A rodar XXXVIII

Boa noite.

Acabadinho de chegar a casa e a propósito de um determinado formato de gravação (acabei de conhecer o David em Esmoriz, um abraço para ele), roda...

Sun Treader - Zin-Zin (Island 1973), MD (gravado a partir de LP).



https://www.discogs.com/master/view/512247


Um daqueles disquinhos (fusão, primeira metade dos anos 70) que não me importava de encontrar sob a forma de "peixinho"...

Continuando no mesmo formato e década, virando para a música experimental/eletrónica pela mão de Richard Pinhas, um dos expoentes da música experimental/eletrónica francesa nos anos 70...

Heldon - Third 'It's Always Rock'n'Roll' (Disjuncta/Urus 1975, Belle Antique 2012), duplo MD (gravado a partir de CD).



https://www.discogs.com/Heldon-Third-Its-Always-RocknRoll/master/266990

Continuando na pequena bolachinha... saltando para a prog do início do séc. XXI...

OSI Office Of Strategic Influence (InsideOut 2003), MD (a partir de CD).



https://www.discogs.com/OSI-Office-Of-Strategic-Influence/master/112555

Agora ouvimos o primeiro destes senhores...

Transatlantic - SMPTe (Inside Out 2000), MD (a partir de CD).



https://www.discogs.com/TransAtlantic-SMPTe/master/101512

Portnoy, de novo, na bateria...

Que coisas boas andam a rodar por aí!!!

Heldon conheci quando andava perdido a procurar o "baú" Francês, algo que merece a escuta assim como Tangerine Dream - do país ao lado.

Mike Portnoy coleccionou projectos e participações enquanto ganhava o seu e brilhava nos Dream Theater. Já tive o prazer de o ver tocar ao vivo e é um executante incrível.

Hoje, por falar em bateria, voltei a ter Jazz no trabalho e o Miguel (não eu!) é um belíssimo baterista.
Em quarteto, fomos brindados com um jovem saxofonista que brilhou a tocar Coltrane - My Favorite Things.


O final de noite, nós e eles... muito bom e apesar de estar pronto a cair para o lado, posso fizer que foi muito bom!

Bom dia a todos!

Ontem em conversa, depois do trabalho para mim e para o quarteto, surgiu esta referência:
https://www.smallslive.com

O Smalls é um club de Nova Iorque onde o Jazz é tocado ao vivo... Onde está a novidade?
A partir do site deles é possível ver as sessões em directo e grátis!!!

O registo é simples e, repito, grátis! Depois resta estar atento à agenda e espreitar de copo na mão - para ser em bom.



Fica a amostra, como estou a trabalhar não consegui criar um tópico novo e seguindo o que disse ontem (já hoje...) coloco aqui.

Sempre boas escolhas por aqui!

Quanto á Ribeira, que saudades de locais como a Meia-Cave onde se ouvia muito bom som. Será que ainda existe?  

A nova coqueluche da soul britânica certamente caberia no alinhamento:

Boa noite Mister!!!

Ai o Meia Cave... mas já nem tudo é o que era.
http://blitz.sapo.pt/principal/update/lugares-perdidos-30-salas-de-concertos-portuguesas-com-historia-que-entretanto-desapareceram=f98147

Enquanto estamos a terminar de comer, espreitamos o Smalls e pensamos como faz falta um espaço daqueles por aqui.

Ainda ontem enquanto falávamos com os Músicos sentíamos essa dificuldade, a de encontrar espaços para se apresentarem e onde possam expor a sua Arte. Claro que não devemos esquecer a parte em que podem ganhar a vida - há qualidade!

Mister W como tem Saudades do Porto (ou de parte dele) está na hora de passar por estas "bandas" e visitar algumas capelinhas, quem sabe ainda nos cruzamos na que ao Sábado tem Jazz ao vivo... nem dará por mim!  

Para a noite continuar em grande, vai rodar um que é enorme!

O elenco é luxuoso e as prestações de cada um e do conjunto são de espanto.

Dito isto, recomendar o álbum é pouco... A versão do My Favorite Things com 26 minutos que começa na Face A (com um solo de Contra-Baixo de arrepiar) e ocupa toda a B é... para ouvir com calma e aproveitar como se estivessemos lá.

