Não roda... mas toca!

Hoje estou a dar usos ao meu sistema do escritório no escritório





A fonte é um Iphone e está com Stotify

a tocar GNR

Deixo aqui esta pérola que desconhecia até hoje..

Estou adorar

E não me venham dizer que é JAZZ ok

Um excelente disco desta que para mim é a melhor banda finlandesa de sempre.

Alexandre Vieira escreveu:

...

A fonte é um Iphone e está com Stotify ... a tocar GNR

Conheço a Spotify mas a Stotify não ... visto que stot quer dizer estação em lituaniano, deve ter qualquer coisa a ver com as estações do ano ou com uma estação de caminho de ferro. Deve ser a ultima e dai a presença da GNR

Não sei se é por este sentimento de estar confinado, mas hoje só me apetece ouvir música de intervenção:

"«Campolide», publicado em 1979, tem uma ficha técnica de luxo: Carlos Zíngaro, Pedro Caldeira Cabral, Pedro Osório, Guilherme Inês, Luís Caldeira ou José Eduardo são alguns dos participantes, a que se juntam as colaborações especiais de Adriano Correia de Oliveira, Fausto, José Afonso e Vitorino. Dos dez temas desse disco, destacam-se “Arranja-me um Emprego”, “Cuidado com as Imitações”, “Espectáculo” ou “Lá em Baixo”. Ou “Quatro Quadras Soltas”, o único registo que reúne de uma assentada Sérgio, Fausto, Adriano e Zeca."

Toca made in TIDAL



Já que o Jovem Administrador começou a ouvir música portuguesa, pode ser que comece também a ouvir o melhor Metal Gótico | Black Metal, made in Portugal  

Goansipife escreveu:

Toca made in TIDAL



Já que o Jovem Administrador começou a ouvir música portuguesa, pode ser que comece também a ouvir o melhor Metal Gótico | Black Metal, made in Portugal  

O antigo subscritor deste espaço, sabe que eu não gosto nada de bandas com nomes mais fantasioso do que o corte de cabelo dos membros da mesma....

Não sei porquê, mas este Jazz, encanta-me...

Acabado de receber o link da "The Berliner Philharmoniker's Digital Concert Hall, ouve-se por aqui

Porgy and Bess - conductor SIR SIMON RATTLE

Elenco:

Sir Willard White Bass-Baritone (Porgy), Andrea Baker Soprano (Serena, His Wife), Howard Haskin Tenor (Sportin' Life), Latonia Moore Soprano (Bess), John Fulton Tenor (Robbins, A Young Fisherman), Lester Lynch Baritone (Crown), Angel Blue Soprano (Clara, His Wife), Rodney Clarke Baritone (Jake, Fisherman), Michael Redding Baritone (Jim), Tichina Vaughn Mezzo-Soprano (Maria), Cape Town Opera Voice of the Nation Chorus (Residents of Catfish Row), Albert Horne Chorus Maste



https://www.digitalconcerthall.com/en/concert/3386#

A imagem não é ultra definida, mas o som..., meus senhores, é excelente para video tipo "tubo"

Faz muito tempo que não vinha aqui, a este tópico, mas vejo que ele anda animado - o digital torna tudo mais simples.

Deste lado a escolha foi feita por sugestão da cor do céu... e um exercício de memória.


Silent Whale Becomes Aº Dream - Requiem (2017)

A imagem da capa e o título do álbum ficam bem, então se pensarmos o tempo que vivemos...

Como muita da Música que se encontra no género Post-Rock, também este Requiem tem muito de cinematográfico. Um curto princípio de calma dá origem a imagens que se precipitam e tornam a cena mais pesada, densa e com tons carregados. Pelo meio há lugar à apresentação de Esperança e o tom desce, mas no final preparem-se... festa/celebração ou retorno do caos... como o álbum não tem palavras, deixo que a vossa Imaginação complete.

A banda é Francesa, talvez quisesse passar alguma mensagem à República... Requiem.

Mais um antes do almoço...


Do Make Say Think - You, You're A History In Rust (2007)


Este álbum surgiu um dia, se não estou em erro, depois de escutar Talk Talk - Laughing Stock... a primeira faixa parece remeter para esse álbum e talvez seja por isso que apareceram ligados.

