Fórum para a preservação e divulgação do áudio analógico, e não só... |
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| High-Ai Low-End | |
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+17Goansipife takeooff Pmoura43 fredy mannitheear galvaorod Buck Banzai Ghost4u analog_sa TS1lva Alexandre Vieira lore José Miguel Ruben Pinto Petrus Carlos Nascimento Milton 21 participantes | |
Autor | Mensagem |
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fredy Membro AAP
Mensagens : 5130 Data de inscrição : 08/02/2011
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qua Abr 10 2019, 10:27 | |
| Olá
O Audio é tramado... o que uns adoram... outros detestam...
Não me canso de repetir esta afirmação...
O que me interessam... as medidas de algo... sejam boas ou más...se depois de ouvir não gosto... ou vice versa... Ser mais caro ou mais barato...
Acho que o fundamental é o nosso gosto pessoal e depois a sinergia com os equipamentos... Aí sim podemos dizer se gostamos ou não...
Em tempos tive umas colunas que nunca gostei muito no meu set... Vendi a um colega do forum e para meu espanto no set dele até gostei ao ponto de dizer que era capaz e comprá-las...
Quanto há questão de ser High ou não acho que dentro de um determinado valor cada um vai achar mais High ou mais Ai... a bolsa de cada um também tem influência neste contexto...
Fredie | |
| | | Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011 Idade : 65 Localização : Freiria - Torres Vedras
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qua Abr 10 2019, 11:17 | |
| Paulo,
Como deves perceber eu não quero, não devo e é um acto de pouca inteligência estabelecer tectos de High ou Low, pois o que para mim é High para outros é Low e vice-versa.
Consigo formar um set bem interessante à volta deste Leben e destas Omen, com um tecto de 10 K€ em Portugal, e não vou tecer loas à volta da personalidade padrão dos portugueses, mas um set de 10.000 €, é normalmente considerado, nos círculos audiófilos (mais empedernidos), como gama média-alta. Mas nunca High-End.
Todavia o meu jovem amigo, de 73 anos, está disposto a gastar até mais. Como ele diz "Estou a reformular a minha aparelhagem [ainda fala nestes termos], para o resto da minha vida útil"
Logo, o objectivo deste tópico, não me parece ser tanto o preço. Quando posto aqui experiências vividas por mim com equipamentos, dos mais variados, foco-me em equipamentos com preços mais ou menos terrenos, abordáveis e sensatos à grande maioria das bolsas das "gentes" que gostam desta actividade, sendo esse preço, revelador para mim de uma relação custo-qualidade muito acima da média.
Apesar de ter criado o tópico, obviamente o tópico é da malta, podemos discutir os preços que quisermos e com as experiências que tivermos e quisermos. "No Limit".
Para mim, um equipamento enquadrável no espírito High-Ai, Low-End, é um equipamento com descrevi atrás. O trocadilho do termo título do tópico, sinto-o como uma brincadeira / gozo para os eventuais apreciadores exclusivos da chamada gama do High-End, que normalmente pretendem ouvir mais com os ouvidos dos outros (opiniões de críticos de revistas da especialidade), ou cingirem-se exclusivamente às medidas de uma qualquer fita-métrica, com explicações muito teorizadas, que na prática não explicam nada, ou pouco mais do que nada do nosso apreço. "Gosto / Não Gosto".
Como sabes não sou, nem pretendo ser técnico. Simplesmente me deixo levar pelo prazer de escuta daquilo que os meus ouvidos de surdo escutam. Não consigo emprestá-los a ninguém (maldita natureza) para que esse ou esses "alguéns" percebessem a forma como escuto, nem eles conseguem emprestar-me os deles, de ouro, para que passe a escutar de forma muito mais correcta. Daí "Ai que o High me soe, por vezes a Low e o Low, me soe muitas vezes a High, "at the END"
Abraço Gonçalo | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qua Abr 10 2019, 12:17 | |
| - Goansipife escreveu:
- ... Logo, o objectivo deste tópico, não me parece ser tanto o preço. Quando posto aqui experiências vividas por mim com equipamentos, dos mais variados, foco-me em equipamentos com preços mais ou menos terrenos, abordáveis e sensatos à grande maioria das bolsas das "gentes" que gostam desta actividade, sendo esse preço, revelador para mim de uma relação custo-qualidade muito acima da média. ...
Vou-te dizer um segredo ... eu sou um mais ou menos velho dislexico que não foi diagnosticado aquando jovém e por isso nunca tratado, isso faz de mim uma pessoa desorganisada naturalmente que tém que se enquadrar a si proprio afim de não se dispersar. Então vi como quadro neste topico, que se tratava de falar de "material barato" capaz de competir com "material caro" objectivamente e subjectivamente. Foi por isso que falei de CD's Rotel, Nad 3020 e leitores de entrada da Philips. Agora compreendo melhor a tua intenção ... então foi erro de interpretação meu !!!... - Goansipife escreveu:
- ... Como sabes não sou, nem pretendo ser técnico. Simplesmente me deixo levar pelo prazer de escuta daquilo que os meus ouvidos de surdo escutam. Não consigo emprestá-los a ninguém (maldita natureza) para que esse ou esses "alguéns" percebessem a forma como escuto, nem eles conseguem emprestar-me os deles, de ouro, para que passe a escutar de forma muito mais correcta. Daí "Ai que o High me soe, por vezes a Low e o Low, me soe muitas vezes a High, "at the END" ...
Eu não penso ao meu lado técnico quando discuto aqui no forum e deixo a minha paixão pelo audio se exprimir livremente pois ela é mais importante do que a minha profissão. Fiquei tocado no topico ao lado quando o Mario falou de "gosto classico", pois para mim essa exigência de estéta que seja no audio, na técnica e sobretudo na musica pareçe-me ser uma via nobre, é apenas a minha opinião e não quero fazer disto um modelo universal!... Dito isto, sempre pensei que o "grande material audio" era aquele que dava vontade de ficar com ele e gozar ou então ir para a frente, mais longe ... mas não aquele que dà vontade de ir para tràs. Nos dias de hoje penso que a "moda Vintage" não é simplesmente uma moda, mas a manifestação do descontentamento criado pelo "audio moderno", que atrai mas não seduz. Neste aspecto vejo este topico como essencial pois ele permite de abordar material de hoje que é feito numa logica intemporal ... e isso pareçe-me fundamental !!!... Abraço | |
| | | takeooff Membro AAP
Mensagens : 1012 Data de inscrição : 09/11/2016 Idade : 53 Localização : Cascais
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qua Abr 10 2019, 12:33 | |
| - fredy escreveu:
- Olá
O Audio é tramado... o que uns adoram... outros detestam...
Não me canso de repetir esta afirmação...
O que me interessam... as medidas de algo... sejam boas ou más...se depois de ouvir não gosto... ou vice versa... Ser mais caro ou mais barato...
Acho que o fundamental é o nosso gosto pessoal e depois a sinergia com os equipamentos... Aí sim podemos dizer se gostamos ou não...
Fredie Tudo dito em dois parágrafos. No som são tantas as variantes que determinam o resultado que nos chega, acabando com diz o Fredie no gosto pessoal que o simples olhar para características é só o inicio da equação. | |
| | | Pmoura43 Membro AAP
Mensagens : 532 Data de inscrição : 25/03/2012 Idade : 57 Localização : São Martinho do Porto
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qua Abr 10 2019, 14:55 | |
| Eu não penso ao meu lado técnico quando discuto aqui no forum e deixo a minha paixão pelo audio se exprimir livremente pois ela é mais importante do que a minha profissão. Fiquei tocado no topico ao lado quando o Mario falou de "gosto classico", pois para mim essa exigência de estéta que seja no audio, na técnica e sobretudo na musica pareçe-me ser uma via nobre, é apenas a minha opinião e não quero fazer disto um modelo universal!... Dito isto, sempre pensei que o "grande material audio" era aquele que dava vontade de ficar com ele e gozar ou então ir para a frente, mais longe ... mas não aquele que dà vontade de ir para tràs. Nos dias de hoje penso que a "moda Vintage" não é simplesmente uma moda, mas a manifestação do descontentamento criado pelo "audio moderno", que atrai mas não seduz. Neste aspecto vejo este topico como essencial pois ele permite de abordar material de hoje que é feito numa logica intemporal ... e isso pareçe-me fundamental !!!... Abraço [/quote] Eu e a malta +- da mesma idade que eu, adquirimos o gosto pela música muito cedo, no meu caso em concreto, "acordei" para a música escutada, por volta dos meus 11/12 anos. Nessa altura, já não me chegava o "quando o telefone toca", quis mais, ora o rádio a pilhas da minha mãe, tornava-se então insuficiente. Sorte a minha, que havia uma promessa do meu avô paterno que prometera a mim e ao meu irmão, que nos daria uma bicicleta aquando do nosso exame da quarta classe. Ora, vivendo em Lisboa num apartamento, sem garagem e sendo o meu irmão mais velho do que eu cinco anos, sortilégio ainda do meu irmão só ligar a motas/motorizadas, eu, na verdade já tinha bicicleta, pois era só eu que andava nela :-) Assim, lá chateie o meu querido pai a disponibilizar mais uns tostões para juntar ao quatro contos e quinhentos que o meu avô tinha estipulado para a compra da dita pasteleira e lá comprámos uma Onkyo (gira-discos / cassete & rádio + colunas), que era muito superior ao gira-discos da dual Mono a válvulas (de mala) que gentilmente me tinha sido oferecido pelo meu primo. O nem imaginam o que eu fui feliz com aquilo, aquele aparelho que até já tinha FM, tocava bem que se fartava, na época para mim era High-end caminho então aberto para a compra de discos & cassetes (mais cassetes que discos, era mais fácil de juntar dinheiro e gravar). Na minha cabeça nem sequer existia o pensamento de evolução face ao que tinha e que adorava, mesmo em comparação com a malta amiga, que alguns tinham melhor, mas, mesmo assim eu estava muitíssimo satisfeito com o que tinha. Findo o curso superior e consequente entrada do mercado de trabalho, permitiu-me então pensar numa evolução gradual do equipamento... melhores colunas, leitor de CD, etc. quando dei por mim, estava tudo mudado, e perguntam voçês, para melhor?? Acho que não, perdi a magia ou a minha exigência ficou maior, mas a alegria que tinha ao ouvir o sistema que tinha antigamente, não era o mesmo. Inicia-se então uma busca do Santo Graal, desde os aconselhamentos das revistas onde tudo era excepcional, até ás compras tendo em conta as marcas, pois se eram de determinada marca e se custava o que custava, pois tinha se ser muito bom, seguramente melhor do que o que tinha. Mas não foi, apenas milhares de euros gastos, muitos passos ao lado e para trás. Por desconhecimento (ainda não existia este Fórum), por muita parvoíce e por ter também dinheiro ( na época :-) ) Mais tarde vi que era uma luta inglória, e virei um pouco costas aos aparelhos, continuei sim, sempre a comprar música. Agora já para o fim, dei por mim a escutar aparelhos de milhares, mas a tocar ficheiros de alta resolução, cd´s de gravação superior, muitos deles nem sei que são os artistas, mas que aquilo toca bem e que tem uns tlins, tlins, pás, pás, muito transparente, lá isso, tem. Resolvi então mandar lixar as marcas, e procurar algo que realmente me dê prazer, que me permita a escuta agradável dos CD's vintage que tenho, assim como os discos, assumi então um compromisso de que o que me interessava seria ter um sistema dentro de uma valor limite, sabendo que não existe a perfeição. Não quero saber de medições, mas sim da escuta. Se é vintage ou não, mas sim aquilo que tocar dentro dos meus parâmetros de gosto. para mim, é isso o Hifi, um gosto muito pessoal que te permita escutar o que quiseres, sem recursos a discos que só te fazem ouvir o sistema, mas que não te dão prazer algum. E meus amigos, sejam felizes | |
| | | takeooff Membro AAP
Mensagens : 1012 Data de inscrição : 09/11/2016 Idade : 53 Localização : Cascais
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qua Abr 10 2019, 15:57 | |
| - Pmoura43 escreveu:
Resolvi então mandar lixar as marcas, e procurar algo que realmente me dê prazer, que me permita a escuta agradável dos CD's vintage que tenho, assim como os discos, assumi então um compromisso de que o que me interessava seria ter um sistema dentro de uma valor limite, sabendo que não existe a perfeição.
