Be Prog!... Barcelona

Amanhã parto com dois amigos para este festival aqui ao lado ... e vou tentar fazer fotografias e escrever uns textos giros. Calões que somos cada um, não reservà-mos hotel e vamos viver a coisa como vier e minuto apòs minuto ... como os meus putos e vai ser giro. Então serà mochila pequena, tapas e cañas com fartura e mais se der, eu logo vos conto esta epopeia de gajos de 50 añitos pelas terras setentrionais do Don Quixote !!!

Apòs uma viagem calma até Barcelona aonde começàmos a beber cañas desde a fronteira là fomos etiquetados os três à entrada do Pueblo Espanyol aonde o festival se passou...

Vista do grande pàtio do Pueblo Espanyol que estava fechado sò para o festival. Os bares à volta estavam todos abertos então desde a chegada foi tapas, cañas y vino ao ponto que ouvimos mas não vimos o primeiro grupo...

A logica e organização do festival era de passar cinco grupos por dia, começando o primeiro grupo por volta das 4h30 da tarde. Somente dois grupos faziam um concerto compléto os outros actuavam entre 45mn e 1h30. O segundo grupo (Animals as Leaders) presenteou-nos de uma musica baseada no "Metal" como a maioria, mas mais variada ritmicamente e harmonicamente e ao qual se chama "Metal Prog" pelo que compreendi !!!...

O terceiro grupo foi uma surpresa para mim pois o Mike Portnoy não me dizia nada. Foi então que compreendi que tinha sido o baterista dos Dream Theater (que sò conheço de nome), e que o concerto era a interpretação em Live de uma obra incompleta dos Dream Theater (escrita por ele) com vàrios convidados de outros grupos. O cantor na fotografia é o dos Opeth pelo que me disse uma norueguesa que gritava a cada silaba do rapaz. Foi um bom momento musical para mim e o começo "a sério" do festival!...

Vai continuar...

Grande festival e grande aventura

Acordei a ler este relato e... o cartaz tem nomes que já vi e que voltaria a ver/ouvir com todo o gosto!

Mike Portnoy vi com os Dream Theater, essa banda que tem um dos álbuns da minha vida e que várias vezes refiro neste espaço. Pelo que vi o "line up" incluiu vários temas de vários álbuns da ex banda do Portnoy - da qual saiu por querer coisas novas... Nunca consegui ver The Glass Prison ser tocada ao vivo e o Paulo viu e ouviu! são quase 15! minutos de grande e poderosa Música.

O vocalista que aparece não é o senhor Mikael Arkgeld dos Opeth, mas deixo aqui a dica para espreitar os últimos álbuns da banda, muito progressivos, bebem dos 70's...
O vocalista da imagem é o Ross Jennings, dos Haken. Da mesma banda também esteve lá o teclista, baixista e um dos guitarristas - pelo que li e conheço.

O "Metal Progressivo" é um filho bastardo do Progressivo dos Setenta, é uma pena que seja olhado como Música menor... Tecnicamente é tocado por enormes Músicos, mas que pelo seu gosto (muitos têm formação clássica) querem "falar" do Mundo ou do Seu Mundo com mais energia.


Continue as partilhas, é uma outra forma de ir aos concertos.

José Miguel escreveu:

(...) O vocalista da imagem é o Ross Jennings, dos Haken. Da mesma banda também esteve lá o teclista, baixista e um dos guitarristas - pelo que li e conheço.

O "Metal Progressivo" é um filho bastardo do Progressivo dos Setenta, é uma pena que seja olhado como Música menor...

Olà José Miguel, efectivamente està mais bem informado do que eu pois neste estilo não conheço nada ... e fiei-me ao que me disseram as pessoas com quém ia falando durante o festival...

