, não creio me ter enganado ném dum lado ném do outro 

Qunato a gostar ou não de escutar com auscultadores também não hà polémica ... eu prefiro essa escuta à de sala, outros é ao contràrio, não estamos a comparar as duas apenas a constatar um gosto 

Eu não quero desviar o tópico, mas para as duas ideias eu respondo: sim!
Eu compreendi ambas e por isso brinquei com a minha falta de conhecimento com vinho (não posso falar do que não conheço e não tenho como reconhecer a evolução ou falta dela nos vinhos Franceses), que no fundo é uma metáfora para a questão dos auscultadores.

Estarei atento a esta conversa, pois espero encontrar algo com o qual me sinta confortável.

TD124 escreveu:

2- A quantidade de amplificadores de auscultadores não é equivalente aos de sala, mas hà também muito menos de auscultadores do que de colunas então diria que proporcionalmente ... SIM, o mercado ofereçe actualmente uma gama de amplificadores e de auscultadores que cobre todos os niveis de exigência dos potenciais clientes...

Dúvida: Não sei se existem assim tão menos auscultadores como colunas. Reparo, hoje no mercado, existirem tantas marcas de auscultadores e tantos fabricantes clássicos de eletrónica a fazerem também auscultadores, que nem sabia/conhecia e penso que eles também não  .

TD124 escreveu:

3- Esta questão para mim não é uma, é o que chamo uma rasteira! Se a questão é de saber se os amplificadores e fontes estão a evoluir proporcionalmente dos auscultadores a minha resposta é de novo SIM ... diria mesmo que eles evoluem mais rapidamente, como nos sistemas de sala! Se a questão é de saber se se pode fazer melhor do que actualmente a resposta serà de novo SIM, é possivel sempre de amelhorar o que existe, mesmo sém fazer revoluções ou esperar pelas tecnologias disruptivas...

Penso que poderemos tratar das duas vertentes, se bem que, também aqui, fico com a sensação de haver mais evolução, ou, se preferirmos, novidade em criações de amplificadores de auscultadores. Então Made in RPC, é mato.

TD124 escreveu:

A Sony evoluiu?... Não!

Existem marcas de eletrónica, como por exemplo: a Sony e a Philips, que me fazem uma tremenda impressão nas suas estratégias, em matéria de eletrónica áudio. Penso que o core business delas são as patentes de sistemas e processos.

A Sony lançou um sistema de cancelamento, iniciado com a série dos WH-1##, que é uma evolução / novidade, seguida por muitos outras marcas, pagando estas a patente à Sony. Mas..., reafirmo, parece-me que está há muito, longe de manifestar interesse de negócio em equipamentos de áudio

TD124 escreveu:

O vinho português hoje é melhor? Sim! ... o vinho françês hoje é melhor Não!

Sem dúvida!!!!

TD124 escreveu:

A Thorens, Rega ou Linn evoluiram ou não???... isto é uma questão pertinente ora que perguntar se o audio evoluiu não o é ... pois a resposta é SIM e sém nenhuma ambiguidade!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Plenamente de acordo!

TD124 escreveu:

A Sony evoluiu?... Não!
A Grado evoluiu?... um pouco!
A Beyerdynamic evoluiu?... Muito!

AKG is, unfortunately, dead.
Sennheiser did not evolve much the last year's and is now sold to a Swiss hearing aid company.
Audio Technica has evolved I think. But they are not very big.
Stax? I see not much evolution but they were yet at a very high level.
Then there are the new players, big ones (Focal, Audeze, Hifiman...) and smaller ones (Abyss, Final, Meze, Dan Clark, Raal, Austrian Audio, Hedd, Sonoma and many others. Not to mention the strange Universe of In Ear Monitors....

mannitheear escreveu:

(...)
Then there are the new players, big ones (Focal, Audeze, Hifiman...) and smaller ones (Abyss, Final, Meze, Dan Clark, Raal, Austrian Audio, Hedd, Sonoma and many others. Not to mention the strange Universe of In Ear Monitors....

Easy my friend. Paulo said that there were not as many headphones as speakers

Goansipife escreveu:

mannitheear escreveu:

(...)Then there are the new players, big ones (Focal, Audeze, Hifiman...) and smaller ones (Abyss, Final, Meze, Dan Clark, Raal, Austrian Audio, Hedd, Sonoma and many others. Not to mention the strange Universe of In Ear Monitors....

Easy my friend. Paulo said that there were not as many headphones as speakers  

Sò em França hà, ou havia, mais de 50 fabricantes de colunas e no meu conhecimento apenas dois de auscultadores ... penso que nos outros paises é a mesma coisa 

De todas as maneiras hà marcas a mais 

Goansipife escreveu:

...Penso que poderemos tratar das duas vertentes, se bem que, também aqui, fico com a sensação de haver mais evolução, ou, se preferirmos, novidade em criações de amplificadores de auscultadores. Então Made in RPC, é mato...