Não quero saber de medições, mas sim da escuta.
Se é vintage ou não, mas sim aquilo que tocar dentro dos meus parâmetros de gosto.
para mim, é isso o Hifi, um gosto muito pessoal que te permita escutar o que quiseres, sem recursos a discos que só te fazem ouvir o sistema, mas que não te dão prazer algum.
E meus amigos, sejam felizes
não estou sozinho Por isso tão importante a partilha de sensações/experiências e razão de cantinhos como este existirem. De outra forma bastava ler a ficha técnica e pronto | |
| | | Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011 Idade : 65 Localização : Freiria - Torres Vedras
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qua Abr 10 2019, 16:56 | |
| - Pmoura43 escreveu:
Eu e a malta +- da mesma idade que eu, adquirimos o gosto pela música muito cedo, no meu caso em concreto, "acordei" para a música escutada, por volta dos meus 11/12 anos.
Nessa altura, já não me chegava o "quando o telefone toca", quis mais, ora o rádio a pilhas da minha mãe, tornava-se então insuficiente.
Sorte a minha, que havia uma promessa do meu avô paterno que prometera a mim e ao meu irmão, que nos daria uma bicicleta aquando do nosso exame da quarta classe. Ora, vivendo em Lisboa num apartamento, sem garagem e sendo o meu irmão mais velho do que eu cinco anos, sortilégio ainda do meu irmão só ligar a motas/motorizadas, eu, na verdade já tinha bicicleta, pois era só eu que andava nela :-)
Assim, lá chateie o meu querido pai a disponibilizar mais uns tostões para juntar ao quatro contos e quinhentos que o meu avô tinha estipulado para a compra da dita pasteleira e lá comprámos uma Onkyo (gira-discos / cassete & rádio + colunas), que era muito superior ao gira-discos da dual Mono a válvulas (de mala) que gentilmente me tinha sido oferecido pelo meu primo.
(...) Tem graça que eu tenho um percurso muito idêntico. Começado então aos 10 anos, o meu e só meu primeiro "sistema" - um compacto Toshiba, cuja referência não me lembro - chegava em substituição à tão temerosa - para a minha mãe - bicicleta prometida por completar, e até com distinção, a minha 4ª classe e o ainda malfadado exame de admissão aos liceus, como se chamava na época. Quanto à bicicleta essa só chegou, já eu tinha mais de 20 anos, comprada por mim, para umas passeatas com amigos e objectivos de manutenção física, manutenção essa que agora, está completamente estragada. À época o meu pai já tinha falecido e as manias pequeno-burguesas da minha mãe, proibiam-me de tocar sequer no sistema do meu pai que contemplava um daqueles móveis com gira-discos da Normende Phonosuper qualquer coisa. No entanto o Senhor Jazz era meu vizinho e amigo da família, pelo que muito cedo só não tive acesso ao género musical, como ainda por cima acesso a longas tardes a ouvirmos discos atrás de discos com o jovem Luís (filho) e a ouvir as gratas explicações do pai Luís, num sistema(s) mais para os lados USA, que já revelava haverem "coisas" com significativas diferenças de "Alta-Fidelidade", tentando eu, sem êxito, replicar no Toshiba. Que saudades Tio Luís. Também muito cedo conheci nas tarde de futebol de praia (da altura) do Tamariz, Mister High-End (Ricardo Franassovici), que mesmo antes de ter o estigma e as responsabilidades comerciais de hoje, agraciava-nos com momentos de alta qualidade, mas com equipamento mais para o lado British Mas por volta dos 16 anos, comecei eu a ter um cheirinho de Hi-Fi de qualidade com a aquisição do meu Thorens TD160 e do meu Toshiba SA-???, substituído em 1980 pelo Telefunken TR-500, começando também a colar a ranhoca na montra da Esterosom da Duque de Loulé. Histórias... | |
| | | Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qua Abr 10 2019, 18:06 | |
| - Goansipife escreveu:
- (...)
2- São raras as vezes que, após ter feito uma audição, mais ou menos, prolongada com amplificação a válvulas, eu não acabe a dita com uma terrível dor de cabeça. Não sei explicar o porquê da coisa, mas que sucede, lá isso sucede! Ele resolve todos os casos mesmo os mais desesperados " /> | |
| | | Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qua Abr 10 2019, 18:15 | |
| É sempre "ouver" para crer, como São Tomé. E no meu caso sem vergonha nenhuma porque mesmo que goste duma "senhora estrábica", ora ora ... tenham lá paciência É claro que, caso eventualmente "saia" com uma aparelhagem low-fi, não abdico do sentido crítico (o Camões também escreveu uma Epopeia mas a sua erudição nunca o impediu de frequentar o "Mal Cozinhado" que, segundo consta, era um boteco onde se arrimavam as mulheres perdidas e os rufias de Lisboa). | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qua Abr 10 2019, 18:33 | |
| Estas "confissões" tanto do Pmoura43 que do Goansipife mostram que cada um de nòs chegou a esta paixão por vias singulares, e existem tantas vias quanto existém de amadores de audio. Paradoxalmente a qualidade de escuta nunca foi uma obcessão durante a adolescência e jà foi à volta dos 20 anos na faculdade que comprei em Berlim o meu Pink Triangle PT2 … mais por estética e diferenciação que certamente por motivos audiofilos. Apòs estudos longos sém relação com o audio e estando jà casado e em frança escuto num audioshow em Montpellier as ProAc response four e là foi a revelação. Compreendi que nunca praticaria as disciplinas para as quais tinha sido formado e que a minha profissão seria fazer aparelhos … e um dia possuir as tais ProAc's que tanto me tinham tocado, seduzido, enfeitiçado … Alguns anos depois possuo as tais ProAc's e o idilio durou alguns meses … e acabou-se definitivamente !... Nunca mais me enganei … mas continuo a aprender, a experimentar e a sentir !!! | |
| | | Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011 Idade : 65 Localização : Freiria - Torres Vedras
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qua Abr 10 2019, 20:42 | |
| - Mário Franco escreveu:
- Goansipife escreveu:
- (...)
2- São raras as vezes que, após ter feito uma audição, mais ou menos, prolongada com amplificação a válvulas, eu não acabe a dita com uma terrível dor de cabeça. Não sei explicar o porquê da coisa, mas que sucede, lá isso sucede!
Ele resolve todos os casos mesmo os mais desesperados
" />
Caro Mário, Já, há muito, não estou na vida política activa. Mas, mesmo quando estava tinha a falta de capacidade / habilidade de politicamente dizer uma coisa e, no momento seguinte o seu contrário. A capacidade / habilidade da contradição, tão típica da maioria dos nossos políticos, não é, efectivamente, a minha. Portanto, percebendo a tua falta de resistência em transcreveres algo que já escrevi aqui, no passado, é pegando nessa mesma transcrição: " 2- São raras as vezes que, após ter feito uma audição, mais ou menos, prolongada com amplificação a válvulas, eu não acabe a dita com uma terrível dor de cabeça. Não sei explicar o porquê da coisa, mas que sucede, lá isso sucede!" que, certamente, com a tua inteligência, saberás a diferença de raras vezes, de sempre. Ainda com a tua inteligência perceberás que, quando as vezes deixam de ser raras, quer dizer que as situações e os arguidos, não primarão pela mesma capacidade (para mim), das Raras. o Leben é um amplificador que tem umas "lampadinhas" que são do tamanho da pilinha do menino Jesus (como a minha), não tem aquecimentos exagerados, para além de não ter outras emissões espúrias, essas sim a razão principal das minhas indisposições. Apelando, mais uma vez à tua inteligência, sempre que escrevo sobre valvulados, tenho o cuidado de não chocar ou minimizar nada, nem ninguém. É assim um pouco como dizia o Orwel: " All animals are equal, but some animals are more equal than others." Et voilá | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qua Abr 10 2019, 21:48 | |
| O termo é atribuído ao Harry Pearson, o pai da The Absolute Sound. Nunca percebi se no início High-End pretendia qualificar o equipamento que soava bem ou aquele que reproduzia o sinal com maior fidelidade. Não faz muito sentido que se trate da primeira hipótese porque, como se pode observar aqui no fórum, soar bem está longe de ser uma característica universal, já que cada um de nós gosta de uma "apresentação" diferente.
Hoje high-end é simplesmente uma categoria de preço, normalmente destinada a oligarcas russos e príncipes das arábias: carros, casas, jóias, áudio... | |
| | | Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qui Abr 11 2019, 10:42 | |
| - Goansipife escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- Goansipife escreveu:
- (...)
2- São raras as vezes que, após ter feito uma audição, mais ou menos, prolongada com amplificação a válvulas, eu não acabe a dita com uma terrível dor de cabeça. Não sei explicar o porquê da coisa, mas que sucede, lá isso sucede!
Ele resolve todos os casos mesmo os mais desesperados
" />
Caro Mário,
Já, há muito, não estou na vida política activa. Mas, mesmo quando estava tinha a falta de capacidade / habilidade de politicamente dizer uma coisa e, no momento seguinte o seu contrário. A capacidade / habilidade da contradição, tão típica da maioria dos nossos políticos, não é, efectivamente, a minha.
Portanto, percebendo a tua falta de resistência em transcreveres algo que já escrevi aqui, no passado, é pegando nessa mesma transcrição:
"2- São raras as vezes que, após ter feito uma audição, mais ou menos, prolongada com amplificação a válvulas, eu não acabe a dita com uma terrível dor de cabeça. Não sei explicar o porquê da coisa, mas que sucede, lá isso sucede!"
que, certamente, com a tua inteligência, saberás a diferença de raras vezes, de sempre. Ainda com a tua inteligência perceberás que, quando as vezes deixam de ser raras, quer dizer que as situações e os arguidos, não primarão pela mesma capacidade (para mim), das Raras.
o Leben é um amplificador que tem umas "lampadinhas" que são do tamanho da pilinha do menino Jesus (como a minha), não tem aquecimentos exagerados, para além de não ter outras emissões espúrias, essas sim a razão principal das minhas indisposições.