Eu disse que o Mike Portnoy não me dizia nada (e globalmente é verdade), mas de volta a casa até ri sòzinho , quando agarrei nestes dois albums que adoro (e que recomendo a qualquer amador de progressivo pois estão entre os melhores albums deste genero nmho !!!) vendo que no album SMPTe que é o meu preferido, a letra "P" é para o Portnoy Mike !!!...

Mas estes albuns que cito dos Transatlantic, apesar de ligeiramente salpicados de "Metal" (Jà os Marillion do Fish eram influenciados !!!...), a tonalidade global é do tipo 70's e altamente virtuosa musicalmente...

... Apòs o Mike Portnoy a adrenalina subiu ... pois verdade seja dita, sòmente dois grupos entre os dez previstos no cartaz, explicavam ou justificavam a nossa presença na capital da catalunha (Marillion e Anathema ...), e a hora da subida em palco do ex-grupo do Fish tinha chegado. O tempo de mudar os instrumentos e de preparar o novo concerto, e là nos hidratàmos (no verão a desidratação é um problema para os velhotes ) com umas quantas "Estrella Galicia y bocadillos"...

Eu jà tinha visto duas vezes os Marillion com o Fish nos anos 80, então era com ansiedade e apreensão que esperava a subida em palco dos "Marillion com o Steve Hogarth". Admito também, que as sonoridades "Metal" que ouvia desde as quatro da tarde, jà começavam a fazer efeito de "overdose" e aspirava a uma mudança de estilo. A espera não foi em vão ... e o medo da decepção dissipou-se desde as primeiras notas. Os Marillion possuém (apesar da idade...) uma construção ritmica/melodica perfeita e o Hogarth uma presença cénica magnética. Apesar de não conheçer a maioria das faixas, vivi o concerto em "suspensão extàtica" que atingiu dois auges que foram "Easter" e un "Season's end" crepuscular e onirico que ressoava nas alturas de Barcelona como um sonho nocturno. Grande momento que por si sò, dava a viagem como valendo a pena, mas era apenas o começo...

O grupo desconhecido que fechava o dia (noite...) eram os Ulver, que um rapaz ao lado me explicou serem um grupo da noruega e e um dos maiores grupos do "Black Metal". Desiludido com a ideia de ir levar mais uma "injecção de Metal" e sobretudo apòs a imensidão poética à qual vinha de assistir ... disse aos meus amigos que ia me "afundar na Estrella Galicia" e pergunto ao meu jovem vizinho espanhol se não tinha uma "exctasy" a mais ...

Jà são mais onze horas da noite quando os Ulver sobem no palco. Estou surpreendido pelo "codigo vestimentario", pois tenho a impressão de ver um grupo de "Electronica" e não um grupo de "Metal" ... e efectivamente a minha surpresa està apenas a começar. Desde o começo, os lençois de grave electronicos e a ritmica hipnotica faz pensar a um cruzamento entre FSOL e Autechre, o que para mim é simplesmente o paraiso ... e nenhuma nota no horizonte catalão que faça pensar ném de perto ném de longe ao "Black Metal"...

Uma lenta e vertiginosa ascensão no éter começa então com este grupo. Vinha de fazer um voo fantàstico e lirico com os Marillion, mas isto era de um outro nivel e estava colado no espaço. Durante duas horas as notas redopiam no parque de Montjuïc e arrasam a integralidade dos espectadores. Uma espécie de "Rave" hipnotica cria-se e mesmo os meus amigos (muito menos "electronica" do que eu...) estão satelisados pela "performance" dos Ulver. Até quase às duas da manhã, vivo um momento musical fascinante, profundo e desiquilibrante ... que ficarà duravelmente gravado no meu espirito ...

Apòs os Ulver o nosso primeiro dia acaba-se nesta apoteose de arrepio intelectual e é tempo de sair e dormir. Sém hotel reservado e um 31 de Junho em Barcelona, as escolhas não são vàrias ... pois o parque de Montjuïc ofereçeu-nos um pinheiro acolhedor e um lindo céu estrelado ... magnificados pela musica dos Ulver que redopiou até dormir ...

