Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Qua Ago 23 2017, 21:29
TD124 escreveu:
Levei muito tempo para apreciar plenamente os amplificdores integrados (e não sò...) da YBA. Achàva-os austeros, demasiado definidos e secos no baixo médio, como os primeiros Atoll. Hoje reconheço-lhes grandes qualidades, mas o equilibrio com os parçeiros continua a ser fundamental. È verdade que esses aparelhos não vão corar em comparação com os modernos ... mas não vejo nenhum deles como verdadeiramente um aparelho Vintage
Tenho tendência a ver o Vintage como sendo antigo/ultrapassado ... mas é a minha visão que està errada
Fui apanhado na curva...
Ah pois é... O que é que se pode considerar mesmo de Vintage?
Sempre que se fala aqui, no fórum, de vintage, eu me questiono que equipamentos se podem considerar vintage.
Em muitas outras áreas, consideramos vintage a algo que é realmente antigo, mas que, também, se adquire por uma questão decorativa, dentro de uma determinada estética. Poderá ter as suas valências activas, podemos admirar ainda as capacidades face a essa actividade, mas..., é meramente decorativo e que fica bem (!?), num determinado ambiente.
O rádio Normende dos meus pais, é bonito, naquele conceito de estética vintage,ou antiga, até tem um som catita, para a época, faz AM, FM, e onda curta, fica até bem em determinadas decorações de uma sala, mas..., está completamente ultrapassado, para os conceitos de percepção de qualidade sónica actuais.
De outras vezes, é algo perfeitamente novo com técnicas e materiais actuais, mas "embalagem" vintage, também rotulado de «Retro». Exemplos no áudio: Luxman e Accuphase, entre mais umas quantas marcas.
Outras vezes, ainda, é mais do mesmo. Algo que segue a mesma linha de "arquitectura técnico-tecnológica", já perfeitamente testada e consolidada, mas melhorou, pontualmente, este ou aquele componente. No final, faz também aquele «restyling». O mundo automóvel é o exemplo, talvez, mais corriqueiro disto. No áudio, aparece sempre alguém a dizer que houve um cabo, uma resistência, seja o que for, que foi estudado por computador da NASA e desenvolvido para a Estação Espacial do Caracol .
Não quero dizer com isto, que não exista evolução ou melhoria de materiais usados e de aplicação desses materiais, sejam eles quais forem, mas nem sempre isso significa melhoria efectiva na qualidade de som percebida, mas sim, até pode significar melhoria de facilidade de construção, fiabilidade, etc.
Também não quero confundir conceitos antigos, mas perfeitamente consideráveis e com potencial, com as devidas evoluções e actualizações de princípio, e que são perfeitamente válidos e capazes para os dias de hoje, com conceitos antigos ponto.
Enfim..., assaltam-me muitas vezes dúvidas sobre aquilo que, com justiça e objectividade, se pode considerar, ou não, como vintage, antigo, retro, clássico, etc., etc., ou se estamos a confundir os conceitos indevidamente.
Calhando..., os exemplos que eu dei, como diz o Paulo, não são realmente Vintage
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TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Qui Ago 24 2017, 12:33
Goansipife escreveu:
... Também não quero confundir conceitos antigos, mas perfeitamente consideráveis e com potencial, com as devidas evoluções e actualizações de princípio, e que são perfeitamente válidos e capazes para os dias de hoje, com conceitos antigos ponto.
Enfim..., assaltam-me muitas vezes dúvidas sobre aquilo que, com justiça e objectividade, se pode considerar, ou não, como vintage, antigo, retro, clássico, etc., etc., ou se estamos a confundir os conceitos indevidamente. ...
Este topico (re)apareçe, num momento aonde vivo "mais" uma das minhas audiocrises, e que puz à venda os meus gira-discos, braços, células, alguns can's, amplificadores e outras tralhas vintage, contemporaneas ou modernas como se queira chamar a um produto de audio ... que funciona e que "ainda" interessa algumas pessoas.
A relação com este topico é evidente e jà vão compreender. Quando estas crises me apanham (todos os dez anos ...), é que estou farto de ver material por todo o lado e que não utiliso ... e se não o uso é que ele não me dà o "prazer e qualidade" que espero dele, então para mim a sua "data de validade" jà expirou. Eu quero mandar fora esta tralha, mas evidentemente quero continuar a ouvir musica ... e nestes momentos a coisa torna-se muito clara para mim pois:
Alguns dos meus elementos (independentemente da idade) dão-me muito prazer e apesar das limitações como qualquer outro produto, não saberia pelo qual os trocar ... então continuam a me ser imprescindiveis, ora que outros são meros produtos de decoração ou de vaidade...