Apelando, mais uma vez à tua inteligência, sempre que escrevo sobre valvulados, tenho o cuidado de não chocar ou minimizar nada, nem ninguém. É assim um pouco como dizia o Orwel: "All animals are equal, but some animals are more equal than others."
Et voilá Amigo Gonçalo Compreendi perfeitamente a tua posição e muito prezo o conhecimento, a sagacidade e a sensatês com que te moves neste mundo do áudio. Também tenho visto sempre em ti o maior respeito pelas pessoas e pelas suas "sensibilidades" (paixões assolapadas do áudio ). Portanto nada me move no sentido de te interpretar mal (nem motivos racionais nem emocionais). Verifico porém que a minha brincadeira foi inconveniente, e em nome da estima que te tenho, apresento-te as minhas sinceras desculpas . (Post scriptum : em relação ao Leben também é um aparelho que à partida me suscita um grande entusiasmo, infelizmente nunca o ouvi mas fica em "carteira") Abraço Mário | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| | | | Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011 Idade : 65 Localização : Freiria - Torres Vedras
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qui Abr 11 2019, 12:15 | |
| - Mário Franco escreveu:
- (...)
Verifico porém que a minha brincadeira foi inconveniente, e em nome da estima que te tenho, apresento-te as minhas sinceras desculpas .
Don't worry. Be cool! Eu sei que a malta não entende bem a minha indisposição confessa com alguns valvulados, alguns dos quais aqui muito badalados, mas como não sei explicar melhor, direitinho e cruamente porquê, também porque não gosto de entrar em disputas estéreis que em nada contribuem para a ,fico satisfeito por perceberes esta minha faceta. - Mário Franco escreveu:
(Post scriptum : em relação ao Leben também é um aparelho que à partida me suscita um grande entusiasmo, infelizmente nunca o ouvi mas fica em "carteira")
Abraço
Mário
Tens uma grande oportunidade para o ouvires este sábado na Ajasom, agora com as Zu Druid MkV. Se tiveres oportunidade, valerá a pena por lá passar, mesmo que seja só para sentir o gostinho. Abraço Gonçalo | |
| | | Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qui Abr 11 2019, 13:10 | |
| - TD124 escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- (…) em relação ao Leben também é um aparelho que à partida me suscita um grande entusiasmo, infelizmente nunca o ouvi …
Agora fiquei curioso e pergunto-me porque razão esse aparelho o entusiasma, a estética, o som, ...
Olá Paulo Entusiasma-me o aspecto exterior, para os meus olhos é bonito. Depois sou um apreciador das EL84 no andar de potência (é uma solução barata e clássica mas que já ouvi em alguns aparelhos e gostei). As ECC83 no andar de pré-amplificação também são uma aposta segura. As soldaduras ponto por ponto também são uma solução clássica de qualidade (melhor do que o uso de circuitos impressos). O transformador de entrada parece ter o tamanho necessário para produzir a corrente suficiente (se está, ou não, bem projectado e executado é uma questão que me escapa). O número de componentes é reduzido o que aponta para um desenho minimalista (poderá ser uma qualidade no sentido em que menos elementos significam uma menor "manipulação do sinal original) Mas tudo isto são meros índícios não são nenhuma garantia de nada. Em conclusão: vale a pena conhecer para depois poder falar. (post scriptum: melhor ainda seria tê-lo em casa para experimentar com diversas fontes e diversas colunas) Cumprimentos Mário | |
| | | Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qui Abr 11 2019, 13:16 | |
| - Goansipife escreveu:
- Mário Franco escreveu:
(Post scriptum : em relação ao Leben também é um aparelho que à partida me suscita um grande entusiasmo, infelizmente nunca o ouvi mas fica em "carteira")
Abraço
Mário
Tens uma grande oportunidade para o ouvires este sábado na Ajasom, agora com as Zu Druid MkV.
Se tiveres oportunidade, valerá a pena por lá passar, mesmo que seja só para sentir o gostinho.
Abraço Gonçalo OK (zero killed ) Abraço Mário | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| | | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qui Abr 11 2019, 13:31 | |
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Última edição por ricardo onga-ku em Qui Abr 11 2019, 15:49, editado 1 vez(es) | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| | | | Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
| | | | Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qui Abr 11 2019, 14:29 | |
| - TD124 escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- (…) Depois sou um apreciador das EL84 no andar de potência (é uma solução barata e clássica mas que já ouvi em alguns aparelhos e gostei). ...
São as minhas vàlvulas favoritas então no comment !!!...
As soldaduras ponto por ponto também são uma solução clássica de qualidade (melhor do que o uso de circuitos impressos).
Tém a certeza disso ou é apenas mais um dos mitos audiofilos ???...
Como já devo ter dado a entender em ocasiões anteriores não tenho conhecimentos técnicos, guio-me só pelo senso comum (que é diferente do mito, embora por vezes possam coincidir). Mas é um aspecto que o Paulo e outros foristas poderiam ajudar a clarificar (pelo meio podem vir alguns gráficos do Ricardo, desde que sejam oportunos ), nomeadamente explorando a qualidade dos filamentos do circuito integrado na óptica da espessura, proximidade dos filamentos e consequentes fenómenos de capacitância, resistência mecânica, etc. Eu irei dando o meu contributo fazendo perguntas ao estilo dos "diálogos socráticos" | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qui Abr 11 2019, 15:46 | |
| - Mário Franco escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- TD124 escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- (…) Depois sou um apreciador das EL84 no andar de potência (é uma solução barata e clássica mas que já ouvi em alguns aparelhos e gostei). ...
São as minhas vàlvulas favoritas então no comment !!!...
As soldaduras ponto por ponto também são uma solução clássica de qualidade (melhor do que o uso de circuitos impressos).
Tém a certeza disso ou é apenas mais um dos mitos audiofilos ???...
Mitos audiófilos... Tenho bastante experiência nos ditos. Não compreendi o que quis dizer Ricardo. Pode explicar melhor?
Infelizmente, já dei para alguns desses peditórios (monovias, NOS DACs, T-amps, Chip-amps, etc.). E foi graças a algumas críticas honestas e bem fundamentadas que me fui tornando ateu... | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qui Abr 11 2019, 15:59 | |
| - Mário Franco escreveu:
- (…) Como já devo ter dado a entender em ocasiões anteriores não tenho conhecimentos técnicos, guio-me só pelo senso comum (que é diferente do mito, embora por vezes possam coincidir).
Amigo Màrio, não quero pareçer aquele que aproveita de um conhecimento para impôr aos outros o seu ponto de vista, e tal não foi a minha intenção … nesse aspecto prefiro mesmo uma boa controversa aos dialogos do Platon. Faz bem de seguir o senso comum, mas numa disciplina como a electronica a realidade técnica ném sempre é compreendida e dà origem a mitos. Esse mito em questão foi criado pelos audiofilos japoneses nos anos setenta para explicar (entre outros) os resultados subjectivos dos aparelhos antigos que eram preferidos à escuta em relação aos da época ...
PS: Tà a ver, jà nessa época os audiofilos consideravam um Quad II mais musical do que um Sansui … ora que hoje um amplificador moderno é considerado seco em relação a esses Sansui. Isto é uma historia eterna !!!...
Mas é um aspecto que o Paulo e outros foristas poderiam ajudar a clarificar (pelo meio podem vir alguns gráficos do Ricardo, desde que sejam oportunos ), nomeadamente explorando a qualidade dos filamentos do circuito integrado na óptica da espessura, proximidade dos filamentos e consequentes fenómenos de capacitância, resistência mecânica, etc. …
O circuito impresso é a evolução temporal da soldadura ponto por ponto … ele permite circuitos mais complexos, mais compactos, fiàveis e permite também aos circuitos de serem muito idênticos aquando duplicados. Ele possui uma capacitância superior ao cablagem ponto por ponto que pode ser anulada pelo desenho das pistas e ou por furos estratégicamente adicionados. A sua resistência mecânica é grande assim que a isolação … mas torna-se condutor desde que queimado !!!...
Pessoalmente e isto parecerà normal a todos … se considerasse a soldadura ponto ponto como superior utilizaria-a em permanência, ora se raramente a utilizo é porque nmho apresenta avantagens que em raros casos que posso citar:
1) Utilisação de tensões demasiado altas (superior a 750V) …
2) Com componentes cujo aquecimento excessivo poderia queimar a fibra de vidro do circuito …
3) Correntes muito elevadas nos filamentos das vàlvulas …
4) Prototipo pela facilidade de mudar os componentes e finalisar o estudo …
5) Aparelho que tém vocação a evoluir no tempo e a ter os componentes alterados …
Fora isto assim de repente não vejo razões ném objectivas ném subjectivas (mas vejo comerciais) para utilisar a soldadura ponto por ponto. Evidentemente não vejo razão também para que esta seja considerada como superior (globalmente) ao circuito impresso !!!...
Voilà o que penso !!! | |
| | | Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
| | | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qui Abr 11 2019, 16:15 | |
| - TD124 escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- (…) Como já devo ter dado a entender em ocasiões anteriores não tenho conhecimentos técnicos, guio-me só pelo senso comum (que é diferente do mito, embora por vezes possam coincidir).
Amigo Màrio, não quero pareçer aquele que aproveita de um conhecimento para impôr aos outros o seu ponto de vista, e tal não foi a minha intenção … nesse aspecto prefiro mesmo uma boa controversa aos dialogos do Platon. Faz bem de seguir o senso comum, mas numa disciplina como a electronica a realidade técnica ném sempre é compreendida e dà origem a mitos. Esse mito em questão foi criado pelos audiofilos japoneses nos anos setenta para explicar (entre outros) os resultados subjectivos dos aparelhos antigos que eram preferidos à escuta em relação aos da época ...
PS: Tà a ver, jà nessa época os audiofilos consideravam um Quad II mais musical do que um Sansui … ora que hoje um amplificador moderno é considerado seco em relação a esses Sansui. Isto é uma historia eterna !!!... Convém clarificar o significado de "seco". Na produção, "seco" pode significar ausência de reverberação (natural no caso de uma sala, artificial no caso de uma mistura produzida no estúdio). Sound On Sound Dry (cf. Wet) — A signal that has had no effects added.Em audio "seco" refere-se normalmente à falta de distorção harmónica e outros artefactos produzidos pelo equipamento e correlacionados com o sinal. O vinil é um prodigioso fabricante de artefactos correlacionados com o sinal. Stereophile dry 1) Describing the texture of reproduced sound: very fine-grained, chalky. 2) Describing an acoustical space: deficient in reverberation or having a very short reverberation time. 3) Describing bass quality: lean, overdamped. | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qui Abr 11 2019, 16:21 | |
| | |
| | | Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qui Abr 11 2019, 16:26 | |
| - TD124 escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- (…) Como já devo ter dado a entender em ocasiões anteriores não tenho conhecimentos técnicos, guio-me só pelo senso comum (que é diferente do mito, embora por vezes possam coincidir).