Continua...

E as costas!?!

Que grande aventura esse primeiro dia, custa a imaginar um final melhor... mas como se diz: a Realidade ultrapassa sempre a ficção!

Que venham os próximos episódios.

TD124 escreveu:

Olà José Miguel, efectivamente està mais bem informado do que eu pois neste estilo não conheço nada ... e fiei-me ao que me disseram as pessoas com quém ia falando durante o festival...

Eu disse que o Mike Portnoy não me dizia nada (e globalmente é verdade), mas de volta a casa até ri sòzinho , quando agarrei nestes dois albums que adoro (e que recomendo a qualquer amador de progressivo pois estão entre os melhores albums deste genero nmho !!!) vendo que no album SMPTe que é o meu preferido, a letra "P" é para o Portnoy Mike !!!...

Mas estes albuns que cito dos Transatlantic, apesar de ligeiramente salpicados de "Metal" (Jà os Marillion do Fish eram influenciados !!!...), a tonalidade global é do tipo 70's e altamente virtuosa musicalmente...

Realmente, agora vejo que sou um cota, completamente ultrapassado.

Do cartaz conheço Jethro Tull e Marillion. Dos primeiros, gosto muito! dos segundos, acho piada a algumas coisas, mas não mais do que isso... piada!

Mike Portnoy Nunca ouvi falar. Vou...


Por outro lado, fico admirado como é que o velhinho Ian Anderson ainda mexe

Dream Theater - Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory (1999...)

Dream Theater é a banda que serviu de montra maior para o Mike Portnoy, um baterista que me enche as medidas. Esse álbum foi realmente importante para mim, acompanhou-me em muitas horas de viagem e de estudo, apareceu quando estudava coisas que de alguma forma são tocadas pelas letras, mas também pelo instrumental.


Ele sempre esteve ligado a muitos projectos, de resto vejo os Músicos desse estilo como os de Jazz, sempre a tocar e a entrar em novos projectos...

A faixa The Glass Prison, que o Paulo viu e ouviu ao vivo, pertence a um outro belo álbum: Six Degrees of Inner Turbulence (2002...) e vale a visita - eu não resisti e fui revisitar.


Como se falou de Opeth... Deixo uma dica para o Gonçalo: tente ouvir o álbum Damnation dos Opeth.


Eu é que me sinto "velho", era bem mais novo quando ia com os amigos aos concertos, descobríamos bandas novas, falávamos de Música ao ritmo das cervejas...

Parece ter sido um dia em cheio. Gosto imenso dos Ulver, deve ser das bandas mais camaleónicas que conheço. Começaram no black metal há mais de 20 anos, fizeram um disco acústico inspirado no folk norueguês, misturaram trip hop, electrónica, rock e música experimental. Tenho tudo deles menos o último. Tudo de grande nível!

Desconhecia esse festival. Obrigado pela partilha e bons concertos!

José Miguel escreveu:

E as costas!?!  ...

Amigo José Miguel, como pode ver pela foto, não esta mas a outra acima (sou eu o "careca" que dorme à direita...), não estou num saco cama mas enrolado num Korma !!!...

Este "xaile ou lençol" tipico do camboja é tudo o que é necessario para partir em viagem ... pois ele serve de turbante contra o sol, de toalha, de roupa em caso de necessidade, de tenda e mesmo de saco cama e não pesa nada ... é o acessorio basico dos Khmers. Então apòs um dia tão cheio, tão lindo, na natureza de barcelona, rodeado de amigos e altamente hidratado, coberto por um céu estrelado magnifico e apòs ter escutado tudo o que contei ... dormi como uma criança, enrolado no meu Korma, totalmente feliz !!!...