Um especial abracinho para o António! (que deve estar a dormir e por isso temos que ter cuidado)

Caro José Miguel,

Esse Smalls parece muito interessante, sobretudo para se conhecerem coisas "novas"... e além do mais, música ao vivo é outra loiça.

No Porto, A Associação Porta-Jazz costuma ser bastante prolífica em iniciativas (mas não creio ter um espaço próprio).

Um bem-haja pelo artigo. Apesar de actualmente haver mais oferta, locais emblemáticos como o Rock Rendez-Vous, Johnny Guitar ou o Dramático de Cascais... fazem sempre falta.

José Miguel escreveu:

Para a noite continuar em grande, vai rodar um que é enorme!

O elenco é luxuoso e as prestações de cada um e do conjunto são de espanto.

Dito isto, recomendar o álbum é pouco... A versão do My Favorite Things com 26 minutos que começa na Face A (com um solo de Contra-Baixo de arrepiar) e ocupa toda a B é... para ouvir com calma e aproveitar como se estivessemos lá.

Definitivamente, esse senhor não era normal...

Quando não sei que disco hei-de escolher para tocar... acabo sempre no Coltrane. Não há volta a dar.

E que tal uma versão diferente d'As Minhas Coisas Favoritas?  

Esse é outro senhor extra-ordinário!!! (com quem me cruzei na semana passada, estava eu no trabalho...)

Coltrane, como diz o texto que acompanha o álbum, podia ter ficado na sombra do sucesso e esse Live at é o exemplo do que se pode fazer com o que já foi feito.

Eu referi o solo de Contra-Baixo, mas podia ter falado do acompanhamento de bateria que é uma coisa incrível. Nem vou falar de quem acompanha Coltrane, Pharoah Sanders merece todo o espaço que se lhe pode dar.



Por falar em Pharoah Sanders, descobri uma tentativa de mostrar as "colecções" em vídeo e a sua desse senhor é de cortar a respiração... UFA!!!

O dia começa calmo, com mais um daqueles que resultaram da "pescaria":


A primeira Face está prestes a terminar e até agora a doçura do álbum está a ser bem processada.
E assim terminaram os "peixinhos" da última pescaria...

Mudando o registo, segue-se um álbum que resulta de um concerto e de uma performance de excelência. Sorte de quem assistiu ao vivo, o regiso gravado em vinil não me deixa completamente satisfeito e o problema não é apenas da idade desta edição - é a de 1973... infelizmente a gravação não é mesmo das melhores.
Ainda assim, o álbum é um dos meus favoritos e a capa está entre as mais bonitas que por aqui andam:

Mahavishnu Orchestra - Between Nothingness & Eternity.

E com o bom do Dr. a dar uma ajuda.

António José da Silva escreveu:

E com o bom do Dr. a dar uma ajuda.

Ele tem andado a ler... em breve será Professor Doutor!!!

Ele há dias em q só me apetecer ouvir música assim para o triste e urbanodepressivas

anibalpmm escreveu:

Ele há dias em q só me apetecer ouvir música assim para o triste e urbanodepressivas

Há quem diga (eu nem sei o que diga...) que as mais belas criações nascem da dor e sentimentos como a perda ou tristeza... que o Homem tende a ficar mais criativo depois de passar por privações...
Será!?!?!

Grande escolha, uma que deve tocar lindamente nesse sistema e em volume generoso!

Continuando na mesma onda

Ai Aníbal... eu nem sei para onde devo olhar: para o Unknown Pleasures que ainda falta aqui em casa ou para a obra do Mr. Yamamoto...

Esse senhor tem peças muito bonitas (uns amplificadores a válvulas bem catitas - A-09), mas que não conheço sem ser por imagens.

Mister W escreveu:

Quando não sei que disco hei-de escolher para tocar... acabo sempre no Coltrane. Não há volta a dar.

Passa-se várias vezes comigo...

Grandes músicas por aqui... neste "delicioso" «a rodar»,
por aqui em jeito de sobremesa, e, sabe tão bem...

Pink Floyd - Atom Heart Mother - lp - 1970

O meu primeiro PF, ouvi-o pela 1ª vez aos meus 12/13 anitos, e....