Amigo Màrio, não quero pareçer aquele que aproveita de um conhecimento para impôr aos outros o seu ponto de vista, e tal não foi a minha intenção … nesse aspecto prefiro mesmo uma boa controversa aos dialogos do Platon. Faz bem de seguir o senso comum, mas numa disciplina como a electronica a realidade técnica ném sempre é compreendida e dà origem a mitos. Esse mito em questão foi criado pelos audiofilos japoneses nos anos setenta para explicar (entre outros) os resultados subjectivos dos aparelhos antigos que eram preferidos à escuta em relação aos da época ...
PS: Tà a ver, jà nessa época os audiofilos consideravam um Quad II mais musical do que um Sansui … ora que hoje um amplificador moderno é considerado seco em relação a esses Sansui. Isto é uma historia eterna !!!...
Mas é um aspecto que o Paulo e outros foristas poderiam ajudar a clarificar (pelo meio podem vir alguns gráficos do Ricardo, desde que sejam oportunos ), nomeadamente explorando a qualidade dos filamentos do circuito integrado na óptica da espessura, proximidade dos filamentos e consequentes fenómenos de capacitância, resistência mecânica, etc. …
O circuito impresso é a evolução temporal da soldadura ponto por ponto … ele permite circuitos mais complexos, mais compactos, fiàveis e permite também aos circuitos de serem muito idênticos aquando duplicados. Ele possui uma capacitância superior ao cablagem ponto por ponto que pode ser anulada pelo desenho das pistas e ou por furos estratégicamente adicionados. A sua resistência mecânica é grande assim que a isolação … mas torna-se condutor desde que queimado !!!...
Pessoalmente e isto parecerà normal a todos … se considerasse a soldadura ponto ponto como superior utilizaria-a em permanência, ora se raramente a utilizo é porque nmho apresenta avantagens que em raros casos que posso citar:
1) Utilisação de tensões demasiado altas (superior a 750V) …
2) Com componentes cujo aquecimento excessivo poderia queimar a fibra de vidro do circuito …
3) Correntes muito elevadas nos filamentos das vàlvulas …
4) Prototipo pela facilidade de mudar os componentes e finalisar o estudo …
5) Aparelho que tém vocação a evoluir no tempo e a ter os componentes alterados …
Fora isto assim de repente não vejo razões ném objectivas ném subjectivas (mas vejo comerciais) para utilisar a soldadura ponto por ponto. Evidentemente não vejo razão também para que esta seja considerada como superior (globalmente) ao circuito impresso !!!...
Voilà o que penso !!! Li e vou deixar em aberto porque ainda não estou suficientemente convencido no que respeita às características mecânicas assim como no que diz respeito às capacitâncias entre os filamentos dos circuitos (por analogia, o meu senso comum faz-me logo pensar nas capacitâncias dos interconnector e isolamentos de teflon usados para minimizá-las). Mas como quero ser honesto na argumentação vou estudar modestamente a questão (também creio que assim é melhor para enriquecer o assunto). Cumprimentos Mário | |
| | | Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qui Abr 11 2019, 16:34 | |
| - ricardo onga-ku escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- TD124 escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- (…) Depois sou um apreciador das EL84 no andar de potência (é uma solução barata e clássica mas que já ouvi em alguns aparelhos e gostei). ...
São as minhas vàlvulas favoritas então no comment !!!...
As soldaduras ponto por ponto também são uma solução clássica de qualidade (melhor do que o uso de circuitos impressos).
Tém a certeza disso ou é apenas mais um dos mitos audiofilos ???...
Mitos audiófilos... Tenho bastante experiência nos ditos. Não compreendi o que quis dizer Ricardo. Pode explicar melhor?
Infelizmente, já dei para alguns desses peditórios (monovias, NOS DACs, T-amps, Chip-amps, etc.).
E foi graças a algumas críticas honestas e bem fundamentadas que me fui tornando ateu... Não se está a falar disso. Estamos a falar de circuito impresso.
Uma coisa destas (dos mais elementares) Não deixam de ser um mitos. A Zu apoia-se no mito do crossover simplista (por oposição ao crossover minimalista que tem o mínimo de componentes indispensáveis). Os NOS DACs no bit-perfect. Este é o aspecto do interior do chip-amp que eu tive:
Ricardo, lamento mas perdeu-se e fugiu à rota da argumentação, você não está no tema. Se quiser continuar a conversa tem de voltar ao princípio e falar de " circuito impresso" Depois, de ter retomado o fio condutor e ter falado de circuito impresso, poderemos ir a outros aspectos (se a lógica a tal nos conduzir). | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qui Abr 11 2019, 16:52 | |
| - Mário Franco escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- TD124 escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- (…) Depois sou um apreciador das EL84 no andar de potência (é uma solução barata e clássica mas que já ouvi em alguns aparelhos e gostei). ...
São as minhas vàlvulas favoritas então no comment !!!...
As soldaduras ponto por ponto também são uma solução clássica de qualidade (melhor do que o uso de circuitos impressos).
Tém a certeza disso ou é apenas mais um dos mitos audiofilos ???...
Mitos audiófilos... Tenho bastante experiência nos ditos. Não compreendi o que quis dizer Ricardo. Pode explicar melhor?
Infelizmente, já dei para alguns desses peditórios (monovias, NOS DACs, T-amps, Chip-amps, etc.).
E foi graças a algumas críticas honestas e bem fundamentadas que me fui tornando ateu... Não se está a falar disso. Estamos a falar de circuito impresso.
Uma coisa destas (dos mais elementares) Não deixam de ser um mitos. A Zu apoia-se no mito do crossover simplista (por oposição ao crossover minimalista que tem o mínimo de componentes indispensáveis). Os NOS DACs no bit-perfect. Este é o aspecto do interior do chip-amp que eu tive:
Ricardo, lamento mas perdeu-se e fugiu à rota da argumentação, você não está no tema.
Se quiser continuar a conversa tem de voltar ao princípio e falar de "circuito impresso"
Depois, de ter retomado o fio condutor e ter falado de circuito impresso, poderemos ir a outros aspectos (se a lógica a tal nos conduzir). Pensei que estavamos a falar de mitos. O ponto-a-ponto está dependente da qualidade da soldadura e do posicionamento dos cabos para evitar interferências. E não permite menores distâncias entre os componentes electrónicos. Mas dá um ar artesanal, o que pode se atractivo para certas pessoas. Aliás, o conceito de qualidade no japão está profundamente associado à manufactura artesanal, o que explica a paixão pelas válvulas, pelo audio analógico, pela película fotográfica, pelo relógio mecânico, pelas katanas, pelos pentes, pela olaria, etc. Já em Itália a beleza é associada com qualidade ( una bella macchina significa um bom carro). Os ingleses têm uma expressão "fitness for purpose" que se pode traduzir por adequabilidade à função. Quais são as vantagens de uma soldadura ponto-a-ponto em relação a um circuito impresso? | |
| | | Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qui Abr 11 2019, 17:52 | |
| - ricardo onga-ku escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- TD124 escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- (…) Depois sou um apreciador das EL84 no andar de potência (é uma solução barata e clássica mas que já ouvi em alguns aparelhos e gostei). ...
São as minhas vàlvulas favoritas então no comment !!!...
As soldaduras ponto por ponto também são uma solução clássica de qualidade (melhor do que o uso de circuitos impressos).
Tém a certeza disso ou é apenas mais um dos mitos audiofilos ???...
Mitos audiófilos... Tenho bastante experiência nos ditos. Não compreendi o que quis dizer Ricardo. Pode explicar melhor?
Infelizmente, já dei para alguns desses peditórios (monovias, NOS DACs, T-amps, Chip-amps, etc.).
E foi graças a algumas críticas honestas e bem fundamentadas que me fui tornando ateu... Não se está a falar disso. Estamos a falar de circuito impresso.
Uma coisa destas (dos mais elementares) Não deixam de ser um mitos. A Zu apoia-se no mito do crossover simplista (por oposição ao crossover minimalista que tem o mínimo de componentes indispensáveis). Os NOS DACs no bit-perfect. Este é o aspecto do interior do chip-amp que eu tive:
Ricardo, lamento mas perdeu-se e fugiu à rota da argumentação, você não está no tema.
Se quiser continuar a conversa tem de voltar ao princípio e falar de "circuito impresso"
Depois, de ter retomado o fio condutor e ter falado de circuito impresso, poderemos ir a outros aspectos (se a lógica a tal nos conduzir). Pensei que estavamos a falar de mitos.
O ponto-a-ponto está dependente da qualidade da soldadura e do posicionamento dos cabos para evitar interferências. E não permite menores distâncias entre os componentes electrónicos. Mas dá um ar artesanal, o que pode se atractivo para certas pessoas. Aliás, o conceito de qualidade no japão está profundamente associado à manufactura artesanal, o que explica a paixão pelas válvulas, pelo audio analógico, pela película fotográfica, pelo relógio mecânico, pelas katanas, pelos pentes, pela olaria, etc. Já em Itália a beleza é associada com qualidade (una bella macchina significa um bom carro).
Os ingleses têm uma expressão "fitness for purpose" que se pode traduzir por adequabilidade à função. Quais são as vantagens de uma soldadura ponto-a-ponto em relação a um circuito impresso? Pois é Ricardo com esses equívocos uns falam de alhos e outros estão a falar de bugalhos, é pouco produtivo . Quanto à qualidade da soldadura tanto se aplica ao ponto a ponto como ao circuito impresso. Quanto às distâncias ... enfim... Quanto à apreciação do niponismo não passa de um ajuntamento de clichés. (nos anos 50 a BD tinha a figura do Fu-Man-Chu que não era japonês mas fazia o mesmo efeito). Fico a saber que a indústria japonesa de qualidade é artesanal. Aprender até morrer ... Quanto aos ingleses podem ter muito "fitness for purpose" mas ... (devemos estar a pensar nas tábuas Rega Planar ... ou nas gravatas do John Bercow) | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qui Abr 11 2019, 18:03 | |
| - Mário Franco escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- TD124 escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- (…) Depois sou um apreciador das EL84 no andar de potência (é uma solução barata e clássica mas que já ouvi em alguns aparelhos e gostei). ...
São as minhas vàlvulas favoritas então no comment !!!...
As soldaduras ponto por ponto também são uma solução clássica de qualidade (melhor do que o uso de circuitos impressos).
Tém a certeza disso ou é apenas mais um dos mitos audiofilos ???...
Mitos audiófilos... Tenho bastante experiência nos ditos. Não compreendi o que quis dizer Ricardo. Pode explicar melhor?
Infelizmente, já dei para alguns desses peditórios (monovias, NOS DACs, T-amps, Chip-amps, etc.).