Os dois amigos no saco cama jà dormiram menos bem ... queixando-se das costas no dia seguinte  

Goansipife escreveu:

(...) Do cartaz conheço Jethro Tull e Marillion. Dos primeiros, gosto muito! dos segundos, acho piada a algumas coisas, mas não mais do que isso... piada!

...Por outro lado, fico admirado como é que o velhinho Ian Anderson ainda mexe

Eu é ao contràrio, e os Marillion são um grupo que acompanhou a minha adolescência e o primeiro album é fundador para mim (tu és mais velho do que eu então é diferente   ), mas dos Jehtro Tull conhecia Aqualung e mais uma ou duas faixas ...  

Quanto ao amigo Ian Anderson ... não me vou adiantar, mas devia ter ficado na reforma e não retomar o serviço  

Pedro T. escreveu:

(...) Gosto imenso dos Ulver, deve ser das bandas mais camaleónicas que conheço. ... Tudo de grande nivel ...

Amigo Pedro, desde que cheguei a casa escuto tudo o que os Ulver fizeram e estou . Grande descoberta e pelo momento é a melhor colheita com os Glasgow Coma Scale e Indignu de 2017 ... mas os Ulver estão vàrios patamares acima dos que cito nmho !!! O album que os Ulver tocaram em barcelona é essencialmente este:

... mas o meu preferido é "The Assassination of Julius Caesar"

TD124 escreveu:

[...]

Quanto ao amigo Ian Anderson ... não me vou adiantar, mas devia ter ficado na reforma e não retomar o serviço  

[...]

Porque é que achas que eu fiquei admirado !?

Nunca os tinha visto ao vivo até que, em 2000 - Lisboa - vou tentar encontrar o ideário de juventude e ficou-me um sabor amargo de uma triste apresentação, cheia de gags, que, no entanto, mereceu os maiores elogios da crítica portuguesa. Ainda hoje estou para perceber porquê

https://www.publico.pt/culturaipsilon/jornal/os-jethro-tull-estao-como-novos-150959

Se há 17 anos o homem já devia ter ficado pelas pantufas, imagina agora

Goansipife escreveu:

(...) Nunca os tinha visto ao vivo até que, em 2000 - Lisboa - vou tentar encontrar o ideário de juventude e ficou-me um sabor amargo de uma triste apresentação, cheia de gags, que, no entanto, mereceu os maiores elogios da crítica portuguesa. Ainda hoje estou para perceber porquê     ...

Se há 17 anos o homem já devia ter ficado pelas pantufas, imagina agora

Gonçalo, na véspera em que nos vimos e bebemos umas cervejitas jà tinha respondido isto ao amigo Rafael no topico "A Rodar" :

Tankado escreveu:

(...) Quem me dera... Várias bandas boas e com Marillion e Jethro Tull.

Jethro Tull foi uma grande decepção (o amigo Ian Anderson jà està "has been..."   ) ... mas os Anathema, Marillion e sobretudo Ulver (que descoberta !!!   ), foram grandes momentos. ...
...

é evidente que não vivi um grande momento, e é sempre patético e dramatico de ver grandes musicos actuar quando jà não estão ao nivel do que foram ... seria como ver o Pelé jogar na Liga dos campeões hoje

Abraço

TD124 escreveu:

Gonçalo, na véspera em que nos vimos e bebemos umas cervejitas jà tinha respondido isto ao amigo Rafael no topico "A Rodar" :

[

Pois, não reparei na resposta. Só a vi agora.

Em compensação Há um tipo novo por descobrir. Mike Portnoy

Fui ao Youtube e não desgostei do que vi/ouvi. O Homem até que não é mau baterista, não senhor. Um pouco repetitivo nas 'malhas', mas...

Tenho que ouvir mais. Vou descobrindo...

Goansipife escreveu:

TD124 escreveu:

Gonçalo, na véspera em que nos vimos e bebemos umas cervejitas jà tinha respondido isto ao amigo Rafael no topico "A Rodar" :

[

Pois, não reparei na resposta. Só a vi agora.