Ao contrário do álbum escutado anteriormente, este tem raízes mais próximas do Jazz e tem vozes que cantam de forma limpa. Não havendo uma associação directa, há algo Folk no horizonte que me recorda Wilco e talvez seja mesmo para aí que viajaremos depois.

José Miguel escreveu:

... Ao contrário do álbum escutado anteriormente, este tem raízes mais próximas do Jazz ...

Voçês andam pelos lados dos digital e fazém bem ... eu como tenho trabalho faço de mesmo! Vejo também que o Post-Rock anda por ai então apòs a escuta do Suitte d'un gout entranger do Marin Marais vou me deixar tentar por um pouco de Post. Este Tortoise é considerado como um album fundador do estilo. Dificil de escuta ele ultrapassa o Post-rock e deveria ser etiquetado de Rock-Total. Não sei se o titulo é o melhor escolhidos nos tempos actuais mas é uma obra imensa. Déem uma orelhada a isto ...

Tortoise é uma grande banda e esse -assim como o Tortoise e o TNT - foi conhecido quando passamos pelos Açores. Creio que na altura partilhei que procuramos os álbuns que são importantes para o género... Esse é um deles.

Não temos mais em formato físico por várias razões, mas a seu tempo alguns entrarão.

José Miguel escreveu:

... Não temos mais em formato físico por várias razões, mas a seu tempo alguns entrarão.

Eu tive muitos CD's mas depois que começei a desmaterialisar vendi-os quase todos guardando apenas um punhado de raros. Este Bark Psychosis é quase (eu disse quase ) do nivel do Hex. Alguns momentos são verdadeiramente excepcionais e o final é magnifico. O Sr Graham Sutton não perdeu aquele toque pessoal que o torna unico e genial ...

TD124 escreveu:

Voçês andam pelos lados dos digital e fazém bem ... eu como tenho trabalho faço de mesmo! Vejo também que o Post-Rock anda por ai então apòs a escuta do Suitte d'un gout entranger do Marin Marais vou me deixar tentar por um pouco de Post. Este Tortoise é considerado como um album fundador do estilo. Dificil de escuta ele ultrapassa o Post-rock e deveria ser etiquetado de Rock-Total. Não sei se o titulo é o melhor escolhidos nos tempos actuais mas é uma obra imensa. Déem uma orelhada a isto ...

Tortoise - Millions Now Living Will Never Die

Very good album from A band I listened a lot years ago but not since a (too) long time.
My favourite from them is perhaps still the rough and unpolished "Tortoise".



...but on vinyl, please

mannitheear escreveu:

... My favourite from them is perhaps still the rough and unpolished "Tortoise".



...but on vinyl, please

Hard album ... but with the Anti-Lenco and Extremi it should be very "feeding"

For my part i'm goind to listen this very strange album ... on digital, please

TD124 escreveu:

(...)

For my part i'm goind to listen this very strange album ... on digital, please

Set Fire to Flames - Sings Reign Rebuilder

Para quem gosta de Godspeed You! Black Emperor , esse dos Set Fire to Flames não irá desapontar.

Gostamos de ouvir, os arranjos de cordas... bem, em geral lembra os Godspeed You! Black Emperor, mas depois de ver de onde eram, faz-se luz.


Para "romper" com o Post-Rock, mas continuando numa de quebrar barreiras...

The Comet Is Coming é uma formação Londrina da nova vaga, o Jazz é a base de construção/trabalho, mas eles não temem pisar ou ultrapassar fronteiras e vão da Electrónica ao Funk com a maior naturalidade.

As imagens que esta Música cria adequam-se aos dias que vivemos, pelo que escolhi para partilhar um pequeno concerto... onde a energia descarregada para o escritório (para quem não conhece, muitos desses pequenos concertos valem a pena!) é incrível:


Uma Formação a seguir.

Depois da viagem com The Comet Is Coming, segui o trilho aberto e fiz-me acompanhar de:

King Krule - The Ooz (2017)

Pode parecer uma ligação estranha, mas o jovem Archy Marshall mexe-se bem dentro da nova "cena Jazz" e este seu álbum mistura géneros musicais como poucos. Ele vai do Punk aos Blues, do Jazz ao Hip-Hop... pensem como alguém se pode expressar dentro da Cultura Inglesa e estará por lá.

A energia das letras encontra na voz de Archy Marshall o instrumento certo. Não é por acaso que digo instrumento, porque a voz é usada como tal e a variação responde às necessidades de cada faixa.