E foi graças a algumas críticas honestas e bem fundamentadas que me fui tornando ateu... Não se está a falar disso. Estamos a falar de circuito impresso.
Uma coisa destas (dos mais elementares) Não deixam de ser um mitos. A Zu apoia-se no mito do crossover simplista (por oposição ao crossover minimalista que tem o mínimo de componentes indispensáveis). Os NOS DACs no bit-perfect. Este é o aspecto do interior do chip-amp que eu tive:
Ricardo, lamento mas perdeu-se e fugiu à rota da argumentação, você não está no tema.
Se quiser continuar a conversa tem de voltar ao princípio e falar de "circuito impresso"
Depois, de ter retomado o fio condutor e ter falado de circuito impresso, poderemos ir a outros aspectos (se a lógica a tal nos conduzir). Pensei que estavamos a falar de mitos.
O ponto-a-ponto está dependente da qualidade da soldadura e do posicionamento dos cabos para evitar interferências. E não permite menores distâncias entre os componentes electrónicos. Mas dá um ar artesanal, o que pode se atractivo para certas pessoas. Aliás, o conceito de qualidade no japão está profundamente associado à manufactura artesanal, o que explica a paixão pelas válvulas, pelo audio analógico, pela película fotográfica, pelo relógio mecânico, pelas katanas, pelos pentes, pela olaria, etc. Já em Itália a beleza é associada com qualidade (una bella macchina significa um bom carro).
Os ingleses têm uma expressão "fitness for purpose" que se pode traduzir por adequabilidade à função. Quais são as vantagens de uma soldadura ponto-a-ponto em relação a um circuito impresso? Pois é Ricardo com esses equívocos uns falam de alhos e outros estão a falar de bugalhos, é pouco produtivo .
Quanto à qualidade da soldadura tanto se aplica ao ponto a ponto como ao circuito impresso.
Quanto às distâncias ... enfim...
Quanto à apreciação do niponismo não passa de um ajuntamento de clichés. (nos anos 50 a BD tinha a figura do Fu-Man-Chu que não era japonês mas fazia o mesmo efeito).
Fico a saber que a indústria japonesa de qualidade é artesanal. Aprender até morrer ...
Quanto aos ingleses podem ter muito "fitness for purpose" mas ... (devemos estar a pensar nas tábuas Rega Planar ... ou nas gravatas do John Bercow)
Quem é que falou em indústria japonesa? Eu descrevi uma característica da sociedade japonesa que é o valorizar do trabalho artesanal (o aparelho na foto é japonês, por sinal). Que confusão... Digna do Brexit, de facto. | |
| | | Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Qui Abr 11 2019, 18:15 | |
| - ricardo onga-ku escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- TD124 escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- (…) Depois sou um apreciador das EL84 no andar de potência (é uma solução barata e clássica mas que já ouvi em alguns aparelhos e gostei). ...
São as minhas vàlvulas favoritas então no comment !!!...
As soldaduras ponto por ponto também são uma solução clássica de qualidade (melhor do que o uso de circuitos impressos).
Tém a certeza disso ou é apenas mais um dos mitos audiofilos ???...
Mitos audiófilos... Tenho bastante experiência nos ditos. Não compreendi o que quis dizer Ricardo. Pode explicar melhor?
Infelizmente, já dei para alguns desses peditórios (monovias, NOS DACs, T-amps, Chip-amps, etc.).
E foi graças a algumas críticas honestas e bem fundamentadas que me fui tornando ateu... Não se está a falar disso. Estamos a falar de circuito impresso.
Uma coisa destas (dos mais elementares) Não deixam de ser um mitos. A Zu apoia-se no mito do crossover simplista (por oposição ao crossover minimalista que tem o mínimo de componentes indispensáveis). Os NOS DACs no bit-perfect. Este é o aspecto do interior do chip-amp que eu tive:
Ricardo, lamento mas perdeu-se e fugiu à rota da argumentação, você não está no tema.
Se quiser continuar a conversa tem de voltar ao princípio e falar de "circuito impresso"
Depois, de ter retomado o fio condutor e ter falado de circuito impresso, poderemos ir a outros aspectos (se a lógica a tal nos conduzir). Pensei que estavamos a falar de mitos.
O ponto-a-ponto está dependente da qualidade da soldadura e do posicionamento dos cabos para evitar interferências. E não permite menores distâncias entre os componentes electrónicos. Mas dá um ar artesanal, o que pode se atractivo para certas pessoas. Aliás, o conceito de qualidade no japão está profundamente associado à manufactura artesanal, o que explica a paixão pelas válvulas, pelo audio analógico, pela película fotográfica, pelo relógio mecânico, pelas katanas, pelos pentes, pela olaria, etc. Já em Itália a beleza é associada com qualidade (una bella macchina significa um bom carro).
Os ingleses têm uma expressão "fitness for purpose" que se pode traduzir por adequabilidade à função. Quais são as vantagens de uma soldadura ponto-a-ponto em relação a um circuito impresso? Pois é Ricardo com esses equívocos uns falam de alhos e outros estão a falar de bugalhos, é pouco produtivo .
Quanto à qualidade da soldadura tanto se aplica ao ponto a ponto como ao circuito impresso.
Quanto às distâncias ... enfim...
Quanto à apreciação do niponismo não passa de um ajuntamento de clichés. (nos anos 50 a BD tinha a figura do Fu-Man-Chu que não era japonês mas fazia o mesmo efeito).
Fico a saber que a indústria japonesa de qualidade é artesanal. Aprender até morrer ...
Quanto aos ingleses podem ter muito "fitness for purpose" mas ... (devemos estar a pensar nas tábuas Rega Planar ... ou nas gravatas do John Bercow)
Quem é que falou em indústria japonesa? Eu descrevi uma característica da sociedade japonesa que é o valorizar do trabalho artesanal (o aparelho na foto é japonês, por sinal).
Que confusão... Digna do Brexit, de facto. Sem dúvida Ricardo, é uma grande confusão e se quiser ficar por aqui eu também. Fiquei totalmente esclarecido embora me tenha limitado a constactar aquilo que já estava constactado.
Última edição por Mário Franco em Qui Abr 11 2019, 18:39, editado 1 vez(es) | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| | | | Mário Franco Membro AAP
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| | | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Sex Abr 12 2019, 10:34 | |
| - Mário Franco escreveu:
- ... Li e vou deixar em aberto porque ainda não estou suficientemente convencido no que respeita às características mecânicas assim como no que diz respeito às capacitâncias entre os filamentos dos circuitos (por analogia, o meu senso comum faz-me logo pensar nas capacitâncias dos interconnector e isolamentos de teflon usados para minimizá-las).
Mas como quero ser honesto na argumentação vou estudar modestamente a questão (também creio que assim é melhor para enriquecer o assunto). ... Compreendo perfeitamente e tém toda a razão de fazê-lo. Infelismente, são nestes momentos que gostaria que os colegas técnicos aqui do espaço dessem o seu ponto de vista o que permitiria uma boa "controversa" (caso exista) que seria benéfica para todos nòs. Pareçe-me mais simples falar de audio com os amadores de audio e de técnica com os amadores de técnica ... isso evita os pontos de vista ditatoriais, extrêmos ou simplesmente pessoais !... | |
| | | Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011 Idade : 65 Localização : Freiria - Torres Vedras
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Sex Abr 12 2019, 11:56 | |
| - ricardo onga-ku escreveu:
Mitos audiófilos... Tenho bastante experiência nos ditos. Caro Ricardo, Apesar desta frase ter surgido mais pelo conceito técnico da construção do Leben (diria mesmo da preferência técnica de aplicar um método, em detrimento de outro), eu sou daqueles que reconheço e congratulo-me de haverem vários "Mitos Audiófilos". E ainda bem que os há!!! Pese embora a electrónica ser uma técnica e uma ciência (com muito recurso a ciências exactas), ela só terá encanto se também for uma arte e as artes vivem de muitos mitos e convicções. No entanto vejo que, para esses lados, existe um grande apelo em seguir a "Stereophile Magazine" e o seu editor John Atkinson, que é uma revista, como todas as outras da especialidade, carregada de mitos e editada por um homem que tem a enorme capacidade de testar equipamentos via wireless, mesmo antes de saírem da caixa, como é o caso do teste ao Leben CS300 (versão antecessora deste que eu ouvi agora), em que, a 8 de Novembro de 2011, foi realizado por Art Dudley, na Stereophile e cujas medições, então efectuadas (????) pelo "amigo" John, em praticamente nada correspondiam ao aparelho em causa nem às características anunciadas pelo construtor. E não me venham com essa de que os construtores dizem uma coisa e as medições dizem outra, porque neste caso a "falsidade destas medições é gritante", face a outros que também mediram o equipamento e face ao dito por um reputado construtor japonês, ainda por cima oriundo de um país em que a mentira é uma terrível desonra. Amigo Ricardo, Todavia, tentando eu coibir-me ao máximo de fazer esta resposta, não consegui evitar, até porquanto, se eu ouvisse com os ouvidos de Art Dudley (que não conheço, nem nunca vi mais gordo, ou mais magro), verificávamos ambos a "Twinicidade" (termo inventado agora por mim) das opiniões. Tem aqui o teste, para se entreter https://www.stereophile.com/content/leben-cs300-integrated-amplifier Ah, e já agora, eu reforço que sou surdo e tenho ouvidos de surdo, mas adoro os meus ouvido e fico feliz, por outro, provavelmente tão surdo como eu, dizer isto: "A quick tour through audio's alternative fora uncovers a generous amount of praise for the Leben CS300—to which I can only add my admiration: This exceptionally well-made amp and its companion phono preamp sounded wonderful in my home. They were a pleasure to look at, a pleasure to use, and delightful to hear. Read more at https://www.stereophile.com/content/leben-cs300-integrated-amplifier-listening#RXKMTDM5Wtgctk4x.99"Eu não conseguiria "ouvirdizer" melhor!!!! | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Sex Abr 12 2019, 12:07 | |
| - Goansipife escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
Mitos audiófilos... Tenho bastante experiência nos ditos. Caro Ricardo,
Apesar desta frase ter surgido mais pelo conceito técnico da construção do Leben (diria mesmo da preferência técnica de aplicar um método, em detrimento de outro), eu sou daqueles que reconheço e congratulo-me de haverem vários "Mitos Audiófilos".
E ainda bem que os há!!! Pese embora a electrónica ser uma técnica e uma ciência (com muito recurso a ciências exactas), ela só terá encanto se também for uma arte e as artes vivem de muitos mitos e convicções.
No entanto vejo que, para esses lados, existe um grande apelo em seguir a "Stereophile Magazine" e o seu editor John Atkinson, que é uma revista, como todas as outras da especialidade, carregada de mitos e editada por um homem que tem a enorme capacidade de testar equipamentos via wireless, mesmo antes de saírem da caixa, como é o caso do teste ao Leben CS300 (versão antecessora deste que eu ouvi agora), em que, a 8 de Novembro de 2011, foi realizado por Art Dudley, na Stereophile e cujas medições, então efectuadas (????) pelo "amigo" John, em praticamente nada correspondiam ao aparelho em causa nem às características anunciadas pelo construtor.