José Miguel escreveu:

Ai Aníbal... eu nem sei para onde devo olhar: para o Unknown Pleasures que ainda falta aqui em casa ou para a obra do Mr. Yamamoto...

Esse senhor tem peças muito bonitas (uns amplificadores a válvulas bem catitas - A-09), mas que não conheço sem ser por imagens.

O Sr Yamamoto produz realmente umas coisas bem catitas
Eu cá só conheço dele esta cabeça e q toca muito bem

Continuando na mesma onda urbanodepressiva, agora um grupo da Noruega com belas canções e uma voz magnífica

anibalpmm escreveu:

Ele há dias em q só me apetecer ouvir música assim para o triste e urbanodepressivas

Basta duas semanas sem me veres que ficas nesse estado. Calma rapaz, brevemente estou ai.

António José da Silva escreveu:

anibalpmm escreveu:

Ele há dias em q só me apetecer ouvir música assim para o triste e urbanodepressivas

Basta duas semanas sem me veres que ficas nesse estado. Calma rapaz, brevemente estou ai.

Convencimento e água benta não te faltam

continuando, agora com uma banda sonora (la valée),

Pink Floyd - Obscured By Clouds - lp - 1972

Luis Filipe Goios escreveu:

continuando, agora com uma banda sonora (la valée),

Pink Floyd - Obscured By Clouds - lp - 1972

A eterna canção "Love will tear us apart"

anibalpmm escreveu:

A eterna canção "Love will tear us apart"

É uma fabulosa canção, mas anime-se Aníbal!!!

Ele está com falta de ir à Serra da Arrábida até lhe virem as lágrimas.

António José da Silva escreveu:

Ele está com falta de ir à Serra da Arrábida até lhe virem as lágrimas.

A meu ver, o anibalpmm sente falta de umas determinadas meninas falantes (colunas) que, sem aviso prévio e de forma abusiva, usurpaste...
Entretanto, o álbum escutado de This Mortal Coil também roda regularmente por estas paragens.

Roda agora, o 1º dos WR, com uma formação de

Weather Report - Weather Report - lp - 1971


citando o saudoso Joe Z., «... a nossa música é um espécie de conto de fadas», «.. se não tentamos abrir caminhos na mentalidade das pessoas, nunca saberemos o que são ou ao que se parecem», « A música é uma banda sonora para a tua cabeça e imaginação»...

Mais uma banda daquelas referenciadas, mas cujos álbuns que aparecem não são os desejados...
Esse tem cá um elenco, percussão e bateria entregues a dois enormes Senhores - Airto Moreira e Alphonse Mouzon!!!

Lindo, o prog teve coisas grandiosas.


Beggars Opera ‎– Waters Of Change

António José da Silva escreveu:

Lindo, o prog teve coisas grandiosas.


Beggars Opera ‎– Waters Of Change

Excelente álbum, ainda cá não mora, mas não tardará

Aqui roda este álbum que dispensa apresentações

Petrus escreveu:

Aqui roda este álbum que dispensa apresentações

Também mora há muitos anos lá na prateleira, e ás vezes vai ao castigo.

As aprentações dos álbuns são sempre bem-vindas... não é que me falte tempo para investigar, mas honestamente eu só investigo 1/10 dos álbuns que por aqui passam.
Alguns conheço e não preciso, outros por não apelarem... Outros porque nem quero saber para não me assustar!

Esse álbum eu não conhecia, mas agora sei que é de 1968 e nasceu no meio do movimento psicadélico. Sei que mora em duas casas e não faço ideia de como soa ou se há semelhantes, etc. ...

Toca a falar, mas as capas ajudam!

Hoje num dia bem mais sorridente


Magnífica reedição da MoFi

Robert Foster - Danger is in the past
Um dos frontmen dos fabulosos the go-betweens

Hoje sou eu que estou mais... virado para canções. O primeiro a rodar enquanto tenho tempo é o Sefronia - Tim Buckley.


Este álbum começa com Dolphins, uma canção que ouviria durante uma hora...
"Sometimes I think about Saturday's child
And all about the times when we were running wild

I've been a-searchin' for the dolphins in the sea
Ah, but sometimes I wonder, do you ever think of me

This old world will never change the way it's been
And all our ways of war can't change it back again

I've been a-searchin' for the dolphin in the sea
Ah, but sometimes I wonder, do you ever think of me

Lord, I'm not the one to tell this old world how to get
along
I only know that peace will come when all our hate is gone

I've been a-searchin' for the dolphin in the sea
Ah, but sometimes I wonder, do you ever think of me."