Esta frase em si jà exprime de uma certa maneira o que é para mim um produto Vintage, ou seja, é algo que tém um interesse historico, técnico, estético e mesmo às vezes "social" ... mas, que jà não possui em comparação directa a capacidade de rivalisar globalmente com um produto equivalente de outra época. Então são objectos de coleção, de vaidade ou adaptados a pessoas que buscam uma sonoridade Vintage, o que é ainda um concepto à parte e digno de anàlise.
Evidentemente visto assim, a noção de produto Vintage é muito subjectiva, e é a verdade. No meu espirito um TD124, Um Garrard, um SME3009, um Sony MDR2000/3000 ou mesmo uma SPU (moderna ou antiga) são produtos Vintage. Para outros, estes produtos são um sonho e estariam prestes a utilisà-los todos os dias, o que compreendo. Em contrapartida um braço Rega 250 mesmo se jà é antigo, continuo a não conheçer melhor ném equivalente directo na gama de preços, então a escolha é vàlida. Quando se anda de cavalo todo o dia, um Ford T é uma evolução ... mas quando se possui um carrito moderno ou antigo e qual que seja, o Ford T é um carro que não traz nenhuma mais-valia na utilisação quotidiana...
Não sei se esta intervenção dà uma nova visão ao problema, ném mesmo se discutir deste tema pode trazer novas respostas à questão inicial ... mas quando vejo o numero de chamadas que recebo desde que disse aos meus amigos a lista das tralhas que vendia, sinto que o revivalismo ainda tém bons dias pela frente e que o "Vintage" faz sonhar
O importante é de estar consciente do que fazemos e evitar as frases sém sentido do tipo; antes era melhor ...
Pedro L200 Membro AAP
Mensagens : 249 Data de inscrição : 09/03/2017 Idade : 45 Localização : Return home
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Qui Ago 24 2017, 13:21
Tenho acompanhado com bastante interesse este tópico e vou ser muito resumido... Antes não era de certeza melhor, mas hoje em dia a parte comercial tem muita influência, tudo evoluiu indiscutivelmente para melhor nas questões técnicas, na comodidade na busca da perfeição, mas no meu entender perdeu-se na fiabilidade das coisas!! No áudio não tenho conhecimentos suficientes para o afirmar é certo, mas na minha área em particular isso aconteceu... Tenho um gosto muito particular pelos equipamentos ditos "vintage" mas também aceito que são bonitas peças ultrapassadas...se são mais fiáveis?!! Isso é outra coisa
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Qui Ago 24 2017, 15:41
Pedro L200 escreveu:
... tudo evoluiu indiscutivelmente para melhor nas questões técnicas, na comodidade na busca da perfeição, mas no meu entender perdeu-se na fiabilidade das coisas!!! ...
Amigo Pedro L200, qualquer màquina que seja mais complexa do que outra, é obrigatoriamente menos fiàvel. Mesmo no passado, um amplificador tuner, era menos fiàvel do que um amplificador equivalente sozinho e um gira-discos com braço automatico era menos fiavel do que um manual...
Mesmo nos carros, e não sou um especialista ... a maiorias das avarias que tive em mais de 12 carros, eram electronicas ou de conforto e nunca a avaria mecânica que obriga a continuar a pé. O meu pai para ir a Espanha ou ao Algarve de vez em quando (200/300 Km), controlava todos os liquidos senão poderia haver chatiçe. Eu que hà mais de 30 anos faço vàrias vezes por ano Portugal/França (1500 km) ... nunca verifiquei nada antes de partir, e sempre fui e vim. Não vejo muitos carros na berma com um motor partido quando vou a Portugal, e cruzo muitos mais carros do que hà 40 anos atràs... (isto é apenas um exemplo e não deve ser visto como uma discussão à volta dos carros...)
A fiabilidade é menor nos produtos mais complexos e mais recentes, aonde a fiabilização não està acabada. Um amplificador moderno PMW, não vai viver tanto tempo quanto um tradicional a transistores é claro pois hà muita (demasiada...) electronica ... mas, as colunas modernas são muito mais fiàveis do que as antigas !!!
Hà que ver as coisas caso a caso penso, e não na globalidade !!!
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Qui Ago 24 2017, 16:57
Caro Paulo, a fazer "arrumações"!?!
Não sei do que se irá desfazer, mas partilho consigo que esta experiência nos Açores tem revelado um caminho onde "menos é mais". Leio sobre os interessados nas suas peças "a sair" e não fico nada admirado, afinal tem por aí coisas que fazem sonhar muitos (como bem o diz).