Em compensação Há um tipo novo por descobrir. Mike Portnoy

Fui ao Youtube e não desgostei do que vi/ouvi. O Homem até que não é mau baterista, não senhor. Um pouco repetitivo nas 'malhas', mas...

Tenho que ouvir mais. Vou descobrindo...

O meu irmao que oiça... é maluco por o Portnoy, imita-o na bateria e segue todos os trabalhos dele, foi agora a Paris ver um conserto dele neste projeto. Os Dream Theater eram a banda e eleição mas o Portnoy
É um baterista fantástico mas não será perfeito, nem o melhor certamente ... São tantos estilos, tantas formas diferentes de tocar, tantas técnicas! !! Cada qual com a sua!

... Acordei(àmos) relativamente cedo e uma pequena nublina pairava sobre barcelona. O parque Montjuic é um dos pontos mais altos da cidade então ... fumando o primeiro cigarro do dia, contemplei a cidade aos meus pés e começei a ter noção da qualidade do quarto desta noite:

Muito espacioso, arejado e idealmente situado ... sém falar do preço que é imbativel (quém disse que barcelona é cara ), é uma morada que recomendo a qualquer pessoa de passagem pela cidade do Gaudi. E por falar do grande artista, e porque é uma tradição de barcelona de ir ver a Sagrada Familia (a catedral que nunca serà acabada...), fomos tomar o pequeno almoço num bar muito simpàtico e toca a andar até à catedral em obras ...

Efectivamente não ficàmos desiludidos, as gruas continuam là e a coisa não avançou muito deste a ultima vez e muito pouco desde hà trinta anos ... é sempre tranquilizador de ver que hà coisas que nunca mudam

Apòs a primeira caña face à catedral decidimos de ir a pé até à Praça de Espanha aonde tinhamos estacionado o carro. Teoricamente é a 5km da Sagrada Familia, mas tive a impressão que os Km eram triplos na catalunha e tive que parar vàrias vezes para me hidratar. Comemos umas quantas "tapas", fizémos uma siesta no relvado do parque e voltà-mos às quatro horas ao nosso festival, e jà estàvamos em grande forma ...

Havia mais gente do que no primeiro dia ... mas o Be Prog! é um festival quase familial, muito descontraido e com uma ambiencia cool. Um novo dia de festival estava a começar e mais cinco grupos na "plancha"...

Continua...

TD124 escreveu:

Amigo Pedro, desde que cheguei a casa escuto tudo o que os Ulver fizeram e estou . Grande descoberta e pelo momento é a melhor colheita com os Glasgow Coma Scale e Indignu de 2017 ... mas os Ulver estão vàrios patamares acima dos que cito nmho !!! O album que os Ulver tocaram em barcelona é essencialmente este:

... mas o meu preferido é "The Assassination of Julius Caesar"

Animated by the thread I listened to the "ATGCLVLSSCAP" album (cover on the picture above) and was very thrilled by the minimalistic and slowly but delicate developing musical structures and the very good sound design of this album.

But today in the train I listened to "The Assassination of Julius Caesar" and was quite irritated by the 80s sound "on steroids". I liked the hymnic touch but the lead vocals seemed not the main strength of Ulver to me.

Definitly a very interesting band and one of the very few which sounds totally different from album to album.

mannitheear escreveu:

(...) But today in the train I listened to "The Assassination of Julius Caesar" and was quite irritated by the 80s sound "on steroids". I liked the hymnic touch but the lead vocals seemed not the main strength of Ulver to me. ...

Hi Man, indeed i agree with you about the "80's sonic landscapes", but at the same time it seems to me like a tribute to Dead Can Dance, Echo & the Bunnyman or even Cure ... and musically its really well done. Ulver doesn't repeat themselves and they search always another way to say the things ... its really an impressive band

"ATGCLVLSSCAP" album sounds really great with DT-880

My favourite Ulver albums are Shadows of the Sun and Perdition City. Definitly worth a listen. Their live DVD (Norwegian National Opera) is also excellent.