E não me venham com essa de que os construtores dizem uma coisa e as medições dizem outra, porque neste caso a "falsidade destas medições é gritante", face a outros que também mediram o equipamento e face ao dito por um reputado construtor japonês, ainda por cima oriundo de um país em que a mentira é uma terrível desonra.
Amigo Ricardo,
Todavia, tentando eu coibir-me ao máximo de fazer esta resposta, não consegui evitar, até porquanto, se eu ouvisse com os ouvidos de Art Dudley (que não conheço, nem nunca vi mais gordo, ou mais magro), verificávamos ambos a "Twinicidade" (termo inventado agora por mim) das opiniões.
Tem aqui o teste, para se entreter
https://www.stereophile.com/content/leben-cs300-integrated-amplifier
Ah, e já agora, eu reforço que sou surdo e tenho ouvidos de surdo, mas adoro os meus ouvido e fico feliz, por outro, provavelmente tão surdo como eu, dizer isto:
"A quick tour through audio's alternative fora uncovers a generous amount of praise for the Leben CS300—to which I can only add my admiration: This exceptionally well-made amp and its companion phono preamp sounded wonderful in my home. They were a pleasure to look at, a pleasure to use, and delightful to hear. Read more at https://www.stereophile.com/content/leben-cs300-integrated-amplifier-listening#RXKMTDM5Wtgctk4x.99"
Eu não conseguiria "ouvirdizer" melhor!!!!
Bom dia Gonçalo, Não leve a mal mas eu não leio reviews. E não as leio pelas seguintes razões: - em primeiro lugar porque são, a grande maioria delas, opiniões guiadas pelo gosto de quem escuta, degustação em vez de avaliação objectiva pela escuta (p.ex. Art Dudley) - porque rarissimamente apontam os pontos fracos ou enterram-nos a grande profundidade de modo a quem apenas quem consegue ler nas entrelinhas os encontra (embora por vezes o JA questione algumas opiniões dos reviewers na página das medições) - porque muitos reviewers sabem degustar mas avaliar pela escuta nem por isso - porque criam mitos - porque as reviews são o ganha pão das revistas (indirectamente via publicidade) e como tal estas não se atrevem a morder a mão de quem as alimenta; além disso se eles disserem mal do Leben o fabricante nunca mais lhes emprestará os seus equipamentos para review - porque muitos reviewers têm em casa equipamentos que estão foram do seu alcance financeiro, mas que foram adquiridos ao preço de venda a grosso ou emprestados sem termo de prazo (p.ex. Art Dudley) - e, finalmente, porque nos EUA há vários casos em que as revistas foram milionariamente processadas por difamação Quanto aos mitos audiófilos, são uma perda de tempo e de dinheiro, e desonestos. Eu não gosto de ser enganado. R | |
| | | galvaorod Membro AAP
Mensagens : 1155 Data de inscrição : 14/04/2017
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Sex Abr 12 2019, 12:15 | |
| - ricardo onga-ku escreveu:
- e, finalmente, porque nos EUA há vários casos em que as revistas foram milionariamente processadas por difamação
R Lembro-me disso, a Bose processou uma revista do tipo proteste por causa de uma critica negativa a umas colunas 901. E também quando uma pessoa viu que numa demo da nordost aumentavam um pouco o volume entre cada cabo, fazendo assim a diferença, e que chegaram à conclusão que o cd de demonstração era cd-r com a mesma música gravada em várias resoluções diferentes, essa pessoa recebeu uma carta de um advogado "cease and desist". | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Sex Abr 12 2019, 12:42 | |
| - galvaorod escreveu:
- ricardo onga-ku escreveu:
- e, finalmente, porque nos EUA há vários casos em que as revistas foram milionariamente processadas por difamação
R Lembro-me disso, a Bose processou uma revista do tipo proteste por causa de uma critica negativa a umas colunas 901. E também quando uma pessoa viu que numa demo da nordost aumentavam um pouco o volume entre cada cabo, fazendo assim a diferença, e que chegaram à conclusão que o cd de demonstração era cd-r com a mesma música gravada em várias resoluções diferentes, essa pessoa recebeu uma carta de um advogado "cease and desist". O fabricante em questão é a Nordost - Treta e Banha da Cobra, Lda: http://www.realhd-audio.com/?p=5677 https://www.audiosciencereview.com/forum/index.php?threads/mark-waldrep-in-trouble-again.3680/ | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Sex Abr 12 2019, 14:34 | |
| - Goansipife escreveu:
- (...) e fico feliz, por outro, provavelmente tão surdo como eu, dizer isto:
"A quick tour through audio's alternative fora uncovers a generous amount of praise for the Leben CS300—to which I can only add my admiration: This exceptionally well-made amp and its companion phono preamp sounded wonderful in my home. They were a pleasure to look at, a pleasure to use, and delightful to hear. ...
Eu não conseguiria "ouvirdizer" melhor!!!! ... Ao contràrio penso que poderias "ouvirdizer" muito melhor mesmo ... e não teria o impacto pérfido do que ele escreveu! Em 25 anos como professional mandei muitos aparelhos às revistas francesas, a todas. Sempre no intuito que o teste seja imparcial e honesto ... lembro-me mesmo da revista Diapason nos anos 2000 que tinha desgostado (muito) da estética do meu integrado a vàlvulas Amplitude 2.5, e que depois de perceber que o desenho tinha sido feito por um célebre designer françês escreveu: ... lindissimo design feito pelo grande Desombres !!!...A unica coisa que valorisa um jornalista de audio, sendo ao mesmo tempo util ao consumidor e ao fabricante, são a objectividade, a competência e a independência em relação ao mercado !!!...Dito isto e esqueçendo os meus principios budistas, mas lembrando-me que pratiquei 35 anos a boxe inglesa ... o Art Dudley é uma das rarissimas pessoas nesta profissão a quém gostaria de dar um par de bofetadas . Desde que descobriu o TD124 hà uns anos atràs, as suas referências são sò aparelhos Vintage ou com um som do passado, o que é insultante da parte de um jornalista em relação aos construtores actuais. Esse mesmo Leben foi testado com um TD124/Garrard, Auditorium 23 tweeks e Shindo's, passando outras guloseimas dignas da época do L'Audiophile em frança ... ou seja, com material ao som extrêmamente marcado, reputado audiofilo mas sém neutralidade alguma! A neutralidade dos elementos associados ao produto em teste é a condição "sine qua non" para entender a sonoridade natural assim que os desvios tonais do aparelho desconhecido ... Qual consumidor avisado està interessado na opinião que o Art Dudley teve do Leben, na sua casa e nessas condições? A menos de gostar que os outros pensem como ele, temo que ninguém aprenda nada com esse senhor pôis estamos na antitése da imparcialidade, estamos face a um guru, a um religioso radical! Que ele goste desse material é o direito dele e pode ter a casa cheia ... mas que publicamente o anuncie, faça publicidade e utilise para os testes oficiais, é esqueçer a sua missão, esqueçer a deontologia do jornalista e tornar-se forumeiro, ou profeta ... Tudo isto para dizer que esse teste ao leben, ou qualquer outro desde hà anos, toca-me tanto e aprende-me tanto quanto ver o telejornal da televisão chinesa ... com o écran apagado !!! PS: também é costume nos forums de criticar os jornalistas pela ausência de professionalismo e pela imparcialidade ... mas utilisar as frases deles quando vão no sentido da nossa ideia. Not a good plan ...Tudo isto não é virado contra ti Gonçalo, longe de là ... de novo são ideias avulso Abraço | |
| | | Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011 Idade : 65 Localização : Freiria - Torres Vedras
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Sex Abr 12 2019, 15:09 | |
| - TD124 escreveu:
- Goansipife escreveu:
- (...) e fico feliz, por outro, provavelmente tão surdo como eu, dizer isto:
"A quick tour through audio's alternative fora uncovers a generous amount of praise for the Leben CS300—to which I can only add my admiration: This exceptionally well-made amp and its companion phono preamp sounded wonderful in my home. They were a pleasure to look at, a pleasure to use, and delightful to hear. ...
Eu não conseguiria "ouvirdizer" melhor!!!! ... Ao contràrio penso que poderias "ouvirdizer" muito melhor mesmo ... e não teria o impacto pérfido do que ele escreveu! Em 25 anos como professional mandei muitos aparelhos às revistas francesas, a todas. Sempre no intuito que o teste seja imparcial e honesto ... lembro-me mesmo da revista Diapason nos anos 2000 que tinha desgostado (muito) da estética do meu integrado a vàlvulas Amplitude 2.5, e que depois de perceber que o desenho tinha sido feito por um célebre designer françês escreveu: ... lindissimo design feito pelo grande Desombres !!!... A unica coisa que valorisa um jornalista de audio, sendo ao mesmo tempo util ao consumidor e ao fabricante, são a objectividade, a competência e a independência em relação ao mercado !!!...
Dito isto e esqueçendo os meus principios budistas, mas lembrando-me que pratiquei 35 anos a boxe inglesa ... o Art Dudley é uma das rarissimas pessoas nesta profissão a quém gostaria de dar um par de bofetadas . Desde que descobriu o TD124 hà uns anos atràs, as suas referências são sò aparelhos Vintage ou com um som do passado, o que é insultante da parte de um jornalista em relação aos construtores actuais. Esse mesmo Leben foi testado com um TD124/Garrard, Auditorium 23 tweeks e Shindo's, passando outras guloseimas dignas da época do L'Audiophile em frança ... ou seja, com material ao som extrêmamente marcado, reputado audiofilo mas sém neutralidade alguma! A neutralidade dos elementos associados ao produto em teste é a condição "sine qua non" para entender a sonoridade natural assim que os desvios tonais do aparelho desconhecido ...
Qual consumidor avisado està interessado na opinião que o Art Dudley teve do Leben, na sua casa e nessas condições? A menos de gostar que os outros pensem como ele, temo que ninguém aprenda nada com esse senhor pôis estamos na antitése da imparcialidade, estamos face a um guru, a um religioso radical! Que ele goste desse material é o direito dele e pode ter a casa cheia ... mas que publicamente o anuncie, faça publicidade e utilise para os testes oficiais, é esqueçer a sua missão, esqueçer a deontologia do jornalista e tornar-se forumeiro, ou profeta ...
Tudo isto para dizer que esse teste ao leben, ou qualquer outro desde hà anos, toca-me tanto e aprende-me tanto quanto ver o telejornal da televisão chinesa ... com o écran apagado !!!
PS: também é costume nos forums de criticar os jornalistas pela ausência de professionalismo e pela imparcialidade ... mas utilisar as frases deles quando vão no sentido da nossa ideia. Not a good plan ...