O termo "vintage" neste tipo de peças é (ou era...) vulgarmente usado para identificar o que saiu na década de 70 e antes desses anos, com a febre já se apelida de "vintage" o que se produziu nos anos 90 do século passado... para mim soa a estranho, daí ter brincado com o "late bottled" referindo-me aos exemplos que o Gonçalo apresentou.
O braço da Rega também me parece um exemplo semelhante, saindo em 1983 já abre o que se seguirá, está mais voltado para o "amanhã" do que para o "passado" - parece-me... De alguma forma é assim que vejo a evolução dos amplificadores integrados Ingleses e deriados (foi por isso que procuramos algo diferente e acabamos com o nosso actual). A simplicidade foi usada para criar peças que criaram uma "escola" e talvez por isso ainda hoje resistam face a novas e mais evoluídas peças que são suas descendentes...
Talvez esteja a ver mal as coisas, não domino a evolução histórica da Técnica, mas é assim que me parece...
O Mercado eu nem arrisco falar muito mais, num outro tópico já disse o que pensava Dele e chega... É uma Lei do Homem e por isso não estranho que em dois/três anos peças tenham DUPLICADO o preço e as pessoas considerem "normal" pois é assim em todo o lado... Eu questiono, mas entendo.
Espero/esperamos que a "arrumação" lhe traga o seu Espaço necessário!
Pedro L200 Membro AAP
Mensagens : 249 Data de inscrição : 09/03/2017 Idade : 45 Localização : Return home
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Qui Ago 24 2017, 17:41
Hà que ver as coisas caso a caso penso, e não na globalidade !!! [/quote]...
inteiramente de acordo. Eu vou continuar a mimar a minha "tralha" vintage, até porque não posso comprar outra
António José da Silva Membro AAP
Mensagens : 64575 Data de inscrição : 02/07/2010 Idade : 58 Localização : Quinta do Anjo
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Qui Ago 24 2017, 17:58
Pedro L200 escreveu:
inteiramente de acordo. Eu vou continuar a mimar a minha "tralha" vintage, até porque não posso comprar outra
E muita dele é fabulosa e toca nas horas.
_________________ Digital Audio - Like Reassembling A Cow From Mince
If what I'm hearing is colouration, then bring on the whole rainbow...
The essential thing is not knowledge, but character. Joseph Le Conte
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Qui Ago 24 2017, 18:08
José Miguel escreveu:
Caro Paulo, a fazer "arrumações"!?!
Amigo José Miguel, como voçê diz muito bem no fim da sua intervenção, não faço arrumação mas sim "Espaço". Ora o espaço cria o/um vazio e é tentador ou necessario de enchê-lo de novo, ou do menos sempre foi assim comigo, então espero desta vez ser mais sàbio na continuidade ...
Não sei do que se irá desfazer, mas partilho consigo que esta experiência nos Açores tem revelado um caminho onde "menos é mais". ...
Não sei até que ponto "menos é mais" no audio, mas sei que aparelhos por todo o lado que nunca (ou muito raramente) são escutados, e que não me procuram o desejo de fazê-lo ... acabam por não ter sentido. Evidentemente não se trata de recuar, ném mesmo de avançar pois não vão ser cambiados por outros. Pouco a pouco, farei o meu segundo sistema com base em full-range e um SE do qual falo hà muito, mas o que me agrada do que possuo hoje e escuto, ficarà em casa. Mas, talvez um dia mais tarde partam também quém sabe
Pedro L200 Membro AAP
Mensagens : 249 Data de inscrição : 09/03/2017 Idade : 45 Localização : Return home
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Qui Ago 24 2017, 18:24
António José da Silva escreveu:
Pedro L200 escreveu:
inteiramente de acordo. Eu vou continuar a mimar a minha "tralha" vintage, até porque não posso comprar outra
E muita dele é fabulosa e toca nas horas.
Acabei de limpar um Philips cd 371 ... não o considero vintage, é um clássico vá lá!! ... com 30 anos acho que já tem tal designação, pelo menos no mundo dos automóveis
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Qui Ago 24 2017, 19:11
TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
Caro Paulo, a fazer "arrumações"!?!
Amigo José Miguel, como voçê diz muito bem no fim da sua intervenção, não faço arrumação mas sim "Espaço". Ora o espaço cria o/um vazio e é tentador ou necessario de enchê-lo de novo, ou do menos sempre foi assim comigo, então espero desta vez ser mais sàbio na continuidade ...
Não sei do que se irá desfazer, mas partilho consigo que esta experiência nos Açores tem revelado um caminho onde "menos é mais". ...