Vale a pena explorar, é um daqueles álbuns que vejo envelhecer muito bom, muito mesmo...

Bom... envolvendo um pouco de várias influências e estilos musicais, incluindo música de hall de hotel

Agora uma coisa levezinha

Alexandre Vieira escreveu:

Goansipife escreveu:

Agora uma coisa levezinha

Após que estás todo vestido de pele e cheio de correntes...

Um disco notável desta banda muitas vezes esquecida. Este disco é um dos discos preferidos que tenho para testar sistemas.

Nã! Estou ...

Goansipife escreveu:

Nã! Estou ...

Um destes dias falou-se de Tortoise, hoje deixo uma nota para um dos membros da banda e para o seu mais recente trabalho.


Suite for Max Brown by Jeff Parker, January 2020... a editora é a International Anthem Recording Company.

Espreitem esta obra, o Guitarrista empresta a sua técnica, conhecimento, forma de expressão a um registo que ora lhe é próximo ora se distância... ou não distância?

O álbum começa com uma faixa plena de Funk e Soul, é de agora, mas poderia ter viajado de um tempo em que os géneros se apresentavam como presentes em todo o lado. A segunda faixa é de transição, 25 segundos que nos lembram uma noite de festa... a terceira faixa já nos coloca numa outra zona da festa, mas o "beat" de fundo desaparece, fica a distorção que vai para lá do "transe" e dá-se nova passagem... estamos em território "post". After the Rain é a quarta faixa, Jazz Espiritual, uma guitarra que nos fala num fraseado que lembra outros instrumentos e instrumentistas... muito bem acompanhada.

Há mais, muito mais, mas contar tudo não tem graça, ouvir sim, possibilita-nos a viajem completa pelas nossas próprias palavras, experiências, sonhos, ...

Pode ser escutado aqui: https://intlanthem.bandcamp.com/album/suite-for-max-brown

Ghost4u escreveu:

Goansipife escreveu:

Agora uma coisa levezinha

Observando bem a foto, constato parecença profunda com o companheiro Goansipife. Para vestir a personagem, além de tinta para maquilhagem, usa peruca...

Tal e Qual

Um disco de 1988 que passou ao lado pela maioria, desta banda genial.

A minha "clausura" parece estar a chegar ao fim... o trabalho chama e a partir de casa já não dá para responder a tudo.

Para este momento de ressaca da novidade, escolhi voltar a um álbum que não escutava desde os dias na ilha do Faial:

Henri Texier - "amir"...

É um álbum que toca o lado espiritual do Jazz, presença de vozes, com bons momentos de improvisação e o brilho de um instrumento que aprecio muito - Contra-baixo.

É um bom álbum para os dias que vivemos, por vezes parece ser a banda sonora de um filme épico... e será épica a saída destes dias!

Hoje achei mais do que justo fazer homenagem a uma baixa lamentável deste "bicho" que afecta a vida de todos nós

Um Best Of de Manu Dibango

Goansipife escreveu:

Hoje achei mais do que justo fazer homenagem a uma baixa lamentável deste "bicho" que afecta a vida de todos nós

Um Best Of de Manu Dibango

A televisão francesa jà retransmitiu vàrios concertos desse grande senhor

Talvez devido ao estado da meteorologia, talvez porque o álbum merece ser escutado de quando em quando... volto a Parallelograms de Linda Perhacs (1970):


Para quem não conhece, é um álbum de uma então menina que tinha umas coisas para dizer. Para lá da sua ocupação profissional, ela escrevia umas canções, foi-lhe reconhecida qualidade e partiu para a gravação em estúdio.

A história poderia ter sido diferente, mas a própria afirma que andar na estrada e em concertos não fazia o seu estilo...

No registo Singer-songwriter, Folk Psicadélico, muito intimista, fica bem ao lado de outras senhoras que na mesma altura ganharam mais visibilidade.

Uns minutinhos de pausa no trabalho servem para muita coisa... peguei na revista do Expresso que tinha na mala e passei os olhos nos primeiros artigos - tudo muito pesado. Avancei um pouco e encontrei uma informação que creio ser importante e pode ajudar alguns a passar o seu tempo com algo para ver/ouvir:

https://www.digitalconcerthall.com/en/home

Esse site é o endereço da casa digital da Berliner Philharmoniker, normalmente os concertos em directo e a visualização após os eventos é paga, mas por estes dias é gratuita para todos!