Tudo isto não é virado contra ti Gonçalo, longe de là ... de novo são ideias avulso
Abraço Desculpa Paulo, mas esta não percebi. Na realidade, para além do parágrafo retirado, do que escrevi, se fores 1 parágrafo atrás, relerás a minha referência a não conhecer de lado nenhum o senhor, nem nunca o ter visto, nem mais gordo, nem mais magro. E posso adiantar mais, não me lembro de, antes, o ter lido. Exceptuando a "Áudio & Cinema em Casa", portuguesa (só porque gosto de apoiar o que é nosso), não compro nem leio muito o que vem escrito em testes revisteiros e muito menos, quando os lei-o, deles a minha opinião, como julgo já teres apercebido de tal e do que escrevo aqui. Só partilho vivências e sentimentos próprios. Só fiz referência à revista, porque o Ricardo fez um link de um teste de medidas às Zu, da Stereophile e, por acaso dou com um teste, efectuado por esse senhor, datado de 8/11/2011, sobre a versão da altura do Leben, que o fim-de-semana passado ouvi. Como o Ricardo, que simpaticamente me informa que não lê nem testes nem revistas, dando as suas razões, que eu respeito, mas estando sempre a citar e a "linkar" a Stereophile Magazine e o senhor John Aktinson, que por acaso conheci - (agora é a minha vez) seria este, para mim, a quem eu daria um par de bofetadas - achei graça e interessante que o tal Art dissesse algo em tudo idêntico ao sentimento, com que saí da audição das Zu Omen e do Leben CS300-XS e onde, no mesmo teste crítico, o John Aktinson, mais uma vez, parece ter-se esquecido de tirar da caixa, o equipamento em causa, para fazer as devidas medições. Daí, não ter percebido a ligação da minha citação e muito menos do teu post scriptum, com aquilo que escrevi para o Ricardo. Mas tá-se bem! | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Sex Abr 12 2019, 15:25 | |
| - Goansipife escreveu:
- ... Daí, não ter percebido a ligação da minha citação e muito menos do teu post scriptum, com aquilo que escrevi para o Ricardo. ...
Eu percebi o teu sentido, e por isso ter dito no fim que o que escrevi não era contra ti, ném a consequência do que tinhas escrito. Foi mesmo por causa do Art Dudley e da sua frase final ... digna de um forum mas não de uma revista que se vê séria, é tudo é ele sòmente ... o gajo dà-me mesmo comichão Admito que estive complétamente off-topic, mas não resisti Abraço | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Sex Abr 12 2019, 15:52 | |
| - Goansipife escreveu:
- Como o Ricardo, que simpaticamente me informa que não lê nem testes nem revistas, dando as suas razões, que eu respeito, mas estando sempre a citar e a "linkar" a Stereophile Magazine e o senhor John Aktinson
Eu linko as medições da Stereophile como linko as da Hi-Fi News, as da Soundstage ou as de qualquer outra revista. As medições bem efectuadas são neutras, isentas de gosto, universais. Os meus comentários sobre o Leben e as Zu referem-se ao desempenho destes equipamentos numa perspectiva de fidelidade, e um alerta para o seu carácter vincado que pode vir a tornar-se cansativo ou desagradável com o tempo. Mas isso não impede que haja um número de seguidores de ambas as marcas. Nós gostamos daquilo que gostamos e se o som o satisfaz não há razão para não avançar. O objectivo primordial de um sistema é o de dar prazer ao seu dono, prazer auditivo, estético, orgulho de posse, o que seja. | |
| | | Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Sex Abr 12 2019, 16:02 | |
| - TD124 escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- ... Li e vou deixar em aberto porque ainda não estou suficientemente convencido no que respeita às características mecânicas assim como no que diz respeito às capacitâncias entre os filamentos dos circuitos (por analogia, o meu senso comum faz-me logo pensar nas capacitâncias dos interconnector e isolamentos de teflon usados para minimizá-las).
Mas como quero ser honesto na argumentação vou estudar modestamente a questão (também creio que assim é melhor para enriquecer o assunto). ... Compreendo perfeitamente e tém toda a razão de fazê-lo. Infelismente, são nestes momentos que gostaria que os colegas técnicos aqui do espaço dessem o seu ponto de vista o que permitiria uma boa "controversa" (caso exista) que seria benéfica para todos nòs. Pareçe-me mais simples falar de audio com os amadores de audio e de técnica com os amadores de técnica ... isso evita os pontos de vista ditatoriais, extrêmos ou simplesmente pessoais !...
Boa tarde Paulo O prometido é devido e embora a minha comparticipação seja amadora aqui vai: Como amador, em relação ao aspecto da montagem dos componentes em barra e nalguns casos em aranha, com soldadura ponto a ponto, não apresento argumentos técnicos. Apresento argumentos pessoais, que por serem pessoais são subjectivos e portanto não pretendem ter nenhum aspecto didático nem fazer academismo. - A resistência mecânica da estrutura é superior à do circuito integrado. - O teste/substituição de componentes em caso de manutenção/reparação é mais fácil. - É um método de construção artesanal que só pode ser construído manualmente (posso por exemplo dizer que tenho dois amplificadores a válvulas um Octave V50 e um Viriatus /JP, o Octave é "mais um entre muitos" e o Viriatus é "O Tal") por oposição ao uso do circuito integrado que pode ser e é frequentemente sinal de produção massiça industrial. -É clássico. - É arte. -Quando bem construído é de uma beleza estética que me fascina. Como é óbvio isto não são argumentos técnicos, são motivos pessoais (mas creio que nem por isso menos respeitáveis).Relativamente aos interlocutores técnicos, que chamou à colação, creio que será difícil encontrar algum porque já há muito que abandonaram o forum devido ao assédio e à ignorância irreverente dos pseudo técnicos formados em artigos de internet. Cordialmente Mário
Última edição por Mário Franco em Sex Abr 12 2019, 17:04, editado 2 vez(es) | |
| | | Goansipife Membro AAP
Mensagens : 3791 Data de inscrição : 04/12/2011 Idade : 65 Localização : Freiria - Torres Vedras
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Sex Abr 12 2019, 16:09 | |
| - ricardo onga-ku escreveu:
Eu linko as medições da Stereophile como linko as da Hi-Fi News, as da Soundstage ou as de qualquer outra revista. As medições bem efectuadas são neutras, isentas de gosto, universais.
Os meus comentários sobre o Leben e as Zu referem-se ao desempenho destes equipamentos numa perspectiva de fidelidade, e um alerta para o seu carácter vincado que pode vir a tornar-se cansativo ou desagradável com o tempo. Mas isso não impede que haja um número de seguidores de ambas as marcas. Nós gostamos daquilo que gostamos e se o som o satisfaz não há razão para não avançar. O objectivo primordial de um sistema é o de dar prazer ao seu dono, prazer auditivo, estético, orgulho de posse, o que seja. Oh Ricardo, Eu até agradeço os links! Que fique esclarecido! Até porque são a oportunidade de fazer jus, às raras vezes que eu leio testes ou artigos críticos, mesmo da "Áudio & Cinema em Casa", de onde só leio, maioritariamente, as notícias sobre novidades, a secção da "Discopatia" e, por vezes, o Holbein de Menezes Eu só tenho pena é que no meio desses links, venham as medidas do Aktinson, que é alguém que, pessoalmente, reputo de pouca credibilidade e do qual são conhecidas imensas histórias e estórias de "dribles fora do terreno de jogo", com exemplos muito próximos ao que sucedeu com o Paulo (Diapason) e que ele partilhou. De uma dessas hist / estórias fui eu testemunha presencial e participativa. Tão só | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Sex Abr 12 2019, 18:51 | |
| - Mário Franco escreveu:
- (...) Relativamente aos interlocutores técnicos, que chamou à colação, creio que será difícil encontrar algum porque já há muito que abandonaram o forum devido ao assédio e à ignorância irreverente dos pseudo técnicos formados em artigos de internet.
Vou começar pela sua ultima frase e depois podemos abordar a sua argumentação. Não sei de quém voçê fala, mas eu estava a pensar no Nafty, João da Bernarda e Ricardo Domingos (RMD) que são pessoas que fazém aparelhos e que devem ter uma opinião sobre o assunto ... também são técnicos e estão no forum. Foi neles que pensei ...
Apresento argumentos pessoais, que por serem pessoais são subjectivos e portanto não pretendem ter nenhum aspecto didático nem fazer academismo.
- A resistência mecânica da estrutura é superior à do circuito integrado.
È verdade, mas os amplificadores domésticos não são concebidos para serem integrados nos bombardeiros ném nas fragatas de guerra ... então a resistência mecânica não me pareçe ser um elemento "preponderante" aquando da construção de um amplificador audio. E mesmo nos aviões e navios de guerra, ou no espaço o circuito impresso é a norma actual ...
- O teste/substituição de componentes em caso de manutenção/reparação é mais fácil.
Também é verdade e vai no sentido de quando eu disse que num prototipo a cablagem ponto por ponto facilita a modificação dos componentes.
- É um método de construção artesanal que só pode ser construído manualmente (posso por exemplo dizer que tenho dois amplificadores a válvulas um Octave V50 e um Viriatus /JP, o Octave é "mais um entre muitos" e o Viriatus é "O Tal") por oposição ao uso do circuito integrado que pode ser e é frequentemente sinal de produção massiça industrial.
Essa afirmação pareçe-me duplamente interessante. De um lado porque ela subentende que o som do seu Viriatos é bom porque cablado em ponto por ponto ... e de outro lado que a utilisação do circuito impresso é uma escolha industrial. Quando faço aparelhos a vàlvulas, geralmente faço o prototipo e as devidas afinagens em cablagem ponto por ponto e depois desenho o circuito impresso quando o estudo està acabado. As diferenças que existém (ou podem existir) entre eles são devidas a outros factores, mas não à escolha do circuito impresso ou do ponto por ponto ... ou (para ir no seu sentido), demasiado fracas para serém relevantes !!!
Quanto à visão industrial do circuito impresso tém razão, mas està errado igualmente. O ricardo Domingos disse aqui no forum que ele monta cada componente pessoalmente nos seus circuitos impressos, e como hà (muito) mais componentes num transistorisado do que num valvulado, isso leva muito tempo ... então o circuito impresso pode também ser manual e artesanal. Ao mesmo tempo a realidade da fabricação é clara: Nos paises com fraco preço da mão de obra a cablagem ponto por ponto é preferida pois pode-se meter os componentes que se queira ou que se tenha à mão e mesmo fazer variantes do aparelho em tempo real ... ora que nos paises ricos, a mão de obra é essencialmente o que custa caro num aparelho, então hà que reduzi-la, ou vender muito mais caro !!!...
-É clássico.
Certo, mas objectivamente isso não significa uma vantagem qualitativa ...
- É arte.
É mais artesanato do que arte, mas isso também não é um argumento de superioridade ...
-Quando bem construído é de uma beleza estética que me fascina.
A mim também, infelismente não sou um grande especialista nessa disciplina do ponto por ponto ... jà fiz alguns mas o resultado estético vai para os lados do Punk! No entanto também não podemos decidir de uma superioridade real nesse ponto ...
Como é óbvio isto não são argumentos técnicos, são motivos pessoais (mas creio que nem por isso menos respeitáveis).