Não sei até que ponto "menos é mais" no audio, mas sei que aparelhos por todo o lado que nunca (ou muito raramente) são escutados, e que não me procuram o desejo de fazê-lo ... acabam por não ter sentido. Evidentemente não se trata de recuar, ném mesmo de avançar pois não vão ser cambiados por outros. Pouco a pouco, farei o meu segundo sistema com base em full-range e um SE do qual falo hà muito, mas o que me agrada do que possuo hoje e escuto, ficarà em casa. Mas, talvez um dia mais tarde partam também quém sabe
"Espaço" e "menos é mais" foram bem entendidas por si Paulo, é isso mesmo!
Espero/esperamos que o Espaço que procura o encontre e que esse novo projecto veja a luz do dia em breve.
... e se tudo correr bem cá estaremos para o ver.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Sex Ago 25 2017, 12:39
José Miguel escreveu:
... Espero/esperamos que o Espaço que procura o encontre e que esse novo projecto veja a luz do dia em breve.
... e se tudo correr bem cá estaremos para o ver.
Obrigado! ... vai ser um sistema moderno, mas com tecnologia(s) Vintage !!!
Assim ainda fica a coisa mais baralhada !!!
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Sex Ago 25 2017, 12:46
TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
... Espero/esperamos que o Espaço que procura o encontre e que esse novo projecto veja a luz do dia em breve.
... e se tudo correr bem cá estaremos para o ver.
Obrigado! ... vai ser um sistema moderno, mas com tecnologia(s) Vintage !!!
Assim ainda fica a coisa mais baralhada !!!
A base tecnológica é a que lhe chega de outros tempos, mas os componentes... talvez cheguem de ontem apenas, virados para amanhã!
O caminho promete, os resultados logo os escutará.
Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011 Idade : 65 Localização : Freiria - Torres Vedras
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Seg Jul 08 2019, 17:05
Volto a este tópico, porquanto, de repente fui encontrar um video na net, que achei interessantíssimo
Desde já digo, que muito do que é dito pelo sujeito, me revejo e partilho da mesma opinião
Aqui fica
Fernando Mota Membro AAP
Mensagens : 2085 Data de inscrição : 31/12/2012 Idade : 49 Localização : Lisboa
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Seg Jul 08 2019, 22:16
Também partilho da mesma opinião desse senhor. Achei por exemplo as JBL mais estridentes, não conseguia conviver com umas colunas como estas em casa, tal como achei as colunas Kenwood do meu amigo que estavam a tocar na sala minha e do Fredy no Portugáudio, que eram do mesmo género.
Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011 Idade : 65 Localização : Freiria - Torres Vedras
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Seg Mar 09 2020, 12:31
Começo já por esclarecer que não retiro nada ao que já escrevi no tópico, nem com as opiniões nele postadas, com as quais concordei.
Revisito este tópico, não para bater na mesma tecla, mas, depois de muito ponderar, considerei justo e merecido falar de um equipamento de 1978 (!?), de origem americana e que esteve presente no nosso último Audio Vintage / PortugÁudio.
Seu nome completo - HH Scott 330RL
Trata-se de um equipamento absolutamente integrado na chamada época dourada do Áudio, não só pela data de construção como pelas características sónicas que, na sua grande maioria, apresenta
Com um som escorreito, sem grandes sinais de gordura (só as necessárias) e com dimensões de palco e escala bem interessantes, apresenta uma sonoridade intimista, bem definida e com a "alma", coincidente com a sua época, contudo sem denotar exageros de "pózinhos de perlimpimpim" de alguns aparelhos da actualidade chamada audiófila.
É um aparelho que foi presenteado à Senhora minha Mãe, por minha via e irá para a sua casa de Poços, juntar-se, finalmente, ao Lenco L78 que também lhe pertence.
Ainda não sei se as "meninas falantes" serão as Sonus Faber se as Sony APM-22ES. Provavelmente com estas últimas.
Sempre se fizeram equipamentos bem construídos, com projectos que atingiram os objectivos a que se propunham, para grande deleite dos consumidores finais e, outros, que foram menos conseguidos.
Este faz parte da primeira categoria
fredy Membro AAP
Mensagens : 5130 Data de inscrição : 08/02/2011 Idade : 62 Localização : Casal do Marco - Seixal
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Seg Mar 09 2020, 12:53
Olá Algum tempo atrás neste tópico disse que...
Citação :
Fundamental Que a aparelhagem Vintage ou Nova nos agrade sónicamente... Até pode ser uma mescla... enfim... tem é que nos agradar...