Registem-se e usufruam... não roda, mas toca e muito!!!

José Miguel escreveu:

[...]

https://www.digitalconcerthall.com/en/home

Esse site é o endereço da casa digital da Berliner Philharmoniker, normalmente os concertos em directo e a visualização após os eventos é paga, mas por estes dias é gratuita para todos!

Registem-se e usufruam... não roda, mas toca e muito!!!

Muito Obrigado José Miguel e, como já sou subscritor faz algum tempo, corroboro, aqui, tudo o que disseste.

A imagem nem sempre é a de mais alta definição, mas sempre muito boa e o som muito, mas mesmo muito aceitável (diria mesmo muito bom para quem tenha um sistema de AV ligado à TV)

Ainda para quem tenha Televisão com ligação à rede WiFi de casa a passagem da imagem para televisão é um plus.

José Miguel escreveu:

Talvez devido ao estado da meteorologia, talvez porque o álbum merece ser escutado de quando em quando... volto a Parallelograms de Linda Perhacs (1970): ...

Não se fica muito atràs do Blue, talvez o iguale mesmo ... bela proposta

A troca de informações nos vários tópicos conduziu-me às primeiras escolhas para ouvir esta manhã... Blue da Joni Mitchell ficou-me na memória, faz algum tempo que esse e outros álbuns dela estão para entrar lá em casa e em formato físico, mas há sempre qualquer coisa que vai atrasando isso. Hoje irei escutar Blue!

Antes do Blue vou tratar de ouvir um que ontem não consegui, mas que para mim está num nível semelhante:

Olivia Byington - Corra o Risco (1978)

A jovem Olivia faz-se acompanhar da banda A Barca do Sol, que em 1974 já tinha lançado um belo álbum de Rock Progressivo/Sinfónico. A componente mais "dura" do álbum ficou entregue aos experientes Músicos e compositores, Olivia fez o que sabia fazer bem, cantou e deu corpo às palavras com uma atitude tocante.

Vale a pena espreitar e ficar a ouvir.

No meio de muita coisa que vamos ouvindo, por vezes aparece algo que prende a nossa atenção... o álbum que vou partilhar tem uma faixa com um título muito sugestivo e fez-me escutar tudo.


Music from the Penguin Cafe - Penguin Cafe Orchestra (1976)

Esse é um álbum que não consigo classificar como deve ser, ele tem uma perna no Jazz e no que se chama de Nova-clássica, mas faz-me pensar muito no Post-rock que se faz por esse mundo fora... nos dias de hoje.

Não é uma formação de Rock, por isso não entra bem no "Post", mas as imagens que cria, as paisagens que pinta, ... há muito da linguagem cinematográfica na composição.

A faixa que referi é a The sound of someone you love who's going away and it doesn't matter - muito bonita.

José Miguel escreveu:

Talvez devido ao estado da meteorologia, talvez porque o álbum merece ser escutado de quando em quando... volto a Parallelograms de Linda Perhacs (1970):


Para quem não conhece, é um álbum de uma então menina que tinha umas coisas para dizer. Para lá da sua ocupação profissional, ela escrevia umas canções, foi-lhe reconhecida qualidade e partiu para a gravação em estúdio.

A história poderia ter sido diferente, mas a própria afirma que andar na estrada e em concertos não fazia o seu estilo...

No registo Singer-songwriter, Folk Psicadélico, muito intimista, fica bem ao lado de outras senhoras que na mesma altura ganharam mais visibilidade.

Gosto muito deste disco e até do novo que ela publicou

No novo ela parece ser a jovem de então, é incrível como manteve a voz.

Eu ando a procurar esse faz algum tempo, o novo estava à venda na GoldenPavilion.

Celebra-se hoje 100.º aniversário do nascimento de Ravi Shankar - Fica aqui a minha homenagem.

Nascido o mais novo de sete filhos de uma família brâmane bengali. Seu pai, V. Lakshinarayana, era professor de violino em seu país, o que contribuiu para que Shankar começasse a tocar esse instrumento quando tinha cinco anos. Uma década depois, deixou a Índia para viajar a Paris com a companhia de dança do seu irmão Uday. Em 1936, começou a estudar o Sitar, instrumento tradicional indiano, sob a direção de Ustad Allauddin Khan, e pouco depois começou a fazer excursões pela Europa e EUA.