Eles são respeitàveis e respeito-os, estou mesmo de acordo com alguns ... mas talvez não sejam suficientemente demonstrativos para deduzir que a cablagem ponto por ponto seja superior ao circuito impresso não ???
Para mim superior é permitir de soar e medir melhor antes de tudo o resto ...
Foi por isso que falei de mito audiofilo !!!
| |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Sex Abr 12 2019, 19:08 | |
| - TD124 escreveu:
- Quando faço aparelhos a vàlvulas, geralmente faço o prototipo e as devidas afinagens em cablagem ponto por ponto e depois desenho o circuito impresso quando o estudo està acabado. As diferenças que existém (ou podem existir) entre eles são devidas a outros factores, mas não à escolha do circuito impresso ou do ponto por ponto ... ou (para ir no seu sentido), demasiado fracas para serém relevantes !!!
Atenção que isto foi dito, escrito, por um discípulo do Hiraga, não por um ultra-objectivista militante. | |
| | | Mário Franco Membro AAP
Mensagens : 2494 Data de inscrição : 27/03/2013 Idade : 66
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Sex Abr 12 2019, 20:13 | |
| - TD124 escreveu:
- Mário Franco escreveu:
- (...) Relativamente aos interlocutores técnicos, que chamou à colação, creio que será difícil encontrar algum porque já há muito que abandonaram o forum devido ao assédio e à ignorância irreverente dos pseudo técnicos formados em artigos de internet.
Vou começar pela sua ultima frase e depois podemos abordar a sua argumentação. Não sei de quém voçê fala, mas eu estava a pensar no Nafty, João da Bernarda e Ricardo Domingos (RMD) que são pessoas que fazém aparelhos e que devem ter uma opinião sobre o assunto ... também são técnicos e estão no forum. Foi neles que pensei ...
Apresento argumentos pessoais, que por serem pessoais são subjectivos e portanto não pretendem ter nenhum aspecto didático nem fazer academismo.
- A resistência mecânica da estrutura é superior à do circuito integrado.
È verdade, mas os amplificadores domésticos não são concebidos para serem integrados nos bombardeiros ném nas fragatas de guerra ... então a resistência mecânica não me pareçe ser um elemento "preponderante" aquando da construção de um amplificador audio. E mesmo nos aviões e navios de guerra, ou no espaço o circuito impresso é a norma actual ...
- O teste/substituição de componentes em caso de manutenção/reparação é mais fácil.
Também é verdade e vai no sentido de quando eu disse que num prototipo a cablagem ponto por ponto facilita a modificação dos componentes.
- É um método de construção artesanal que só pode ser construído manualmente (posso por exemplo dizer que tenho dois amplificadores a válvulas um Octave V50 e um Viriatus /JP, o Octave é "mais um entre muitos" e o Viriatus é "O Tal") por oposição ao uso do circuito integrado que pode ser e é frequentemente sinal de produção massiça industrial.
Essa afirmação pareçe-me duplamente interessante. De um lado porque ela subentende que o som do seu Viriatos é bom porque cablado em ponto por ponto ... e de outro lado que a utilisação do circuito impresso é uma escolha industrial. Quando faço aparelhos a vàlvulas, geralmente faço o prototipo e as devidas afinagens em cablagem ponto por ponto e depois desenho o circuito impresso quando o estudo està acabado. As diferenças que existém (ou podem existir) entre eles são devidas a outros factores, mas não à escolha do circuito impresso ou do ponto por ponto ... ou (para ir no seu sentido), demasiado fracas para serém relevantes !!!
Quanto à visão industrial do circuito impresso tém razão, mas està errado igualmente. O ricardo Domingos disse aqui no forum que ele monta cada componente pessoalmente nos seus circuitos impressos, e como hà (muito) mais componentes num transistorisado do que num valvulado, isso leva muito tempo ... então o circuito impresso pode também ser manual e artesanal. Ao mesmo tempo a realidade da fabricação é clara: Nos paises com fraco preço da mão de obra a cablagem ponto por ponto é preferida pois pode-se meter os componentes que se queira ou que se tenha à mão e mesmo fazer variantes do aparelho em tempo real ... ora que nos paises ricos, a mão de obra é essencialmente o que custa caro num aparelho, então hà que reduzi-la, ou vender muito mais caro !!!...
-É clássico.
Certo, mas objectivamente isso não significa uma vantagem qualitativa ...
- É arte.
É mais artesanato do que arte, mas isso também não é um argumento de superioridade ...
-Quando bem construído é de uma beleza estética que me fascina.
A mim também, infelismente não sou um grande especialista nessa disciplina do ponto por ponto ... jà fiz alguns mas o resultado estético vai para os lados do Punk! No entanto também não podemos decidir de uma superioridade real nesse ponto ...
Como é óbvio isto não são argumentos técnicos, são motivos pessoais (mas creio que nem por isso menos respeitáveis).
Eles são respeitàveis e respeito-os, estou mesmo de acordo com alguns ... mas talvez não sejam suficientemente demonstrativos para deduzir que a cablagem ponto por ponto seja superior ao circuito impresso não ???
Para mim superior é permitir de soar e medir melhor antes de tudo o resto ...
Foi por isso que falei de mito audiofilo !!!
Sou forçado a dar a mão. Estive a ler o que escrevi e efectivamente afirmei que era uma solução de superior qualidade. Como não consegui fundamentar a afirmação tenho de dar-lhe razão. De qualquer modo e apesar de tudo, como tenho a liberdade de errar e ao longo da minha vida sempre assumi as minhas preferências continuo a preferir construções artesanais, artísticas. Fico porém a saber que nunca lhe deverei comprar um amplificador com montagem deste tipo porque ficava com um punk nas mãos De qualquer modo posso confessar que alimento grandes espectativas relativamente às suas criações e ainda tenho esperança que apareça por Lisboa num daqueles certames saloios que por aqui se vão fazendo. Em relação aos outros aspectos, são muito interessantes mas não vou falar do Viriatus porque a sua sofisticação não pode ser avaliada por um amador como eu e além do mais os trabalhos do Joaquim são frequentemente pretexto para especulações, se calhar ainda aparecia o Ricardo (que quando olha para um amplificador a válvulas não consegue perceber a diferença entre um SET e um push-pull), a dizer qualquer enormidade que leu na stereophyle. Quanto aos técnicos de que fala não conheço o suficiente da sua obra para poder dizer se são técnicos ou amadores que constroem aparelhos, nem se projectam ou se montam aparelhos a partir de esquemas pré-concebidos. Técnicos que já frequentaram o fórum só conheço o Joaquim Pinto e o Rui Pinho. Fraternal abraço Mário | |
| | | TD124 Membro AAP
Mensagens : 8270 Data de inscrição : 07/07/2010 Idade : 59 Localização : França
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Sex Abr 12 2019, 23:30 | |
| - Mário Franco escreveu:
- Sou forçado a dar a mão. Estive a ler o que escrevi e efectivamente afirmei que era uma solução de superior qualidade. ...
Caro Mário, não havia taça a ganhar ném era um duelo então ninguém ganhou ... e sincéramente não sei qual dos métodos é melhor então considero-os como complementares e não como antagonistas. No entanto o simples facto de não dar superioridade a nenhum permite uma grande vitoria que é de "começar" a matar um mito audiofilo !... Tém razão de continuar a preferir os aparelhos artesanais, eles téem sempre uma historia. Os meus aparelhos mais grandes são feitos em madeira e por mim o que me dà prazer a fazer e me pareçe dar sentido ao aparelho. Não que a madeira soe melhor, mas porque esse trabalho manual é a continuidade do trabalho intelectual da concepção ... e assim o circulo fica fechado, compléto. O aparelho deixa de ser uma mera "màquina" e torna-se num objecto complexo!... Não alimente expectativa nenhuma em relação ao meu trabalho pois é a melhor maneira de ficar desiludido. Escute sempre qualquer aparelho como se não conhecesse absolutamente nada dele ... tudo serà mais verdadeiro e evidente ! A distância entre Lisboa e Montpellier é a mesma dos dois lados, se não ouvir os meus aparelhos desse lado, pode ser aqui no sul da Gàlia ... basta avisar ! - Mário Franco escreveu:
- ... Em relação aos outros aspectos, são muito interessantes mas não vou falar do Viriatus porque a sua sofisticação não pode ser avaliada por um amador como eu ...
Não gostei dessa frase ... não gostaria que o proprietario de um dos meus aparelhos dissesse a mesma coisa! Os designers criam os aparelhos mas os possuidores dão-lhes sentido! Que voçê não compreenda as arcanas tecnicas ou conceptuais do aparelho é uma coisa, mas que não compreenda pela escuta o resultado dessa sofisticação é outra. Não precisamos ser médicos para amar e compreender os outros ... e não é necessario ser técnico para compreender um aparelho. A menos que voçê esteja a falar estrictamente do aspecto técnico, conceptual ... | |
| | | ricardo onga-ku Membro AAP
Mensagens : 6017 Data de inscrição : 02/01/2012 Localização : Terra d'Anglos...e Saxões
| Assunto: Re: High-Ai Low-End Sáb Abr 13 2019, 08:47 | |
| - Mário Franco escreveu:
- Sou forçado a dar a mão. Estive a ler o que escrevi e efectivamente afirmei que era uma solução de superior qualidade.
Como diz o Joevalve, "com papas e bolos se enganam os tolos". Os tais mitos. - Mário Franco escreveu:
- Em relação aos outros aspectos, são muito interessantes mas não vou falar do Viriatus porque a sua sofisticação não pode ser avaliada por um amador como eu e além do mais os trabalhos do Joaquim são frequentemente pretexto para especulações, se calhar ainda aparecia o Ricardo (que quando olha para um amplificador a válvulas não consegue perceber a diferença entre um SET e um push-pull), a dizer qualquer enormidade que leu na stereophyle.
Do pouco que falei aqui no fórum com o JP, fiquei com a impressão que ele tinha como objectivo a fidelidade ao sinal. O Nafty procura uma sonoridade perfumada mas o RMD e o Paulo respeitam a integridade do sinal e os seus equipamentos buscam o máximo que a topologia permite, tal como imagino o JP. A vantagem dos amadores, como ambos são, é terem o tempo para desenvolver os seus circuitos sem pressões comerciais ou limitações orçamentais e de tempo. Nunca (ou)vi um Viriatus (será um SET ou um Pol-Pot?) mas por acaso acho que até escutei um Dynavox modificado pelo JP, só que as condições de escuta não eram adequadas para julgar o desempenho deste. - Mário Franco escreveu:
- Quanto aos técnicos de que fala não conheço o suficiente da sua obra para poder dizer se são técnicos ou amadores que constroem aparelhos, nem se projectam ou se montam aparelhos a partir de esquemas pré-concebidos.
Técnicos que já frequentaram o fórum só conheço o Joaquim Pinto e o Rui Pinho. O JP e o RP são "técnicos" mas o JB, o RMD e o Nafty são amadores. E o TD124? | |
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