Neste momento no quarto da minha filha, onde tenho o computador para vir aqui ao forum... toca o conjunto... Marantz 2238 (1977-1980) Eltax Monitor III (salvo erro... 2001) Technics SL6 (1982-1986) Yamaha CD-NT670 D (2019)
Esta mescla toca com bons resultados...
Fredie
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Seg Mar 09 2020, 14:41
Goansipife escreveu:
Seu nome completo - HH Scott 330RL
É com agrado que vejo a referência a um Scott, vivemos algum tempo com um semelhante, o Scott 350RL.
Como receiver, o 350RL era muito interessante, desde logo porque era bonito de se ver.
Em termos de som eu não sei se o 350 partilha algo com esse 330, mas caso partilhe, o som deve ser algo "musculado", ou seja, sente-se que há força/energia, para os meus/nossos ouvidos, ao 350RL faltava-lhe alguma delicadeza e articulação.
Não se pode ter tudo, mas o 350RL tinha muito do que se precisa para usufruir de uns quantos discos. Gostamos particularmente dele com as KEF Chorale SP... a gama média dessas colunas é muito agradável, mas com a energia que o Scott entregava, a Música ganhava mais escala.
Arrisco dizer que é um receiver que merecerá a etiqueta de "vintage" e ficará bem junto do Lenco, mas vale a pena testar o casamento com as colunas.
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Ter Mar 10 2020, 08:14
Comparação entre vintage e não vintage (VHS, DVD, Blu-Ray):
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Ter Mar 10 2020, 09:51
O Ricardo aponta o uso de três tecnologias diferentes, com suportes diferentes, mas podemos colocar tudo ao nível do mesmo suporte. Vejamos:
Miles Davis, Kind of Blue, 1959.
A primeira edição em vinil ainda pode ser encontrada, de tal forma que ainda é referência/preferência para algumas pessoas.
Como se pode escutar melhor essa primeira edição?
Usando um sistema de 1959?
Usando um de 1969, 1979, 1989?
Usando um de 2009, 2019?
Não creio que restem dúvidas sobre a evolução (positiva) da tecnologia, eu sei que hoje escutamos muito melhor o Kind of Blue do Miles Davis e no final acabamos por perceber melhor a obra e o impacto que ela tem (ainda tem!) na Música enquanto forma de Arte, mas também sei que tivemos que abrir os cordões à bolsa.
Duas células (gira-discos) recentes não nos devolvem o mesmo som, da mesma forma que dois ecrãs recentes ou dois leitores de Blue-ray não proporcionarão a mesma imagem... mas isso já é outra questão.
Não chega debater se é "vintage" ou não, há mais faces neste objecto de debate.
galvaorod Membro AAP
Mensagens : 1155 Data de inscrição : 14/04/2017
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Ter Mar 10 2020, 10:07
Na minha opinião, um disco de 1959 em bom estado numa aparelhagem de 1959 de qualidade, um amplificador mcintosh, por exemplo com umas Klipsch Cornwall (lançadas em 59) e ligadas com fio de lâmpada, como se usava na altura, vai tocar melhor do que 90% dos sistemas de áudio modernos, ultra dinâmicos, mas muito pouco musicais.
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Ter Mar 10 2020, 10:29
E as Klipsch Cornwall IV ligadas a um novo McIntosh estão nesses 90%?
Já agora, que gira-discos, braço e célula de 1959 usaria para bater 90% dos sistemas actuais?
São questões de honesta curiosidade, porque eu não nego a qualidade de equipamentos com vários anos (o nosso gira-discos é um Lenco, ainda que alterado), mas não partilho dessa visão pessimista que tem.
galvaorod Membro AAP
Mensagens : 1155 Data de inscrição : 14/04/2017
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Ter Mar 10 2020, 10:45
José Miguel escreveu:
E as Klipsch Cornwall IV ligadas a um novo McIntosh estão nesses 90%?
Já agora, que gira-discos, braço e célula de 1959 usaria para bater 90% dos sistemas actuais?
São questões de honesta curiosidade, porque eu não nego a qualidade de equipamentos com vários anos (o nosso gira-discos é um Lenco, ainda que alterado), mas não partilho dessa visão pessimista que tem.
Um garrad 301, foi lançado em 54.
mannitheear Membro AAP
Mensagens : 1392 Data de inscrição : 01/08/2013
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Ter Mar 10 2020, 10:51
Even though I'm not very much into vintage, I must confess that the Stax Lambda normal from 1979 has impressed me a lot. There is a very good modern can needed to compete with the well tuned Lambda, driven by a good speaker amp and the SRD-7 transformer!