Este senhor merece ser ouvido com calma, a riqueza lírica está sempre presente e a voz é daquelas que nos transporta para onde as palavras dele ganham significado e referência.
Este nem é dos melhores álbuns dele, mas é o que temos por aqui em edição Americana de 1973...

Uma das minhas bandas preferidas aqui numa coletânea

José Miguel escreveu:

Hoje sou eu que estou mais... virado para canções. O primeiro a rodar enquanto tenho tempo é o Sefronia - Tim Buckley.


Este álbum começa com Dolphins, uma canção que ouviria durante uma hora...
"Sometimes I think about Saturday's child
And all about the times when we were running wild

I've been a-searchin' for the dolphins in the sea
Ah, but sometimes I wonder, do you ever think of me

This old world will never change the way it's been
And all our ways of war can't change it back again

I've been a-searchin' for the dolphin in the sea
Ah, but sometimes I wonder, do you ever think of me

Lord, I'm not the one to tell this old world how to get
along
I only know that peace will come when all our hate is gone

I've been a-searchin' for the dolphin in the sea
Ah, but sometimes I wonder, do you ever think of me."

Este senhor merece ser ouvido com calma, a riqueza lírica está sempre presente e a voz é daquelas que nos transporta para onde as palavras dele ganham significado e referência.
Este nem é dos melhores álbuns dele, mas é o que temos por aqui em edição Americana de 1973...

Tim Buckley é maravilhoso e essa canção é do outro mundo

Eu sei que isto não é um "fotografias pedidas", mas como gosto de ver estantes cheias...
Que tal uma fotografia dessa estante completa!?!

Mas assim já é bom, uma bela imagem!

José Miguel escreveu:

Eu sei que isto não é um "fotografias pedidas", mas como gosto de ver estantes cheias...
Que tal uma fotografia dessa estante completa!?!

Mas assim já é bom, uma bela imagem!

A estante entretanto foi cada vez mais sendo ocupada pelos discos e os livros tem cada vez menos espaço, agora só já tem um cantinho

LOL

Os livros já se "encavalitam", mas os discos vão chegando e têm que ser guardados!

Continue a partilha, é um gosto poder seguir as suas imagens!

José Miguel escreveu:

Os livros já se "encavalitam", mas os discos vão chegando e têm que ser guardados!

Continue a partilha, é um gosto poder seguir as suas imagens!

obrigado pelas palavras simpáticas
Roda agora um disco fabuloso, com prensagem e gravação fabulosas
Isto é muito fabuloso para uma frase só lol

Um disco q dispensa palavras

E a partir de hoje vou ficar sem ouvir música (vinil) durante algum tempo

As palavras são para as usarmos e expressar o que pensamos. Como não podemos comunicar por telepatia, eu escrevo-lhe que gosto Aníbal!

Por aqui vai rodar agora um álbum que chegou até nós com uma forte ajudinha e por isso, também o Luís Filipe passa por esta cabecinha agora.

Warren Zevon foi conhecido numa fase em que escrevia mais do que escrevo agora, transformou-se numa espécie de autor "fetiche" ao lado de outros. A forma como este senhor canta os poemas remete-me para um limbo, é estranha forma como ele se coloca face ao que canta, porque se o Mundo não parece seguir um caminho que lhe agrada, também é verdade que ele próprio está num caminho que não será o dele...
Pessoa um dia escreveu: Dói-me o Universo porque me dói a cabeça... (citação de cabeça...)


Warren Zevon - Transverse City

Há, para fechar, uma canção de Zevon que se repetiu/repete inúmeras vezes na minha cabeça, é de um álbum de 2000, Life'll Kill Ya.


Fica uma versão ao vivo, interessante versão ao vivo.

anibalpmm escreveu:

E a partir de hoje vou ficar sem ouvir música durante algum tempo

É da coluna ou do subwoofer?

Se for da coluna pode sempre ir a casa do vizinho... enquanto essas vão para a mesa de cirurgia.