I've only listened to two tracks of their last effort and it's not really my cup of tea, it seems they are getting more mainstream.

TD124 escreveu:

"ATGCLVLSSCAP" album sounds really great with DT-880

Even the Tablette 8 produces a very impressive soundstage with "ATGCLVLSSCAP".

Pedro T. escreveu:

I've only listened to two tracks of their last effort and it's not really my cup of tea, it seems they are getting more mainstream.

Hi Pedro,
mainstream was my first impression, too. But it got better and better when continuing the listening and they seem to transform some 80s sounds into something new. And the production is complex with many layers of sound, but very refined and remains transparent instead of getting blurry,muddy or "too much".

But Ulver is new to me and I only start to explore their music. I'll continue with your tips Shadows of the Sun and Perdition City.

... o segundo e ultimo dia de festival abriu com o grupo Jardin de la Croix. Complétamente desconhecido para mim, tive a impressão que era uma banda local (Barcelona ou catalunha...) e de novo a têndencia "Metal" estava patente, mas com um nivel musical inferior ao que tinhamos ouvido até agora ... mas a presença de um grupo de fans exaltados e muito alegres deu prazer a ver e a ouvir ...

O grupo que seguiu canadiano penso, deixou-me uma sensação estranha. Apòs uma longa (muito longa ) introdução que foi um monólogo a tendência humoristico/politico que abordou desde a poluição ambiental até ao tamanho do ca%$lho do Trump ... a musica là começou. Para variar era do "Metal" , mas o nivel dos musicos era vàrios furos acima do grupo que vinhamos de ouvir e mesmo dos da véspera. O concerto foi longo, mas a virtuosidade e a energia do cantor/guitarrista Devin Townsend permitiu de passar um bom momento...

Os Anathema eram os proximos a subir no palco e de novo a adrenalina subiu. Era a primeira vez que os via em concerto, mas gosto muito do trabalho deles. O espéctàculo foi intenso e melodico durando até ao cair da noite. Um "Natural disaster" de antologia e executado num estilo melancolico incendiou o publico que acendeu os portamoveis afim de aumentar a magia do momento. Memoràvel ...

A noite jà caiu quando o amigo Ian Anderson e a nova formação dos Jethro Tull chegam ao palco. Desde a primeira canção a coisa torna-se clara ... pois entre um Anderson sém folego, sém carisma, muito limitado no seu jogo de flauta e no canto e um grupo sém cumplicidade musical patente, o resultado foi patético. Sobressai deste "marasmo" musical um solo do jovem guitarrista excelente e um Aqualung impossivel a reconhecer pois o amigo Ian Anderson era incapaz de subir nos agudos e sincopou as palavras ... pela ausência de folego certamente. A esqueçer então !!!...

O festival fechou com o grupo Leprous (mais um desconhecido), mas jà estàvamos cansados, bem embebidos de cañas e a musica não nos tocou especialmente ... então jà os ouvimos deitados e antes de endormeçer, no mesmo hotel que na véspera é claro...

Continua...

Obrigado!!!

Anathema, já tinha ouvido falar mas nunca tinha prestdo muita atenção. Agora vejo o que estava a perder

Goansipife escreveu:

Anathema, já tinha ouvido falar mas nunca tinha prestdo muita atenção. Agora vejo o que estava a perder

Teatro Sá da Bandeira, Porto, 2009...

Eles passam por cá de quando em quando, valem a visita à Sala de Concerto.


O Paulo teve um último dia de Festival "acidentado", mas entre os altos e baixos sobraram umas belas histórias aqui partilhadas!


Por falar em Be... Aqui, Horta - Faial -, teremos hoje a Carminho a dar voz às canções de Tom Jovim, "Be MPB"!