Perhaps the technology of Electrostats was much ahead of it's time, because I remember also a very good listening of the Quad ESL 63 which are a design from 1963. But the twist here is, that the Quads sounded best with a modern amplifier, much better than with a vintage Quad amp!
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Ter Mar 10 2020, 11:39
galvaorod escreveu:
José Miguel escreveu:
E as Klipsch Cornwall IV ligadas a um novo McIntosh estão nesses 90%?
Já agora, que gira-discos, braço e célula de 1959 usaria para bater 90% dos sistemas actuais?
São questões de honesta curiosidade, porque eu não nego a qualidade de equipamentos com vários anos (o nosso gira-discos é um Lenco, ainda que alterado), mas não partilho dessa visão pessimista que tem.
Um garrad 301, foi lançado em 54.
Eu sei que existem gira-discos com qualidade dessa época, o que eu não vejo é como eles superam a tecnologia mais actual quando se encontram em estado "original".
A que gira-discos actual compararia um Garrard 301? Seria interessante dar essa informação.
O nosso Lenco é disso exemplo, mudamos o braço (para um Rega RB300) e célula (Ortofon Bronze), o Lenco parece outro... o som evoluiu muito.
Não perdemos as características de som que gostamos, tanto que desmembramos o Rega Planar 3 (o som deste era demasiado "magro", sem grande dinâmica, pouca extensão... ainda que brilhasse na gama média ao nível do detalhe), mas ganhamos clareza e transparência, ganhamos definição e realismo tímbrico, ganhamos separação e imagem de palco.
Poderia dizer o mesmo dos outros componentes do sistema, mantenho a minha crença na evolução da técnica, assim como mantenho a minha crença que há bons exemplos de peças de outros tempos.
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Ter Mar 10 2020, 12:06
José Miguel escreveu:
... Miles Davis, Kind of Blue, 1959.
A primeira edição em vinil ainda pode ser encontrada, de tal forma que ainda é referência/preferência para algumas pessoas.
Como se pode escutar melhor essa primeira edição?
Usando um sistema de 1959?
Usando um de 1969, 1979, 1989?
Usando um de 2009, 2019? ...
Não creio que a questão possa ser elucidada nesses termos. A autoestrada A1 entre Lisboa e o Porto foi feita no inicio dos anos 60 creio ... no entanto prefiro fazer esse trajecto num Alfa Romeo moderno do que fazê-lo num Giulia GT dos anos 60, mesmo sendo um admirador dos velhos modelos da marca e desse em particular
galvaorod escreveu:
Na minha opinião, um disco de 1959 em bom estado numa aparelhagem de 1959 de qualidade, um amplificador mcintosh, por exemplo com umas Klipsch Cornwall (lançadas em 59) e ligadas com fio de lâmpada, como se usava na altura, vai tocar melhor do que 90% dos sistemas de áudio modernos, ultra dinâmicos, mas muito pouco musicais.
Uma leitura em diagonal leva-me a pensar que no seu ponto de vista a dinâmica mata a musicalidade! Talvez para si a musicalidade seja a compressão dinamica de uma coluna Rogers ou de um amplificador Leben ... mas isso são gostos, e os gostos jà se sabe não se discutem ném fazém a norma da musicalidade
mannitheear escreveu:
Even though I'm not very much into vintage, I must confess that the Stax Lambda normal from 1979 has impressed me a lot. There is a very good modern can needed to compete with the well tuned Lambda, driven by a good speaker amp and the SRD-7 transformer! ...
Electrostats are naturally fast, open and clear gear ... lacking body and materia most of the times, except the Quad ESL. The use of a transformer to drive an electrostat decreases the definition and the speed wich gives a better equilibrium between transparency and materia. Maybe this is the reason why it sounds so pleasent to you
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Ter Mar 10 2020, 12:15
TD124 escreveu:
José Miguel escreveu:
... Miles Davis, Kind of Blue, 1959.
A primeira edição em vinil ainda pode ser encontrada, de tal forma que ainda é referência/preferência para algumas pessoas.
Como se pode escutar melhor essa primeira edição?
Usando um sistema de 1959?
Usando um de 1969, 1979, 1989?
Usando um de 2009, 2019? ...
Não creio que a questão possa ser elucidada nesses termos. A autoestrada A1 entre Lisboa e o Porto foi feita no inicio dos anos 60 creio ... no entanto prefiro fazer esse trajecto num Alfa Romeo moderno do que fazê-lo num Giulia GT dos anos 60, mesmo sendo um admirador dos velhos modelos da marca e desse em particular
(...)
O Paulo confundiu-me... ou deixou-me confuso!