Compreendo o que dizes mas penso ser ligado à subita multiplicação desse elemento que era raro no passado! Em 1998 quando lançei o meu amplificador de auscultadores Solitaire os amplificadores deste tipo contavam-se pelos dedos das duas mãos no mundo, ora que auscultadores jà havia vàrios ... hoje em dia os amplificadores penso que hà mais do que os auscultadores, ou dà(me) essa impressão! Aqui em França hà mesmo lojas especialisadas nos auscultadores e amplificadores associados ... é a prova que se tornou num novo segmento do mercado audio!!!...

TD124 escreveu:

Efectivamente a rapidez, ciselado e espontaneidade dinamica (na metade alta do espectro) é embriagante e mesmo hipnotica nos belos modelos da Stax, o que é extensivel à tecnologia electroestàtica na sua globalidade. A acoplagem (quase) obrigatoria a amplificadores OTL (valvulas) ou STD (transistores), acentua a sensação de velocidade, precisão e fineza o que convida a uma experiência aonde a transparência ressentida é excepcional. Ora o problema é que a musica é composta de uma componente intelectual e de uma fisica ... e que neste ultimo critério os Stax, como os outros electroestaticos, não cumprem complétamente a promessa. A materialisação sonora é por demais "magra" afim de recriar um relevo credivel. A zona baixa é muito lisivel e bela, mas os impactos são deveras desmaterialisados e pecam pela ausência de "carne", necessaria à percepção terrena da musica. Assim, os Stax estão virados para o céu e para a diafana liberdade do espirito, esqueçendo que a musica nasce do chão. A reprodução dos Stax é então o oposto total de um Lenco ... mas os dois juntos seria HEAVEN !!!

Since it was written in Dec 2016 I did never forget what TD124 wrote about the Stax headphones. Since then man things happened and one of my audio friends here developed from a casual HD-600 listener to an absolute Stax aficionado who acquired a big collection of Stax headphones of all eras and this has infected me a little bit


So it happens, that I have here since recently a Stax combo which delivers (at appropriate volume) a material presentation which is almost physically tangible. Not only drums sound very real but also the double basses in orchestral music have the special subtle air moving quality which is rare with headphones, and the deep pipes of a church organ are almost threatening. It's a bit complementary to my beloved Enfase - DT 880 setup which I still prefer with piano and baroque music and the Enfase - DT 1990 which (meatier than the DT 880 but not so airy and crystal clear) convinces more with Rock. But there is no better or worse, these setups have all their strengths and complement each other perfectly. The Stax is really great with big orchestra and Jazz of the demanding variety, I found for example that the Art Ensemble of Chicago album Tutankhamun was released on Qobuz and was mesmerized by that digital edition, artistic and sonical, while the vinyl (which I didn't listen for many years) always left me a bit helpless. So much to the opinion, that good music can be enjoyed even with bad sound quality.

So far my first impressions.

mannitheear escreveu:

...So much to the opinion, that good music can be enjoyed even with bad sound quality.
...

My first and spontaneous reaction to your words was to say, of course and fortunately! There are many bad recorded records with great music inside, there are also many imperfect systems and fortunately, despite of that, we find the way of getting pleasure because its the goal. There are a myth between audiophiles that the system is the vessel for a great trip into music but that's not true, the system is a tool and the results are dependent of what you do with...

Vinyl have many imperfections and despite of that some people prefer to ear music that way ... this means that there are an internal interpretation of the sound, the sound perfection isn't enough! It remains a part of unknown in the musical reproduction and this makes de audio so pationate imho!...

Biz Man!

TD124 escreveu:

mannitheear escreveu:

...So much to the opinion, that good music can be enjoyed even with bad sound quality.
...

My first and spontaneous reaction to your words was to say, of course and fortunately! There are many bad recorded records with great music inside, there are also many imperfect systems and fortunately, despite of that, we find the way of getting pleasure because its the goal. There are a myth between audiophiles that the system is the vessel for a great trip into music but that's not true, the system is a tool and the results are dependent of what you do with...

Vinyl have many imperfections and despite of that some people prefer to ear music that way ... this means that there are an internal interpretation of the sound, the sound perfection isn't enough! It remains a part of unknown in the musical reproduction and this makes de audio so pationate imho!...

Biz Man!

Hi Paulo,

you're right and I know well these moments when music touches immediately over a 20 € Bluetooth speaker, a car system or playing in a café! But with the experience I wrote about with the Art Ensemble I wanted to express the opposite, saying that a "better" system can open the door to hermetic recordings or styles, even the recordings with "bad" sound! So does my friend enjoy very much historic classical recordings from the 1920's to the 1950's, and he enjoys some of them even more with the Stax flagship SR-009, others are more accessible with an old SR-X or SR-5!
When I was young we were fascinated by the Prog, but the systems then presentated Genesis, Pink Floyd or Yes as a forceful but somewhat diffuse wall of sound, it had secrets! The system of today allows to listen into the mix and how it was made. Both is good, but the way we can listen this today is more that what the artists heard in the studio system and what they wanted.
It's very interesting to listen the same recording in different ways and explore new things on it. And I love the last sentence in your quote!

The famous conductor Celibidache did even not like the recording of music because in his opinion no technical reproduction was good enough to do justice to the music.

Biz, Paulo!