Alcançou a fama no Ocidente graças a sua amizade com o guitarrista George Harrison, dos Beatles, de quem foi guru após conhecê-lo em 1966. No ano seguinte, realizou seu primeiro dueto com o violinista Yehudi Menuhin, com o qual posteriormente colaborou em várias ocasiões.

Em 1969, viajou aos EUA com a intenção de aprofundar-se na música do Ocidente e, ao mesmo tempo, popularizar sua música hindu. Dois anos mais tarde, a pedido do Orquestra Sinfônica de Londres, compôs um concerto que estreou no Royal Festival Hall, na capital inglesa. Ravi Shankar participou do festival de Monterrey em 1967 e 1969 ao lado de Jimi Hendrix, Joe Cocker, Janis Joplin e outros no lendário Festival de Woodstock.[4]

Shankar ensinou nas universidades de Nova York e Los Angeles, dirigiu a partir de 1970, o Departamento de Música indiana no California Institute of the Arts.[5] Compôs trilhas sonoras de filmes diversos, entre outras coisas, de Richard Attenborough "Gandhi". Em 1986 foi nomeado pelo primeiro-ministro Rajiv Gandhi para a casa superior do Parlamento indiano, onde atuou até 1992.

Com seu álbum "The Living Room Sessions Parte 1" Ravi Shankar está nomeada para os Grammy Awards de 2013 na categoria "Melhor Álbum de Música do Mundo".
In wiki

Destaco este entre vários

Passeges - em colaboração com Philip Glass

É um Músico que merece o destaque, aqui em casa roda em vinil de quando em quando. A forma como ele se ligou ao Ocidente sem perder as raízes torna a Música dele uma ponte que dá gosto atravessar.

Porque o Jovem Administrador teve a indiscrição de partilhar publicamente uma foto minha de juventude

Alexandre Vieira escreveu:

Punk is not dead... (...)
Aproveito também para colocar uma foto que me chegou do nosso amigo Gonçalo com os amiguinhos quando era pequenino. São tão queriduxos...

A manhã começa com o primeiro álbum desta banda



e Seguir-se-à:



Que debotou cá, no saudoso Pavilhão do Dramático de Cascais, no final do verão de 1988

 

A manhã passou a correr e para que não se perca o bom ritmo, seguirei com um álbum que foi descoberto por via de um outro que deixei em cima - Suite for Max Brown do Jeff Parker (o guitarrista dos Tortoise).


Universal Beings by Makaya McCraven (2018)

Makaya McCraven é um jovem baterista que está no centro da "cena" Jazz de Chicago. A International Anthem é uma editora local e por isso não é estranho ver nomes cruzarem-se em vários álbuns - neste também participa Jeff Parker.

O registo é de fusão, não no caminho do Jazz-Rock, mas fusão de géneros que hoje são naturalmente encontrados na rua e nas experiências musicais de cada um. Não admira que de uma faixa para outra se passe do Jazz de improviso para o universo do Hip-hop e até R&B... há uma comunicação clara com movimentos de outras latitudes nos EUA e com a "cena" Londrina. Não sei se este será o caminho do Jazz, mas sempre que escuto este tipo de álbuns sinto que há naturalidade neles, afinal eles são fruto do quotidiano e não réplicas do que já se fez bem.

Um almoço para fazer esquecer a quarentena

Pela 3.ª vez desde que estou com a minha mulher presente-ei-a, com uma refeição à Master Chefe

Eu não faço mais para não estragar o meu talento

O vinho vem lá da terra dos "Avecs" e não era nada mau de todo e a garrafa muito bonita, mas o Paulo deve conhecer.

Imagens reais do resultado final e do vin






Todo acompanhado por



Devendra Banhart – Cripple Crow

Que com o seu exotismo amplia os sentidos.

Seguindo um caminho que me tem dado algum gozo, hoje partilho um álbum que não é obra directa de J. Dilla, mas derivado.

Abstract Orchestra - Dilla

J. Dilla tem um trabalho notável, apesar de reconhecer que as suas produções têm grande qualidade, o género directo ainda me custa a entrar... Quando o Hip-hop e toda a sua Cultura se cruza com outras, tudo flui mais naturalmente em mim. É como um passeio nas ruas de uma cidade cosmopolita, não viro a cabeça desviando o olhar, olho porque me sinto bem no meio da diferença que me completa.