Creio que está a comparar a A1 ao disco (primeira edição), certo?
Então a questão é mesmo assim, ou seja, a edição em vinil não perdeu o seu valor e se estiver em bom estado, poderá tocar em vários sistemas - tal como a autoestrada, mantém a sua pertinência e a distância não mudou, mas os carros evoluíram e hoje percorrem-na de forma mais rápida e eficiente/confortável.
Creio que um sistema do ano em que saiu o Kind of Blue dificilmente lhe fará mais justiça que um actual... igualando os níveis de preços, não comparando topos de gama dos 50's com a gama mais baixa actual - por isso as minhas perguntas ao "galvaorod ".
TD124 Membro AAP
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Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Ter Mar 10 2020, 12:19
José Miguel escreveu:
... Creio que um sistema do ano em que saiu o Kind of Blue dificilmente lhe fará mais justiça que um actual... igualando os níveis de preços, não comparando topos de gama dos 50's com a gama mais baixa actual - por isso as minhas perguntas ao "galvaorod ".
Goansipife Membro AAP
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Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Ter Mar 10 2020, 12:50
TD124 escreveu:
Não creio que a questão possa ser elucidada nesses termos. A autoestrada A1 entre Lisboa e o Porto foi feita no inicio dos anos 60 creio ... no entanto prefiro fazer esse trajecto num Alfa Romeo moderno do que fazê-lo num Giulia GT dos anos 60, mesmo sendo um admirador dos velhos modelos da marca e desse em particular
Cuidado Paulo...
Neste parágrafo encontram-se 2 erros:
1) A A1 - EN80 Lisboa-Porto só foi feita nos finais de 80 (1987) e inaugurada em 1991. Aproveitou sim os traçados Lisboa - V.Franca de Xira de 1961 e V.Franca de Xira - Carregado de 1977.
2) Fazê-la num Giulia GT dos anos 60, com sorte chegarás à saída ou à área de serviço de Santarém. Num qualquer outro Alfa, moderno, poderás com sorte chegar ao Porto, mas duvido muito que regresses, no mesmo carro, a Lisboa
Ghost4u Membro AAP
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Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Ter Mar 10 2020, 12:59
Goansipife escreveu:
TD124 escreveu:
(...) A autoestrada A1 entre Lisboa e o Porto (...)
(...) Num qualquer outro Alfa, moderno, poderás com sorte chegar ao Porto, mas duvido muito que regresses, no mesmo carro, a Lisboa.
Efectivamente, se o percurso da A1 fosse sempre a descer no retorno a Lisboa, optava por viajar num carrinho de rolamentos.
TD124 Membro AAP
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Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Ter Mar 10 2020, 13:35
Goansipife escreveu:
... 2) Fazê-la num Giulia GT dos anos 60, com sorte chegarás à saída ou à área de serviço de Santarém. Num qualquer outro Alfa, moderno, poderás com sorte chegar ao Porto, mas duvido muito que regresses, no mesmo carro, a Lisboa
Bom ... não sei se os Alfa Romeo dà para ir de Lisboa até ao Porto e regressar (não sabia que a autoestrada estava em tão mau estado ), mas dà para ir daqui até Lisboa e regressar, isto està mais que comprovado
No entanto, a ultima vez que fui ao Porto foi de avião ... felismente que não avariou
TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Ter Mar 10 2020, 13:46
Ghost4u escreveu:
...
Efectivamente, se o percurso da A1 fosse sempre a descer no retorno a Lisboa, optava por viajar num carrinho de rolamentos.
Ainda prefiro pedalar ... mas num Alfa Romeo é claro !!!... isto é Vintage mesmo
mannitheear Membro AAP
Mensagens : 1392 Data de inscrição : 01/08/2013
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Ter Mar 10 2020, 14:31
TD124 escreveu:
Electrostats are naturally fast, open and clear gear ... lacking body and materia most of the times, except the Quad ESL. The use of a transformer to drive an electrostat decreases the definition and the speed wich gives a better equilibrium between transparency and materia. Maybe this is the reason why it sounds so pleasent to you
Perhaps - but perhaps this is not necessarily true for the Lambda normal. Unfortunately I don't have a Stax compatible Amp, the competent ones are quite expensive.
Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011 Idade : 65 Localização : Freiria - Torres Vedras
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Ter Mar 10 2020, 18:01
Agora mais a sério...
Meus caros, na minha mui modesta opinião vintage não tem como oposto novo, ou moderno.
Nesta minha visão de vintage, classifico aparelhos desta categoria somente aqueles que, com esforço e grande criatividade, viram a luz do dia com muito maior percaridade de recursos, a todos os níveis: materiais, processos de manufactura, tecnologias disponíveis de suporte, etc., mas mesmo assim merecem a minha consideração de qualidade, de engenho e produção e, ainda, de aplauso.
Portanto, para mim, Existe velho bom e bem conseguido (vintage) e muitos outros equipamentos velhos que são "lixo". Da mesma forma existe novo bom e novo que é igualmente "lixo" e, pior ainda, por vezes trapaça.
Quer se trate de amplificação, quer colunas, quer gira-discos e outras fontes (excepto o CD), estamos sempre a falar de equipamentos que encontraram, há muitos anos, uma consolidação das das suas filosofias de arquitectura base. Actualmente variam os materiais (de composto mais moderno e acessível, (processos de manufactura e tecnologias de processo de produção), mas a base é a mesma há muito.
O mesmo não se passa com a imagem, que é um processo ainda em crescimento, desde os tempos dos manos Lumière. Os plasmas , os LED, os 4K os Blu rays , etc. são filosofias de arquitectura diferentes, também tecnologicamente diferentes entre si e em constante desenvolvimento.
Logo, comparar imagens de tecnologias antigas, se bem que mereçam a nossa consideração pelo esforço de criação, com tecnologias novas de imagem é uma paralelo de contra senso.
Já no caso de amplificação, com algum esforço e boa vontade, poderemos dizer que existe uma nova filosofia nos amplificadores digitais, mesmo assim a base é, em tudo, idêntica aos analógicos de sempre. O contexto integração social, nomeadamente quanto a factores na ordem do dia, de sustentabilidade, estes sim são completamente inovadores, mas também o acesso a estes contextos, na perspectiva tecnológica de hoje, estão muito mais facilitados e compreendidos do que eram no passado.
Já nos giras, o exemplo do José Miguel com o seu Lenco, não me parece muito correcto. O que mudou nesse equipamento não foi a sua sua filosofia tecnológica base, mas sim alguns materiais. Mais modernos, versáteis e ao gosto moderno..
Mas se quisermos falar de equipamentos novos, com look retro e conceitos de construção e que buscam o "velho" conceito de receiver dos anos 70/80, então aconselho a darem uma "ouvidela" a este
...e, já agora, com estas colunas...
José Miguel Membro AAP
Mensagens : 9401 Data de inscrição : 16/08/2015 Idade : 43 Localização : A Norte, ainda a Norte...
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Ter Mar 10 2020, 22:35
Goansipife escreveu:
(...)
Já nos giras, o exemplo do José Miguel com o seu Lenco, não me parece muito correcto. O que mudou nesse equipamento não foi a sua sua filosofia tecnológica base, mas sim alguns materiais. Mais modernos, versáteis e ao gosto moderno.. (...)
Bem lido no contexto, o exemplo do Lenco tem pertinência, porque realmente falava de gosto... não gosto pelo moderno ou pelo antigo, mas o Gosto pela Música.
As peças que temos servem a Música gravada, é um objectivo singelo, mas é esse que está presente nas mensagens e guia as tentativas de evolução deste lado.
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Qua Mar 11 2020, 14:51
galvaorod escreveu:
Na minha opinião, um disco de 1959 em bom estado numa aparelhagem de 1959 de qualidade, um amplificador mcintosh, por exemplo com umas Klipsch Cornwall (lançadas em 59) e ligadas com fio de lâmpada, como se usava na altura, vai tocar melhor do que 90% dos sistemas de áudio modernos, ultra dinâmicos, mas muito pouco musicais.
Eu concordo se a expressão "vai tocar melhor" for substituida por "vai tocar mais ao meu gosto".
Melhor significa com mais fidelidade.
ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão Qua Mar 11 2020, 15:05
galvaorod escreveu:
Na minha opinião, um disco de 1959 em bom estado numa aparelhagem de 1959 de qualidade, um amplificador mcintosh, por exemplo com umas Klipsch Cornwall (lançadas em 59) e ligadas com fio de lâmpada, como se usava na altura, vai tocar melhor do que 90% dos sistemas de áudio modernos, ultra dinâmicos, mas muito pouco musicais.
No que se refere ao comparativo em questão, apenas faz sentido comparar sistemas com potencial de desempenho semelhante. Por exemplo as Klipsch Cornwall com umas Avantgarde Duo Mezzo ou umas TAD Reference One.
Comparar as Cornwall vintage com umas Kef LS50 é tão absurdo como comparar as TAD Reference One com umas Wharfedale Denton 2 vintage.
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Assunto: Re: Vintage ou não vintage, eis a questão